SUGESTÕES DE PONTOS DA QUALIFICAÇÃO DO DOUTORADO DE ACORDO COM O MODELO 2 DO REGIMENTO INTERNO DO PPGECO

Documentos relacionados
Agrupamento de Escolas Eugénio de Castro Escola Básica de Eugénio de Castro Planificação Anual

Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO EMENTA

Universidade Federal de Goiás Instituto de Ciências Biológicas Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução. Prova de Seleção 2012 ATENÇÃO!

Domínio: TERRA UM PLANETA COM VIDA

Domínio: TERRA UM PLANETA COM VIDA

PLANIFICAÇÃO A MÉDIO / LONGO PRAZO

NORMA COMPLEMENTAR 04, DE 01 DE JULHO DE 2015

Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO EMENTA

Planificação Curricular Anual Ano letivo 2014/2015

CIÊNCIAS NATURAIS 8.º ANO DE ESCOLARIDADE PLANIFICAÇÃO ANUAL ANO LETIVO 2017/2018

PLANO DE ESTUDOS DE CIÊNCIAS NATURAIS - 8.º ANO

PLANO DE ESTUDOS DE CIÊNCIAS NATURAIS 8.º ANO

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA QUINTA DO CONDE Escola Básica Integrada/JI da Quinta do Conde Escola Básica 1/JI do Casal do Sapo Ano Letivo /2016

PLANIFICAÇÃO DE CIÊNCIAS NATURAIS 8º ANO

DOMÍNIO/SUBDOMÍNIO OBJETIVOS GERAIS DESCRITORES DE DESEMPENHO CONTEÚDOS

PLANIFICAÇÃO ANUAL ANO LETIVO

PLANIFICAÇÃO DE CIÊNCIAS NATURAIS 8º ANO

Metas Curriculares. Ensino Básico. Ciências Naturais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS GONÇALO SAMPAIO ESCOLA E.B. 2, 3 PROFESSOR GONÇALO SAMPAIO

Metapopulação. Evolução. Espécie chave por Robert Paine (1966) Interações complexas, cascatas tróficas 05/12/2013

Planificação Anual. Professora: Rosa Fanico Disciplina: Ciências Naturais Ano: 8.º Turma: B Ano letivo:

Programa Ciências Naturais. Elenco Modular

PLANIFICAÇÃO CIÊNCIAS NATURAIS (8.º ANO) 2016/2017 Docente: Maria da Assunção Tabosa Rodrigues

PLANIFICAÇÃO CIÊNCIAS NATURAIS (8.º ANO) 2018/2019 Docentes: João Mendes, Madalena Serra e Vanda Messenário

NORMA COMPLEMENTAR 03, DE 31 DE MARÇO DE 2015

Universidade Estadual do Ceará UECE Centro de Ciências da Saúde CCS Curso de Ciências Biológicas Disciplina de Ecologia.

PLANIFICAÇÃO DE CIÊNCIAS NATURAIS 8º ANO

PLANO CURRICULAR DISCIPLINAR. Ciências Naturais 8º Ano

Ciências Naturais / 8º. Ano de Escolaridade Planificação a Longo Prazo

Agrupamento de Escolas General Humberto Delgado Sede na Escola Secundária/3 José Cardoso Pires Santo António dos Cavaleiros

Ciências Naturais / 8º. Ano de Escolaridade Planificação a Longo Prazo

CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICA DE SANTA CATARINA EM JARAGUÁ DO SUL PRÓ-REITORIA ACADÊMICA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL

Ecologia de Populações e Comunidades

ANEXO DO EDITAL nº 078/2015

BIOLOGIA. aula Sucessão ecológica

PROVA DISCURSIVA. Com base no exemplo acima, descreva outros três métodos comumente utilizados na modelagem de nicho ecológico de espécies.

