AUTORIDADE PÚBLICA OLÍMPICA DIRETORIA EXECUTIVA



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Transcrição:

AUTORIDADE PÚBLICA OLÍMPICA DIRETORIA EXECUTIVA RESOLUÇÃO Nº 01, 28 DE JUNHO DE 2012 A DIRETORIA EXECUTIVA DA AUTORIDADE PÚBLICA OLÍMPICA, no uso da competência prevista no inciso VII, parágrafo segundo, Cláusula Décima Quinta do Anexo à Lei n o 12.396, de 21 de março de 2011, tendo em vista a Estrutura Regimental da Autoridade Pública Olímpica publicada em 29 de junho de 2012 e o parágrafo único do artigo 5 o combinado com o inciso VI do artigo 24 do Estatuto da Autoridade Pública Olímpica, aprovado pela Resolução Nº 3, de 27 de dezembro de 2011, do Conselho Público Olímpico, Resolve: Art. 1º Aprovar o Regimento Interno da Autoridade Pública Olímpica, na forma do Anexo Único. Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. ELCIONE DINIZ MACEDO Diretor Executivo 1

ANEXO ÚNICO REGIMENTO INTERNO DA AUTORIDADE PÚBLICA OLÍMPICA CAPÍTULO I DAS DIRETRIZES FUNDAMENTAIS DE ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA AUTORIDADE PÚBLICA OLÍMPICA Art. 1º Este Regimento Interno observa as diretrizes fundamentais de organização administrativa da APO aprovadas pelo Conselho Público Olímpico e regula as atribuições da Presidência, Diretorias e suas respectivas estruturas. CAPÍTULO II DA NATUREZA E FINALIDADE Art. 2 o A APO tem por finalidade coordenar a participação da União, do Estado do Rio de Janeiro e do Município do Rio de Janeiro na preparação e realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, especialmente para assegurar o cumprimento das obrigações por eles assumidas perante o Comitê Olímpico Brasileiro COI para esses fins e, notadamente: I - A coordenação de ações governamentais para o planejamento e entrega das obras e serviços necessários à realização dos Jogos, incluindo a representação dos entes consorciados perante órgãos ou entidades da administração, direta ou indireta, e outros entes da Federação nos assuntos pertinentes ao seu objeto; II - O monitoramento da execução das obras e serviços referentes aos Projetos Olímpicos; III - A consolidação do planejamento integrado das obras e serviços necessários aos Jogos, incluindo os cronogramas físico e financeiro e as fontes de financiamento; IV - O relacionamento, em conjunto com os próprios entes consorciados, com o Comitê Rio 2016 e demais entidades esportivas, nacionais e internacionais, responsáveis por modalidades olímpicas e paraolímpicas nos assuntos relacionados à organização e realização dos Jogos; V - O planejamento referente ao uso do legado dos Jogos, com proposição de soluções sustentáveis sob os aspectos econômico, social e ambiental; VI - A elaboração e atualização da Matriz de Responsabilidades junto aos consorciados e ao Comitê Rio 2016, visando definir obrigações das partes para a realização dos eventos, face as obrigações assumidas perante o COI; 2

VII - A homologação prévia dos termos de referência, projetos básicos e executivos relativos à preparação e realização dos Jogos com a estrita finalidade de verificar se atendem aos compromissos assumidos junto ao COI, a serem contratados pelos entes consorciados, inclusive por seus órgãos e entidades da administração direta e indireta, nos casos de utilização do regime diferenciado contratações públicas RDC, estabelecido em lei federal; VIII - A interlocução, nos casos de impasses relacionados à execução de obras, com órgãos de controle, de licenciamento ambiental e demais órgãos envolvidos. CAPÍTULO III DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL Art. 3 o A APO tem a seguinte estrutura organizacional: I - Conselho Público Olímpico II - Conselho de Governança III Presidência IV - Órgãos de assistência direta e imediata à Presidência: a) Gabinete b) Escritório de Representação em Brasília, Distrito Federal c) Procuradoria Geral d) Controladoria e) Auditoria f) Corregedoria V - Diretoria Colegiada VI - Conselho Fiscal VII - Diretoria Executiva VII - Órgão de assistência direta e imediata à Diretoria Executiva: a) Superintendência de Gestão Corporativa VIII - Órgãos específicos singulares: a) Diretoria de Infraestrutura Esportiva, Meio Ambiente e Apoio ao Evento 3

