PORTARIA Nº 590 DE 18 DE DEZEMBRO DE 1992. O PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA, no uso de suas atribuições legais, resolve:

Documentos relacionados
Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal Catarinense - Reitoria

NA-4015.R-0 - NORMA PARA CONCESSÃO DO VALE-TRANSPORTE

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS

VALE-TRANSPORTE. São beneficiários do vale-transporte os trabalhadores em geral, tais como:

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Concessão de Vale Transporte.

ORIENTAÇÃO. Concessão do Vale-Transporte pelo empregador deve obedecer a certos procedimentos

AUXÍLIO-TRANSPORTE transporte coletivo municipal, intermunicipal ou interestadual 1. Em que momento o servidor pode solicitar o Auxílio-Transporte?

PORTARIA N 014, DE 30 DE JUNHO DE 1999

IN RECURSOS HUMANOS ÍNDICE 09/2011 AUXÍLIO-TRANSPORTE GENERALIDADES 1 1/2 NORMAS GERAIS 2 1/5 BENEFICIÁRIOS 3 1/1 PAGAMENTO 4 1/3

lei do vale-transporte

RESOLUÇÃO SMA Nº DE 18 DE OUTUBRO DE 2007

Instrução n.º 002/012 - DGFPSOB

MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL E REFORMA DO ESTADO SECRETARIA DE RECURSOS HUMANOS PORTARIA NORMATIVA SRH Nº 2, DE 14 DE OUTUBRO DE 1998

LEI Nº. 1463, DE 19 DE OUTUBRO DE 2007

ÍNTEGRA DA LEI QUE INSTITUI O VALE-TRANSPORTE LEI Nº 7418, DE 16 DE DEZEMBRO DE 1985

Medida Provisória nº de de 2008

NOTA TÉCNICA CONSOLIDADA Nº 01/2013/CGNOR/DENOP/SEGEP/MP. Assunto: Auxílio-Transporte. Referência: Documento nº / SUMÁRIO EXECUTIVO

LEI FEDERAL DO VALE TRANSPORTE

RESOLUÇÃO Nº 545, DE 22 DE JANEIRO DE 2015

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

FÉRIAS DEFINIÇÃO INFORMAÇÕES GERAIS INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES FUNDAMENTAÇÃO LEGAL PERGUNTAS FREQUENTES

RESOLUÇÃO N. 58, DE 20 DE JULHO DE 2010.

ORIENTAÇÃO NORMATIVA SRH Nº 2, DE 23 DE FEVEREIRO DE CAPÍTULO I DO DIREITO E DA CONCESSÃO

art. 5º - Para efeito desde Regulamento, considera-se: II - indenização: valor devido aos beneficiários, em caso de sinistro;

INSTRUÇÃO DE SERVIÇO Nº 06/2003 DG/DNIT DO DIREITO E DA CONCESSÃO

PLANOS DE CARGOS E SALÁRIOS DOS SERVIDORES MUNICIPAIS

REGULAMENTO DE EMPRÉSTIMO PESSOAL

ORIENTAÇÕES SOBRE FÉRIAS

ESTADO DE MATO GROSSO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA PROVIMENTO N. 20/2015-CM

NORMA DE FÉRIAS - NOR 304

EDITAL Nº 02/2014, PROGEP/CDP/NUGCAP.

NORMA DE FÉRIAS. RES. nº 1628/09. Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA CONSELHO DA JUSTIÇA FEDERAL RESOLUÇÃO Nº- CF-RES-2012/00221, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2012

Universidade Federal de Minas Gerais Pró-Reitoria de Recursos Humanos Departamento de Administração de Pessoal

VALE TRANSPORTE LEI Nº 7.418, DE 16 DE DEZEMBRO DE Institui o Vale-Transporte e dá outras providências.

REGULAMENTO DE VIAGENS, CONCESSÃO DE DIÁRIAS E DESPESAS

TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO APLUBCAP POPULAR 510 MODALIDADE POPULAR PAGAMENTO ÚNICO CONDIÇÕES GERAIS SOCIEDADE DE CAPITALIZAÇÃO: APLUB CAPITALIZAÇÃO S. A.

