DELIBERAÇÃO NORMATIVA COPAM Nº 181 DE 05 DE ABRIL DE 2013

Documentos relacionados
ANO 122 Nº PÁG - BELO HORIZONTE, SEXTA -FEIRA, 28 DE NOVEMBRO DE 2014 RESOLUÇÃO CONJUNTA SEMAD/IEF Nº 2225 DE 26 DE NOVEMBRO DE 2014

PORTARIA IEF Nº 99 DE 04 DE JULHO DE 2013

SISEMA. Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos. POLÍCIA MILITAR D E M I N A S G E R A I S Nossa profissão, sua vida.

PORTARIA Nº 55 DE 23 DE ABRIL DE 2012

PORTARIA NORMATIVA FF/DE Nº 037 Assunto: Estabelece procedimentos para a criação das Reservas Particulares do Patrimônio Natural RPPNs Estaduais

1.1.1 SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE

Deliberação Normativa COPAM nº., de XX de janeiro de 2010

RESERVA LEGAL Orientações e recomendações para a Adequação Ambiental da Propriedade Rural

Governo do Estado de São Paulo. CLÁUDIO LEMBO, GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO, no uso de suas atribuições legais,

Art. 2º Os procedimentos estabelecidos nos termos do art. 1º, desta Instrução tem por finalidade:

DELIBERAÇÃO NORMATIVA COPAM Nº 174 DE 29 DE MARÇO DE 2012

INSTRUÇÃO NORMATIVA IBAMA Nº 05, DE

Prefeitura Municipal de Coronel João Sá publica:

INSTRUÇÃO NORMATIVA N o 7 DE 22 DE NOVEMBRO DE 2007 Dispõe sobre o registro de empresas de trabalho temporário. O Secretário de Relações do Trabalho

Prefeitura Municipal de Coronel João Sá publica:

Diretor-Geral: João Paulo Mello rodrigues Sarmento

ANO 120 Nº PAG. - BELO HORIZONTE, SÁBADO, 27 DE OUTUBRO DE 2012 RESOLUÇÃO CONJUNTA SEMAD/IEF N 1742, 24 DE OUTUBRO DE 2012

DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO

PORTARIA Nº. 20, DE 15 DE ABRIL DE 2016 (DOU DE )

ANEXO IV MODELO DO FORMULÁRIO DE REQUERIMENTO

Art. 1º A exploração florestal em qualquer modalidade, no Estado de Santa Catarina,

Rua Brusque, 344 GUABIRUBA SC Fone/Fax (47) /

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 12, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2003 DOU 20/11/03, seção 1, p.98 B.S. nº 47, de 24/11/03

CONSELHO ESTADUAL DE POLÍTICA AMBIENTAL DELIBERAÇÃO NORMATIVA COPAM Nº 148 DE 30 DE ABRIL DE 2010

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 26, DE 28 DE NOVEMBRO DE (DOU nº 234, de 7/12/2005, seção 1 p. 142)

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 9, DE 25 DE FEVEREIRO DE 2019

Comparação entre lei 4771 e PL relatado pelo Dep.Aldo Rebelo preparado por Zeze Zakia Versão preliminar ( Reserva Legal )

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01 DE 19 DE DEZEMBRO DE 2007

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 3, DE 22 DE OUTUBRO DE 1997 D.O.U. 24/10/97

RESOLUÇÃO CONJUNTA SEMAD/IEF/FEAM Nº 1919, DE 17 DE SETEMBRO DE 2013

LEI MUNICIPAL N. 481, de 21 de novembro de 2018.

GERALDO ALCKMIN, GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO, no uso de suas atribuições legais,

INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA <!ID > INSTRUÇÃO NORMATIVA No- 44, DE 18 DE FEVEREIRO DE 2008

IV - Planta geral, com quadro de áreas, em escala adequada, da implantação do empreendimento, incluindo o sistema de tratamento e disposição final

Quarta-feira, 06 de Janeiro de 2016 Edição N Cardeno I PORTARIA Nº 001/2016 DE 06 DE JANEIRO DE 2015

DECRETO Nº 1.832, DE 30 DE ABRIL DE 2008.

