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Transcrição:

Respostas indicam cenário semelhante ao do mês de fevereiro, com aumento da utilização da capacidade instalada, mas pouca sinalização de novos investimentos Este relatório de Sondagem Industrial tem como objetivo analisar as respostas relativas à produção, vendas, contratações, estoques, inadimplência, capacidade instalada, custos, lucratividade e investimentos referentes ao mês de Março de 2017, a partir de uma amostra de empresas do setor industrial da região de Campinas. A comparação dos resultados é realizada tanto com o mesmo mês do ano anterior, a fim de anular possíveis flutuações sazonais, quanto com meses imediatamente anteriores, com o objetivo de avaliar a evolução do índice ao longo do ano. Os dados em relação às vendas, no mês de março de 2017, indicaram que para 52,2% dos respondentes a variação mensal foi superior ao mês anterior, para 34,8% o valor das vendas foi estável e para apenas 13,0% a variação mensal foi inferior. Os números representam expressiva melhora no mês de março de 2017 em relação a março de 2016, quando 25,0% dos respondentes declaravam aumento no valor das vendas, 21,9% afirmavam que o valor permanecia inalterado e 53,1% que era inferior. Em relação aos dois meses anteriores (janeiro e fevereiro de 2017), os resultados são progressivamente melhores: em janeiro a variação mensal das vendas inferior representava 52,4%, a estável 19,0% e a superior 28,6%; em fevereiro a variação mensal das vendas declaradas inferior representava 40,7%, a estável 37,0% e a superior 22,2%. Quanto aos dados da variação mensal da produção de março de 2017, 52,2% dos respondentes indicaram que ela aumentou, para 39,1% deles ela permaneceu inalterada e para os outros 8,7% houve queda da produção no mês. Isso representa uma melhora em relação ao mesmo período do ano passado e também em relação a janeiro e fevereiro de 2017. Em março de 2016, 25,0% dos respondentes declaravam que a produção havia aumentado, 28,1% que ela permanecia inalterada e 46,9% que havia diminuído. Com relação a janeiro de 2017, também há melhora dos resultados, pois na época 52,4% dos respondentes afirmavam que a variação mensal da produção havia 1

diminuído, 19,0% que ela permanecia inalterada e os 28,6% restantes que havia aumentado. Na comparação com fevereiro de 2017, mês imediatamente anterior, o resultado também é positivo, uma vez que naquele mês, 33,3% declaravam queda na produção, 40,7% afirmavam que ela permanecia estável e 25,9% que a variação mensal da produção havia aumentado. De acordo com os respondentes, em relação à variação mensal do número de funcionários, no mês de março de 2017 houve melhora em relação aos meses de março de 2016, janeiro e fevereiro de 2017. Dos respondentes deste mês, 13,0% declararam ter diminuído o número de funcionários (eram 25,0% em março de 2016, 52,4% em janeiro de 2017 e 29,6% em fevereiro de 2017), 69,6% afirmaram manter estabilidade no número de empregados (eram 71,9% em março de 2016, 38,1% em janeiro de 2017 e 59,3% em fevereiro de 2017) e 17,4% aumentaram seus postos de trabalho (eram 3,1% em março de 2016, 9,5% em janeiro de 2017 e 11,1% em fevereiro de 2017). No que se refere à variação mensal dos custos trabalhistas no mês de março de 2017, verifica-se que 26,1% dos respondentes declararam que houve aumento dos custos, 73,9% afirmaram que os custos permaneceram inalterados, enquanto que nenhum dos respondentes declarou ter diminuído os custos trabalhistas. Na comparação com os meses anteriores (janeiro de 2017 e fevereiro de 2017) e também com o mês de março de 2016, essas porcentagens indicam uma melhora no quadro, já que os afirmavam que os custos haviam aumentado totalizavam 37,5%, 33,3% e 33,3% em março de 2016, janeiro de 2017 e em fevereiro de 2017, respectivamente. Além disso, para 62,5%, 66,7% e 63,0%, em março de 2016, janeiro de 2017 e em fevereiro de 2017, respectivamente, os custos se mantiveram inalterados. Respostas no sentido da diminuição de custos foram verificas apenas no mês de fevereiro de 2017 e totalizavam 3,7% Com relação à variação mensal dos custos de matéria-prima, componentes e peças no mês de março de 2017, 47,8% dos respondentes declararam que houve aumento dos custos (eram 59,4%, 42,9% e 51,9% em março de 2016, janeiro e fevereiro de 2017, respectivamente) e 52,2% afirmaram que tais custos permaneceram inalterados (eram 37,5%, 57,1% e 2

