NORMA TÉCNICA COPEL - NTC

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Transcrição:

NORMA TÉCNICA COPEL - NTC MATERIAIS DE DISTRIBUIÇÃO - ESPECIFICAÇÃO NTC 810056 AGOSTO/2018 ÓRGÃO EMISSOR: COPEL DISTRIBUIÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DE PLANEJAMENTO E INFRAESTRUTURA EXPANSÃO DA DIS SPI DEPARTAMENTO DE GESTÃO ACESSANTES E NORMALIZAÇÃO TÉCNICA DGNT DIVISÃO DE NORMALIZAÇÃO TÉCNICA DA DIS - VNTD

APRESENTAÇÃO Esta Norma tem por objetivo estabelecer as condições mínimas exigíveis para o fornecimento do material em referência a ser utilizado nas Redes Aéreas de Distribuição Urbana e Rural na área de concessão da COPEL - Companhia Paranaense de Energia. Para tanto foram consideradas as especificações e os padrões do material em referência, definidos nas Normas Brasileiras Registradas - NBR da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, particularizando-os para as Normas Técnicas COPEL - NTC, acrescidos das modificações baseadas nos resultados de desempenho destes materiais na COPEL. Com a emissão deste documento, a COPEL procura atualizar as suas Normas Técnicas de acordo com a tecnologia mais avançada no Setor Elétrico. Em caso de divergência esta Norma deve prevalecer sobre as outras de mesma finalidade editadas anteriormente. Esta Norma encontra-se disponível na INTERNET: www.copel.com Acesso Rápido Normas Técnicas Materiais Padrão para Redes de Distribuição ANDREA CRISTINA B. BERTOLIN SPI SUPERINTENDÊNCIA DE PLANEJAMENTO E INFRAESTRUTURA EXPANSÃO DA DIS AGOSTO/2018 SPI/DGNT/VNTD ESPECIFICAÇÃO 810056 Página 2 de 10

ÍNDICE 1 OBJETIVO... 4 2 NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES... 4 3 DEFINIÇÕES... 4 4 CONDIÇÕES GERAIS... 4 4.1 Condições de Serviço... 4 4.2 Acabamento... 5 4.3 Embalagem... 5 4.4 Demais condições... 5 5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS... 5 5.1 Material... 5 5.2 Aderência da camada de cobre... 5 5.3 Características técnicas... 6 6 ENSAIOS... 6 7 INSPEÇÃO, ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO... 6 7.1 Generalidades... 6 7.2 Formação de amostras... 6 7.3 Aceitação ou rejeição... 7 7.4 Ficha técnica... 7 ANEXO A - TABELAS... 8 ANEXO B - CONFIGURAÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS DA COPEL... 10 AGOSTO/2018 SPI/DGNT/VNTD ESPECIFICAÇÃO 810056 Página 3 de 10

1 OBJETIVO Esta NTC fixa as condições exigíveis que devem ser atendidas no fornecimento de fio de aço - cobre a ser utilizado nas redes aéreas de distribuição da Copel. 2 NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Para fins de projeto, seleção de matéria prima, fabricação, controle de qualidade, inspeção, utilização e acondicionamento dos conectores a serem fornecidos, esta NTC adota as normas abaixo relacionadas, bem como as normas nelas citadas, nas revisões indicadas ou mais recentes. - ABNT NBR 5426:1985 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos Procedimento. - ABNT NBR 5456:2010 - Eletricidade Geral Terminologia. - ABNT NBR 5471:1986 - Condutores Elétricos - ABNT NBR NM IEC 60811-1-1:2001 - Métodos de ensaios comuns para os materiais de isolação e de cobertura de cabos elétricos - Parte 1: Métodos para aplicação geral - Capítulo 1: Medição de espessuras e dimensões externas - Ensaios para a determinação das propriedades mecânicas. - ASTM B 193:2016 - Standard Test Method for Resistivity of Electrical Conductor Materials - ASTM B 224:2016 - Standard Classification of Coppers - ASTM B 227:2010 - Standard Specification for Hard-Drawn Copper-Clad Sleel Wire COPEL NTC 855 000 a 190 - Montagem de Redes de Distribuição Compacta Protegida 13,8 e 34,5 k V. COPEL NTC 855 210 a 235 - Montagem de Redes de Distribuição Secundária e Isolada. COPEL NTC 856 000 a 900 - Montagem de Redes de Distribuição Aérea - RDA. COPEL NTC 858105 a 236 - Montagem Equipamentos Especiais COPEL NTC 857000 a 094 - Estrutura de Redes para atendimento a Edifícios de Uso Coletivo As siglas acima se referem a: ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR - Norma Brasileira Registrada. NTC - Norma Técnica COPEL. ASTM - American Society for Texting and Materials. As normas mencionadas não excluem outras reconhecidas, desde que, concomitantemente: a) assegurem qualidade igual ou superior; b) sejam mencionadas pelo proponente na proposta; c) sejam anexadas à proposta; d) sejam aceitas pela COPEL. Em caso de dúvida ou omissão prevalecerá : 1º) esta NTC Especificação; 2º) demais Normas Técnicas COPEL; 3º) as normas citadas no Item 2 desta NTC; 4º) as normas apresentadas pelo proponente e aprovadas pela COPEL. 3 DEFINIÇÕES Os termos técnicos utilizados estão definidos nas NBR s 5456 e 5471 e nas demais normas mencionadas no Item 2 desta NTC. 4 CONDIÇÕES GERAIS 4.1 Condições de Serviço Os fios de aço-cobre abrangidos por esta NTC devem ser adequados para operar a uma altitude de até 1000 metros, em clima tropical, com temperatura ambiente de -5 C até 40 C, com média diária não superior a 35 C, umidade relativa do ar de 100%, precipitação pluviométrica média anual de 1500 a 3000 milímetros, sendo que ficarão expostos ao sol, à chuva e à poeira, instalados de acordo com as NTC s de montagens de redes de distribuição citadas no Item 2 desta NTC. AGOSTO/2018 SPI/DGNT/VNTD ESPECIFICAÇÃO 810056 Página 4 de 10

