Regimento Interno da Comissão Técnica Sul- Brasileira de Feijão - CTSBF Capítulo I DA DEFINIÇÃO, DAS FINALIDADES E DOS OBJETIVOS Art. 1º. A Comissão Técnica Sul-brasileira de Feijão - CTSBF - é o órgão colegiado que congrega instituições de pesquisa científica, ensino, assistência técnica, extensão rural, produção de sementes e economia da produção que têm o feijão como objeto de sua atuação nos estados que compõem a Região Sul do Brasil, quais sejam, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, e tem por finalidades articular estas instituições bienalmente, difundir as informações geradas, bem como sugerir, a quem de direito, normas relativas a esta cultura. Art. 2º. Os objetivos da CTSBF são: a) Elaborar e aperfeiçoar o plano integrado interinstitucional e interdisciplinar de pesquisa com a cultura do feijão; b) Promover a participação efetiva das instituições constantes no Art. 1º, na elaboração e no aperfeiçoamento do plano integrado de pesquisa e de difusão de tecnologia do feijão para a Região Sul; c) Viabilizar o debate técnico-científico de temas relevantes ao desenvolvimento da cultura. Capítulo II DA CONSTITUIÇÃO Art. 3º. A CTSBF constituir-se-á de duas categorias de entidades participantes: a. Executoras de Pesquisas Entidades oficiais, Fundações e Entidades privadas que realizam pesquisa com feijão: 1. Centro Federal de Formação de Ensino Técnico Pato Branco CEFET- PR 2. Embrapa Arroz e Feijão CNPAF - GO 3. Embrapa Clima Temperado - CPACT RS 4. Embrapa Negócios Tecnológicos ENT Ponta Grossa - PR 5. Embrapa Soja CNPSo - PR 6. Embrapa Trigo CNPT - RS 7. Empresa de Pesquisa Agropecuária de Santa Catarina EPAGRI - SC 8. Fundação ABC Castro - PR 9. Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária FEPAGRO - RS 10. Fundação de Experimentação e Pesquisa FUNDACEP RS 11. FT Pesquisa e Sementes PR
12. Instituto Agronômico do Paraná IAPAR - PR 13. Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC - SC 14. Universidade Estadual de Londrina UEL - PR 15. Universidade Estadual de Maringá UEM - PR 16. Universidade Estadual de Ponta Grossa UEPG PR 17. Universidade Federal de Pelotas - UFPEL - RS 18. Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS - RS 19. Universidade Federal de Santa Maria UFSM - RS 20. Universidade de Passo Fundo UPF - RS b. De Apoio à Pesquisa 1. Associação Nacional de Defesa Vegetal ANDEF 2. Associação Nacional de Difusão de Adubos - ANDA 3. Associação dos Produtores e Sementes e Mudas - ABRASEM 4. Banco do Brasil S.A 5. Embrapa Negócios Tecnológicos ENT Passo Fundo 6. Embrapa Negócios Tecnológicos ENT - Pelotas 7. Empresas de Assistência Técnica e Extensão Rural - EMATERes - Estados: PR, RS, SC. 8. Fundação de Apoio à Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul 9. Organização de Cooperativas do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. 10. Associações de Classe e Entidades de Apoio à Agricultura Familiar Capítulo III DO FUNCIONAMENTO Art. 4º. A CTSBF funcionará sob o sistema de sub-comissões. Parágrafo 1º. As sub-comissões serão: a) Genética e Melhoramento b) Fitotecnia c) Fitossanidade d) Transferência de Tecnologia e Sócio-economia e) Tecnologia de Sementes f) Outras Parágrafo 2º. A CTSBF pode criar, reunir, desmembrar ou eliminar subcomissões. Art. 5 o. As Instituições relacionadas no Artigo 3 o, têm representantes apenas nas subcomissões em que desenvolvam atividade.