Diretor-Geral: João Paulo Mello rodrigues Sarmento PORTARIA IEF Nº 27 DE 07 DE ABRIL DE 2017.

Prof. Guilhardes de Jesus Júnior, MSc.

DEPARTAMENTO DE CONTROLE E IMPACTO AMBIENTAL DCIA SETOR DE ANÁLISE AMBIENTAL (SAA) CHECK-LIST PARA REQUERIMENTO DE CERTIDÃO DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

DIREITO AMBIENTAL. Código Florestal Lei nº /12. Cadastro Ambiental Rural CAR Parte 2. Prof. Rodrigo Mesquita

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 12, DE 6 DE AGOSTO DE 2014

ANO 122 Nº PÁG.-BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 30 DE JULHO DE 2014 RESOLUÇÃO CONJUNTA SEMAD/IEF/FEAM Nº 2125 DE 28 DE JULHO DE 2014

INSTRUÇÃO NORMATIVA N. 24, DE 14 DE ABRIL DE 2004 O PRESIDENTE DO INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA,

ESTADO DE ALAGOAS SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA (Este texto não substitui o publicado no DOE)

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 001/2014, 05 DE AGOSTO DE 2014.

D E C R E T O Nº DE 21 DE JANEIRO DE 2015.

CONSELHO DIRETOR ATO DO PRESIDENTE RESOLUÇÃO INEA Nº 142 DE 06 DE SETEMBRO DE 2016.

Georreferenciamento e Certificação de Imóveis Rurais Questões práticas. Fabiana Cristina Arthur da Cunha Marialice Souzalima Campos

Edital de Preenchimento de Vagas Remanescentes n.º 02, de 24/05/2018

Portaria CAT - 94, de

EDITAL. O preenchimento das vagas será efetuado obedecendo ao disposto na Portaria FATEC- SP nº 003 e nº 004 de 18 de novembro de 2011 e seus anexos.

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.555, DE 6 DE DEZEMBRO DE O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

INSTRUÇÃO NORMATIVA 001/2014-UNEMAT

RESOLUÇÃO CONJUNTA SEMAD / IGAM Nº 1964 DE 04 DE DEZEMBRO DE 2013

DECRETO Nº , DE 6 DE JANEIRO DE 2009

Dispõe sobre o reconhecimento das Reservas Particulares do Patrimônio Natural e dá outras providências

CONSELHO DIRETOR ATO DO CONSELHO DIRETOR RESOLUÇÃO INEA Nº 141 DE 17 DE AGOSTO DE 2016.

1.2 A transferência interna é destinada apenas aos estudantes do IFC que desejam mudar de turno, de habilitação, de curso ou de Campus.

Como. atuar em parceria com Cartórios para o Georreferenciamento de Imóveis Rurais

Deliberação Normativa COPAM n.º 58, de 28 de Novembro de (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 04/12/2002)

PORTARIA Nº 199, DE 14 DE JULHO DE DOU DE 17 DE JULHO DE 2006

INSTRUÇÃO NORMATIVA / NATURATINS Nº. 08 DE 21 DE JULHO DE 2008.

Diário Oficial - DIORONDON Nº 3625 Rondonópolis Quinta - Feira, 07 de Janeiro de 2016

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA

2 Instrumentos legais do processo de autorização para supressão de vegetação em área rural

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 25, DE 28 DE NOVEMBRO DE (DOU nº 232, de 5/12/2005, seção 1, p. 105)

GOVERNO DO ESTADO DA PARAÍBA SUDEMA Superintendência de Administração do Meio Ambiente Divisão de Florestas - DIFLO

