O QUE É O ESPIRITISMO? ENCONTRO FRATERNO AUTA DE SOUZA Comissão do Esclarecimento e Família 1
PERGUNTAS FREQUENTES QUEM SOMOS? DE ONDE VIEMOS? PARA ONDE VAMOS? O QUE ESTAMOS FAZENDO NA TERRA? O QUE ACONTECERÁ CONOSCO DEPOIS DA MORTE DO CORPO FÍSICO E, PARA ONDE IREMOS? O QUE É A MORTE? EXISTE REENCARNAÇÃO? 02 POR QUE SOFREMOS? SERÁ CASTIGO DE DEUS?
REVELAÇÕES DIVINAS 03 Segundo o Espiritismo, Cap. I) (Evangelho
O QUE É O ESPIRITISMO? O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza, origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações com o mundo corporal. Allan Kardec - O que é o Espiritismo - Preâmbulo O Espiritismo é a chave com o auxílio da qual tudo se explica de modo fácil. Allan Kardec - O Evangelho Segundo o Espiritismo O Espiritismo tem por princípio as relações do mundo material com os espíritos ou seres do mundo invisível. Allan Kardec O Livro dos Espíritos 04
OS TRÊS ASPECTOS DA DOUTRINA ESPÍRITA QUE É O ESPIRITISMO Religião Ciência Filosofia 05 Ciência: Investiga, experimenta, comprova, sistematiza e conceitua leis e fatos, forças a fenômenos da vida, da natureza, dos pensamentos e dos sentimentos humanos. Religião: De suas conclusões científicas e filosóficas resulta o conhecimento da Paternidade Divina e da irmandade universal, tendo como lei maior o amor a Deus e ao próximo Filosofia: cogita, induz e deduz idéias e fatos lógicos sobre as causas primeiras e seus efeitos naturais; estuda, discerne e define motivos e conseqüências, comos e porquês de fenômenos relativos à vida e à
O CONSOLADOR PROMETIDO 06 Se me amais, guardai os meus mandamentos; e eu rogarei a meu Pai e ele vos enviará outro Consolador, a fim de que fique eternamente convosco: - O Espírito de Verdade, que o mundo não pode receber, porque o não vê e absolutamente o não conhece. Mas, quanto a vós, conhecê-lo -eis, porque ficará convosco e estará em vós. - Porém, o Consolador, que é o Santo Espírito, que meu Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará recordar tudo o que vos tenho dito. (S. JOÃO, cap. XIV, vv. 15 a 17 e 26.) Allan Kardec (O Evangelho Segundo o Espiritismo cap. VI 3)
CONTEXTO HISTÓRICO DO SURGIMENTO DO ESPIRITISMO 07
CONTEXTO HISTÓRICO DO SURGIMENTO DO ESPIRITISMO RENASCIMENTO E ILUMINISMO 08
SURGIMENTO DO ESPIRITISMO 09 Vilarejo de Hydesville Nova Iorque, Condado de Wayne 1848 Espírito Charles Rosna
SURGIMENTO DO ESPIRITISMO 10 Irmãs Fox Margareth e Katherine
SURGIMENTO DO ESPIRITISMO As mesas girantes 11
12 SURGIMENTO DO ESPIRITISMO
PENTATEUCO KARDEQUIANO ANO OBRA CONTEÚDO 1857 O Livro dos Espíritos Cunho filosófico: contém a síntese das demais obras 13 1861 O Livro dos Médiuns 1864 O Evangelho Segundo o Espiritismo Cunho prático-experimental: estuda e orienta a técnica da comunicação responsável com o mundo invisível Cunho moral: explica os ensinos evangélicos do Cristo 1865 Céu e o Inferno Cunho penalógico: estuda a situação da alma durante e após a morte; penalidades e recompensas futuras (Justiça Divina) 1869 A Gênese Cunho científico: estuda a origem do Universo segundo as Leis da Natureza; e os milagres e predições do Cristo
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA DOUTRINA ESPÍRITA 1 - EXISTÊNCIA DE DEUS Deus é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas. É eterno, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom. (Livro dos Espíritos. Perg. 1) 14 Deve ser infinito em todas as suas perfeições, pois se supuséssemos um único de seus atributos imperfeito, ele não seria mais Deus. (Livro dos Espíritos. Perg. 13)
