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UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular IDEIAS POLÍTICAS NO MUNDO OCIDENTAL Ano Lectivo 2018/2019

Transcrição:

INTRODUÇÃO À FILOSOFIA 1º Semestre de 2016 - Noturno Disciplina Obrigatória Destinada: alunos do Departamento de Filosofia Código: FLF0113 Sem pré-requisito Prof. Dr. Alberto Ribeiro Gonçalves de Barros Prof. Dr. Carlos Eduardo de Oliveira Prof. Dr. João Vergílio Gallerani Cuter Carga horária: 120h Créditos: 06 Número máximo de alunos por turma: 110 - Prof. Alberto Ribeiro Gonçalves de Barros (aula expositiva) TÍTULO: A liberdade política na modernidade I OBJETIVO A disciplina tem a intenção de apresentar o debate sobre a liberdade na filosofia política moderna. Com base na caracterização da liberdade dos modernos feita por Benjamin Constant, pretende discutir a concepção de liberdade, enfatizando a sua relação com a lei civil e a autoridade política, em autores ingleses do século XVII, como Thomas Hobbes, John Locke, James Harrington e Algernon Sidney, que marcaram e influenciaram decisivamente o pensamento político moderno. II - CONTEÚDO 1. Introdução 2. Benjamin Constant e a liberdade dos modernos 3. Thomas Hobbes e a liberdade dos súditos 4. John Locke e o direito natural à liberdade

5. James Harrington e a liberdade dos cidadãos 6. Algernon Sidney e a liberdade republicana III - MÉTODOS UTILIZADOS Aulas expositivas e análise de texto. IV - ATIVIDADES DISCENTES - Leitura dos textos a serem analisados em aula - Dissertação a ser entregue até o último dia de aula. V - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO A nota final será a nota da dissertação. VI - BIBLIOGRAFIA Fontes primárias Constant, Benjamin. Da liberdade dos antigos comparada à dos modernos. Filosofia Política 2. Porto Alegre: LPM, 1985. Harrington, James. The Commonwealth of Oceana. Cambrigde: Cambrigde University Press, 1992.. La Republica de Oceana (trad. Enrique Canedo). México: Fondo de Cultura Economica, 1996. Hobbes, Thomas. The Elements of Law Natural and Politic. Oxford: Oxford University Press, 1994.. Leviatã (trad. João Paulo Monteiro). São Paulo: Martins Fontes, 2004.

. Do Cidadão (trad. Renato J. Ribeiro). São Paulo: Martins Fontes, 1992. Locke, John. Two Treatises of Government (ed. Peter Laslett). Cambridge: Cambridge University Press, 2000. Segundo Tratado sobre o Governo. São Paulo: Abril (Os Pensadores), 1985.. Ensaios Políticos (org. Mark Goldie). São Paulo: Martins Fontes, 2007. Sidney, Algernon. Discourses concerning Government. Indianapolis: Liberty Fund., 1996. Fontes secundárias Arendt, Hannah. O que é liberdade. In: Entre o Passado e o Futuro. São Paulo: Editora Perspectiva, 1972. Barros, Alberto Ribeiro G. Republicanismo Inglês: uma teoria da liberdade. São Paulo: Discurso Editorial/Fapesp, 2015.. Liberais, Comunitaristas e Republicanos: a questão da liberdade. In: Síntese, n.41, 2014, pp. 345-358.. Da liberdade dos súditos em Hobbes à liberdade dos cidadãos em Rousseau. In: Argumentos: Revista de Filosofia, 2012, n.8, pp.20-33. Berlin, Isaiah. Quatro Ensaios sobre a liberdade. Brasília: UNB, 1981. Carlyle, A. J. Political Liberty: a history of the conception in the middle ages and modern times. Oxford: Clarendon Press, 1941. Cragg, Gerald R. Freedom and Authority: a study of English thought in the early seventeenth century. Philadelphia: The Westminster Press, 1975. Edge, Matt. Athens and the spectrum of liberty. In: History of Political Thought, v. XXX, n.1, 2009, pp.1-45. Ghosh, Eric. From republican to liberal liberty. In: History of Political Thought, v. XXIX, n.1, 2008, pp. 132-167.