O clima contribui para a formação de fungos e acelera a deterioração e a corrosão. O fornecedor deve providenciar a tropicalização e tudo mais que for necessário para o bom desempenho dos fios de aço-cobre nas condições objeto deste item. 4.2 Acabamento O fio de aço-cobre deve ser liso, regularmente cilíndrico e isento de emendas, torceduras, farpas, talhos, fissuras, escamas, incrustações, arranhões, mossas e outras imperfeições que possam afetar-lhe a resistência. 4.3 Embalagem 4.3.1 Generalidades Para efeito desta NTC, entende-se por embalagem, a embalagem propriamente dita, a preparação para embarque e o acondicionamento dos fios de aço-cobre. O acondicionamento dos fios deve ser efetuado de modo a garantir transporte seguro em quaisquer condições que possam ser encontradas. Os fios de aço-cobre devem ser adequadamente embalados para transporte até o local da instalação, de modo a protegelos contra intempéries, maresia, umidade, choques, manuseio inadequado, etc. A embalagem é considerada satisfatória se os fios forem encontrados em perfeito estado na chegada ao destino. A embalagem final, assim como o acondicionamento parcial devem ser feitos de modo que a massa e as dimensões sejam mantidas dentro de limites razoáveis a fim de facilitar o manuseio, o armazenamento e o transporte. As embalagens não são devolvidas ao fornecedor. 4.3.2. Marcação Os fios de aço-cobre devem ser fornecidos em rolos, pesando 70 kg cada, embalados adequadamente, sendo que cada embalagem deve trazer a etiqueta de identificação com inscrição indelével e legível, contendo no mínimo: - nome e endereço do fornecedor; - o nome COPEL; - número e item do contrato; - código do material COPEL; - tipo e referência comercial do fio de aço-cobre; - massa líquida. Marcações adicionais, necessárias para facilidade de transporte de materiais importados, podem ser usadas e serão indicadas no contrato ou nas instruções de embarque. 4.3.3 Embarque Os materiais devem ser liberados para embarque depois de devidamente inspecionados e conferidos. Todo o material deve ser despachado de acordo com o cronograma de fornecimento. 4.4 Demais condições O fio de aço-cobre objeto desta NTC é próprio para ser utilizado nos aterramentos, conforme as normas de montagem de redes de distribuição mencionadas no item 2 desta NTC. 5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 5.1 Material O fio deve compor-se de um núcleo de aço recoberto com cobre eletrolítico de pureza superior a 99,6%, teor máximo de oxigênio de 0,003% e ter condutividade elétrica conforme padronizado na Tabela 3 do Anexo A. O fio de aço-cobre deve sofrer operação de recozimento. 5.2 Aderência da camada de cobre A aderência da camada de cobre com espessura mínima de 0,35mm, sobre o aço diretamente ou através de metais que evitem a corrosão, deve ser feita pelo processo de eletrodeposição ou difusão, de modo a assegurar uma união inseparável e homogênea dos metais. Não são aceitos os processos de trefilação, extrusão ou similares. AGOSTO/2018 SPI/DGNT/VNTD ESPECIFICAÇÃO 810056 Página 5 de 10