44,4% em março de 2016, janeiro e fevereiro de 2017, respectivamente). Diferentemente do mês imediatamente anterior e o mesmo mês do ano de 2016, em março de 2017, nenhum dos respondentes declarou ter diminuído tais custos, como também ocorreu em janeiro de 2017. Ainda assim, observase uma relativa melhora dos resultados do mês de março de 2017 se comparado com março de 2016 e fevereiro de 2017, dada a maior estabilidade desses custos e uma proporção menor dos que indicaram aumento dos mesmos. No entanto, há uma leve piora em relação ao mês de janeiro de 2017, tendo em vista a maior proporção dos que indicaram elevação dos custos e menor proporção dos que afirmaram estabilidade. Quando se observam as respostas dos participantes no que se refere à variação mensal dos custos de energia, água e transporte em março de 2017, notamos que 4,3% dos respondentes declararam que tais custos diminuíram, 60,9% afirmaram que tais custos permaneceram estáveis e 34,8% declararam que houve aumento dos mesmos. Esse resultado é positivo quando comparado ao mês de março de 2016, quando a porcentagem dos que declaravam aumento, estabilidade e diminuição dos custos foi de 40,6%, 56,3% e 3,1%, respectivamente. Na comparação com fevereiro de 2017, observa-se uma relativa estabilidade, pois 37,0% dos respondentes declaravam aumento dos custos de energia, água e transporte, 55,6% declaravam estabilidade e 7,4% redução. Dessa forma, em março de 2017, apesar da redução daqueles que afirmaram diminuição de tais custos, há uma compensação do resultado por conta do aumento dos que indicaram estabilidade e redução dos que indicaram aumento dos custos de energia, água e transporte. A estabilidade dos custos também é notada em relação a janeiro de 2017. Naquele mês, 33,3% 61,9% e 4,8% indicaram aumento, estabilidade e diminuição dos custos, respectivamente, valores esses muito semelhantes aos de março de 2017. Segundo a pesquisa, em março de 2017, para 26,1% dos respondentes a variação da lucratividade foi superior, para 47,8% ela permaneceu estável e para 26,1% ela foi inferior. O cenário é de melhora na comparação do resultado do mês de março de 2017 com os meses de março de 2016, janeiro e fevereiro de 2017. Nota-se que ocorreu uma ampliação das respostas no sentido do 3