Johnson, Merwyn. Locke on Freedom: an incisive study of the thought of John Locke. Austin: Best Printing Company, 1977. Kuntz, Rolf. Locke, Liberdade, Igualdade e Propriedade. In: Clássicos do Pensamento Político (org. Claudio Vouga). São Paulo: Edusp, 1998. Kurt Raaflaub. The Discovery of Freedom in Ancient Greece. Chicago: The University of Chicago Press, 2004. Macpherson, C. B. The political theory of possessive individualism, Hobbes to Locke. Oxford: Oxford University Press, 1970. Markell, Patchen. The Insufficiency of Non-Domination. In: Political Theory, 2008, v.36, n.1, pp. 9-36. Novaes, Adauto (org.) O avesso da liberdade. São Paulo : Companhia das Letras, 2002. Ribeiro, Renato J. Ao leitor sem medo. São Paulo: Brasiliense, 1984. Pettit, Philip. Negative Liberty, Liberal and Republicanism. In: European Journal of Philosophy, 1, 1993, pp.15-38. Skinner, Quentin. As fundações do pensamento político moderno. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.. The Paradoxes of Political Liberty. In: The Tanner Lectures on Human Values, 1984, pp.227-250.. Liberdade antes do liberalismo. São Paulo: Unesp, 1998.. Hobbes and Republican Liberty. Cambridge: Cambridge University Press, 2008. Sptiz, Jean-Fabien. La liberté politique. Paris: PUF, 1995. Sullivan, Vickie B. Machiavelli, Hobbes, and the Formation of a Liberal Republicanism in England. Cambridge: Cambridge University Press, 2004. Taylor, Charles. What s wrong with negative liberty? In: Contemporary Political Philosophy: an anthology (ed. Phillip Pettit). Oxford: Blackwell Publishers Ltd., 1997. Wootton, David (ed.) Republicanism, Liberty and Commercial Society, 1649-1776. Stanford: Stanford University Press, 1994

- Prof. Carlos Eduardo de Oliveira (seminário) Título: As Meditações sobre Filosofia Primeira de Descartes I - OBJETIVO Introdução ao pensamento moderno pela leitura e análise de um dos textos fundadores da modernidade ou do racionalismo moderno. II - CONTEÚDO 1. Traços gerais do pensamento do Século XVII. 2. As Meditações e o Discurso do Método. 3. Ordem das matérias e ordem das razões. 4. Ordem científica e ordem metafísica. 5. Descartes, Aristóteles e a metafísica. 6. Dúvida e método. 7. Dúvida acerca do conhecimento sensível. 8. Dúvida acerca do conhecimento matemático. 9. A certeza subjetiva da existência. 10. A certeza objetiva da ciência. III - MÉTODOS UTILIZADOS Apresentação de seminários. IV - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Trabalho e/ou relatório de seminário.

V - BIBLIOGRAFIA a) Obras de R. Descartes: DESCARTES. Meditações concernentes à Primeira Filosofia nas quais a existência de Deus e a distinção real entre a alma e o corpo do homem são demonstradas & Objeções e Respostas. In: DESCARTES, 1973, p. 105-293., 2013. Meditações sobre Filosofia Primeira. Edição em Latim e em português. Tradução, nota prévia e revisão de Fausto Castilho. Campinas: UNICAMP., 1954. Discours de la méthode. Texte et commentaire par E. Gilson. Paris: Vrin.. Discurso do Método para bem conduzir a própria razão e procurar a verdade nas ciências. In: DESCARTES, 1973, p. 39-103., 1973. Obra escolhida. Introdução de G.-G. Granger. Prefácio e notas de G. Lebrun. Tradução de J. Guinsburg e Bento Prado Jr.. São Paulo: Difel, 2 a edição. b) Comentadores: ALQUIÉ, F., 1993. A filosofia de Descartes. Lisboa: Editorial Presença, 3ª edição. COTTINGHAM, J. (ed.), 1992. The Cambridge Companion to Descartes. Cambridge: Cambridge University Press. CUNNING, D. (ed.), 2014. The Cambridge Companion to Descartes Meditations. Cambridge: Cambridge University Press. DETLEFSEN, K. (ed.), 2013. Descartes Meditations : A Critical Guide. Cambridge: Cambridge University Press. GILSON, E., 1967. Études sur le róle de la pensée médiévale dans la formation du système cartésien. Paris: Vrin. GUEROULT, M., 1953. Descartes selon l'ordre des raisons. Paris: Aubier, 2 vol. LANDIM, R., 1992. Evidência e verdade no sistema cartesiano. São Paulo: Loyola.

