PREFEITURA MUNICIPAL DE DOIS LAJEADOS 1º. P.D.D.U. PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO URBANO DO MUNICÍPIO DE DOIS LAJEADOS



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Transcrição:

PREFEITURA MUNICIPAL DE DOIS LAJEADOS 1º. P.D.D.U. PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO URBANO DO MUNICÍPIO DE DOIS LAJEADOS PLANO DIRETOR DE DIRETRIZES URBANAS DO MUNICÍPIO DE DOIS LAJEADOS ÍNDICE...PAG DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E PRELIMINARES CAPÍTULO I...04 DA DIVISÃO DO TERRITÓRIO EM ZONAS CAPÍTULO II...06 DOS USOS URBANOS CAPÍTULO III...07 DO REGIME URBANÍSTICO CAPÍTULO IV...10 DOS LOTEAMENTOS E DESMEMBRAMENTOS CAPÍTULO V...16 DO SISTEMA VIÁRIO CAPÍTULO VI...17 DAS NORMAS DE PROCEDIMENTO DA APROVAÇÃO DE PROJETOS CAPÍTULO VII...19 DOS USOS DOS IMÓVEIS NÃO CONFORMES CAPÍTULO VIII...20 DA RESPONSABILIDADE TÉCNICA CAPÍTULO IX...21 DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES CAPÍTULO X...21 DA FORMAÇÃO DO CONSELHO DO PLANO DIRETOR CAPÍTULO XI...23 DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS CAPÍTULO XII...24

ÍNDICE DE QUADROS ANEXOS E MODELOS: MAPA GERAL DO ZONEAMENTO...ANEXO 01 INDICADORES URBANÍSTICOS...ANEXO 02 QUADRO INDICATIVO DO P.D.R...ANEXO 03 QUADRO DE PADRÕES PARA VIAS PÚBLICAS...ANEXO 04 PERFIL DA RUA PRINCIPAL...MODELO 01 PERFIL DE MEIO FIO COM SARJETA...MODELO 02 PERFIL DO PASSEIO PUBLICO...MODELO 03 REBAIXO DE MEIO FIO...MODELO 04 ACESSO A DEFICIENTES FÍSICOS...MODELO 05 PERFIL PARA RUA LOCAL...MODELO 06

LEI COMPLEMENTAR No. 493/96 DISPÕE SOBRE O PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DE DOIS LAJEADOS VALTER BAGGIO, Prefeito Municipal em exercício, do Município de Dois Lajeados,Estado do Rio Grande do Sul, Faço Saber, que, a Câmara Municipal de Vereadores aprovou e eu sanciono e promulgo a seguinte; LEI CAPITULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E PRELIMINARES OBJETIVOS DO PLANO DIRETOR ART. 1º. - Esta Lei dispõe sobre o Plano Diretor do Município de DOIS LAJEADOS, define seus objetivos, diretrizes básicas e os instrumentos para sua execução. ART. 2º. - Constituem os objetivos do Plano Diretor: I - ordenar o espaço físico do Município, orientando a expansão do núcleo urbano e preservando áreas não apropriadas para usos urbanos; II - garantir condições adequadas de infra estrutura e equipamentos de uso coletivo para os terrenos destinados a receber atividades urbanas; III- preservar e valorizar o patrimônio cultural, histórico e natural do Município e proteger o meio ambiente através do controle do uso do solo; IV- promover a realização da função social da propriedade, especialmente através da regularização fundiária e urbanização de área ocupadas pôr população de baixa renda; ART. 3º. - A implantação de obras e serviços, parcelamento do solo e edificações, particulares ou públicas, na área urbana do Município, ficam sujeitos às normas estabelecidas por este Plano Diretor, sem prejuízo das demais exigências legais ou regulamentares aplicáveis. ÚNICO - O poder Executivo tomará as providências necessárias no sentido de dotar os órgãos municipais das estruturas, meios e normas adequadas ao exato cumprimento das disposições desta Lei.