5.3 Características técnicas 5.3.1 Características mecânicas Resistência mecânica: o fio de aço-cobre deve suportar a carga de ruptura mínima padronizada na Tabela 2 do Anexo A desta NTC, sem sofrer ruptura. Resistência à torção: o fio de aço-cobre não deve apresentar fissuras, fraturas ou rupturas quando torcido, no mínimo, com 20 voltas, de acordo com o especificado na ASTM B 227. 5.3.2 Característica elétrica Corrente de curto-circuito: o fio de aço-cobre deve suportar sem fundir ou sofrer deformação permanente a aplicação da corrente de fusão de curto-circuito padronizada na Tabela 3 do Anexo A desta NTC, durante 0,5 segundos. 6 ENSAIOS Os ensaios e métodos de ensaio, amostragem e critérios de aceitação ou rejeição devem estar de acordo com as respectivas normas e/ou documentos complementares citados no item 2 desta NTC. Os ensaios de tipo e de recebimento são listados à seguir : a) Inspeção visual b) Verificação dimensional c) Verificação de massa aproximada d) Verificação das características mecânicas do cabo e) Verificação de ductilidade dos fios componentes f) Medição da resistência elétrica g) Verificação da espessura da camada de cobre Nota: Todos os instrumentos utilizados no laboratório para a inspeção devem ter sua calibração comprovada pela apresentação dos respectivos relatórios de calibração dentro da validade (período máximo de 24 meses), emitidos por empresa acreditada junto à Rede Brasileira de Calibração RBC. 7 INSPEÇÃO, ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO 7.1 Generalidades A COPEL reserva-se o direito de inspecionar e ensaiar os fios aço-cobre abrangidos por esta NTC, quer no período de fabricação, quer na época de embarque, ou a qualquer momento que julgar necessário. O fornecedor tomará às suas expensas todas as providências para que a inspeção dos fios aço-cobre, por parte da COPEL, se realize em condições adequadas, de acordo com as normas recomendadas e com esta NTC. Assim o fornecedor deverá propiciar todas as facilidades para o livre acesso aos laboratórios, as dependências onde estão sendo fabricados os fios de aço-cobre, ao local de embalagem, etc., bem como fornecer pessoal habilitado a prestar informações e executar ensaios, além de todos os dispositivos, instrumentos, etc., para realizá-los. O fornecedor deve avisar a COPEL, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias para fornecedor nacional e de 30 (trinta) dias para fornecedor estrangeiro, sobre as datas em que os fios aço-cobre estarão prontos para inspeção. O período para inspeção deve ser dimensionado pelo fornecedor, de tal forma que esteja contido nos prazos de entrega estabelecidos pelo contrato. 7.2 Formação de amostras As amostras devem ser colhidas, pelo inspetor da COPEL, nos lotes prontos para embarque. Considera-se como um lote o conjunto de fios de aço-cobre de mesmas características. 7.2.1 Ensaios de recebimento De cada amostra devem ser retirados corpos de prova de fios de aço-cobre, em número e comprimento adequados à realização de todos os ensaios previstos, desprezando-se sempre o primeiro metro de fio. Se um corpo de prova for reprovado em qualquer ensaio, este deverá ser repetido em dois outros corpos de prova da mesma amostra. Ocorrendo nova falha a amostra será considerada defeituosa. AGOSTO/2018 SPI/DGNT/VNTD ESPECIFICAÇÃO 810056 Página 6 de 10

7.3 Aceitação ou rejeição 7.3.1 Critério para aceitação ou rejeição nos ensaios de recebimento O número total de amostras deve ser levado à Tabela 5 do Anexo A, que definirá a aceitação ou rejeição do lote. Mudanças no regime de inspeção, ou quaisquer outras considerações adicionais, devem ser feitas de acordo com a NBR 5426. 7.3.2 Considerações adicionais A aceitação dos fios de aço-cobre pela COPEL, seja pela comprovação de valores, seja pela eventual dispensa de inspeção, não eximirá o fornecedor de sua responsabilidade em fornecer os fios de aço-cobre em plena concordância com o contrato e com esta NTC, nem invalidará qualquer reclamação que a COPEL venha a fazer baseada na existência de fios de aço-cobre inadequados ou defeituosos. Por outro lado, a rejeição de fios de aço-cobre em virtude de falhas constatadas por meio de inspeção, durante os ensaios ou em virtude de discordância com o contrato ou com esta NTC, não eximirá o fornecedor de sua responsabilidade em fornecer os fios de aço-cobre em sua data de entrega prometida. Se na opinião da COPEL, a rejeição tornar impraticável a entrega na data prometida ou se tudo indicar que o fornecedor será incapaz de satisfazer os requisitos exigidos, a COPEL reserva-se o direito de rescindir todas as suas obrigações e adquirir os fios de aço-cobre em outra fonte, sendo o fornecedor considerado como infrator do contrato, estando sujeito às penalidades aplicáveis ao caso. As unidades defeituosas constantes de amostras aprovadas nos ensaios devem ser substituídas por novas, o mesmo ocorrendo com o total das amostras aprovadas em ensaios destrutivos. 7.4 Ficha técnica O fornecimento à Copel deste material fica condicionado à avaliação de amostras e posterior homologação da Ficha Técnica do mesmo pela área de normalização da Copel Distribuição. Para maiores informações consultar a Internet no seguinte endereço: WWW.COPEL.COM -Para sua empresa -Normas Técnicas AGOSTO/2018 SPI/DGNT/VNTD ESPECIFICAÇÃO 810056 Página 7 de 10

