PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE AGENTE DE DESENVOLVIMENTO COOPERATIVISTA

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Transcrição:

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA PROGRAMA NACIONAL DE ACESSO AO ENSINO TÉCNICO E EMPREGO - PRONATEC PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE AGENTE DE DESENVOLVIMENTO COOPERATIVISTA PORTO VELHO RONDÔNIA 2016 1

SUMÁRIO 1. DADOS INSTITUCIONAIS... 2 1.1. DO IFRO... 2 1.2. HISTÓRICO DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA (IFRO)... 2 2. APRESENTAÇÃO... 3 2.1. DADOS DO CURSO... 3 2.2. JUSTIFICATIVA... 4 2.3 OBJETIVOS... 4 2.3.1 Objetivo Geral... 4 2.3.2 Objetivos específicos... 4 3. CONCEPÇÃO CURRICULAR... 5 3.1 METODOLOGIA... 5 3.2 MATRIZ CURRICULAR... 6 3.3 PLANO DE DISCIPLINA... 7 4. CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM... 11 5. DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES, MATERIAIS E EQUIPAMENTOS... 12 6. CERTIFICAÇÃO... 12 2

1. DADOS INSTITUCIONAIS 1.1. DO IFRO Nome do IF/Campus: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia CNPJ do Campus: 10.817.343/0001-05 Esfera Administrativa: Federal Endereço: Av. 7 de setembro, nº 2090 - Bairro Nossa Senhora das Graças Cidade/UF:Porto Velho- Ro CEP: 76804-124 Telefone: (69) 2182-9601 E-mail do Campus:reitoria@ifro.edu.br Site da Instituição:www.ifro.edu.br Reitor: UberlandoTiburtino Leite Pró-Reitora de Extensão: Maria Goreth Araújo Reis Pró-Reitora de Ensino: Maria Fabíola Moraes da Assumpção Santos Pró-Reitor de Pesquisa e Inovação: Gilmar Alves Lima Junior Pró-Reitor de Planejamento e Administração: Arijoan Cavalcante dos Santos Pró-Reitor de Desenvolvimento Institucional: Dauster Souza Pereira Coordenador Geral do Pronatec: Jackson Bezerra Nunes 1.2. HISTÓRICO DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA (IFRO) O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação (MEC), foi criado pela Lei 11.892, de 29 de dezembro de 2008, que reorganizou a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica composta pelas Escolas Técnicas, Agrotécnicas e Centros Federais de Educação Tecnológica (CEFET), transformando-os em Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia distribuídos em todo o território nacional. O Instituto Federal de Rondônia (IFRO) surgiu como resultado da integração da Escola Técnica Federal de Rondônia (à época em processo de implantação, tendo unidades em Porto Velho, Ji-Paraná, Ariquemes e Vilhena) com a Escola Agrotécnica Federal de Colorado do Oeste, que já possuía 15 anos de existência. Faz parte de uma rede quase centenária, com origem no decreto 7.566, de 23 de setembro de 1909, assinado pelo Presidente Nilo Peçanha. Pelo ato, foram criadas 19 escolas de aprendizes 2