CAPITULO II DA DIVISÃO DO TERRITÓRIO EM ZONAS ART. 4º. O território do município fica dividido em Zona Urbana e Zona Rural ART. 5º. A Zona Urbana compreende a área delimitada pela Lei Municipal Nº. 140/91, que define o ZONEAMENTO FISCAL, sendo formada pelo perímetro externo da unificação de todas as zonas descritas na referida Lei. Único - A área indicada no Zoneamento Fiscal, com todas as zonas existentes unificadas, passa a partir da promulgação desta lei a chamar-se de Zona Urbana. ART. 6º. Constitui Zona Rural a parcela do território municipal não incluída na Zona Urbana, destinada as atividades primárias e de produção de alimentos, bem como as atividades de reflorestamento e outros, com características de ocupação e uso conforme Lei Federal específica e Prefeitura Municipal. ART. 7º.. A Zona Urbana fica subdividida, para fins de disciplinarmente do uso e da ocupação do solo, nas seguintes zonas: ZR1 - ZONA RESIDENCIAL 1 - Caracteriza-se pela proximidade às áreas geradoras de emprego, justificando uma ocupação mais intensiva do solo que possibilite uma maior oferta habitacional e otimização do aproveitamento da infra-estrutura urbana, integrada às atividades de serviços e de comércio local; ZR2 - ZONA RESIDENCIAL 2 - Caracteriza-se pelas condições favoráveis a ocupação e disponibilidade de infra estrutura urbana, permitindo uma ocupação de baixa e média densidade populacional, com integração a Zona Mista, sendo sua futura expansão; ZM - ZONA MISTA I - Caracteriza-se pelo acompanhamento ao longo dos eixos viários principais do município, permitindo a integração dos diversos usos: residencial e comercial ; ZM II - ZONA MISTA II - Caracteriza-se por uma implantação objetiva, em local apropriado para desenvolvimento da área. Deverá prevalecer o incentivo ao berçário industrial - pequena indústria - que deverá servir de apoio às indústrias de maior porte. Será valorizada a implantação comercial e serviços urbanos. ZI - ZONA INDUSTRIAL - É uma zona que pelo seu posicionamento e das boas condições de acesso, além das adequadas condições de sítio, permite a instalação de indústrias de maior porte ou potencialmente poluidoras sem incômodos à ocupação existente; ZAI - ZONA AGRO INDUSTRIAL - É uma zona incluída no perímetro urbano, com finalidade de preservação de áreas verdes, com incentivo à indústria primária com valorização característica de Zona Rural, garantindo o desenvolvimento da agropecuária e atividades similares. Serão permitidas habitações unifamiliares e as atividades complementares à agroindústria, desde que não impliquem em parcelamento do solo para fins urbanos.

ZT - ZONA DE DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO - É uma zona destinada ao desenvolvimento de espaços para exposição e comercialização de produtos, regionais, bem como lazer e turismo, com a finalidade de demonstrar o potencial de desenvolvimento do Município, permitindo a utilização residencial, comercial e da pequena indústria. ZP - ZONA DE PRESERVAÇÃO - É uma zona destinada a preservar áreas de interesse paisagístico, cultural ou ambiental. Poderão ser aprovados projetos de edificações na Zona de Preservação, mediante estudo de viabilidade turística. PDR - POLO DE DESENVOLVIMENTO RURAL - Os referidos pólos, tem por finalidade, orientar o desenvolvimento habitacional, comercial e de serviços dos conglomerados formados por vilas, paroquias, linhas, picadas e outros existentes na Zona Rural. As construções deverão seguir as orientações determinadas por este Plano Diretor com aprovação posterior em Departamento especifico no INCRA. ART. 8º. - Nas vias que delimitarem duas zonas, ambos os lados pertencerão, de preferência, à Zona que tiver o maior índice de aproveitamento, até 40,00m do alinhamento, exceto nos limites com as Zonas Industriais em favor da mesma. ART. 9º - Nos Pólos de Desenvolvimento Rural existirá um marco central, de onde por um raio de 200,00 metros (duzentos metros) determinará o perímetro desta zona. Os marcos serão determinados em anexo para cada localidade a ser declarada como PDR. CAPITULO III DOS USOS URBANOS ART. 10º. - Para efeito desta Lei, ficam instituídas as seguintes categorias de usos: USO I - RESIDENCIAL UNIFAMILIAR - Edificações destinadas ao uso de uma família ou habitação por Lote. USO II. - CONDOMÍNIO HORIZONTAL - Edificações destinadas ao uso de mais de uma família, em residências dispostas horizontalmente, com espaços e instalações comuns às habitações do conjunto residencial, de até 25 (vinte e cinco) unidades habitacionais. USO III - RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR VERTICAL - Edificações destinadas ao uso de mais de uma família, em residências agrupadas verticalmente. USO IV - COMÉRCIO DE ABASTECIMENTO - Estabelecimentos de venda direta ao consumidor de produtos alimentícios e produtos de uso doméstico como: bares, cafés, padarias, fruteiras, armazéns, açougues, minimercados, quitandas, vídeo locadora, tabacarias e congêneres. USO V - COMÉRCIO VAREJISTA PERIÓDICO - Estabelecimento de venda direta ao consumidor de produtos de consumo periódico, produtos alimentícios, de uso doméstico e bens duráveis, tais como: mini-mercados, bazares, armarinhos, confeitarias, lancherias, farmácias e drogarias, produtos alimentícios em geral.

