D E C R E T A: Artigo 2º - Caberá à unidade responsável a divulgação da Instrução Normativa ora aprovada.

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Transcrição:

GABINETE DO PREFEITO DECRETO Nº 17.010, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2013 Aprova a Instrução Normativa SCI nº 06/2013 : O Prefeito Municipal de Colatina, no uso das atribuições legais que lhe são conferidas pelo inciso IV, artigo 99 da Lei Orgânica do Município e, de acordo com a Lei Complementar nº. 073, de 12 de agosto de 2013, que dispõe sobre o Sistema de Controle Interno do Município de Colatina-ES, no âmbito da Prefeitura Municipal de Colatina, abrangendo as Administrações Direta e Indireta, D E C R E T A: Artigo1º - Fica aprovada a Instrução Normativa SCI nº. 06/2013, de responsabilidade da Secretaria Municipal Controle Interno, que dispõe sobre o atendimento às equipes do controle externo, fazendo parte integrante deste Decreto. Artigo 2º - Caberá à unidade responsável a divulgação da Instrução Normativa ora aprovada. Artigo 3º - Este Decreto entrará em vigor na presente data, ficando revogadas as disposições em contrário. Registre-se, Publique-se e Cumpra-se. Gabinete do Prefeito Municipal de Colatina, em 30 de dezembro de 2013. Prefeito Municipal Registrado no Gabinete do Prefeito Municipal de Colatina, e publicado no quadro que se encontra no átrio da Prefeitura, em 30 de dezembro de 2013. Secretário Municipal de Gabinete. Av. Angelo Giuberti, 343 - Bº Esplanada - Colatina/ES CEP: 29.702-902 TEL/FAX: (27) 3177-7004

INSTRUÇÃO NORMATIVA SCI Nº 06/2013 "Dispõe sobre o atendimento às equipes do controle externo". Versão: 01. Aprovação em: 30 de dezembro de 2013. Ato de aprovação: Decreto nº. 17.010 de 30 de dezembro de 2013. Unidade Responsável: Secretaria Municipal de Controle Interno. CAPÍTULO I DA FINALIDADE Art. 1º. A presente instrução normativa tem por finalidade estabelecer normas e procedimentos para atendimento às equipes de controle externo. CAPÍTULO II DA ABRANGÊNCIA Art. 2º. A presente instrução normativa abrange todas as unidades da estrutura organizacional do poder executivo municipal, incluindo suas administrações direta e indireta. CAPÍTULO III DOS CONCEITOS Art. 3º. Para fins desta instrução normativa considera-se: I - autoridade administrativa: autoridade máxima das unidades gestoras; II - controle externo: controle que um determinado órgão e/ou poder exerce sobre a conduta funcional de outro, buscando executar a vigilância, a orientação e a correção de procedimentos, com o objetivo de garantir a conformidade de atuação, zelar pelo patrimônio público e fiscalizar a aplicação dos atos praticados pelos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos, ou seja, acompanhar a correta aplicação dos recursos públicos, observando a legalidade, legitimidade, economicidade, eficiência, eficácia, efetividade e equidade; III - instrução normativa - IN: documento que estabelece os procedimentos a serem adotados objetivando a padronização na execução de atividades e rotinas de trabalho; IV - Secretaria Municipal de Controle Interno SEMCI: órgão responsável pela unidade central de controle interno - UCCI que atua na coordenação, orientação e supervisão do conjunto de atividades de controle exercidas internamente em toda a estrutura organizacional, cuja responsabilidade básica é exercer controles essenci- Av. Angelo Giuberti, 343 - Bairro Esplanada - Colatina/ES 2

ais e avaliar a eficiência e eficácia dos demais controles, apoiando o controle externo no exercício de sua missão institucional; V - unidades executoras: todas as secretarias e respectivas unidades da estrutura organizacional, no exercício das atividades de controle interno inerentes às suas funções finalísticas ou de caráter administrativo; VI - unidade gestora - UG: unidade orçamentária ou administrativa que realiza atos de gestão orçamentária, financeira e/ou patrimonial, tais como: prefeitura, fundos, autarquias e consórcios. CAPÍTULO IV DA BASE LEGAL Art. 4º. A presente instrução normativa tem como base legal os dispositivos contidos na Constituição Federal; na Lei Complementar Federal nº 101 de 04 de maio de 2000; na Lei Federal nº. 4.320 de 17 de março de 1964, na Lei Orgânica do TCE/ES (Lei Complementar Estadual nº. 621/2012); no Regimento Interno do TCE/ES (Resolução TCE/ES nº. 261 de 04 de junho de 2013), na Lei Orgânica Municipal (Lei nº. 3.547 de 05 de abril de 1990); na Lei Complementar Municipal nº. 073 de 12 de agosto de 2013; e na Instrução Normativa SCI nº. 01/2013. CAPÍTULO V DAS RESPONSABILIDADES Art. 5º. Da Secretaria Municipal de Controle Interno: I - promover a divulgação e implementação desta instrução normativa junto às unidades executoras da estrutura organizacional do poder executivo municipal, incluindo suas administrações direta e indireta; II - cumprir e fazer cumprir todas as determinações contidas nesta instrução normativa; Art. 6º. Das unidades executoras: I - atender às solicitações da Secretaria Municipal de Controle Interno quanto ao fornecimento de informações, documentos e processos objetos da análise a ser efetuada pelo controle externo, dentro do prazo estabelecido no ofício encaminhado pela respectiva secretaria; II - manter a instrução normativa à disposição de todos os servidores da unidade, velando pelo fiel cumprimento da mesma; III - atender com presteza às demais solicitações feitas pela equipe do controle externo. CAPÍTULO VI DOS PROCEDIMENTOS Av. Angelo Giuberti, 343 - Bairro Esplanada - Colatina/ES 3