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA DOUTRINA ESPÍRITA 1 - DEUS O Universo é criação de Deus. Abrange todos os seres racionais e irracionais, animados e inanimados, materiais e imateriais. (Livro dos Espíritos Cap. III) 15 Todas as leis da Natureza são leis divinas, pois que Deus é o seu autor. Abrangem tanto as leis físicas como as leis morais. (Livro dos Espíritos Perg. 617)
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA DOUTRINA ESPÍRITA 2 - A IMORTALIDADE DA ALMA Cenas do filme Nosso Lar, da Globo Filmes 16
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA DOUTRINA ESPÍRITA 2 - A IMORTALIDADE DA ALMA Os Espíritos são os seres inteligentes da criação. Constituem o mundo dos Espíritos, que preexiste e sobrevive a tudo. (Livro dos Espíritos Perg. 76) 17 Os Espíritos são criados simples e ignorantes. Evoluem, intelectual e moralmente, passando de uma ordem inferior para outra mais elevada, até a perfeição, onde gozam de inalterável felicidade. (Livro dos Espíritos Pergs. 114 e 115)
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA DOUTRINA ESPÍRITA 2 - A IMORTALIDADE DA ALMA Os espíritos são seres individuais; têm um envoltório etéreo, imponderável, chamado perispírito, espécie de corpo fluídico, semelhante à forma humana. (Livro dos Espíritos perg. 76/Introdução) 18 Estão por toda parte. Povoam infinitamente os espaços infinitos. Tendes muitos deles de contínuo a vosso lado, observando-vos e sobre vós atuando, sem o perceberdes, pois que os Espíritos são uma das potências da Natureza e os instrumentos de que Deus se serve para execução de Seus desígnios providenciais. (Livro dos Espíritos perg. 87)
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA DOUTRINA ESPÍRITA 2 - A IMORTALIDADE DA ALMA Os Espíritos pertencem a diferentes ordens, conforme o grau de perfeição que tenham alcançado: Espíritos Puros, que atingiram a perfeição máxima; (Livro dos Espíritos pergs. 96 e 97) 19 Bons Espíritos, nos quais o desejo do bem é o que predomina; Espíritos Imperfeitos, caracterizados pela ignorância, pelo desejo do mal e pelas paixões inferiores. (Livro dos Espíritos perg. 97)
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA DOUTRINA ESPÍRITA 3 - A REENCARNAÇÃO É o retorno do espírito à vida material em um novo corpo, ligado definitivamente a este desde o momento da concepção. (Evangelho Segundo o Espiritismo) 20 Os Espíritos preservam sua individualidade, antes, durante e depois de cada encarnação. (Livro dos Espíritos perg. 149 e 150)
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA DOUTRINA ESPÍRITA 3 - A REENCARNAÇÃO O homem é um Espírito encarnado em um corpo material. O perispírito é o corpo semimaterial que une o Espírito ao corpo material. (Livro dos Espíritos, perg. 135) Os Espíritos evoluem sempre. Em suas múltiplas existências corpóreas podem estacionar, mas nunca regridem. A rapidez do seu progresso intelectual e moral depende dos esforços que façam para chegar à perfeição. (Livro dos Espíritos, perg. 191) 21
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA DOUTRINA ESPÍRITA 3 - A REENCARNAÇÃO O homem tem o livre-arbítrio para agir, mas responde pelas consequências de suas ações. A vida futura reserva aos homens penas e gozos compatíveis com o procedimento de respeito ou não à Lei de Deus. (Céu e Inferno) 22
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA DOUTRINA ESPÍRITA 3 - A REENCARNAÇÃO 23 Como a doutrina da reencarnação pressupõe a da preexistência do Espírito, Justiniano e Teodora partiram, primeiro, para desestruturar a da preexistência, com o que estariam, automaticamente, desestruturando a da reencarnação. Em 543, Justiniano publicou um édito, em que expunha e condenava as principais idéias de Orígenes, sendo uma delas a preexistência (...), no qual seu édito contra a preexistência foi aprovado com três votos contra dois.