artífices, uma em cada capital federativa, para atender especialmente a filhos de trabalhadores de baixa renda. Na prática, as atividades do IFRO se iniciaram em dois campus: Colorado do Oeste e Ji-Paraná, no primeiro semestre de 2009. Esses são seus marcos históricos de criação: 1993: Criação da Escola Agrotécnica Federal de Colorado do Oeste e das Escolas Técnicas Federais de Porto Velho e Rolim de Moura por meio da Lei 8.670, de 30/6/1993. Apenas a Escola Agrotécnica foi implantada; 2007: Conversão da Escola Técnica Federal de Porto Velho em Escola Técnica Federal de Rondônia por meio da Lei 11.534, de 25/10/2007; 2008: Criação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), por meio do artigo 5º, inciso XXXII, da Lei 11.892, de 29/12/2008, que integrou em uma única instituição a Escola Técnica Federal de Rondônia e a Escola Agrotécnica Federal de Colorado do Oeste. 2009: Início das aulas e dos processos de expansão da rede do IFRO. 2010: Início das atividades dos Campus Ariquemes, Cacoal, Porto Velho Calama e Vilhena. 2011: Inícios das atividades do Campus Porto Velho Zona Norte. 2012: Implantação do Campus Porto Velho Zona Norte, temático, para gestão da EaD; 2015: Início das atividades do Campus Guajará-Mirim. 2016: Início das atividades do Campus Avançado Jaru. O Instituto Federal de Rondônia está fazendo investimentos substanciais na ampliação de seus Campi e de sua rede. Em 2016 o IFRO possui uma Reitoria; oito Campi implantados (Porto Velho Calama, Porto Velho Zona Norte, Guajará-Mirim, Ariquemes, Ji-Paraná, Cacoal, Vilhena e Colorado do Oeste); duas unidades de educação profissional, sendo uma no município de Jaru e a outra no município de São Miguel do Guaporé; além da ampliação do número de Pólos de Educação a Distância em diversos municípios do Estado. 2. APRESENTAÇÃO 2.1. DADOS DO CURSO Nome do Curso: Agente de Desenvolvimento Cooperativista Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios 3

Modalidade: Presencial Público-Alvo: aluno(a)s previamente selecionadas pelos demandantes ou inscritos pelo cadastro on-line nos programas Pronatec Mulheres Mil, Pronatec Catadoras, Pronatec Bolsa-Verde, Pronatec Saúde, Pronatec Sistema Prisional e Pronatec Campo. Turno da Oferta: diurno ou noturno, conforme disponibilidade de salas e de acordo com o demandante. Carga horária total: 160 horas Número máximo de vagas do curso: 30 Número mínimo de vagas do curso: 20, exceto para os casos em que as vagas mínimas é estipulada pela demandante. Escolaridade mínima exigida: Ensino Fundamental II (6º ao 9º) ano - Incompleto Perfil Profissional do Egresso do Curso: Auxilia no planejamento, na execução de processos, na prestação de assistência e serviços aos cooperados. Promove e atua na constituição de cooperativas em comunidades locais. 2.2. JUSTIFICATIVA O curso de Agente de Desenvolvimento Cooperativista destina-se à capacitação de trabalhadores para a área de prestação de serviços. O curso atenderá a uma demanda crescente por um profissional que atue como um provocador do desenvolvimento da atividade cooperativista fomentando assim o pequeno empreendedor. 2.3 OBJETIVOS 2.3.1 Objetivo Geral Capacitar o aluno para atuar no apoio e desenvolvimento de ações dos projetos de cooperativas, na constituição de cooperativas em comunidades locais, buscando os melhores resultados. 2.3.2 Objetivos específicos a) Possibilitar a atuação no desenvolvimento de projetos de cooperativas; b) Possibilitar a atuação na constituição de cooperativas em comunidades locais; 4

c) Conhecer a legislação cooperativista considerando a relevância da educação cooperativa para o sucesso do empreendimento coletivo; d) Formar profissionais, aptos a atuarem como agentes de mudança na sociedade. e) Disponibilizar para o mercado prestação de serviços qualificados no campo do cooperativismo. f) Contribuir para o desenvolvimento socioeconômico e ambiental da região. 3. CONCEPÇÃO CURRICULAR 3.1 METODOLOGIA Como metodologia de ensino entende-se o conjunto de ações docentes pelas quais se organizam e desenvolvem as atividades didático-pedagógicas, com vistas a promover o desenvolvimento dos conhecimentos, habilidades e atitudes relacionadas a determinadas bases tecnológicas, científicas e instrumentais. Tendo-se como foco principal a aprendizagem dos discentes, serão adotados tantos quantos instrumentos e técnicas forem necessários. Neste contexto, encontra-se abaixo uma síntese do conjunto de princípios pedagógicos que podem ser adotados no decorrer do curso: Envolver os alunos na avaliação de seu processo educativo visando uma tomada de consciência sobre o que sabem e o que precisam e/ou desejam aprender; Propor, negociar, planejar e desenvolver projetos envolvendo os alunos e a equipe docente, visando não apenas simular o ambiente profissional, mas também desenvolver habilidades para trabalho em equipe, onde os resultados dependem do comprometimento e dedicação de todos e os erros são transformados em oportunidades ricas de aprendizagem; Contextualizar os conhecimentos, valorizando as experiências dos alunos e seus conhecimentos prévios, sem perder de vista a (re)construção dos saberes; Problematizar o conhecimento, sem esquecer de considerar os diferentes ritmos de aprendizagens e a subjetividade do aluno, incentivando-o a pesquisar em diferentes fontes; Respeitar a cultura específica dos discentes, referente a seu pertencimento social, étnico racial, de gênero, etário, religioso e de origem (urbano ou rural); 5