Art. 6 o. As Instituições relacionadas no Artigo 3 o, têm direito a um voto, nas áreas de conhecimento de cada subcomissão, desde que devidamente representada através de credenciamento. Parágrafo 1 o - Os representantes devem pertencer ao Quadro Funcional das Instituições. Parágrafo 2 o - Os representantes votantes necessitam ser credenciados por suas Instituições, por ocasião das reuniões da CTSBF. Parágrafo 3 o - Os representantes votantes devem ser credenciados por somente uma Instituição e apenas para uma subcomissão. Capítulo IV DAS REUNIÕES Art. 7 o. A CTSBF deve reunir-se ordinariamente, bienalmente, preferencialmente na primeira quinzena do mês de julho, e extraordinariamente sempre que necessário. Parágrafo 1. A Instituição responsável pela organização da Reunião subsequente da CTSBF será escolhida em sessão plenária de encerramento, adotando-se de preferência, o critério de rodízio entre as Instituições de Pesquisa Oficiais constituintes da CTSBF. Parágrafo 2 o.. 0 Presidente da CTSBF é designado pela Instituição escolhida, pelas instituições que a compõe, como sede de realização da próxima reunião. Parágrafo 3 o. As reuniões extraordinárias serão convocadas pelo Presidente da CTSBF por iniciativa própria ou por solicitação de qualquer uma das Instituições constantes no Art. 3 o. Art. 8º. A Reunião ordinária da CTSBF será dividida em três sessões plenárias: de abertura, inicial e final. Entre as plenárias inicial e final, serão intercaladas as sessões das sub-comissões. A critério da comissão organizadora, poderão ser promovidas sessões plenárias especiais em que serão apresentados palestras, painéis, etc... Parágrafo 1º. A sessão plenária de abertura obedecerá a seguinte ordem: - abertura - comunicação das ações executadas pela presidência da CTSBF desde a última reunião - posse do presidente da atual reunião - apresentação dos representantes credenciados
- posse do secretário da reunião - discussão da agenda da reunião - comunicação do credenciamento de novas instituições - indicação dos coordenadores e secretários das sub-comissões técnicas - assuntos gerais - encerramento Parágrafo 2º. A sessão plenária inicial será realizada com a finalidade de relatar o comportamento da cultura do feijão nas duas safras imediatamente anteriores, ressaltando aspectos técnicos e econômicos. Parágrafo 3º. A sessão plenária final obedecerá a seguinte ordem: - abertura - apresentação e votação das resoluções das sub-comissões, devidamente justificadas - assuntos gerais - indicação da entidade coordenadora da próxima reunião, adotando-se preferencialmente, um critério de rodízio - encerramento Art. 9 o. Para a votação de matérias em plenário será necessária a presença mínima de 2/3 dos representantes credenciados na primeira chamada e com qualquer número na segunda chamada que acontecerá 30 minutos após a primeira. Art. 10 o. Para a aprovação de matéria em sessão plenária de encerramento, são necessários 2/3 dos votos favoráveis dos representantes credenciados presentes na referida sessão (Art 3 o ), na primeira chamada e com qualquer número na segunda chamada que acontecerá 30 minutos após a primeira. Parágrafo 1º. Cada instituição terá direito a apenas um voto, independentemente do número de bases físicas que a represente. Art. 11 o. Para cada reunião ordinária e extraordinária deverá ser elaborada uma Ata. Parágrafo 1. Para cada sub-comissão haverá um coordenador e um secretário indicados pelo presidente da CSBF na sessão plenária de abertura. Parágrafo 2º. Os mandatos do coordenador e do secretário se estenderão até o início da reunião bienal seguinte. Parágrafo 3º. Compete ao coordenador: a) Dirigir os trabalhos da sub-comissão; b) nomear um secretário substituto no impedimento do titular. Parágrafo 4º. Compete ao secretário:
a) Elaborar documentos contendo as informações de maior relevância obtidas pelas instituições em sua respectiva sub-comissão, e apresentá-lo na sessão plenária final de que trata o Art. 8º, parágrafo 3º. b) Elaborar a ata dos trabalhos de sua sub-comissão e apresentá-la na sessão plenária final de que trata o Art. 8º, Parágrafo 3º. c) Substituir o coordenador em seus impedimentos e, neste caso, nomear um dos membros como secretário substituto. Capítulo V DAS ATIVIDADES TÉCNICAS Art. 12º. A apresentação de resultados conclusivos de pesquisa e desenvolvimento, bem como de outras deliberações será feita ao nível de subcomissão, de modo a possibilitar a elaboração das recomendações técnicas e o planejamento de pesquisa e desenvolvimento. Art. 13º. Na sessão plenária final, o secretário de cada sub-comissão apresentará as informações e conclusões respectivas, no intuito de: a) Elaborar recomendações à assistência técnica e extensão rural; b) Equacionar as medidas consideradas indispensáveis à melhor integração, execução e coordenação das atividades de pesquisa; d) Detalhar o planejamento de pesquisa e a metodologia proposta ao nível de experimento. Nestas reuniões, poderá ser solicitada a assessoria de técnicos vinculados às demais Comissões. Capítulo VI DO CREDENCIAMENTO DE REPRESENTANTES, ADMISSÃO DE NOVAS ENTIDADES E VOTAÇÃO Art. 14º. As instituições listadas no Artigo 3º, desde que credenciadas, indicarão os seus representantes para uma ou mais sub-comissões previstas no parágrafo 1º, do Art. 4º. Parágrafo 1º. Além dos representantes credenciados, poderão participar da reunião técnicos dos diversos segmentos ligados à cadeia produtiva feijão, prevalecendo o poder de voto apenas aos representantes credenciados. Parágrafo 2º. As instituições de pesquisa credenciadas, especificadas no item a do Art. 3º deverão enviar antecipadamente à Comissão Organizadora e/ou entregar na Secretaria da reunião, no momento da inscrição, correspondência oficial nomeando os representantes credenciados (titular e suplente) nas respectivas sub-comissões previstas no parágrafo 1º, do Art. 4º, objeto do credenciamento. Art. 15º. Os representantes das instituições credenciadas terão direito a voto nas sessões das sub-comissões a que pertença e na Sessão Plenária Final (Art.