b) Diretoria de Infraestrutura de Mobilidade, Trânsito e Tráfego c) Diretoria de Infraestrutura e Serviços de Segurança e Prevenção d) Diretoria de Operações e Serviços CAPÍTULO IV DAS COMPETÊNCIAS DOS ÓRGÃOS Seção I DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS Subseção I DO CONSELHO PÚBLICO OLÍMPICO Art. 4 o O Conselho Público Olímpico - CPO, órgão de natureza colegiada e permanente, é a unidade de instância máxima da APO. Parágrafo primeiro. O CPO será constituído pelos Chefes dos Poderes Executivos da União, do Estado do Rio de Janeiro e do Município do Rio de Janeiro, ou por representantes por eles designados, cada um com direito a um voto. Parágrafo segundo. O CPO será presidido pelo representante da União, conforme disposto em lei. Parágrafo terceiro. O CPO reunir-se-á ordinariamente uma vez a cada seis meses ou, extraordinariamente, por convocação de seu Presidente ou dos demais membros. Parágrafo quarto. As reuniões do CPO serão instaladas com a presença dos representantes dos três entes consorciados, e suas decisões serão tomadas por unanimidade, exceto nas hipóteses previstas na cláusula vigésima segunda e vigésima terceira do Contrato de Consórcio Público que institui a APO. Parágrafo quinto. As deliberações do CPO serão tomadas por meio de Resolução. Parágrafo sexto. As comunicações do CPO deverão constar em atas de reunião, que serão encaminhadas ao Presidente da APO. Parágrafo sétimo. As reuniões do CPO serão convocadas com 15 (quinze) dias de antecedência, devendo incluir a pauta dos assuntos a serem tratados. Parágrafo oitavo. As deliberações do CPO serão publicadas por ato de seu Presidente. Subseção II 4

DO CONSELHO DE GOVERNANÇA Art. 5 o O Conselho de Governança, de natureza colegiada, é órgão permanente de assessoramento do CPO. Parágrafo primeiro. O Conselho de Governança é composto pelos seguintes membros: I - Presidente da APO, que o presidirá; II - Diretor Executivo; III - Três representantes do Governo Federal, indicados pelo Presidente da APO, um deles oriundo do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão; IV - Um representante da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro, indicado por seu Prefeito; V - Um representante do Governo do Estado do Rio de Janeiro, indicado por seu Governador; VI - Um representante da sociedade civil, indicado pelo Conselho Público Olímpico; e VII - Um representante do COMITÊ RIO 2016, por ele indicado. Parágrafo segundo. O Conselho de Governança reunir-se-á mensalmente ou extraordinariamente por convocação de seu Presidente. Parágrafo terceiro. antecedência. As reuniões extraordinárias serão convocadas com cinco dias de Parágrafo quarto. Para instalação e funcionamento do Conselho de Governança será necessária a presença de no mínimo dois terços de seus membros. Parágrafo quinto. As decisões emanadas do Conselho de Governança serão tomadas pela maioria da totalidade de seus membros. Parágrafo sexto. O Presidente do Conselho de Governança votará apenas nos casos em que houver empate. Parágrafo sétimo. O Presidente do Conselho Fiscal participará da reunião que apreciará a prestação de contas da APO. Parágrafo oitavo. O Conselho de Governança poderá convidar, mediante deliberação, representantes das áreas de interesse dos Jogos para expor sobre situações específicas sempre que julgar conveniente. Parágrafo nono. O mandato dos membros do Conselho de Governança constantes dos incisos III a VII será de dois anos, permitida a recondução. 5