SEÇÃO I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 7º. Recebido o documento do órgão de controle externo, a autoridade administrativa encaminhará imediatamente, por meio de protocolo, cópia do mesmo à Secretaria Municipal de Controle Interno para conhecimento e providências necessárias. 1º. Se o documento de que trata o caput deste artigo for encaminhado diretamente à Secretaria Municipal de Controle Interno, o responsável comunicará o fato à autoridade administrativa por meio de memorando, para fins de conhecimento, anexando cópia do mesmo. Posteriormente, realizará o protocolo do documento e adotará as providências necessárias. 2º. Se o documento de que trata o caput deste artigo for encaminhado diretamente à unidade executora pertencente às administrações direta e indireta do poder executivo municipal, o responsável pela referida unidade comunicará o fato à Secretaria Municipal de Controle Interno, por meio de protocolo, anexando via original do documento, para que esta adote as providências necessárias. SEÇÃO II DA SOLICITAÇÃO DE INFORMAÇÕES OU DOCUMENTOS Art. 8º. Em se tratando de solicitação de documentos ou informações por órgão de controle externo, a Secretaria Municipal de Controle Interno é a unidade responsável por coordenar o procedimento que visa o cumprimento da determinação. Art. 9º. A Secretaria Municipal de Controle Interno encaminhará os autos à unidade executora solicitando as informações e/ou documentos indispensáveis ao atendimento da determinação, estabelecendo prazo para o seu cumprimento, devendo para tanto, observar as exigências do órgão de controle externo. Art. 10. O responsável pela unidade executora providenciará as informações e/ou documentos, anexando os mesmos aos autos, nos termos e prazos estabelecidos pela Secretaria Municipal de Controle Interno. Art. 11. Os autos deverão ser devolvidos à Secretaria Municipal de Controle Interno que certificará o atendimento da solicitação por parte da unidade, diante da análise da informação e/ou documentação anexada. Art. 12. Se constatado que a unidade executora atendeu a solicitação, caberá à Secretaria Municipal de Controle Interno encaminhar os autos à autoridade administrativa, a fim de que seja confeccionado e remetido o ofício de resposta ao órgão de controle externo, contendo as informações e/ou os documentos solicitados. Art. 13. Procedida à remessa ao órgão de controle externo, a autoridade administrativa deverá informar o envio à Secretaria Municipal de Controle Interno, mediante cópia do documento encaminhado, para que esta mantenha registro e controle do fato. Av. Angelo Giuberti, 343 - Bairro Esplanada - Colatina/ES 4

SEÇÃO III DA INFORMAÇÃO DE ATUAÇÃO DO CONTROLE EXTERNO Art. 14. De posse da comunicação encaminhada pelo órgão de controle externo, inerente a realização de procedimento de auditoria ou inspeção, o responsável pela Secretaria Municipal de Controle Interno procederá à verificação de seu objeto, tomando as medidas necessárias ao seu atendimento. Art. 15. A Secretaria Municipal de Controle Interno comunicará, por meio de memorando, às unidades executoras sujeitas à auditoria ou inspeção, a realização do procedimento, informando as datas e horários previstos para as atividades. 1º. Do referido memorando constará a relação de documentos e/ou processos inerentes à unidade executora, objeto da auditoria ou inspeção. 2º. O responsável pela referida unidade executora deverá providenciar a juntada dos documentos e/ou processos para disponibilização dos mesmos às equipes de controle externo, no prazo determinado. Art. 16. Recebida a comunicação da Secretaria Municipal de Controle Interno, o responsável pela unidade executora dará ciência da realização de fiscalização por parte de órgão de controle externo, a todos os servidores da unidade, no intuito de que estes contribuam no fornecimento de documentação, informações e/ou processos necessários à condução dos trabalhos de auditoria ou inspeção. Parágrafo único. Qualquer ocorrência que por ventura possa prejudicar ou retardar a disponibilidade da relação de documentos e/ou processos solicitados, deverá ser imediata e formalmente comunicada à Secretaria Municipal de Controle Interno para providências. Art. 17. Caberá à Secretaria Municipal de Controle Interno supervisionar de maneira permanente o atendimento das providências solicitadas junto às unidades executoras. Art. 18. Concomitante às providências de que trata esta seção, a Secretaria Municipal de Controle Interno deverá reservar espaço físico suficiente para o desenvolvimento das atividades durante o período previsto, levando-se em conta localização que facilite o acesso às informações e documentos. SEÇÃO IV DO ATENDIMENTO ÀS EQUIPES DE CONTROLE EXTERNO QUANDO DA REA- LIZAÇÃO DE INSPEÇÕES OU AUDITORIAS Art. 19. A Secretaria Municipal de Controle Interno recepcionará os agentes de controle externo, indicando um servidor para atendimento permanente às solicitações da equipe. Art. 20. Posteriormente, a Secretaria Municipal de Controle Interno deverá apresen- Av. Angelo Giuberti, 343 - Bairro Esplanada - Colatina/ES 5