Adotar diferentes estratégias didático-metodológicas (seminários, debates, atividades em grupo, atividades individuais, projetos de trabalho, grupos de estudos, estudos dirigidos, atividades práticas e outras) como atividades avaliativas; Adotar atitude interdisciplinar e transdisciplinar nas práticas educativas, isto é, assumir que qualquer aprendizado, assim como qualquer atividade, envolve a mobilização de competências e habilidades referidas a mais de uma disciplina, exigindo, assim, trabalho integrado dos professores, uma vez que cada um é responsável pela formação integral do aluno; Utilizar recursos tecnológicos adequados ao público envolvido para subsidiar as atividades pedagógicas; Adotar técnicas flexíveis de planejamento, prevendo mudanças e rearranjos futuros, em função da melhoria no processo de aprendizagem. Nota-se uma variedade de técnicas, instrumentos e métodos de ensino a nossa disposição. Esse ecletismo é resultado das diversas teorias pedagógicas adotadas ao longo dos tempos. Diante dessa diversidade, os docentes deverão privilegiar metodologias de ensino que reconheçam o professor como mediador do processo de ensino. Salienta-se a necessidade dos docentes estarem permanentemente atentos ao comportamento; concentração; atenção; participação e expressões faciais dos alunos, uma vez que estes são excelentes parâmetros do processo educacional. 3.2 MATRIZ CURRICULAR Eixos Módulos/disciplinas Carga Horária (Relógio) Acolhimento Institucional e 10 H Relações Interpessoais. Formação Geral 6 Formação Mínima Exigida Graduação em Psicologia, Sociologia, Serviço Social, Pedagogia, Filosofia. Educação Financeira 20H Graduação em Matemática, Contabilidade, Administração, Economia. Empreendedorismo 20H Graduação em Administração, Tecnólogo em Processos Gerenciais. Tecnólogo em Gestão Pública. Total da Carga Horária do Eixo Geral 50 H

Eixo Profissionalizante História e Doutrina do Cooperativismo Constituição e Educação Cooperativista 20H 30H Graduação em Administração, Economia, Tecnólogo em Gestão de Cooperativas e áreas afins. Graduação em Administração, Economia, Tecnólogo em Gestão de Cooperativas e áreas afins. Direito e Legislação Cooperativista Gestão Para Cooperativas Total da carga Horária Profissionalizante Total Carga horária do Curso 20H 40H Graduação em Administração, Economia, Tecnólogo em Gestão de Cooperativas e áreas afins. Graduação em Administração, Economia, Tecnólogo em Gestão de Cooperativas e áreas afins. 110h 160h 3.3 PLANO DE DISCIPLINA Disciplina: ACOLHIMENTO Carga horária: 10h Objetivo: Identificar as diferenças individuais no estudo das relações humanas para a melhoria da convivência nos diversos espaços sociais. Fortalecer as formas de convivência pautadas em valores de natureza ética e moral Relações interpessoais: Motivação autoconhecimento, heteroconhecimento, socialização e comunicação. Ética e cidadania: valores, ética, moral, cultura e mudança social. CHIAVENATTO, Idalberto. Recursos Humanos. Editora Atlas, 1989. MARTINELLI, Marilu. Conversando sobre educação em valores humanos. São Paulo: Peirópolis, 1999. 7