8º, parágrafo 3º). Cada instituição credenciará também um suplente com direito a voto apenas na ausência do titular. Parágrafo 1º. Em cada sub-comissão, cada instituição terá direito a apenas um voto, independentemente do número de bases físicas que a represente. Art. 16º. As instituições de Apoio à Pesquisa ( Artº 3º, item b), poderão credenciar um titular para cada uma das sub-comissões constantes no Parágrafo 1º do Art. 4º, o qual terá direito a voto nas sessões das sub-comissões e na sessão plenária final. As instituições poderão também credenciar um suplente, em ambos os casos, com direito a voto somente na ausência do titular. Parágrafo 1º. Cada instituição terá direito a apenas um voto, independentemente do número de bases físicas que a represente. Art. 17º. Para todas as reuniões, o regime de votação será o de maioria simples, salvaguardando a possibilidade do voto de minerva dos Coordenadores das sub-comissões, nas sessões das sub-comissões, e do Presidente da CTSBF na sessão plenária final. Art. 18º. Novas entidades poderão ser admitidas na CTSBF desde que: a) Se enquadrem no Art. 1º b) Justifiquem a inclusão, relacionando os trabalhos realizados, em andamento e estrutura de trabalho, na(s) área(s) de atuação especificada(s) no Art. 4º, Parágrafo 1º. c) Solicitem a inclusão ao Presidente da CTSBF que encaminhará para análise à sub-comissão respectiva. Parágrafo 1º. A solicitação de inclusão de representantes de entidades já participantes em outras sub-comissões que não aquelas em que estavam atuando, obedecerá o mesmo critério. Parágrafo 2º. A participação efetiva de novas entidades admitidas dar-se-á por ocasião da próxima reunião. Art. 19º. A entidade credenciada para participar de uma determinada subcomissão que não se fizer representar em três reuniões consecutivas, será descredenciada da referida sub-comissão. Capítulo VII DO PRESIDENTE, DO SECRETÁRIO E DOS REPRESENTANTES Art. 20º. A presidência da CTSBF será exercida por técnico atuante na pesquisa com a cultura do feijão, designado pela entidade escolhida como coordenadora da reunião. Esta entidade, num prazo máximo de 90 dias, deverá oficializar ao presidente em exercício da CTSBF a indicação de seu sucessor.
Parágrafo 1º. O presidente designado pela entidade coordenadora assumirá a Presidência na sessão plenária inicial e desempenhará essa função até a próxima reunião. Parágrafo 2º. Havendo impedimento do presidente, a entidade coordenadora indicará um substituto, comunicando a modificação às demais entidades. Parágrafo 3º. Compete ao presidente: - cumprir e fazer cumprir o presente regimento - convocar e presidir a reuniões ordinárias e extraordinárias. - publicar as recomendações técnicas até 90 ( noventa ) dias após o término do evento. - Art. 21º. Na sessão plenária inicial da reunião ordinária da CTSBF, será feita a designação do secretário da reunião, por parte da entidade coordenadora da Reunião. Parágrafo 1º. Compete ao secretário: - elaborar a ata final da reunião - substituir o presidente da CTSBF em seus impedimentos Art. 22º. O Presidente e o Secretário da CTSBF exercerão as respectivas funções de Presidente e Secretário de mesa para a Sessão Plenária Final. Parágrafo 1º. A Ata deverá ser elaborada e distribuída às entidades credenciadas e aos participantes num prazo máximo de 90 ( noventa ) dias após o término da reunião. Art. 23º. São direitos dos representantes: a) apresentar, preferencialmente por escrito, sugestões, solicitações e proposições. b) discutir e votar a matéria apresentada. Art. 24º. São deveres dos representantes: a) comparecer à reunião b) cumprir o presente Regimento Capítulo VIII DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 25º. A reunião da CTSBF, deverá ser convocada pelo seu presidente, com antecedência mínima de 60 ( sessenta ) dias, indicando o local, data e temário. Art. 26º. Os trabalhos de organização da CTSBF ficarão a cargo da instituição escolhida na reunião anterior, obedecendo um sistema de rodízio institucional.
Art. 27º. Os trabalhos a serem apresentados nas sub-comissões deverão ter seus resumos submetidos à Comissão Organizadora no prazo por esta estabelecido, visando a publicação dos mesmos. Art. 28º. Os casos omissos neste Regimento Interno serão resolvidos em Assembléia Geral. Julho de 2003