Parágrafo décimo. As deliberações do Conselho de Governança serão publicadas por ato de seu presidente. Subseção III DO CONSELHO FISCAL Art. 6º O Conselho Fiscal, de caráter permanente e colegiado, é o organismo de fiscalização econômico-financeira da APO. Art. 7º O Conselho Fiscal será constituído de três membros titulares e três membros suplentes, preferencialmente pertencentes aos órgãos fazendários dos entes integrantes do consórcio, indicados pelo Presidente da APO e eleitos pelo Conselho Público Olímpico. Art. 8º O mandato de Conselheiro Fiscal será de um ano permitidas reconduções. Art. 9º A investidura dos membros do Conselho Fiscal far-se-á em termo próprio, assinado pelo Presidente da APO e pelos conselheiros empossados, dentro do prazo de 30 (trinta) dias após a nomeação, sob pena de presumir-se que os conselheiros eleitos não aceitaram o cargo. Parágrafo primeiro. O prazo de mandato conta-se a partir da data de publicação do ato de nomeação. Parágrafo segundo. Findo o mandato, os conselheiros e suplentes do Conselho Fiscal permanecerão no exercício do cargo até a posse de seus substitutos. Parágrafo terceiro. No caso de renúncia, falecimento ou impedimento por mais de 30 (trinta) dias, será o membro do Conselho Fiscal substituído pelo respectivo suplente, convocado pelo Presidente da APO. Art. 10 O Conselho Fiscal reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por mês, e extraordinariamente, por convocação de seu Presidente. Parágrafo único. As reuniões extraordinárias serão convocadas com mínimo de 03 dias de antecedência. Art. 11 As deliberações do Conselho Fiscal serão tomadas por maioria de votos, com a presença mínima de dois de seus conselheiros, cabendo ao Presidente os votos comuns e de desempate. Art. 12 O Conselho Fiscal poderá convidar representantes das áreas da APO para expor sobre situações específicas sempre que julgar conveniente. Art. 13 O Conselho Fiscal, a pedido de qualquer dos seus membros, solicitará aos órgãos de administração esclarecimentos ou informações, assim como a elaboração de demonstrações financeiras ou contábeis especiais. 6

Subseção IV DA DIRETORIA COLEGIADA Art. 14 A Diretoria Colegiada, de caráter permanente e colegiado, é o organismo de coordenação e superintendência da APO. Art. 15 A Diretoria Colegiada será composta pelo Presidente da APO, que a presidirá, e pelos membros da Diretoria Executiva. Art. 16 A Diretoria Colegiada reunir-se-á sempre que convocada pelo Presidente da APO, com a presença de pelo menos três Diretores, dentre eles o Diretor Executivo ou seu substituto legal. Art. 17 A Diretoria Colegiada deliberará sobre as matérias de sua competência, por maioria simples de votos. Parágrafo primeiro. O Presidente da APO exercerá o voto de qualidade, em caso de empate nas deliberações. Art. 18 As discussões e deliberações tomadas nas reuniões de Diretoria Colegiada serão registradas em atas próprias, sendo apreciadas e aprovadas, com ou sem emendas. Parágrafo único. As deliberações da Diretoria Colegiada serão disponibilizados no sítio da APO na rede mundial de computadores. Seção II DOS ÓRGÃOS DE DIREÇÃO Subseção I DA PRESIDÊNCIA Art. 19 Ao Presidente compete a representação legal da APO, bem como a coordenação e superintendência de suas atividades. Parágrafo primeiro. A competência de representação legal da APO poderá ser delegada ao Diretor Executivo, no todo ou em parte, por ato específico do Presidente, cuja eficácia dependerá de publicação na imprensa oficial. Parágrafo segundo. A competência de coordenação e superintendência das atividades da APO será desempenhada no âmbito da Diretoria Colegiada. 7