VALLS. Álvaro L. M. O que é ética? Editora Brasiliense. Coleção Primeiros Passos Nº 177. 1994 Disciplina: EDUCAÇÃO FINANCEIRA Carga horária: 20h Objetivo: Desenvolver o raciocínio lógico financeiro e aplicá-lo nas operações ligadas ao cooperativismo. Conceitos e Aplicações de matemática financeira. Porcentagem, Acréscimos e descontos sucessivos, Juros Simples. Juros compostos. Descontos. Controle de despesas. DANTE, J. R. Matemática. São Paulo: Ática, 2008. GIOVANNI, J. R.; BONJORNO, R. R.; GIOVANNI Jr., J. R. Matemática Completa. São Paulo: FTD, 2002. IEZZI, G.; DOLCE, O.; DEGENSZAJN, D.; e PÉRIGO, R. Matemática. São Paulo: Atual, 2002. Disciplina: EMPREENDEDORISMO Carga horária: 20h Objetivo: Desenvolver características empreendedoras e estimular a mobilização destas características. Fomentar a busca das oportunidades de negócios locais. Proporcionar a elaboração de um plano de negócios que esteja articulado as potencialidades dos alunos e as oportunidades locais. Conceitos fundamentais. Características empreendedoras. A busca de oportunidades e leitura das necessidades locais. O funcionamento de um negócio. Estudo de viabilidade. Plano de Negócios. SALIM, César S. HOCHMAN, Nelson. RAMAL, Andrea C. RAMAL, Silvina A. Construindo Planos de Negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2001. DORNELAS, José C. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. Rio de Janeiro: Campus,2001. SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSTON, Robert. Administração da produção. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 747 p. Disciplina: HISTÓRIA E DOUTRINA DO COOPERATIVISMO Carga horária: 20h Objetivo: Compreender o cooperativismo conhecendo seu histórico, princípios, formas e conceitos basilares. Cooperação. Histórico do Cooperativismo. Princípios do Cooperativismo. A Cooperativa. Segmentos do Cooperativismo Brasileiro. ABRANCHES, J. Associativismo e cooperativismo: como a união de pequenos 8

empreendedores pode gerar emprego e renda no Brasil. Rio de Janeiro: Interciência, 2004. PINHO, Diva Benevides S. Paulo. O Pensamento Cooperativo e o Cooperativismo- CNPq 1982. PINHO, Diva Benevides S. Paulo. Bases Operacionais Do Cooperativismo. CNPq 1982. GAWLAK, Albino, RATZKE, Fabiane. Cooperativismo: primeiras lições. Brasília: Sescoop, 2004. ORGANIZAÇÃO DAS COOPERATIVAS BRASILEIRAS. Cooperativismo brasileiro: uma história. Ribeirão Preto: 2004. RATZKE, Fabiane. et all. Associações e cooperativas. Brasília: SESCOOP, 2002. Disciplina: CONSTITUIÇÃO E EDUCAÇÃO COOPERATIVISTA Carga horária: 30 h Objetivo: Compreender as condições sociais, psicológicas e econômicas para a constituição de cooperativas, bem como a relevância da educação cooperativa para o sucesso do empreendimento coletivo. Elementos constitutivos das sociedades cooperativas. Papel, objetivos e funções da educação na constituição das sociedades cooperativas. Educação cooperativista. Princípios cooperativistas relacionados ao meio ambiente e direitos humanos. PINHO, Diva Benevides S. Paulo. Administração De Cooperativas. CNPq 1982 PINHO, Diva Benevides S. Paulo. Tipologia Cooperativista. CNPq 1984 FRANTE, Walter S.Leopoldo. O Cooperativismo e a Prática Cooperativa. Unisinos 1985 MARQUES, Mario Osório S.Leopoldo. Comunicação e Educacão Cooperativista UNISINOS. 1980 BRASIL PANZUTTI, Ralph et al. (Organizador). Cooperativismo ao Alcance de Todos. 3ª ed. Revisada e Ampliada. São Paulo: OCESP-SESCOOP/SP, 2006. SCHNEIDER, J.O. Educação Cooperativa e suas Práticas. Porto Alegre/RS: Ed. Unisinos, 2010. SILVA, M. (Organizador). Educação Online: Teorias, Práticas, Legislação e Formação Cooperativa. São Paulo: Edições Loyola, 2003. SOLER, R.; SOLER, S.S. Alfabetização Cooperativa. Rio de Janeiro: Sprint, 2012. VIEIRA, P.G.L.; PINHEIRO, A.M. e SANTOS, C.A.C (Revisor). Cooperativismo Passo a Passo. Curitiba/PR: Juruá, 2014. Disciplina: ATUALIDADES E VIVÊNCIAS EM Carga horária:20h COOPERATIVISMO Objetivo: Compreender os desafios da atualidade em cooperativismo, bem como, conhecer experiências em cooperativismo. Compreender os desafios da atualidade em cooperativismo, bem como, conhecer experiências em cooperativismo. Organização Do Quadro Social Em Cooperativas. OCB 1989. 9