RESOLUÇÃO Nº 194, DE 22 DE FEVEREIRO DE 2000.

DECRETO Nº 524, DE 02 DE JULHO DE 2003.

Secretaria de Recursos Humanos

RESOLUÇÃO Nº 439, DE 21 DE SETEMBRO DE 2010

RESOLUÇÃO Nº 372, DE 31 DE JULHO DE 2008

RESOLUÇÃO Nº 555, DE 19 DE JUNHO DE 2015

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 7ª REGIÃO

Quadro comparativo da Medida Provisória nº 665, de 30 de dezembro de 2014

PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMAS GABINETE DO PREFEITO

NORMA DE PROCEDIMENTOS. Férias

CÂMARA MUNICIPAL DE VEREADORES

AGÊNCIA REGULADORA DE ÁGUAS, ENERGIA E SANEAMENTO BÁSICO DO DISTRITO FEDERAL PUBLICADA NO BOLETIM ADMINISTRATIVO Nº 03, DE 02/02/2015, PÁGINAS 03 A 08

AULA 02 ROTEIRO CONSTITUIÇÃO FEDERAL ART. 5º; 37-41; ; LEI DE 13/07/1990 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE E C A PARTE 02

TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO APLUBCAP ECO 2.1 MODALIDADE DADE INCENTIVO PAGAMENTO ÚNICO CONDIÇÕES GERAIS

ATO DO 1º SECRETÁRIO Nº 2, DE 2013.

PORTARIA TRT 18ª GP/DG/SGPe Nº 395/2012 O DESEMBARGADOR-PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 18ª REGIÃO, no uso de suas atribuições legais

CONDIÇÕES GERAIS DO REALCAP PRESENTE. (Empresa Incorporadora da Real Capitalização S.A. desde 30/09/2009) CNPJ: /

GOVERNO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL DA BAHIA PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO

considerando o Decreto nº 6.114, de 15 de maio de 2007; considerando a Portaria/MEC nº de 02 de setembro de 2008;

ÂMBITO E FINALIDADE SERVIÇO DE EMPRÉSTIMO DE VALORES MOBILIÁRIOS

A CÂMARA MUNICIPAL DE CASTRO, ESTADO DO PARANÁ decretou e eu PREFEITO MUNICIPAL sanciono a presente LEI: SEÇÃO I.

SALÁRIOS, REAJUSTES E PAGAMENTO

RIO GRANDE DO SUL CONTROLE INTERNO

CONDIÇÕES GERAIS DO PÉ QUENTE BRADESCO PESSOA JURÍDICA

RESOLUÇÃO Nº 152/2011

Programa CI-BRASIL RN-009/2010

ATO Nº 56/2012. O PRESIDENTE DO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 7ª REGIÃO, no uso de suas atribuições legais e regimentais,

Seção I. Das Disposições Gerais

2.4. Só será permitida uma única inscrição por participante (CPF), sendo que, em caso de duplicidade, uma das inscrições será cancelada.

TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO APLUBCAP POPULAR 636 MODALIDADE POPULAR PAGAMENTO ÚNICO CONDIÇÕES GERAIS SOCIEDADE DE CAPITALIZAÇÃO: APLUB CAPITALIZAÇÃO S. A.

LEI COMPLEMENTAR Nº 611, DE 20 DE DEZEMBRO DE 2013

I INFORMAÇÕES INICIAIS II - GLOSSÁRIO

RESOLUÇÃO CFN N 521/2013

TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO - APLUBCAP TRADICIONAL 16 MODALIDADE TRADICIONAL - PAGAMENTO ÚNICO

CONDIÇÕES GERAIS DO PÉ QUENTE BRADESCO 100 II

ORIENTAÇÕES SOBRE PROGRAMAÇÃO DE FÉRIAS NO ÂMBITO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

Universidade Federal de Minas Gerais Pró-Reitoria de Recursos Humanos Departamento de Administração de Pessoal AUXÍLIO TRANSPORTE

2 Lei / Alterações no Abono Salarial: Quanto ao período de tempo e valor

NORMA PROCEDIMENTAL PROGRAMAÇÃO, REPROGRAMAÇÃO E HOMOLOGAÇÃO DE FÉRIAS. Servidores docentes e técnico-administrativos da UFTM.