SECRETARIA DE PORTOS

Rua Brusque, 344 GUABIRUBA SC Fone/Fax (47) /

FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI BELO HORIZONTE REGULAMENTO PROCESSO SELETIVO DE TRANSFERENCIA EXTERNA E OBTENÇÃO DE NOVO TÍTULO 1º SEMESTRE 2014

Terça-feira, 13 de Outubro de 2015 Edição N Cardeno I

PORTARIA ANP Nº 202, DE DOU REPUBLICADA DOU

Cadastro de Imóvel Rural Atualização e Inclusão SNCR-Web. Murilo Zibetti Analista de Cadastro Incra/Sp

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº. 05, DE 18 DE ABRIL DE D.O.U. de 08/09/2000 com republicação da nota de rodapé em 11/09/2000 O DIRETOR GERAL DO

DECRETO Nº O PREFEITO MUNICIPAL DE GUARATUBA, Estado do Paraná, no uso de suas atribuições legais, e com fundamento na Lei 1.

COMPENSAÇÃO MINERÁRIA Parecer Único GCA Nº 003/2015. (x) Licenciamento Ambiental. GO4 Participações e Empreendimentos S.A.

DELIBERAÇÃO CONSEP Nº 197/2015

RESOLUÇÃO SEE Nº 3 613, DE 06 DE OUTUBRO DE 2017

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL CATARINENSE

Declaração Eletrônica de Cadastro Rural. Sistema Nacional de Cadastro Rural - SNCR

ESPECIFICAÇÃO DE PASSOS DE PROCESSO

Roteiro de Solicitação

Novas Portarias Registro Sindical

À CÂMARA NORMATIVA E RECURSAL DO CONSELHO ESTADUAL DE POLÍTICA AMBIENTAL DE MINAS GERAIS CNR/COPAM

DECRETO Nº 6.829, DE 27 DE ABRIL DE 2009 (DOU )

EDITAL Nº 001 DE 26 DE JANEIRO DE 2018 TRANSFERÊNCIA EXTERNA CURSOS TÉCNICOS INTEGRADOS AO ENSINO MÉDIO

RESOLUÇÃO Nº 38, DE 23 DE OUTUBRO DE 2002

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PEDRO DA ALDEIA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO RESOLUÇÃO SEMED N.º 03, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2018.

2 Instrumentos legais do processo de autorização para supressão de vegetação em área rural

Prefeitura Municipal de Mata de São João

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 77 DE 23 DE AGOSTO DE 2013.


INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 351, DE 5 DE AGOSTO DE 2003

CCIR, GEOINCRA E CAR: EVITANDO ERROS E SANÇÕES

INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB Nº 1828, DE 03 DE SETEMBRO DE 2018

PORTARIA Nº 21, DE 8 DE FEVEREIRO DE 2002

1º Para os casos de transferência externa serão aceitas apenas as inscrições para áreas afins,

EDITAL Nº 01/2019 DE 27 DE MAIO DE PROCESSO SELETIVO DE VAGAS REMANESCENTES NOS CURSOS DE TECNOLOGIA

Prezado (a) Consorciado (a), Parabéns pela contemplação!

Transcrição:

ANO 121 Nº 63 64 PÁG. - BELO HORIZONTE, SÁBADO, 06 DE ABRIL DE 2013 DELIBERAÇÃO NORMATIVA COPAM Nº 181 DE 05 DE ABRIL DE 2013 Estabelece os procedimentos para formalização dos processos de regularização ambiental que têm por finalidade a compensação social de reserva legal mediante a doação de áreas em Unidades de Conservação de Proteção Integral pendentes de regularização fundiária no Estado de Minas Gerais. O PRESIDENTE do Conselho Estadual de Política Ambiental - COPAM, no uso das atribuições que lhe confere o art. 5º, I, da Lei nº 7.772,de 8 de setembro de 1980, e tendo em vista o disposto no art. 214, 1º, IX, da Constituição do Estado de Minas Gerais, e nos termos do art. 4º, I e II, da Lei Delegada nº 178, de 29 de janeiro de 2007, e do art. 4º, II, de seu regulamento, o Decreto nº 44.667, de 3 de dezembro de 2007, Considerando a necessidade de orientar a forma e a execução, estabelecendo os procedimentos a serem observados pelos servidores do SISEMA na análise técnicojurídica dos processos administrativos, que objetivam a instituição de Reserva Legal através da doação de áreas inseridas em Unidades de Conservação de proteção integral pendentes de regularização fundiária, com base no artigo 66, 5, inciso III, da Lei Federal nº 12.651, de 25 de maio de 2012. DELIBERA, Ad Referendum da Câmara Normativa e Recursal do COPAM: Art. 1º - Para fins desta Deliberação Normativa entende-se por Compensação Social da Reserva Legal - CSRL a compensação de reserva legal prevista no artigo no art. 66, 5, inciso III, da Lei Federal nº 12.651, de 25 de maio de 2012; Parágrafo Único - A CSRL é uma das modalidades cabíveis ao proprietário rural que necessita regularizar sua propriedade rural, mediante doação ao órgão ambiental competente de área localizada no interior de unidade de conservação de proteção integral, pendente de regularização fundiária.

Art. 2º - O requerimento do pedido de Compensação Social da Reserva Legal deverá ser protocolado nas unidades administrativas do SISEMA, e sua análise será promovida pelos Núcleos Regionais de Regularização Ambiental e SUPRAMs responsáveis pela região onde estiver localizada a propriedade desprovida de reserva legal. 1º - O processo deverá ser instruído com a documentação referente a propriedade matriz, abaixo elencada: I - DOCUMENTOS QUE IDENTIFIQUEM O REQUERENTE: a)no caso de pessoa física cópia da Carteira de identidade e CPF, cópia do Comprovante de endereço, Procuração, quando for o caso, acompanhada de cópia dos documentos pessoais que identifiquem o procurador (RG/CPF); b)no caso de pessoa jurídica cópia do CNPJ e Inscrição Estadual, cópia do Contrato Social, acompanhado da última alteração; cópia do RG, CPF e comprovante de endereço do representante legal, Procuração, quando for o caso, acompanhada de cópia dos documentos pessoais que identifiquem o procurador (RG/CPF). II - DOCUMENTOS QUE IDENTIFIQUEM A PROPRIEDADE: a)certidão de inteiro teor do Cartório de Registro de Imóveis ou documento que comprove posse mansa ou pacífica; b)certificado de Cadastro de Imóvel Rural; c)planta georreferenciada e memorial descritivo impresso e em arquivos digitais, bem como a Anotação de Responsabilidade Técnica - ART;

d)estudo técnico acompanhado de ART contendo informações sobre a inexistência ou a análise da situação de cobertura vegetal nativa especificando a porcentagem de reserva legal que poderá ser compensada, a inviabilidade de regeneração natural para a composição parcial ou total da reserva legal na propriedade, o bioma ao qual está inserido e a caracterização da bacia hidrográfica de acordo com os parâmetros do IBGE referente à OTTOBACIAS de classe 3. Art 3 - Posterior a formalização do processo, será realizada vistoria pelo Analista Ambiental do SISEMA que posteriormente emitirá o Parecer. 1 Havendo o deferimento do Estudo Técnico o requerente deverá proceder com a protocolização da proposta de CSRL constando os seguintes documentos: I OS DOCUMENTOS QUE IDENTIFIQUEM O PROPRIETÁRIO, JÁ DESCRITOS NAS ALÍNEAS DO INCISO I, 1 DO ART 2, DESTA DELIBERAÇÃO. II - DOCUMENTOS QUE IDENTIFIQUEM A PROPRIEDADE: a)certidão de inteiro teor; b)certidão de ônus reais; c)planta georreferenciada em escala compatível e memorial descritivo em arquivos digitais e impressos, conforme parâmetros do INCRA e ART; d)certificado de cadastramento do imóvel CCIR junto ao INCRA; e)prova de quitação do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR, correspondentes aos últimos cinco exercícios;