24 PRINCÍPIOS BÁSICOS DA DOUTRINA ESPÍRITA 3 - A REENCARNAÇÃO Assim, em 553, foi convocado por ele mesmo o V Concílio Ecumênico de Constantinopla II (...) Foram feitas várias ameaças ao papa Virgílio que, no entanto, resistiu, não comparecendo ao Concílio (...). Somente depois de longas e terríveis angústias, o papa Virgílio ratificou os decretos do Concílio, em 554, só retornando para Roma em 555. ( CHAVES, José Reis. A reencarnação segundo a Bíblia e a Ciência, 3ª ed. São Paulo: Martin Claret, 1998, pp. 119 e 120)
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA DOUTRINA ESPÍRITA 4 COMUNICABILIDADE DOS ESPÍRITOS Quando entrares na terra que o SENHOR teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daquelas nações. Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; Nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; Pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR teu Deus os lança fora de diante de ti. Perfeito serás, como o SENHOR teu Deus. Porque estas nações, que hás de possuir, ouvem os prognosticadores e os adivinhadores; porém a ti o SENHOR teu Deus não permitiu tal coisa. (Deut. 18: 9 a 14) 25
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA DOUTRINA ESPÍRITA 4 COMUNICABILIDADE DOS ESPÍRITOS O MUNDO ESPIRITUAL Ocupam os Espíritos uma região determinada e circunscrita no espaço? Estão por toda parte. Povoam infinitamente os espaços infinitos. Tendes muitos deles de contínuo a vosso lado, observando-vos e sobre vós atuando, sem o perceberdes, pois que os Espíritos são uma das potências da natureza. (Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, 79. ed. perg.87). 26
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA DOUTRINA ESPÍRITA 4 COMUNICABILIDADE DOS ESPÍRITOS A mediunidade é um dom de Deus. Seu fim é pôr-nos em relação direta com as almas daqueles que viveram. (Allan Kardec, O que é o Espiritismo, 37. ed., p.181-182). A mediunidade maravilhosa ponte que liga o mundo físico ao espiritual, a Terra ao Espaço descerra as portas do Infinito, possibilitando o amoroso reencontro das almas desencarnadas com as encarnadas. (Martins Peralva, O pensamento de Emmanuel, 5. ed., p.44). 27
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA DOUTRINA ESPÍRITA 4 COMUNICABILIDADE DOS ESPÍRITOS Médium (do latim medium, meio,intermediário). Pessoa que pode servir de intermediária entre os Espíritos e os homens. (Allan Kardec, O Livro dos Médiuns, 59.ed., Vocabulário Espírita, p. 487). Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem. (Allan Kardec, O Livro dos Médiuns, 59.ed., cap. XXXII, p.487). 28
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA DOUTRINA ESPÍRITA 5 PLURALIDADE DOS MUNDOS HABITADOS 29
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA DOUTRINA ESPÍRITA 5 PLURALIDADE DOS MUNDOS HABITADOS A vida espiritual, ao contrário, é uma atividade incessante pelas missões que os Espíritos recebem do ser supremo, como sendo seus agentes no governo do Universo; missões que são proporcionais ao seu adiantamento e das quais são felizes, porque lhes fornecem ocasiões de se tornarem úteis e de fazerem o bem. (O que é o espiritismo) 30
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA DOUTRINA ESPÍRITA 5 PLURALIDADE DOS MUNDOS HABITADOS (O planeta Terra) há chegado a um dos seus períodos de transformação, em que de orbe expiatório, mudar-se à em planeta de regeneração, onde os homens serão ditosos, porque nele imperará a lei de Deus. (Santo Agostinho, O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. III, item 19) 31