DECRETO Nº , DE 20 DE FEVEREIRO DE 2009.

Boletim Interno. Edição Extraordinária nº 19

CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO ATO CONJUNTO Nº 3/TST.CSJT, DE 1º DE MARÇO DE 2013

CARTILHA: DIREITOS E VANTAGENS DOS SERVIDORES PÚBLICOS UNIDADE ADMINISTRATIVO FINANCEIRA - UNAFIN

ESTADO DE ALAGOAS GABINETE DO GOVERNADOR

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 497 SRF, DE 24/01/2005 (DO-U, DE 09/02/2005)

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

EDIÇÃO 222, SEÇÃO 1, PÁGINA 32 E 33, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2014 SUPERINTENDÊNCIA NACIONAL DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

Coordenadoria Geral do Sistema de Infra-estrutura e Logística DECRETO Nº DE 24 DE FEVEREIRO DE 2005

Candidatos aprovados do Vestibular (realizado em Dezembro/2014), nas seguintes condições:

CONSELHO SUPERIOR (CANCELADA)

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

REGULAMENTO FINANCEIRO DA FITO

TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Confira a autenticidade no endereço

RESOLUÇÃO Nº 33, DE 27 DE AGOSTO DE 2010

CONDIÇÕES GERAIS SUPERXCAP

CONDIÇÕES GERAIS DO PU 15 MESES

3LEI Nº 438 DE 09 DE SETEMBRO DE 2014

PROGRAMA DE CRÉDITO EDUCATIVO - INVESTCREDE REGULAMENTO

O CONGRESSO NACIONAL decreta: CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

Regulamento do Plano de Empréstimo. Aprovado em 01 de Janeiro de 2015

Transcrição:

Ministério Público Federal PORTARIA Nº 590 DE 18 DE DEZEMBRO DE 1992 Alterada pela:portaria PGR N 869 DE 28 DE DEZEMBRO 1998 O PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA, no uso de suas atribuições legais, resolve: Aprovar o Regulamento do PROGRAMA DE AUXÍLIO-TRANSPORTE, para vigorar a partir do primeiro semestre de 1993. ARISTIDES JUNQUEIRA ALVARENGA Publicada no BSMPF, n. 24, 2ª quinzena de dezembro de 1992,.p.2

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE AUXILIO-TRANSPORTE 1. O Programa de Auxilio-Transporte destina-se, exclusivamente, ao servidor e tem por objetivo subsidiar a sua locomoção ao trabalho e vice-versa. 2. O Vale-Transporte será custeado: 2.1. Pelo beneficiário, no percentual de até 6% (seis por cento) de seu vencimento básico, excluidos quaisquer adicionais ou vantagens. 2.2. Pelo MPF, no que exceder a parcela do beneficiário. 3. No caso em que a despesa com o deslocamento do beneficiário for inferior a 6% (seis por cento) do seu vencimento básico, o servidor poderá optar pelo recebimento antecipado do Vale- Transporte, cujo valor será integralmente descontado por ocasião do pagamento do respectivo vencimento. 4. Para receber o Vale-Transporte, o servidor informará ao PLAN-ASSISTE por escrito: 4.1. Seu endereço residencial. 4.2. Percurso e meios de transporte mais adequados a seu deslocamento residência-trabalho e vice-versa. 4.3. Nome das empresas de transporte respectivas. 5. A informação de que trata o item anterior será atualizada sempre que ocorrer alterações das circunstâncias mencionadas, sob pena de suspensão do beneficio até o cumprimento desta exigência. 6. O servidor firmará compromisso de utilizar o Vale-Transporte, exclusivamente, para seu efetivo deslocamento residência-trabalho e vice- versa. 7. Os Vales-Transporte serão fornecidos de modo a cobrir os deslocamentos mensais dos beneficiários, computados somente os dias úteis, e, excepcionalmente, em horários especiais.