f)declaração do IEF, conforme instrução de serviço, quanto a viabilidade técnica de receber a propriedade para fins de regularização fundiária. 2 Em caso de indeferimento do estudo técnico o requerente deverá ser comunicado oficialmente sobre a baixa do processo. Art. 4º - Para efeitos da apresentação da proposta de Compensação Social da Reserva Legal serão adotadas preferencialmente, as unidades de conservação de proteção integral estaduais, e em casos específicos de maior proximidade as unidades de conservação municipais de proteção integral e, ainda, nas unidades de conservação federais, do grupo de proteção integral. Parágrafo único - Para fins do disposto no caput deste artigo, a base de cálculo será de 1,2 hectare para cada hectare da propriedade matriz a ser compensado. 1º - A Compensação deverá ocorrer em área, pertencente ao mesmo bioma, de acordo com o Mapa de Biomas do Brasil do IBGE, e preferencialmente, na OTTOBACIA de classe 3 da propriedade matriz ou na impossibilidade desta na mesma bacia hidrográfica; 2 Deve ser aplicado o critério de maior proximidade possível entre a propriedade matriz e a área escolhida para compensação. Art. 5º - Nas propriedades contíguas às unidades de conservação que necessitem de regularização da Reserva Legal e onde parte da propriedade esteja inserida na unidade de conservação, e, ainda, que a mesma continuará sendo confinante da unidade, permitir-se-á doação do equivalente aos 20% (vinte por cento) do total desta propriedade, referente à reserva legal, na unidade de conservação e ficará desobrigada de constituição de reserva legal no restante da área, devendo, para tanto, receber certificado do Instituto Estadual de Florestas a ser averbado à margem da matrícula remanescente, dando quitação geral da obrigação de averbação de sua reserva legal.

Parágrafo único - Nos casos em que a área inserida na unidade de conservação for menor que o mínimo exigido por lei, o proprietário rural poderá optar por doar a parte que está inserida na unidade, incluindo o restante da reserva legal na área remanescente da propriedade, ou ainda, caso o remanescente florestal da propriedade não seja suficiente para completar o mínimo exigido por lei, poderá o proprietário adquirir outra área na unidade de conservação e doar para o órgão ambiental, ficando a propriedade exonerada da obrigação de constituição da reserva legal. Art 6º - O processo instruído a SUPRAM deverá emitir Parecer Técnico-Jurídico conclusivo quanto ao requerimento do interessado. 1º Havendo o deferimento da proposta, o requerente deverá proceder com a doação do imóvel ao IEF, enviando a Gerência de Regularização Fundiária a Escritura de compra e venda do imóvel. 2º Uma vez efetivada a doação, será emitida por ato do Diretor Geral do IEF, um certificado que será averbado à margem da matrícula no Cartório de Registro de Imóveis da propriedade matriz com remissivo junto ao Cartório da propriedade receptora, certificando a compensação social da reserva legal, dando plena quitação quanto à obrigação da constituição de sua reserva legal. Art. 7º - Todos os custos de medição, alocação da reserva legal e transferência através de escritura pública e registro da doação para o órgão ambiental correrão por conta do proprietário/requerente, exceto nos casos previstos no inciso V do art. 3º da Lei Federal nº 12.651/2012, quando a execução dos procedimentos citados neste artigo serão de responsabilidade do órgão ambiental. Art. 8 - Esta Deliberação entra em vigor no prazo de 30 (trinta) dias após a data de sua publicação. Art 9 - Revogam-se as disposições em contrário, em especial a Deliberação Normativa COPAM n 132, de 15 de abril de 2009 e a Deliberação Normativa COPAM n 173, de 11 de janeiro de 2012.

Belo Horizonte, 05 de abril de 2013. (a) Adriano Magalhães Chaves Presidente do Conselho Estadual de Política Ambiental COPAM e Secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. 05 403619-1