Art. 20 À Diretoria Executiva compete: Subseção II DA DIRETORIA EXECUTIVA I - Propor ao Conselho Público Olímpico as diretrizes fundamentais de organização administrativa da APO; II - Submeter ao Conselho Público Olímpico o planejamento estratégico, financeiro e orçamentário da APO; III - Apresentar ao Conselho Público Olímpico a proposta de Carteira de Projetos Olímpicos; IV - Submeter ao Conselho Público Olímpico relatórios sobre casos em que estejam ocorrendo situações excepcionais que possam comprometer o cumprimento dos cronogramas, orçamentos, qualidade das entregas, entre outros; V - Aprovar o percentual máximo de cargos e funções, a serem providos durante o exercício seguinte, em conformidade com a demanda de trabalho e o estágio de organização dos Jogos, bem como os critérios e requisitos para sua ocupação; VI - Aprovar o regimento interno, o regulamento de pessoal e o código de conduta do quadro de pessoal da APO; VII - Publicar, em meio oficial, a estrutura regimental e o quadro demonstrativo de cargos e funções da APO; VIII - Divulgar, no início de cada exercício, os nomes dos ocupantes dos cargos e funções na estrutura da APO, por meio da imprensa oficial e do sítio do consórcio na rede mundial de computadores - internet; IX - Administrar a APO, tomar as providências adequadas à fiel execução das diretrizes e deliberações do Conselho Público Olímpico; X - Submeter ao Conselho Público Olímpico as propostas de plano plurianual e de orçamento anual da APO; XI - Praticar todos os atos necessários à execução da receita e da despesa; XII - Exercer a gestão patrimonial; 8

XIII - Cooperar e interagir com o Comitê Rio 2016; XIV - Tomar todas as providências que repute necessárias ao bom funcionamento da APO; XV - Delegar competência aos diretores para decidirem, isoladamente, sobre questões incluídas nas atribuições da Diretoria Executiva; XVI - Delegar poderes a diretores e servidores para autorização de despesas, estabelecendo limites e condições; XVII - Aprovar a alienação ou a oneração de bens da APO; XVIII - Praticar outros atos que lhe tenham sido delegados pelas instâncias superiores da APO; XIX - Decidir sobre outros temas de gestão e administração destinados a preservar e cumprir a missão institucional da APO. Art. 21 A Diretoria Executiva exercerá as seguintes atividades de assessoria: I - Prestar assistência direta e imediata à Diretoria Executiva no desempenho de suas funções; II - Realizar análises preliminares das demandas e solicitações dirigidas à Diretoria Executiva da APO; III Dar suporte às atividades de agenda e rotina da Diretoria Executiva; IV Dar suporte ao controle e fluxo de documentação relacionados às atividades da Diretoria Executiva, garantindo conformidade, guarda e acessibilidade; V - Representar o Diretor Executivo em eventos sociais e políticos sempre que requisitado; VI - Atuar junto às Diretorias reportando o andamento das atividades de apoio ao seu funcionamento. VII - Assessorar a Diretoria Executiva no planejamento integrado das ações da APO com o Comitê Rio 2016; VIII - Prestar assistência à Diretoria Executiva na definição do modelo de relacionamento e delimitação de responsabilidades da APO na interface com o Comitê Rio 2016; IX - Assessorar os Diretores e as áreas técnicas no relacionamento com o Comitê Olímpico Internacional, o Comitê Paraolímpico Internacional, o Comitê Rio 2016 e entidades desportivas nacionais e internacionais; X - Fornecer relatórios de andamento de ações para a tomada de decisão da alta Direção; XI - Levantar dados e informações e oferecer subsídios para a definição da estratégia de investimentos em tecnologia da informação relativamente aos sistemas de informação da APO; 9