USO VI - COMÉRCIO VAREJISTA OCASIONAL - Estabelecimentos de venda direta ao consumidor de produtos de consumo ocasional, produtos alimentícios, de uso doméstico ou bens duráveis, tais como: centro comercial, lojas especializadas (óticas, joalherias), livrarias, funerárias, restaurantes, lojas de tecidos e calçados, ferragem, supermercados, eletrodomésticos, loja de material de construção. USO VII - COMERCIO ATACADISTA - Estabelecimento de venda por atacado, abastecedores de comércio varejista, tais como: armazéns de estocagem de mercadorias, entrepostos de mercadorias, terminais atacadistas, armazéns frigoríficos, depósitos para construção civil. USO VIII - COMÉRCIO DE APOIO RODOVIÁRIO E INDUSTRIAL - Estabelecimentos de venda e prestação de serviços de apoio ao movimento rodoviário e à indústria, tais como manutenção de máquinas e veículos, embalagens industriais, graxas, lubrificantes e combustíveis, motores, transportadoras, depósito de revenda de GLP. USO IX - SERVIÇOS PESSOAIS - Estabelecimentos de prestação de serviços pessoais. como: lavanderias, sapatarias, oficinas de concerto de aparelhos e objetos de uso doméstico. USO X - SERVIÇOS PROFISSIONAIS - Como: médicos, dentistas, arquitetos, advogados e escritórios em geral, laboratórios de análises clínicas, imobiliárias, consertos especializados. USO XI - SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES - Como: jornal, correio, telefonia, sonorização. USO XII - SERVIÇOS BANCÁRIOS - Como: bancos, agências financeiras, corretagem. USO XIII - SERVIÇOS DE CULTURA - Como: escolas, teatros, cinemas, museus, bibliotecas, auditórios, templos e locais de culto em geral, centros comunitários. USO XIV - SERVIÇOS DE SAÚDE - Como: ambulatórios ( consultórios, postos de saúde, postos assistenciais ), hospitais, casa de saúde. USO XV - SERVIÇOS DE SEGURANÇA - Como: policia civil e militar, postos de controle, bombeiros. USO XVI - INDÚSTRIA DE PEQUENO PORTE - A indústria cuja instalação não exceda a 150,00 m2 ( cento e cincoenta metros quadrados ) de área construída, com um máximo de 06 funcionários, que não prejudique a segurança, o sossego e a saúde da vizinhança, que não ocasione o movimento excessivo de pessoas e veículos, que não eliminem gases fétidos, poeiras e trepidações. USO XVII - INDÚSTRIA DE MÉDIO PORTE - A indústria cuja área construída seja inferior a 500 m2 ( quinhentos metros quadrados ), com um máximo de 15 funcionários e que apresente as características da Indústria de pequeno porte ou aquela que, por suas características, ocasione demasiado movimento de pessoas, veículos, prejudique a segurança e o sossego da vizinhança.

USO XVIII - INDÚSTRIA DE GRANDE PORTE - Toda a indústria que, por sua natureza, possa constituir-se em incômodo para a vizinhança ou que apresente grau de nocividade elevada e que, por suas características, apresente demasiado movimento de veículos, será de uso permissível na área industrial com aprovação prévia da FEPAM. USO XIX - AGROINDÚSTRIA - Toda a indústria que desenvolver serviços ligados a agricultura, beneficiando seus produtos em instância primária, bem como desenvolver formas de plantio, criação e produção agropecuária. USO XX - USO ESPECIAL - Cemitérios, capelas mortuárias, centro administrativo, estádios, asilos, serviços de comunicações, terminais de transporte coletivo e cargas, mercado publico, parques, casas noturnas, casas de shows. USO XXII - ATIVIDADES HORTIFRUTIGRANJEIRA - Diz-se da atividade agrícola que compreende a produção das culturas de hortas, pomares e granjas de pequeno porte. USO XXIII - ATIVIDADES REFLORESTAMENTO - Promover o replantio de árvores de espécie nativa ou congêneres, em lugares onde não existam ou sofreram desmatamento. USO XXIII - ATIVIDADE DE LAZER, RECREAÇÃO E TURISMO - Clubes, associações recreativas e desportivas, hotéis e motéis, praças. USO XXIV - SERVIÇOS DE APOIO E CIRCULAÇÃO - Garagens, postos de serviços, estacionamento, oficinas e vulcanizadoras, postos de revenda de GLP. 1º. - Toda indústria deverá anexar ao processo de construção, após ter sido caracterizada pelo órgão competente deste Município a sua Zona de Uso, laudo fornecido pela FEPAM e SECRETARIA DA SAÚDE ou outros órgãos que possam fornecer laudo comprovando sua adequação à referida Zona. 2º. - A instalação de depósitos e pontos de revenda de GLP, e combustíveis deverão atender às normas expedidas pelo CNP. CAPITULO IV DO REGIME URBANÍSTICO ART. 11º. - A cada zona corresponderá um regime urbanístico, composto pelos seguintes indicadores: I - ÍNDICE DE APROVEITAMENTO - e o quociente entre a área máxima construída e a área total do lote; II - TAXA DE OCUPAÇÃO - e a relação entre a projeção horizontal máxima das edificações sobre o lote e área total do lote; III - RECUO - e a distancia entre a divisa do lote e o alinhamento externo da área a ser ocupada pela edificação; IV - ALTURA - a altura das edificações é a relação entre as alturas máximas de construção permitidas e o dos terrenos sobre os quais acedem as construções.