aumento da variação mensal da lucratividade (eram 4,5%, 14,3% e 11,1%, em março de 2016, janeiro e fevereiro de 2017, respectivamente, contra 26,1% em março de 2017), um aumento das respostas afirmando estabilidade (eram 40,9%, 42,9% e 33,3%, em março de 2016, janeiro e fevereiro de 2017, respectivamente, contra 47,8% em março de 2017) e redução das respostas no sentido da diminuição da lucratividade (eram 54,5%, 42,9% e 55,6%, em março de 2016, janeiro e fevereiro de 2017, respectivamente, contra 26,1% em março de 2017). A respeito da variação mensal da inadimplência para o mês de março de 2017, 21,7% dos respondentes afirmaram que esta teve aumento, 69,6% que a inadimplência se manteve estável e 8,7% dos respondentes alegaram redução. Observamos uma melhora dos dados em relação ao mesmo mês de 2016, quando 56,3% declaravam aumento da inadimplência, 37,5% estabilidade e 6,3 indicavam diminuição. A comparação do mês de março de 2017 com o mês de janeiro de 2017 indica que também ocorreu uma melhora nos resultados, uma vez que 33,3% dos respondentes declaravam aumento da inadimplência e os outros 66,7% declaravam estabilidade. Em relação a fevereiro de 2017, os resultados apresentaram expressiva melhora, uma vez que houve uma diminuição dos que indicaram aumento da inadimplência (40,7% em fevereiro contra 21,7% em março), aumento dos que indicaram estabilidade (51,9% em fevereiro contra 69,6% março) e elevação dos que afirmaram redução dos custos (7,4% em fevereiro contra 8,7% em março). Com relação à variação mensal dos estoques em março de 2017, 38,9% dos respondentes declararam que reduziram seus estoques, 55,6% afirmaram que eles permaneceram inalterados e 5,6% que os estoques aumentaram. Os resultados são melhores dos que aqueles obtidos em março de 2016, quando 32,1% afirmavam que os estoques haviam aumentado, 42,9% indicavam que permaneciam sem mudanças e 25,0% que haviam diminuído. Em relação a janeiro de 2017, os resultados também são melhores, já que para 18,8% dos respondentes os estoques haviam aumentado, para 56,3% eles permaneciam inalterados e para 25,0% os estoques haviam diminuído. Na comparação com fevereiro de 2017, os resultados se mantiveram positivos, pois, na época, para 4

38,1% dos respondentes os estoques haviam se reduzido, para 52,4% eles permaneciam sem alteração e para 9,5% os estoques haviam aumentado. Subdividindo o nível da utilização da capacidade instalada em três categorias (a primeira, entre 0 e 50%; a segunda, entre 50,1 e 80%; e a terceira, entre 80,1 e 100%), no mês de março de 2017, 26,1% dos respondentes declararam que estão operando dentro da primeira categoria, 60,9% na segunda e 13,0% na terceira. Esse resultado representa melhora se comparado com os resultados dos meses anteriores: na primeira categoria eram 33,3% e 29,6%, na segunda categoria eram 57,1% e 59,3% e na terceira eram 9,5% e 11,1% - em janeiro e fevereiro de 2017, respectivamente. Quando comparamos março de 2017 com o mesmo mês do ano anterior, os resultados também são positivos, uma vez que a porcentagem dos respondentes que afirmavam operar na primeira categoria totalizava 28,1%, na segunda 62,5% e na terceira categoria 9,4%. Para captar a variação mensal do investimento em ampliação da capacidade instalada utilizam-se quatro tipos de respostas: 1) redução do nível de produção; 2) investimento com a ampliação do número de máquinas; 3) investimento com a atualização do maquinário já existente; e 4) a de que a empresa não irá investir. Em março de 2017, nenhum dos respondentes afirmou que irá reduzir o nível de produção, 13,0% responderam que irão ampliar o número de máquinas, 17,4% disseram que irão atualizar o maquinário existente e 69,6% afirmaram que não irão investir. Há uma melhora em relação às respostas do mês de março de 2016 devido à redução da porcentagem de respondentes que não irão investir (eram 78,1% contra 69,6% em março de 2017) e aumento dos que irão atualizar o maquinário existente (eram 9,4% contra 17,4% em março de 2017). Em relação ao mês de janeiro de 2017, há uma estabilidade quanto aqueles que não irão investir (66,7% em janeiro e 69,6% em março de 2017), uma redução dos que irão atualizar o maquinário já existente (23,8% em janeiro e 17,4% em março) e um aumento dos que irão ampliar o número de máquinas (9,5% em janeiro para 13,0% em março de 2017). Na comparação com fevereiro de 2017, nota-se uma sutil piora do indicador, pois, na época, 18,5% afirmavam que iriam ampliar o 5