tar os agentes de controle externo à autoridade administrativa, aos gestores das áreas a serem envolvidas nos exames e às unidades executoras onde se concentrarão os trabalhos de fiscalização. Art. 21. Antes de iniciados os trabalhos de inspeção ou auditoria, o servidor indicado para atendimento permanente às solicitações da equipe de controle externo deverá ajustar com os agentes as questões operacionais do trabalho, estabelecendo as regras para o acompanhamento dos trabalhos. Art. 22. Além dos documentos previamente solicitados, conforme preconiza o 1º, do artigo 15 desta instrução normativa, poderão ser requeridos, durante a realização das inspeções ou auditorias, quantos outros forem necessários, tanto pelos agentes de controle externo quanto pela Secretaria Municipal de Controle Interno, sendo fixado prazo para atendimento da solicitação. 1º. Nenhum processo, documento ou informação poderá ser sonegado aos agentes de controle externo e à Secretaria Municipal de Controle Interno durante inspeções ou auditorias, sob pena de sanções e medidas cabíveis; 2º. O servidor indicado para atendimento permanente às solicitações da equipe do controle externo procederá ao registro de eventuais documentos e/ou informações requeridas e que durante a atuação, porventura, fiquem pendentes de fornecimento, observando a forma e os prazos determinados para envio, providenciando o encaminhamento dos mesmos ao órgão de controle externo, conforme disposto na seção V. Art. 23. A Secretaria Municipal de Controle Interno deverá manter, no decorrer das atividades, registro de todas as fiscalizações efetuadas, e, ao final, elaborar o relatório de acompanhamento, que será confeccionado pelo servidor indicado para atendimento permanente às solicitações da equipe de controle externo durante a realização das auditorias ou inspeções. SEÇÃO V DO ENCAMINHAMENTO DE DOCUMENTOS REMANESCENTES E/OU PENDEN- TES Art. 24. Todo e qualquer documento pendente de fornecimento por ocasião de algum impedimento durante a realização das inspeções ou auditorias que necessite de envio posterior ao órgão de controle externo, será objeto de acompanhamento pela Secretaria Municipal de Controle Interno. Art. 25. Os documentos remanescentes e/ ou pendentes serão providenciados pelo servidor indicado pela Secretaria Municipal de Controle Interno para atendimento permanente às solicitações da equipe do controle externo. Parágrafo único. Com a finalidade de atender ao disposto no caput deste artigo, as unidades executoras deverão providenciar imediatamente os documentos solicitados pelo servidor, no prazo por ele estabelecido, sob pena de responsabilização pelo descumprimento da determinação do órgão de controle externo. Av. Angelo Giuberti, 343 - Bairro Esplanada - Colatina/ES 6

Art. 26. Providenciados os documentos remanescentes e/ ou pendentes, o servidor de que trata o artigo anterior encaminhará os mesmos à autoridade administrativa, a fim de que seja confeccionado e remetido ofício ao órgão de controle externo, contendo os documentos anexados. Art. 27. Procedida à remessa ao órgão de controle externo, a autoridade administrativa deverá informar o envio à Secretaria Municipal de Controle Interno, mediante cópia do documento encaminhado, para que esta mantenha registro e controle. CAPÍTULO VII DAS CONSIDERAÇÕES FINAIS Art. 28. A inobservância das tramitações e procedimentos de rotina, estabelecidos nesta instrução normativa, sem prejuízo das orientações e exigências do TCE/ES relativas ao assunto, sujeitará os responsáveis às sanções legais cabíveis. Art. 29. Esta instrução normativa deverá ser atualizada sempre que fatores organizacionais, legais ou técnicos assim o exigirem, a fim de verificar a sua adequação aos requisitos da Instrução Normativa SCI n º. 001/2013, bem como manter o processo de melhoria contínua dos serviços públicos municipais. Art. 30. Esta instrução normativa entra em vigor na data de sua publicação. Colatina/ES, 30 de dezembro de 2013. Francieli Prando Finco Secretária Municipal de Controle Interno Av. Angelo Giuberti, 343 - Bairro Esplanada - Colatina/ES 7