ART. 12º. - O quadro de Uso solo de cada zona é o abaixo relacionado e constante do Anexo 1. ZONA RESIDENCIAL 1... ( ZR 1 ) ZONA RESIDENCIAL 2... ( ZR 2 ) ZONA MISTA I... ( ZM I ) ZONA MISTA II... ( ZM II ) ZONA INDUSTRIAL... ( Z I ) ZONA DE DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO... ( Z T ) ZONA AGRO INDUSTRIAL... ( Z AI ) ZONA DE PRESERVAÇÃO... ( Z P ) ART. 13º. - O POLO DE DESENVOLVIMENTO RURAL, será uma zona especial, sendo sua localização determinada no Anexo 03. Sempre que houver necessidade o Conselho do Plano Diretor deverá avaliar os raios de abrangência de cada polo para o seu perfeito crescimento. ART. 14º. - Para o cálculo do Índice de Aproveitamento e da Taxa de Ocupação, bem como dos recuos, serão consideradas as áreas construídas e cobertas de todos as edificações incidentes sobre o lote. ÚNICO - A área do lote será a área média entre a medida existente na escritura e a medida existente no local. ART. 15º. - Não serão computados no cálculo do Índice de Aproveitamento, com vistas a incentivar a construção de áreas complementares: I - as áreas do pavimento térreo que tiverem destinação de área de uso comum: circulação, portaria, áreas de lazer coletivas, áreas de serviços tais como casas de bombas, transformadores, etc., e apartamento para zelador, desde que corresponda a um máximo de 50% da área edificada do pavimento; II - áreas de garagens ou vagas para estacionamentos; III - terraços, balcões e sacadas, desde que não estejam vinculados a dependências de serviços das unidades autônomas; IV - as áreas que constituam, nos condomínios horizontais, dependência de zeladoria, depósitos e segurança. V conforme NBR 9077. - escadas enclausuradas a prova de fogo e fumaça, ART.16º. - No cálculo da Taxa de Ocupação não serão computadas: I - as áreas edificadas cuja cobertura esteja situada até o nível médio do terreno e receba tratamento sob a forma de jardim ou terraço. II - as áreas construídas em balanço (sacadas, marquises) ou formando saliências sobre os recuos de ajardinamento desde que não ultrapassem 1,50m ( um metro e cincoenta centímetros ) de projeção sobre os mesmos. ÚNICO - O nível médio do terreno é calculado pela média da cota planialtimétrica máxima e mínima. ART. 17º. - Na Zona Mista, a Taxa de Ocupação, no primeiro pavimento, poderá ser maior que a do restante da edificação, conforme Anexo 02.

ÚNICO - O uso da Taxa de Ocupação maior só poderá ocorrer quando o pavimento inferior não se destinar a habitação. ART. 18º. - O recuo de frente é obrigatório conforme Anexo 02. 1o.- Garagens cuja cobertura esteja situada até o nível médio do terreno e receba tratamento sob forma de jardim ou terraço, poderão ser edificadas sob o recuo de jardim. 2o. - Não será permitida a previsão de vagas de estacionamento sobre o recuo de jardim. ART. 19º. - Os recuos laterais e de fundos para prédios com dois pavimentos ou mais, obedecerão a seguinte fórmula: h r =... + 1,50 m 10 sendo h a altura do prédio e r o recuo 1º. - Nas zonas residenciais as edificações com até 02 pavimentos, poderão ser construídas no alinhamento lateral e de fundos, desde que não haja abertura para os mesmos. A partir do terceiro pavimento deverão ser obedecidos os recuos atinentes neste artigo independentemente de existirem aberturas. ART. 20º. - Nas zonas industriais os recuos laterais são obrigatórios em ambos os lados do lote e seguem as grandezas expressas no Anexo 02. ÚNICO - Nas zonas industriais, serão obrigatórios recuos de fundo desde o 1º. pavimento. ART. 21º. - Quando a edificação tiver 2 ou mais blocos será obrigatório um afastamento entre eles correspondente no mínimo a: a =...h... 8 + 2,50 m sendo a o afastamento e h a altura do bloco mais alto. ART. 22º. - Nos terrenos de esquina serão exigidos os recuos de frente em ambas as testadas, nos seguintes valores: a) na testada de menor dimensão, no mínimo 4,00m; b) na testada de maior dimensão, no mínimo 2,00m. ÚNICO - Os lotes que limitam com as Passagem de Pedestre deverão manter recuo de 2,00 m com relação às mesmas. ART. 23º. - Os proprietários de prédios, relacionados como patrimônio histórico poderão usufruir de vantagens nos índices urbanísticos nas seguintes relações: I - Índice de Aproveitamento IA + 25%