XII - Analisar as demandas das áreas finalísticas quanto a modelos de sistemas de informação, dando suporte técnico antes de seu encaminhamento à Superintendência de Gestão Corporativa, no caso de contratação, de acordo com o formato que julgar aderente à política adotada pela APO; XIII - Garantir planejamento de providências visando à segurança, robustez, controle de acesso, conformidade, qualidade de dados e informações dos sistemas de informação da APO; XIV - Garantir a orientação técnica visando integração entre sistemas de informação externos e internos; XV - Prestar assessoria no estabelecimento e manutenção da política de segurança da informação da APO; XVI - Prestar assessoramento técnico à interlocução formal entre a APO e os órgãos e entidades da Administração Pública da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, conforme orientação da Diretoria Executiva; XVII - Prestar assessoramento na identificação das áreas e procedimentos de interlocução institucional junto aos Governos para facilitar a coordenação exercida pela APO no desempenho de suas finalidades; XVIII - Opinar sobre matérias apresentadas pelos membros da Direção da APO; XIX Prover o cumprimento de atribuições conferidas pela Diretoria Executiva; DOS ÓRGÃOS DE ASSISTÊNCIA DIRETA E IMEDIATA AO PRESIDENTE Art. 22 Ao Gabinete compete: I - Apoiar e assistir ao Presidente nos atos de representação legal da APO; II - Assessorar e assistir ao Presidente da APO no âmbito de sua competência, inclusive em sua representação política e social e ocupar-se das relações públicas; III - Acompanhar o andamento dos assuntos de interesse da presidência; IV - Atuar como interface técnica e institucional junto aos demais órgãos e autoridades da administração pública. VII Efetuar o relacionamento com a imprensa e implementar a elaboração e divulgação dos projetos de comunicação, mídia digital e eventos relacionados com os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016. Art. 23 Ao Escritório de Representação em Brasília compete: 10

I Executar atividades relacionadas à representação da APO em Brasília; II Acompanhar, junto ao Congresso Nacional, as Assembleias Legislativas das Unidades Federativas e às Câmaras Municipais da cidade do Rio de Janeiro e das localidades destinadas nas competições olímpicas, a tramitação de proposições de interesse da APO e providenciar o atendimento às solicitações, às interpelações e aos requerimentos de informações relacionados à Autarquia; III Articular com os entes federativos sobre matéria legislativa de interesse da APO; IV Acompanhar a elaboração de pareceres sobre proposições em tramitação no Congresso Nacional, nas Assembleias Legislativas das Unidades Federativas e nas Câmaras Municipais da cidade do Rio de Janeiro e das localidades destinadas às competições olímpicas, com base em informações prestadas pelas diretorias técnicas da APO. Art. 24 À Procuradoria Geral compete: I - Representar judicial e extrajudicialmente a APO; II- Zelar pela observância da Constituição, das leis e dos atos emanados dos Poderes Públicos; III - Exercer as atividades de consultoria e assessoramento jurídico no âmbito da APO; IV - Assistir às autoridades da APO no controle interno da legalidade administrativa dos atos a serem praticados; V - Examinar previamente as minutas de editais de licitação e de contrato e outros atos delas decorrentes, bem como os atos de dispensa e inexigibilidade de licitação; VI - Fixar a orientação jurídica da APO, intervindo na elaboração e edição de seus atos normativos e interpretativos, em articulação com os órgãos componentes da APO; VII - Expedir pareceres normativos e vinculantes; VIII - Opinar previamente sobre a forma de cumprimento de decisões judiciais; IX - Assessorar o Presidente, Diretores e demais autoridades da APO na prestação de informações em mandados de segurança a partir de subsídios encaminhados pelas respectivas autoridades; X - Propor medidas acauteladoras dos interesses da APO; XI - Apurar a liquidez e a certeza dos créditos de qualquer natureza, inerentes às atividades da APO, inscrevendo-os em dívida ativa para fins de cobrança amigável ou judicial; 11