número de máquinas, 18,5% que iriam atualizar o maquinário e 63,0% que não iriam investir, contra, respectivamente, 13,0%, 17,4% e 69,6% no mês de março de 2017. Por fim, com relação ao planejamento do investimento para os próximos 12 meses, no mês de março de 2017, 4,3% dos respondentes declararam que irão aumentar os investimentos (eram 3,1% em março de 2016, enquanto que em janeiro e fevereiro de 2017 foram 14,3% e 7,4%, respectivamente). Já 39,1% afirmam que irão manter o planejamento dos investimentos (eram 28,1% em março de 2016, enquanto que em janeiro e fevereiro de 2017 foram 28,6% e 39,1%, respectivamente). Os respondentes que não irão investir, em março de 2017, somaram 56,5% (em março de 2016, janeiro e fevereiro de 2017 foram 62,5%, 57,1% e 51,9%, respectivamente). No mês de março de 2017 nenhum respondente manifestou intenção de diminuir o investimento planejado (verificam-se respostas nesse sentido da diminuição apenas em março de 2016 e em fevereiro de 2017, 6,3% e 3,7%, respectivamente). Ocorreu, assim, na comparação dos resultados de março de 2016 e 2017, uma redução na intenção de se aumentar o investimento planejado, como também um aumento daqueles que não pretendem investir nos próximos 12 meses. Por outro lado, na comparação com o mês de fevereiro de 2017, há uma pequena melhora do número daqueles que planejam manter o investimento. Com relação a janeiro de 2017, há uma redução dos que irão aumentar o investimento (de 14,3% para 4,3% em março de 2017), mas que é compensada pela quantidade de respondentes que pretendem mantê-los (de 28,6% para 39,1% em março de 2017). Os resultados da sondagem industrial para o mês de março de 2017 apontam um aumento das vendas, da produção e dos postos de trabalho, em relação aos meses de janeiro e fevereiro de 2017, assim como em relação ao mesmo mês de 2016. O indicador de lucratividade também apresentou resultados positivos na comparação com os dois meses anteriores, como também o indicador de inadimplência. Percebe-se uma estabilidade nos custos trabalhistas e nos custos com matéria-prima e com energia, água e transporte, 6

que podem ter contribuído também para repercussão positiva do indicador de lucratividade no mês de março. Com relação ao nível de utilização da capacidade instalada, nota-se um cenário mais favorável no que diz respeito aos dois meses anteriores, com aumento de sua utilização no mês em questão. Quanto aos investimentos, houve uma diminuição daqueles que pretendem expandi-los, e aumento daqueles que não irão investir nos próximos 12 meses. Desta forma, não há sinais de recuperação no sentido de ampliá-los, mas apenas de, em linhas gerais, manter o planejamento inicial. Configura-se, assim, o caráter ainda instável desse indicador, o que não permite afirmações concretas sobre uma possível melhora na atividade econômica, dado o cenário recente de crise do país. 7

Anexos 8

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Notas Os dados apresentados neste boletim foram obtidos através de pesquisa realizada pelo CIESP-Campinas, junto aos seus associados, durante a primeira quinzena de Março de 2017, com dados referentes ao mês de Março de 2017. Tais informações foram analisadas por pesquisadores do Centro de Pesquisas Econômicas da FACAMP. Neste mês, 23 empresas associadas ao CIESP - Campinas participaram da pesquisa. EXPEDIENTE: CIESP-CAMPINAS Diretoria Regional: José Nunes Filho, José Henrique Toledo Corrêa e Natal Martins Gerência Regional: Paula Carvalho Coordenador Departamento de Estatística: Larissa Alves de Mattos Contato: Rua Padre Camargo Lacerda, 37 - Bonfim CEP: 13070-277 Campinas - SP Telefone: (19) 3743-2200 (ramal 2221) Assessoria de Imprensa: Edécio Roncon e Vera Graça (Roncon & Graça Comunicações rongra@terra.com.br) Fone: 19-3231-2635 / 3233-4984 CENTRO DE PESQUISAS ECONÔMICAS DA FACAMP Coordenador: Rodrigo Sabbatini (sabbatini@facamp.com.br) Professores: José Augusto Ruas e Jackeline Bertuolo Vicente Assistente de Pesquisa: Laís Araújo e Silva Contato: Estrada Municipal UNICAMP Telebrás Km 1, s/n Cidade Universitária, Cep: 13083-970 Campinas/SP Telefone: (19) 3754-8500 (cepefacamp@gmail.com) 14