II - Taxa de Ocupação TO + 10% Único - Os índices de recuo e altura não poderão ser negociados nestes casos. ART. 24º. - Todos os índices urbanísticos poderão ser alterados a critério da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano, e aprovados pelo Conselho do Plano Diretor mediante solicitação dos interessados, no caso reformas e construções novas de prédios juntos ao conjunto preservação do patrimônio histórico, quando os mesmos estiverem no interior de um único lote. ART. 25º. - No cálculo do número de pavimentos das edificações não serão computados: I - pavimentos em subsolo, quando o mesmo estiver até o perfil natural do terreno ou 75% enterrado. II. - pavimentos superiores quando destinados a casas de máquinas de elevadores, reservatórios e outros serviços gerais do prédio; III - construções em terraço de utilização exclusiva de cada unidade autônoma, desde que sua área ultrapasse 25% do pavimento inferior e mantenha um afastamento mínimo de 2,00m (dois metros) do limite deste mesmo pavimento. IV - construções sob forma de pilotis onde poderão existir vagas de estacionamento e atividades de uso comum, atendendo o inciso I e II do Artigo 13º, exceto em prédios industriais. ÚNICO - Para fins de cálculo de altura das edificações, serão consideradas as seguintes dimensões máximas: - 3,00m (entre piso) para uso residencial; - 6,00m (entre piso) para uso comercial, quando no pavimento térreo e 4,00m nos demais pavimentos, permitindo mezanino de até 25% da área no pavimento térreo. ART. 26º. - E obrigatória a construção de garagens ou previsão equivalente de vagas para estacionamento conforme Anexo 02. ART. 27º. - As atividades correspondentes às categorias de usos industrial com área construída superior a 300m2, somente serão admitidas nas vias tipo avenida ou principal. ART. 28º. - Na Zona Rural serão permitidos os usos residencial unifamiliar, agro-industrial e comércio de abastecimento, bem como silos, armazéns e demais construções vinculadas à atividade rural. 1º - Na Zona Rural só serão permitidos outro tipo de atividade, mediante aprovação do Conselho do Plano Diretor, após exame e constatação das vantagens que essa alteração possa trazer à referida zona. 2º - Somente será permitido o parcelamento de gleba localizada na Zona Rural, quando respeitado o módulo mínimo de 3 ha. 3º - É vedada a implantação de condomínios por unidades autônomas na Zona Rural.

4º - Todos os projetos a serem implantados na Zona Rural, deverão ser aprovados pela Prefeitura Municipal. Os previstos no 1º, após sua aprovação deverão ser encaminhados ao INCRA. CAPITULO V DOS LOTEAMENTOS E DESMEMBRAMENTOS ART. 29º. - Os loteamentos e desmembramentos deverão obedecer as diretrizes do Plano Diretor e adequar-se à Legislação Estadual e Federal ( LEI 6766 / 79 ) ART. 30º. - A abertura de qualquer via ou logradouro público ou privado, deverá enquadra-se nas normas deste Plano Diretor e dependerá de orientação da Secretaria de Planejamento e do Conselho do Plano Diretor quando necessário. ART. 31º. - Nas encostas com declividade igual ou superior a 20% ( vinte por cento ), somente será permitido projeto de terraplanagem e construção para aproveitamento das áreas, quando, além da consonância com as normas básicas aprovadas pela presente Lei, houver projeto de recuperação e restauração ecológica e paisagística. m2. ART. 32º. - Os lotes nas zonas urbanas terão área mínima de 300 1º. - Os lotes terão testada e largura mínima de 10 m e profundidade mínima de 30 m. 2º. - Nas esquinas os lotes deverão ter a mais, nas duas faces, o valor de recuo do ART. 20º. 3º. - Na utilização dos lotes, alem dos preceitos do Código Florestal, observar-se-ão as seguintes disposições, destinadas à máxima preservação de vegetação existente: a) os projetos de terraplanagem e construção levarão em conta, obrigatoriamente, a localização de vegetação de grande porte existente; b) a Prefeitura estabelecerá formas de estímulo e fiscalização ao desenvolvimento de projetos de paisagismo e ajardinamento dos locais terraplenados. 800,00m2; ART. 33º. - Os lotes nas Zonas Industriais terão área mínima de 1º - Os lotes terão testada mínima de 20,00 metros e profundidade de 40,00 metros; testada. 2º - Os lotes de esquina serão aumentados em 50% na sua ART. 34º. - As vias a serem projetadas nos loteamentos industriais deverão ter um padrão mínimo de avenida ou via principal. ART. 35º. - Quando da aprovação de projeto de loteamento, a Prefeitura Municipal ficará com 15% (quinze por cento) dos lotes aprovados, a titulo de caução. ÚNICO - Os terrenos serão devolvidos após vistoria do loteamento e a concessão da Carta de Habitação.