KRUEGER, Guilherme. Ato Cooperativo e seu Adequado Tratamento Tributário. Belo Horizonte: LOUREIRO, Maria Rita. Cooperativas Agrícolas e capitalismo no Brasil. São Paulo: Cortez Editora, 1981. PINHO, Diva Gênero e Desenvolvimento em Cooperativas. Brasília: SESCOOP, 2002. RICCIARDI, Luiz. Cooperativismo, uma solução para os problemas atuais. OCEES. Vitória, 1990. Disciplina: DIREITO E LEGISLAÇÃO COOPERATIVISTA Carga horária: 20h Objetivo: Conhecer a legislação cooperativista e seus impactos na gestão das cooperativas. Noções básicas de Direito. Regime trabalhista e tributário da sociedade cooperativa. Extinção, fusão e liquidação das cooperativas. ALMEIDA, Marcus Elidius Michelli de; BRAGA, Ricardo Peake (coord.). Cooperativas à luz do Código Civil - São Paulo: Quartier Latin, 2006. BECHO, Renato Lopes. Elementos de Direito Cooperativo. São Paulo: Dialética, 2002. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDEDATIVA DO BRASIL DE 1988 - Presidência da República/Casa Civil/Subchefia para Assuntos Jurídicos. LEI 5.764, DE 16 DE DEZEMBRO DE 1971 Presidência da República/Casa Civil/Subchefia para Assuntos Jurídicos: Define a Política Nacional de Cooperativismo, institui o regime jurídico das sociedades cooperativas, e dá outras providências. SIQUEIRA, Paulo César Andrade. Direito Cooperativo Brasileiro Comentários à Lei 5.764/71. São Paulo: Dialética, 2004. BRASIL. Lei 12.690, de 19 de julho de 2012. Dispõe sobre a organização e o funcionamento das Cooperativas de Trabalho. Diário Oficial. Brasília: 2012. PONTES, Hélio Silva e PINTO, Daniel Mendes. Gestão de Empreendimentos Comunitários no Manejo Florestal. Serviço Florestal Brasileiro. Brasília, 2009. Disciplina: GESTÃO PARA COOPERATIVAS Carga horária: 20h Objetivo: Compreender os principais conceitos de gestão das sociedades cooperativas, bem como, as suas funções. Estrutura e funcionamento de Cooperativas. Relação da Cooperativa com os associados. Participação, direitos e deveres dos cooperados. Gestão administrativa das Cooperativas definição de objetivos, planejamento, análise de ambiente e eficiência e eficácia. Gestão Financeira das Cooperativas análise de balanços contábeis, capital de giro, controle de contas e análise de investimento. Comportamento ética, trabalho em equipe, técnicas de negociação e resolução de conflitos PONTES, Hélio Silva e PINTO, Daniel Mendes. Gestão de Empreendimentos Comunitários no Manejo Florestal. Serviço Florestal Brasileiro. Brasília, 2009. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Manual de gestão de cooperativas: uma abordagem prática. 5. Ed. São Paulo: Atlas, 2011. 10