Catástrofes naturais e com origem antrópica

Disciplinas Obrigatórias

Agenda de P&D da Embrapa Cerrados

Ciências Naturais / 8º. Ano de Escolaridade Planificação a Longo Prazo

CURRÍCULO DAS ÁREAS DISCIPLINARES: CIÊNCIAS NATURAIS - 8º ANO

DIREITO AMBIENTAL. Sistema Nacional de Unidades de Conservação - SNUC-Lei nº de 2000 e Decreto nº de 2002

Ensino Básico do 3.º Ciclo. Planificação Anual da Disciplina de Ciências Naturais

Módulo Bentos. Curso de Atualização em Ecologia e Restauração de Rios: Biodiversidade e Meio Ambiente

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE ENSINO DEPARTAMENTO CCENS BIOLOGIA. Plano de Ensino. Teoria Exercício Laboratório 60

Funções e valores da Biodiversidade. Conservação da Biodiversidade 2017

As Zonas Úmidas e a Política Nacional

PLANIFICAÇÃO DE CIÊNCIAS NATURAIS - 8º ANO -Sustentabilidade na Terra-

VALOR AMBIENTAL DA BIODIVERSIDADE

Ecologia de ecossistemas: aula de revisão

GESTÃO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL

MANUAL DOS ALUNOS DE PÓS-GRADUAÇÃO

Engenharia Ambiental e Sanitária VI Semana de Meio Ambiente e Sustentabilidade. 25/10 (Terça) 26/10 (Quarta) 27/10 (Quinta)

Diversidade e Conservação de Vertebrados na América do Sul BIZ 0303

BIOLOGIA DA CONSERVAÇÃO IBB021 AULA 8. I. Disturbios e Processos Ecológicos. Interações ecológicas envolvidas

Departamento de Conservação da Biodiversidade - DCBio Secretaria de Biodiversidade e Florestas - SBF

Perda de habitat, leis ambientais e conhecimento científico: proposta de critérios para a avaliação dos pedidos de supressão de vegetação

3-0-4 Carga horária: 36 horas Aula prática: N Campus: SA e SBC. Turma: BC&T Turno: Diurno e Quadrimestre: 3º Ano: 2018

Conhecer e proteger a natureza:

Agrupamento de Escolas de Moura Escola Básica nº 1 de Moura (EB23) Ano letivo 2014/2015

1 de Outubro Dia Nacional da Água

Análise da Vulnerabilidade da RPPN Cafundó

Beyond the fragmentation threshold hypothesis: Regime shifts in biodiversity across fragmented landscapes

SNUC - SISTEMA NACIONAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

Sistema Nacional de Unidade de Conservação

Renascimento de florestas

PRESSÕES GLOBAIS Apenas temos um planeta

ESTRUTURA E INDICADORES

Dados de distribuição de espécies não cultivadas para apoio à gestão dos sistemas agrícolas

Licenciatura em Ciências Biológicas Departamento de Biodiversidade, Evolução e Meio Ambiente Universidade Federal de Ouro Preto

Degradação da Diversidade Biológica

Biodiversidade e Funcionamento de um Ecossistema Costeiro Subtropical: Subsídios para Gestão Integrada. BIOTA/FAPESP - Araçá

MODELO DE PLANO DE ENSINO FICHA N o 2 (variável)

Perda e proteção de espécies. ConBio 2013

Instituto Federal de Alagoas Comissão Permanente do Magistério

BIOLOGIA. Ecologia e ciências ambientais. Níveis de organização da vida. Professor: Alex Santos

Ciências do Ambiente. Prof. M.Sc. Alessandro de Oliveira Limas Engenheiro Químico (UNISUL ) Mestre em Engenharia de Alimentos (UFSC )

Diversidade, História Natural e Conservação de Vertebrados na América do Sul BIZ 0303

Domínio: Terra - um planeta com vida

Agroecologia. Professor: Thiago Leite. Agroecossitemas

MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA APLICADOS À PRESERVAÇÃO DOS ECOSSISTEMAS

A biodiversidade ameaçada no Brasil: como garantir a sua proteção?