CAPITULO VI DO SISTEMA VIÁRIO ART. 36º. - O sistema viário é o conjunto das vias hierarquizadas que constituem uma rede viária contínua e integrada como suporte físico da circulação urbana. em: ART. 37º. - As vias que compõem o sistema viário classificam-se I - AVENIDA - com gabarito mínimo de 19,80 metros e declividade máxima de 8%, sendo destinadas aos fluxos regionais e interzonais e utilizadas pelo transporte coletivo, veículos de carga e veículos particulares; II - VIA PRINCIPAL - com gabarito mínimo de 15,40 metros, declividade máxima de 8%, sendo destinadas a coletar e distribuir os fluxos de circulação local, e utilizadas pelo transporte coletivo, veículos de carga e veículos particulares; III - VIA SECUNDARIA - com gabarito mínimo de 11,00 metros, declividade máxima de 12%, sendo destinadas a distribuir o fluxo no interior dos bairros, permitir o acesso a pontos internos específico, canalizar o trafego para as vias coletoras, e ser utilizadas pelos veículos de carga limitada e pelos veículos particulares. IV - VIA LOCAL (com mão única ou com cul de sac) - com gabarito mínimo de 9,90 metros e um raio mínimo de 12,00 metros para a praça de retorno do Cul de Sac onde necessitar, sendo que a extensão da via terá no mínimo 100,00 metros de comprimento, e serão destinadas a distribuir os fluxos no interior da malha urbana existente, via esta não permitida em loteamentos ou parcelamentos a serem aprovados. V - CICLOVIAS - com gabarito mínimo de 2,20 metros, são destinadas a circulação de bicicletas, situadas no centro da avenida ou local a ser implantado no sistema viário vigente, não comportando circulação de veículos automotores ou tração animal VI - PASSAGENS DE PEDESTRES - com gabarito mínimo de 2,20 metros, são destinadas a circulação de pedestres, situadas no interior dos quarteirões, quando estes tiverem mais de 100,00 metros de comprimentos sem outra via implantada ou projetada, e não comporta circulação de qualquer veiculo. VII - RODOVIAS DE GABARITO VARIÁVEL - entende-se todas as vias que forem implantadas sob controle de outros órgãos governamentais. ART. 38º. - Quando houver previsão de ocupação urbana ao longo das rodovias estaduais e federais, serão previstas ruas laterais com larguras definidas pelos órgãos competentes. ART. 39º. - Os perfis das vias, conforme classificação do artigo 33 estão definidos no Anexo 4 - Sistema Viário, em anexo.