ALVES, Adilson Francelino (org.). MANUAL PARA COOPERATIVAS: Boas práticas na gestão cooperativada. Francisco Beltrão: Unioeste/Unicafes/SETI, 2010. CRÚZIO, Helnon de Oliveira. Como organizar e administrar uma cooperativa: uma alternativa para o desemprego. 3.ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2002, (Coleção FGV Prática). GRAWLAK,Albino. RATZKE, Fabiene. Cooperativismo: primeiras lições. 3a. Ed. Brasília: Sescoop, 2007. 4. CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM A avaliação da aprendizagem ultrapassa a perspectiva da mera aplicação de provas e testes para assumir uma prática diagnóstica e processual com ênfase nos aspectos qualitativos. Para tanto, a avaliação deve se centrar tanto no processo como no produto. Quando realizada durante o processo ela tem por objetivo informar ao professor e ao aluno os avanços, as dificuldades e possibilitar a ambos a reflexão sobre a eficiência do processo educativo, possibilitando os ajustes necessários para o alcance dos melhores resultados. Durante o processo educativo é conveniente que o professor esteja atento à participação efetiva do aluno através da observação da assiduidade, pontualidade, envolvimento nos trabalhos e discussões. No produto, várias formas de avaliação poderão se somar, tais como trabalhos individuais e/ou em grupo; testes escritos e/ou orais; demonstração de técnicas em laboratório; dramatização; apresentação de trabalhos; portfólios; seminários; resenhas; autoavaliação, entre outros. Todos estes instrumentos são bons indicadores da aquisição de conhecimentos e do desenvolvimento de habilidades e competências. Ressalta-se a importância de se expor e discutir os mesmos com os alunos no início de cada módulo No desenvolvimento deste curso, a avaliação do desempenho escolar será feita por componente curricular (podendo integrar mais de um componente), considerando aspectos de assiduidade e aproveitamento. A assiduidade diz respeito à frequência diária às aulas teóricas, práticas e aos trabalhos escolares. A mesma será registrada diariamente pelo professor, no Diário de Classe, por meio de chamada ou lista de presença. O aproveitamento escolar será avaliado através de acompanhamento contínuo e processual do estudante, com vista aos resultados alcançados por ele nas atividades avaliativas. 11

A avaliação docente será feita, pelos alunos, por meio do preenchimento de formulário próprio ao final de cada módulo e autoavaliação. 14. FINS DE APROVAÇÃO/CERTIFICAÇÃO O aluno será considerado apto a qualificação e certificação desde que tenha aproveitamento mínimo de 60% (sessenta por cento) e frequência maior ou igual a 75% (setenta e cinco por cento). 5. DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES, MATERIAIS E EQUIPAMENTOS As instalações disponíveis para o curso deverão conter: sala de aula com carteiras individuais para cada aluno, biblioteca, data show e banheiro masculino e feminino. A biblioteca deverá estar equipada com o acervo bibliográfico necessário para a formação integral e específica do aluno e contemplando materiais necessários para a prática dos componentes curriculares. Para o Curso de Agente em Desenvolvimento Cooperativista, além do espaço em sala de aula, poderá ocorrer, a critério do professor e a compatibilização de horários, a realização de visita a ambientes que acolhem dependentes químicos como casas de recuperação, comunidades terapêuticas, ou unidades de saúde, para que os alunos do curso possam conhecer o futuro ambiente de trabalho. 6. CERTIFICAÇÃO Após conclusão do curso, o estudante receberá o Certificado de Formação inicial e continuada em Agente de Desenvolvimento Cooperativista do Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios, Carga Horária: 160 horas. 12