Impactes sectoriais. Sistemas ecológicos e biodiversidade. Impactes Ambientais 6 ª aula Prof. Doutora Maria do Rosário Partidário

Hierarquia e Processos Ecológicos

ESCOLA BÁSICA 2, 3 LUÍS DE CAMÕES. PROJETO CURRICULAR DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS NATURAIS 5º Ano

Agrupamento Escolas José Belchior Viegas - Escola E.B. 2,3 Poeta Bernardo de Passos. Ciências Naturais Planificação anual 5ºAno Ano letivo:

ECOLOGIA 1- Trilha Sensitiva 2- Trilha da Água Pura 3- Eco-Origem 4- Expresso Ecológico. ANIMAIS SUSTENTÁVEIS 1- Minhocário 2- Abelhas sem ferrão

E C O L O G I A. Incluindo todos os organismos e todos os processos funcionais que a tornam habitável

Conservação Biológica Estratégias de conservação in situ: áreas protegidas Aula 12

AMBIENTE E TERRITÓRIO 9 ª aula

Sucesión Forestal y Restauración Ecológica. Severino Rodrigo Ribeiro Pinto, Phd.

SERVICOS ECOSSITEMICOS E SUA IMPORTANCIA. Angélica María Mosquera Muñoz Bióloga Estudante mestrado de PGT UFABC

Agrupamento Escolas José Belchior Viegas - Escola E.B. 2,3 Poeta Bernardo de Passos Ciências Naturais Planificação anual 5ºAno Ano letivo:

Organização da Aula. Recuperação de Áreas Degradadas. Aula 6. Contextualização. Adequação Ambiental. Prof. Francisco W.

História de vida. História de vida. Estratégia r vs. estratégia K. História de vida 06/09/2013. Investimento reprodutivo vs. sobrevivência de adultos

O PAPEL ESTRATÉGICO DA AGRICULTURA BIOLÓGICA Jaime Ferreira Lisboa, 19 Abril 2013

Planificação anual - Ciências Naturais 5º Ano

Transcrição:

SUGESTÕES DE PONTOS DA QUALIFICAÇÃO DO DOUTORADO DE ACORDO COM O MODELO 2 DO REGIMENTO INTERNO DO PPGECO Somente os 5 pontos abaixo podem ser sorteados. A aula, com nível de graduação, deve introduzir o ponto geral e focar em um assunto relevante de um desses pontos gerais. Os critérios de avaliação da qualificação estão disponíveis na ficha de avaliação no fim desse documento. A banca examinadora é informada do assunto a ser abordado pelo candidato em até 24 horas antes da qualificação no plano de aula entregue pelo candidato por e-mail aos membros da banca examinadora. 1- POLUIÇÃO E ECOTOXICOLOGIA 2- FUNCIONAMENTO E SERVIÇOS DO ECOSSISTEMA 3- PADRÕES DE DIVERSIDADE E ESTRUTURA DE COMUNIDADES 4- DINÂMICAS ESPAÇO-TEMPORAIS NAS POPULAÇÕES E NAS INTERAÇÕES ECOLÓGICAS 5- HISTÓRIA EVOLUTIVA E PROCESSOS ECOLÓGICOS

Assuntos sugeridos por alunos e professores do PPGECO que podem estar contemplados na aula para cada ponto (escolha do candidato): 1- POLUIÇÃO E ECOTOXICOLOGIA: - Bioensaios e a validação ambiental; - Misturas complexas: O desafio da Ecotoxicologia; - O risco de exposição a desreguladores endócrinos para a biota; - Poluentes Emergentes, um risco eminente; - Efeitos de longo prazo de xenobiontes no funcionamento ecossistêmico; - Como xenobiontes alteram a estrutura das comunidades e interações ecológicas; - Uso de biomarcadores de contaminação ambiental no biomonitoramento aquático; - Impactos gerados pela agropecuária (fertilizantes, pesticidas, hormônios, antiobióticos etc) na biodiversidade de solo e água; - Impactos que podem se originar dos resíduos da piscicultura (matéria fecal, pesticidas, ração etc);