CAPITULO VII DAS NORMAS DE PROCEDIMENTO DA APROVAÇÃO DE PROJETOS ART. 40º. - Todos os planos e projetos de iniciativa publica ou privada ficam sujeitos às diretrizes deste plano. 1º. - A implantação de obras e serviços, arruamentos, loteamentos, desmembramentos, e edificações, públicas ou privadas, situadas na Zona Urbana ficam sujeita às normas estabelecidas no Plano Diretor, e à previa aprovação da Secretaria Municipal de Planejamento, sem prejuízo das demais exigências legais ou regulamentares aplicáveis. 2º. - Aplicam-se as disposições deste artigo às obras e edificações implantadas na Zona Rural desde que compatíveis com a mesma. ART. 41º. - O processo administrativo referente a obras em geral, especialmente quanto à aprovação de projetos e licenciamento de construções, será regulada pelo Poder Executivo Municipal, observadas as seguintes regras básicas: urbanísticas; da edificação. I II - declaração municipal informativa das condições - aprovação de projeto e licenciamento da construção III Carta de Habitação. - vistoria da edificação construída e concessão da ÚNICO - O prazo máximo de validade para os atos referidos no inciso I e II, fica estabelecido em 12 ( doze ) meses, renováveis em mais 12 (doze) meses. ART. 42º. - O processo administrativo referente ao licenciamento da atividade industrial compreenderá além do dispositivo no artigo 41º., anuência da Secretaria Municipal do Planejamento e licenciamento do órgão estadual de meio ambiente. ART. 43º. - As obras cujo licenciamento de construção haja sido concedido anteriormente à data da vigência desta Lei, deverão ser iniciadas no prazo de validade do licenciamento. 1º. - Em caso de, não existir normativa para prazo de validade do licenciamento, este passa a ser de 06(seis) meses a partir da data de aprovação. 2º. - Considera-se como obra iniciada para efeito do Artigo acima, a execução total das fundações. ART. 44º. - Serão examinados de acordo com o traçado e o regime urbanístico vigentes anteriormente a esta Lei, desde que seus requerimentos hajam sido protocolados na Prefeitura Municipal antes da vigência da Lei, os processos administrativos de:

I - aprovação de projeto e licenciamento de construção ou de suas modificações, ainda não concedida, desde que no prazo de 06 ( seis ) meses seja iniciada a obra; II - não será concedida revalidação da aprovação de projetos e do licenciamento de construção, referidos neste artigo, desde que não estejam adequados ao disposto nesta Lei. CAPITULO VIII DOS USOS DOS IMÓVEIS NÃO CONFORMES ART. 45º. - São considerados não conformes os usos, lotes e edificações autorizados em data anterior à da promulgação da presente Lei e que não atendam ao disposto na mesma. ART. 46º. - As edificações não conformes só poderão sofrer reformas que não agravem sua desconformidade em relação à presente Lei. ART. 47º. - As mudanças de uso em lotes ou edificações não conformes são permitidas, desde que o novo uso seja permitido pela presente Lei na zona em que se instalar. CAPITULO IX DA RESPONSABILIDADE TÉCNICA ART. 48º. - Somente profissionais habilitados no CREA - RS poderão ser responsáveis técnicos por projetos de edificação e respectivas especificações, a serem submetidos ao exame do órgão competente do Município. ART. 49º. - Somente profissionais e empresas habilitadas no CREA - RS e devidamente cadastradas na Prefeitura Municipal, poderão ser Responsáveis Técnicos para execução de edificações e obras a fins. ART. 50º. - A responsabilidade civil por todos os serviços de engenharia e arquitetura cabe aos seus autores e responsáveis técnicos. CAPITULO X DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES ART. 51º. - A infração a qualquer dispositivo desta Lei poderá acarretar, sem prejuízo das medidas previstas no Código Civil, a aplicação das seguintes penalidades: multa, embargo e interdição de atividades, de canteiro de obras ou de construção, e demolição de imóvel ou de partes de imóvel em desacordo com as disposições desta Lei. ART. 52º. - A infração a qualquer dispositivo desta Lei que implique perigo de caráter publico ou à pessoa que o execute, ensejara embargo imediato da atividade ou da obra ou interdição do imóvel, sendo o infrator notificado para que regularize a situação no prazo que lhe for determinado. ÚNICO - O desrespeito ao embargo ou interdição, independente de outras penalidades cabíveis, sujeitara o infrator à multa a um valor a ser

determinado pelo Conselho do Plano Diretor, por dia de prosseguimento da atividade à revelia do embargo e cumulativamente sujeitara o infrator a demolição das partes do imóvel em desacordo com as normas técnicas desta Lei. ART. 53º. - A infração aos dispositivos desta Lei que não implique perigo, ensejara notificação do infrator, para que regularize a situação no prazo que lhe for determinado. 1º. - O decurso de prazo da notificação sem que tenha sido regularizada a situação que lhe deu causa sujeitara o infrator a: I - multa conforme valores especificados no parágrafo segundo deste artigo, por dia de prosseguimento da situação irregular; regularização II - embargo da obra ou do uso do imóvel, ate sua infração: 2o. - São as seguintes as multas aplicáveis, conforme o tipo de I - apresentar projeto para exame da Prefeitura Municipal com indicações falsas sobre o imóvel a ser edificado ou utilizado; II - executar obras em desacordo com o projeto; III - edificar sem o respectivo licenciamento, com multa no valor em relação a metragem respectiva; IV - edificar ou usar imóvel em desacordo com as normas técnicas desta Lei, acarretando prejuízo a logradouros públicos; de Habitação. V - utilizar imóvel para qualquer atividade sem Carta 3º. O valor das multas conforme infração acima será de 01 (um) Valor Referência Municipal cada infração e será reajustado pela variação da UFIR. ART. 54º. - Nas reincidências a multa será aplicada em dobro. ART. 55º. - A aplicação das penalidades previstas neste capitulo não dispensa o atendimento às disposições desta Lei e de suas normas regulamentares, bem como não desobriga o infrator de ressarcir eventuais danos resultantes da infração, na forma da legislação vigente. CAPITULO XI DA FORMAÇÃO DO CONSELHO DO PLANO DIRETOR ART. 56º. - Serão integrantes do Conselho Plano Diretor, brasileiros, eleitores e maiores de 21 anos. ART. 57º - O Conselho do Plano Diretor será composto por um numero de 09 (nove) membros, sem remuneração, que serão representantes legais, pertencentes ao vários setores da comunidade.