8. É vedada a substituição do Vale-Transporte por antecipação em espécie, ou qualquer outra forma de pagamento, exceto no caso de falta ou insuficiência de estoques de Vales-Transporte nas centrais ou postos de vendas, para atendimento da demanda e funcionamento do sistema. 8.1. Neste caso, o beneficiário que houver efetuado por conta própria a despesa do seu deslocamento será ressarcido pelo MPF, na folha de pagamento subseqüente, da diferença que lhe couber na forma do item 2 deste Regulamento.

Regulamento do Programa de Auxílio Transporte (Redação dada pela PORTARIA PGR N 869 DE 28 DE DEZEMBRO 1998 ) Art. 1 O Auxílio Transporte será concedido a todos os servidores em efetivo exercício no Ministério Público da União. 1 O Auxílio Transporte destina-se ao custeio parcial de despesas realizadas com transporte coletivo municipal, intermunicipal ou interestadual, pelos servidores, nos deslocamentos de suas residências para os locais de trabalho, excetuadas aquelas realizadas nos deslocamentos em intervalos para repouso ou alimentação, durante a jornada de trabalho, e aquelas efetuadas com transportes seletivos ou especiais. 2 O Auxílio Transporte será concedido em pecúnia e terá caráter indenizatório. Art. 2 Os servidores não farão jus ao Auxílio Transporte: I. Nos afastamentos a serviço com percepção de diárias; II. Nos afastamentos considerados em lei como de efetivo exercício, exceto: a - cessão em que o ônus da remuneração seja do Ministério Público da União; b - participação em programa de treinamento regularmente instituído; c - júri e outros serviços obrigatórios por lei. Art. 3 O Auxílio Transporte não será: I - incorporado ao vencimento, remuneração, provento ou pensão; II - considerado para fins de incidência de imposto de renda ou de contribuição para o Plano de Seguridade Social do servidor público. Art. 4 O valor mensal do Auxílio Transporte será apurado a partir da diferença entre as despesas realizadas e o desconto de 6% (seis por cento) do vencimento do cargo efetivo ocupado pelo servidor, ainda que ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial. 1 Para fins de desconto considerar-se-á como base de cálculo o valor do vencimento proporcional a vinte e dois dias. 2 Não fará jus ao Auxílio Transporte o servidor que realizar despesas com transporte coletivo igualou inferior ao desconto previsto neste artigo.

Art.5 O Auxílio Transporte não será devido quando o deslocamento do servidor residência trabalho for proporcionado pelo Órgão por meio próprio ou contratados, ou quando perceber cumulativamente benefício de espécie semelhante. Art. 6 O Auxílio Transporte será pago com recursos do Ministério Público da União, ressalvada a hipótese de cessão, em que o ônus da remuneração seja de responsabilidade do Órgão ou da Entidade cessionária. Art. 7 Para concessão do Auxílio Transporte, o servidor deverá apresentar ao Plan- Assiste declaração contendo: I - valor diário da despesa realizada com transporte coletivo nos termos do art. 1 ; II - endereço residencial; III - percursos e meios de transporte mais adequados ao seu deslocamento residência trabalho e vice-versa; IV no caso de acumulação lícita de cargos, a opção facultada ao servidor pela percepção do Auxílio Transporte no deslocamento trabalho-trabalho em substituição ao trabalhoresidência. 1 A declaração deverá ser atualizada pelo servidor sempre que ocorrer alteração das circunstâncias que fundamentam a concessão do benefício. 2 A autoridade que tiver ciência de que o servidor apresentou informação falsa deverá apurar de imediato, por intermédio de processo administrativo disciplinar, a responsabilidade do servidor, com vistas à aplicação da penalidade administrativa correspondente e reposição ao erário dos valores percebidos indevidamente, sem prejuízo das sanções penais cabíveis.