ANEXO A - TABELAS TABELA 1 - CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA ELÉTRICO DA COPEL TENSÃO NOMINAL DO SISTEMA 13,8 kv 34,5 kv TENSÃO MÁXIMA DE OPERAÇÃO DO SISTEMA (FASE-FASE) 13,8 kv 34,5 kv ATERRAMENTO POR REATÂNCIA: MULTIATERRADO: NEUTRO TENSÃO MÁXIMA ADMISSÍVEL FASE-TERRA EM CASO DE FALTA NÍVEL DE ISOLAÇÃO DO ISOLADOR (NBI) POTÊNCIA MÁXIMA DE CURTO- CIRCUITO DO SISTEMA 15 kv 27 kv 110 kv 170 kv 250 MVA 500 MVA 1 2 3 NOTA: As tensões e ligações da rede secundária são indicadas na Figura 1 do Anexo B. NTC PADRÃO CÓDIGO COPEL TABELA 2 - CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS DO MATERIAL DIÂMETRO NOMINAL (mm) ± 0,1 SEÇÃO NOMINAL (mm 2 ) ESPESSURA MÍNIMA DA CAMADA DE COBRE (mm) MASSA NOMINAL (kg/km) CARGA DE RUPTURA MÍNIMA (dan) MÓDULO DE ELASTICIDADE (MPa) ±10% COEFICIENTE DE DILATAÇÃO LINEAR 812090 15004882 4,51 16 0,35 130,4 500 169.000 13 x 10-6 1 2 3 4 5 6 7 8 9 ( C -1 ) ±5% TABELA 3 - CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS DO MATERIAL NTC CÓDIGO COPEL RESISTÊNCIA ELÉTRICA MÁXIMA A 20 C ( Ω/km ) CORRENTE DE FUSÃO DE CURTO-CIRCUITO MÍNIMA EM 0,5s (A) CONDUTIVIDADE NOMINAL (IACS) 812090 15004882 2,8 5200 40% 1 2 3 4 5 AGOSTO/2018 SPI/DGNT/VNTD ESPECIFICAÇÃO 810056 Página 8 de 10

TABELA 5 - PLANO DE AMOSTRAGEM PARA OS ENSAIOS DE RECEBIMENTO Regime de Inspeção Normal Amostragem Dupla Nível de Inspeção II NQA =2,5 % TAMANHO AMOSTRA Ac Rc DO LOTE ( * ) SEQUÊNCIA NOTA: (*) Número de rolos TAMANHO Até 50-5 0 1 51 a 150 151 a 200 201 a 500 501 a 1200 1a 13 0 2 2a 13 1 2 1a 20 0 3 2a 20 3 4 1a 32 1 4 2a 32 4 5 1a 50 2 5 2a 50 6 7 1 2 3 4 5 Ac - número de unidades defeituosas que ainda permitem aceitar o lote Rc - número de unidades defeituosas que implica na rejeição do lote Procedimento para a amostragem dupla : - Inicialmente ensaiar um número de unidades igual ao da primeira amostra obtida na Tabela. - Se o número de unidades defeituosas encontradas estiver compreendido entre Ac e Rc (excluídos esses valores), deverá ser ensaiada a segunda amostra. - O total de unidades defeituosas encontradas após ensaiadas as duas amostras deverá ser igual ou inferior ao maior Ac especificado. AGOSTO/2018 SPI/DGNT/VNTD ESPECIFICAÇÃO 810056 Página 9 de 10

ANEXO B - CONFIGURAÇÃO DOS SISTEMAS ELÉTRICOS DA COPEL a) Sistema 13,8kv - Sistema de Neutro Isolado, aterrado através de Reator ou Transformador Trifásico de aterramento para proteção contra faltas fase-terra, sendo permitida apenas a ligação de Transformadores de Distribuição Monofásicos entre fases e de trifásicos em triângulo. b) Sistema 34,5kv - Sistema de Neutro aterrado conforme configuração abaixo, sendo os Transformadores de Distribuição Monofásicos ligados entre fase e terra e os trifásicos em estrela aterrada. Figura 1 - Configuração dos sistemas elétricos da COPEL. AGOSTO/2018 SPI/DGNT/VNTD ESPECIFICAÇÃO 810056 Página 10 de 10