ART. 58º. - Os membros e suplentes do Conselho do Plano Diretor serão nomeados pelo Prefeito Municipal, após indicação de uma lista tríplice, encaminhada pelos setores participantes, com poder de aceite ou veto do Prefeito Municipal. Os setores que terão representantes estão abaixo denominados:. a) Prefeito Municipal b) Secretaria Municipal de Obras e Viação b) Câmara de Vereadores c) Setor Técnico(Representante filiado ao CREA) d) Setor Agrícola e) Setor Industrial f) Setor Comercial g) Setor Comunitário (representante da população) h) Setor Jurídico ART. 59º. - O Conselho do Plano Diretor será formado em um prazo máximo de 60 (sessenta) dias após a promulgação da presente Lei. ART. 60. - O mandato dos membros do Conselho do Plano Diretor será de 3 (tres) anos. 1º. - Os integrantes do primeiro Conselho, ao serem nomeados pelo Prefeito Municipal, terão sua renovação dentro dos seguintes prazos: 1/3 dos membros: mandato de 1 ano; 1/3 dos membros: mandato de 2 anos; 1/3 dos membros: mandato de tres anos. A partir dessa primeira substituição, o prazo será o previsto neste Artigo. 2º - A renovação natural do Conselho só poderá ser de 1/3 de seus membros no prazo estipulado neste Artigo, e sua nomeação não poderá ultrapassar 2 (dois) mandatos consecutivos. ART. 61º. - O Conselho do Plano Diretor criará um regulamento interno a partir desta Lei na forma de sua ação e definição de suas datas de reunião. ART. 62º. - Todas as resoluções aprovadas por maioria dos membros do Conselho do Plano Diretor, deverão ser encaminhados para aprovação ou veto do Prefeito Municipal e Camara dos Vereadores. CAPITULO XII DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E FINAIS ART. 63º. - O poder Executivo Municipal, num prazo de 180 dias a contar da data de publicação desta Lei, devera encaminhar ao legislativo as alterações necessárias para compatibilizar a Lei de Parcelamento do Solo, o Código de Obras e o Código Tributário com o disposto nesta Lei. ART. 64º. - O poder Executivo terá um prazo de 180 dias, a partir da publicação da presente Lei para elaborar e definir a relação dos prédios históricos a serem definidos, para a devida aprovação no Poder Legislativo. Único - Cada prédio deverá apresentar Laudo Técnico referente a condição de estabilidade para ocupação e capacidade de recuperação e manutenção do mesmo, fornecido por profissional habilitado contratado pela Prefeitura Municipal.

ART. 65º. - Qualquer alteração no conteúdo desta Lei devera ser submetida a aprovação do Conselho do Plano Diretor. ART. 66º. - Somente será permitida a transformação de gleba de uso rural em Zona Urbana, quando a área pretendida atender a todas as seguintes condições: a) não esteja localizada em área de preservação ambiental, tais como área de vegetação de preservação permanente, áreas de banhados, áreas alagadiças sem condições de drenagem, áreas de nascentes e olhos d água; b) tenha condições favoráveis para implantação de infraestrutura urbana; Diretor. c) tenha recebido parecer favorável do Conselho do Plano ART. 67º. - O poder Executivo Municipal disporá de 180 dias a contar da data da publicação desta Lei para dotar os órgãos municipais de estrutura, meios e regulamentos adequados ao exato cumprimento das disposições desta Lei. ART. 68º. - A presente Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. janeiro de 1996. Gabinete do Prefeito Municipal de Dois Lajeados - RS, 02 de VALTER BAGGIO Prefeito Municipal em exercício Registre e Publique-se Silvio Alves da Silva Secretario Municipal da Administração e Planejamento