2- FUNCIONAMENTO E SERVIÇOS DO ECOSSISTEMA: - Alterações nos serviços ecossistêmicos em resposta impactos antrópicos e mecanismos relacionados com a resiliência; - Contribuição das diferentes facetas da biodiversidade no funcionamento ecossistêmico; - Generalizações nas propriedades ecossistêmicas em ambientes terrestres, marinhos e de água doce; - Relação entre mudanças ecossistêmicas e combinação de invasão biológica e extirpação de espécies nativas; - Relação entre serviços ecossistêmicos e funcionalidade das espécies; - Diferentes impactos e benefícios das fontes de energia; - Relação das diferentes formas de agricultura (convencional, orgânica, agroecologia, SAF s...) no impacto e nos serviços prestados pela biodiversidade;

3- PADRÕES DE DIVERSIDADE E ESTRUTURA DE COMUNIDADES - Como a heterogeneidade ambiental ao longo do espaço e do tempo afeta os padrões em diversidade em múltiplas escalas; - Importância relativa de processos estocásticos e determinísticos na diversidade e composição de espécies em diferentes ecossistemas; - Efeitos de fatores biogeográficos e limitação na dispersão na composição local de espécies; - Regras de montagem de assembleias e alterações em cenários de impactos antrópicos; - Como a dinâmica de extinção e recolonização afeta a composição das comunidades em ambientes fragmentados; - Relação entre mudanças climáticas globais e eventos extremos na distribuição de espécies em diferentes escalas; - Efeitos de parasitas e patógenos de populações agropecuárias e piscicultura sobre populações naturais; - Relação entre invasão biológica e homogeneização ou diferenciação biótica;

4- DINÂMICAS ESPAÇO-TEMPORAIS NAS POPULAÇÕES E NAS INTERAÇÕES ECOLÓGICAS - Relação entre atributos e espécies e populações com a dinâmica espacial de populações; - Importância da variação individual na dinâmica de populações, comunidades e ecossistemas; - Efeitos variação intraespecífica nas interações mutualísticas e parasita-hospedeiro; - Relação entre mudanças globais e interações interespecíficas; - Importância relativa de interações diretas e indiretas determinando o efeito que uma espécie exerce sobre a outra; - Características para determinar em que momento uma espécie passa invasora oferece risco ao meio na qual foi inserida e quando intervir; - Definições de espécie nativa, exótica e invasora; - Controle biológico de espécies invasoras; - Relações entre mudança climática e padrões de extinção; - Relações entre mudança climática e outras pressões, como invasão e fragmentação;

5- HISTÓRIA EVOLUTIVA E PROCESSOS ECOLÓGICOS - Consequências evolutivas da menor conexão de populações devido à fragmentação e da maior conexão de populações devido à globalização; - Mecanismos ecológicos e evolutivos determinando a área de distribuição das espécies; - Fatores biogeográficos e história evolutiva determinando processos ecológicos atuais; - A importância da conservação de nicho na área de distribuição das espécies e no seu potencial de invasão biológica; - Papel dos mecanismos geradores de diversidade intraespecífica nas mudanças da distribuição espacial de espécies;

TABELA DE PONTUAÇÃO GERAL Exame de Qualificação Candidato (a): Ponto sorteado: Avaliador (a): Assinatura: Pontos a serem avaliados (a importância de cada ponto para compor a nota geral fica a critério do avaliador) Domínio do assunto - Adequação ao tema - Aplicação de conceitos - Relação do ponto sorteado com um assunto específico proposto pelo candidato - Raciocínio lógico - Organização - Conhecimento adequado à graduação Capacidade de comunicação - Qualidade slides - Uso de exemplos - Linguagem oral - Plano de aula (modelo a critério do candidato, mas que deve ser entregue à banca examinadora em até 24 horas antes da aula e deve indicar o assunto a ser abordado) - Utilização adequada do tempo (aula de aproximadamente 50 min) NOTA: Correspondência nota/conceito: A = Excelente = 9,0 a 10 B = Muito Bom = 8,0 a 8,9 C = Bom = 7,0 a 7,9 D = Insuficiente = zero a 6,9