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA DOUTRINA ESPÍRITA 5 PLURALIDADE DOS MUNDOS HABITADOS 32 Quem pudesse acompanhar um mundo em suas diferentes fases, desde o instante em que se aglomeram os primeiros átomos destinados a constituí-lo, vê-lo-ia a percorrer uma escala incessantemente progressiva, mas de para cada geração, e a oferecer aos seus habitantes uma morada cada vez mais agradável, à medida que eles próprios avançam na senda do progresso. (Santo Agostinho, O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. III, item 19)
"Dissemos que o Espiritismo é toda uma ciência, toda uma filosofia. Quem, pois, seriamente queira conhecê-lo deve, como primeira condição, dispor-se a um estudo sério e persuadir-se de que ele não pode, como nenhuma outra ciência, ser aprendido a brincar. O Espiritismo, também já o dissemos, entende com todas as questões que interessam a Humanidade; tem imenso campo, e o que principalmente convém é encará-lo pelas suas consequências. (Kardec, O Livro dos Médiuns, 58. ed., p. 35) 33
"Aspiras à posse do conhecimento espírita evangélico? Iniciemos o aprendizado pela reforma íntima. Disse Jesus: "O reino de Deus está dentro de vós". Descobri-lo e estabelecer as vias de acesso para alcançálo depende de nós." (Emmanuel, No portal da luz, 3. ed., p. 15) 34 Como iniciar o trabalho de iluminação da nossa própria alma? - Esse esforço individual deve começar com o autodomínio, com a disciplina dos sentimentos egoísticos e inferiores, com o trabalho silencioso da criatura por exterminar as próprias paixões. (Emmanuel, O consolador, 15. ed., perg. 387, 230)
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NOSSO PAPEL PERANTE A EVANGELIZAÇÃO "Ao término do século XX, o século chamado das luzes, estamos convocando os obreiros de boa vontade para a tarefa divina de evangelizar. 46 Evangelho é sol nas almas, é luz no caminho dos homens, é elo abençoado para união perfeita. Evangelizemos nossos lares, meus filhos, doando à nossa família a bênção de hospedarmos o Cristo de Deus em nossas casas.
NOSSO PAPEL PERANTE A EVANGELIZAÇÃO A oração em conjunto torna o lar um santuário de amor onde os Espíritos mais nobres procuram auxiliar mais e mais, dobrando os talentos de luz que ali são depositados. 47 Evangelizemos nossas crianças, espíritos forasteiros do infinito em busca de novas experiências, à procura da evolução espiritual.
NOSSO PAPEL PERANTE A EVANGELIZAÇÃO Sabemos que a Terra é um formoso Educandário e o Mestre Divino, de sua cátedra de Amor, exemplifica pela assistência constante, o programa a ser tratado. Evangelizemos nossos companheiros de trabalho, pelo exemplo na conduta nobre, pelo perdão constante. 38 Evangelizemo-nos, guardando nossas mentes e nossos corações na bênção dos ensinos sublimes. Estamos na Terra mas alistamo-nos nas fileiras do Cristianismo para erguermos bem alto a bandeira da luz do Mestre Divino: Amai-vos uns aos outros como vos tenho amado."
NOSSO PAPEL PERANTE A EVANGELIZAÇÃO Acendamos a luz dos ensinos divinos para que a Terra se torne um sol radioso no infinito, conduzindo uma Família humana integrada nos princípios da vida em hosana ao seu Criador. 39 Filhos, peçamos ao Pai inspiração e prossigamos para o alto porquanto somente Cristo com o Seu saber e o Seu coração de luz poderá iluminar nossos caminhos." (Bezerra de Menezes, Reformador, n. 1934, mai. 1990, p. 9)