XII - Defender judicialmente os dirigentes e servidores da APO nos termos do regulamento próprio. Art. 25 À Controladoria compete: I Atuar preventivamente visando à solução e alcance dos resultados e ações dos interesses da APO; II Comprovar a legalidade dos atos de gestão orçamentário-financeira, patrimonial, de pessoal, demais sistemas administrativos e operacionais; III - Verificar a regularidade dos controles internos, especialmente daqueles referentes à realização da receita e da despesa, bem como da execução financeira de contratos, convênios, acordos e ajustes firmados pela APO; IV Interagir com os controles internos e externos dos três níveis da Administração Pública, exercendo a interface institucional com entidades externas de controle e atuando no provimento de informações; V Avaliar a gestão orçamentária, financeira, contábil, patrimonial e de recursos humanos, assim como dos demais sistemas administrativos e operacionais, examinando os resultados quanto à economicidade, eficiência e regularidade dos atos; VI - Avaliar o desempenho dos processos organizacionais, estimulando o aperfeiçoamento contínuo das práticas gerenciais, incentivando a eficiência no uso dos recursos e sugerindo medidas para compatibilizar as competências das Diretorias; VII - Promover intercâmbio com entidades nacionais e estrangeiras, mantendo-se devidamente atualizado em termos de inovações de processos organizacionais, estudos e investigações em sua área de competência; VIII - Organizar a controladoria, com o suporte necessário de recursos humanos e materiais, com o objetivo de fortalecer a gestão e racionalizar as ações de controle. Art. 26 À Auditoria compete: I - Elaborar e executar o Plano Anual de Auditoria Interna, de acordo com as normas vigentes. editadas pelos órgãos centrais de controle interno e externo da União; II - Acompanhar e avaliar a conformidade da execução e do cumprimento das metas dos Planos Plurianuais; III - Analisar e avaliar a execução orçamentária quanto à conformidade, os limites e as destinações estabelecidas na legislação pertinente; 12

IV - Apoiar e avaliar a gestão orçamentária, financeira, contábil, patrimonial e de recursos humanos, assim como dos demais sistemas administrativos e operacionais, examinando os resultados quanto à economicidade, eficiência e regularidade dos atos; V - Atuar no provimento de informações e no apoio às auditagens realizadas pelos órgãos de controle; VI - Otimizar as auditorias efetuadas pela APO; VII - Examinar e emitir prévio parecer sobre a prestação de contas anual da APO e tomada de contas especiais; VIII - Organizar a unidade de auditoria interna, com o suporte necessário de recursos humanos e materiais, com o objetivo de fortalecer a gestão e racionalizar as ações de controle; IX - Atender e formular respostas aos órgãos de auditoria dos Governos Federal, Estadual e Municipal e do Tribunal de Contas da União. Art. 27 À Corregedoria compete: I - Examinar a legislação específica e normas correlatas, orientando quanto à sua observância; II - Promover inspeções regulares para verificar a exata execução da legislação aplicada; III - Examinar e emitir parecer sobre o código de ética da entidade; IV - Propor ações de forma a garantir a legalidade dos atos e o alcance dos resultados, contribuindo para a melhoria da gestão; V - Organizar a unidade de correição, com o suporte necessário de recursos humanos e materiais, objetivando a atuação dos ritos disciplinares na APO; VI - Ajustar a aplicação, no âmbito do APO, da orientação normativa emanada pelos Sistemas de Controle Interno dos entes consorciados, em suas respectivas áreas de jurisdição. DO ÓRGÃO DE ASSISTÊNCIA DIRETA E IMEDIATA À DIRETORIA EXECUTIVA DA SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO CORPORATIVA Art. 28 A Superintendência de Gestão Corporativa SGC, subordinada à Diretoria- Executiva, na qualidade de órgão de assistência direta e imediata a Diretoria Executiva, tem a seguinte estrutura: 1. Superintendência de Gestão Corporativa SGC 1.1. Assessoria 13