, 1994. Pode o Cogito ser posto em questão? Discurso, São Paulo: USP, n. 24, p. 9-30., 2000. Argumento ontológico: a prova a priori da existência de Deus na filosofia primeira de Descartes. Discurso, São Paulo: USP, n. 31, p. 115-155., 2014. Ideia, ser objetivo e realidade objetiva nas Meditações de Descartes. Kriterion, Belo Horizonte, n. 130, Dez. 2014, p. 669-690., 2015. Duas Interpretações do Realismo Direto: Tomás de Aquino e Descartes. MORATO PINTO, D. C. et alii (org.). Ensaios de Filosofia em homenagem a Carlos Alberto R. de Moura. Curitiba: Editora UFPR, p. 53-78. LEOPOLDO E SILVA, F., 1998. Descartes : a metafísica da modernidade. São Paulo: Moderna. LEVY, L., 2004. Ainda o cogito : uma reconstrução do argumento da segunda meditação. ÉVORA, F. et alii (org.). Lógica e Ontologia. Ensaios em homenagem a Balthazar Barbosa Filho. São Paulo: Discurso Editorial, p. 209-231. MARION, J. L., 1997. Sobre a ontologia cinzenta de Descartes. Tradução de Armando Pereira de Silva e Teresa Cardoso. Lisboa: Instituto Piaget. TEIXEIRA, L., 1990. Ensaio sobre a moral de Descartes. São Paulo: Brasiliense, 2ª edição., 1955. A religião de Descartes. Revista de História. São Paulo: USP, 1º semestre de 1955, n. 21-22, p. 171-208. @ http://revhistoria.usp.br/images/stories/revistas/021-022/a008n021e022.pdf. Acesso em 14/01/2016. - Prof. João Vergílio Gallerani Cuter (seminário) 1 - OBJETIVOS A série de seminários visa a capacitar o aluno a ler, analisar, resumir, expor, problematizar e discutir um texto filosófico de modo academicamente adequado. Os textos selecionados serão divididos em partes (de três a cinco, conforme o caso) e

distribuídos entre os alunos no primeiro dia de aula. Cada aluno deverá preparar um hand-out, que será distribuído a todos os colegas e terá quinze minutos para fazer uma exposição oral da parte do texto que lhe foi atribuída. Será, em seguida, arguido pelo professor. A discussão será aberta, então, para todos os alunos que tiverem lido o texto e se dispuserem a fazer uma intervenção argumentativamente estruturada. O primeiro seminário (a respeito do livro A Arte de Argumentar, de Anthony Weston) será dado pelo professor da disciplina, para que sirva de modelo para os seminários seguintes. 2 - CONTEÚDO Prevendo a ocorrência de feriados e incidentes imprevistos, planejei uma série de 16 seminários, que serão eventualmente complementados por outros, no final do curso. Os textos selecionados serão extraídos das seguintes obras (cf. maiores detalhes na bibliografia abaixo): a) Anthony Weston, A Arte de Argumentar. b) Thomas Nagel, A Última Palavra. c) Peter Singer, Ética Prática. d) Francis Wolff, Philosophie de la corrida. e) Ronald Dworkin, Domínio da Vida. 3 - AVALIAÇÃO O aluno será avaliado por seu desempenho no seminário, aí compreendidas a elaboração do hand-out, bem como a exposição e sustentação oral durante a aula. Os que não quiserem ou não puderem apresentar seminário serão submetidos a uma prova escrita no último dia de aula, que terá por tema um dos textos estudados ao longo do curso. Serão dadas, na prova, três alternativas, das quais o aluno deverá

escolher uma. Será permitida a consulta a qualquer material bibliográfico que o aluno desejar trazer consigo. 4 BIBLIOGRAFIA Dworkin, R. Domínio da Vida. Aborto, eutanásia e liberdades individuais. São Paulo, Martins Fontes, 2003. Nagel, T. A Última Palavra. São Paulo, Editora UNESP, 2001. Singer, P. Ética Prática. São Paulo, Martins Fontes, 2012. Weston, A. A Arte de Argumentar. Lisboa, Gradiva, 1996. Wolff, F. Philosophie de la corrida. Paris, Pluriel, 2010.