2. Supervisão de Planejamento - SUPLA 2.1. Coordenação de Gestão Estratégica e Desenvolvimento 2.1.2. Coordenação de Desenvolvimento Organizacional 3. Supervisão Orçamentária e Financeira SUOFI 3.1. Coordenação de Programação e Execução 4. Supervisão de Recursos Logísticos SURL 4.1. Coordenação de Administração de Serviços Gerais 4.2. Coordenação de Logística 4.3. Coordenação de Protocolo e Documentação 4.4. Coordenação de Transportes e Telecomunicações 5. Supervisão de Recursos Humanos - SURH 5.1. Coordenação de Administração de Pessoal 5.2. Coordenação de Desenvolvimento de Recursos Humanos Art. 29 À Superintendência de Gestão Corporativa compete: I - Fazer cumprir as metas aprovadas pelo Conselho Público Olímpico, visando à administração dos recursos humanos, materiais e financeiros, responsabilizando-se, nos termos da lei, pelos atos que assinar, ordenar ou praticar; II - Coordenar e gerenciar a elaboração da proposta orçamentária e da programação orçamentária e financeira, levando em consideração as diretrizes fundamentais de organização administrativa; III - Coordenar e executar processos licitatórios e os seus instrumentos para contratação e aquisição de bens e serviços no âmbito da APO; IV - Coordenar e executar as atividades de contabilidade da autarquia, obedecendo aos princípios da legislação pública; V - Promover, controlar e monitorar os procedimentos de elaboração de prestações de contas e instauração de tomadas de contas especiais; 14

VI - Coordenar e implementar as atividades de planejamento estratégico e desenvolvimento organizacional da APO; VII - Coordenar as atividades de execução orçamentária e financeira da APO; VIII - Coordenar e implementar programas, projetos e ações de gestão de pessoas; IX - Coordenar e implementar as ações administrativas necessárias ao funcionamento da autarquia em sua sede e escritórios; X - Propor a celebração de convênios, acordos e outros termos ou instrumentos congêneres, com entidades nacionais ou internacionais no âmbito de suas competências; XI - Aprovar documentos técnicos relativos a assuntos de competência da Superintendência, para análise e deliberação superior; XII - Propor normas, instruções e ordens de serviços, visando à organização e execução dos serviços sob responsabilidade da Superintendência. XIII - Promover e implementar as ações necessárias a realização do Concurso Público para servidores temporários já autorizados legalmente; XIV - Exercer outras atividades compatíveis com a natureza de suas funções que lhe forem atribuídas pelo Diretor Executivo. Seção III DOS ÓRGÃOS ESPECÍFICOS SINGULARES Art. 30 À Diretoria de Infraestrutura Esportiva, Meio Ambiente e Apoio ao Evento DIEMA compete: I - Assistir a Diretoria Colegiada e a Diretoria Executiva da APO na coordenação, no planejamento e na monitoração da infraestrutura, meio ambiente e apoio ao evento pertinentes aos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016 e desenvolver outras ações definidas pela Presidência; II - Elaborar e atualizar a matriz de responsabilidade de equipamentos esportivos, não esportivos e meio ambiente em conjunto com os entes governamentais e Comitê Rio 2016; III Atuar junto aos órgãos ou entidades da Administração Pública direta ou indireta das três esferas da federação, bem como aos concessionários e permissionários de serviços públicos no encaminhamento e solução dos temas pertinentes à sua área de competência; IV - Supervisionar e coordenar a implementação sustentável dos projetos referentes a instalações esportivas, meio ambiente e sustentabilidade, compreendidas as ações de saneamento básico, qualidade do ar e água, habitação e infraestrutura urbana e instalações não esportivas; 15

V - Implementar ações visando à sustentabilidade global dos projetos; VI - Relacionar-se, em conjunto com os próprios entes consorciados, com o Comitê Rio 2016 e demais entidades esportivas, nacionais e internacionais, responsáveis por modalidades olímpicas e paraolímpicas nos assuntos relacionados à sua área de atuação; VII - Interagir com as demais Diretorias no planejamento do uso do legado dos Jogos, propondo soluções sustentáveis sob os aspectos econômico, social e ambiental; IX - Nos casos de utilização do regime diferenciado de contratações públicas - RDC, estabelecido em lei federal, atuar na homologação prévia dos termos de referência, projetos básicos e executivos relativos à preparação e realização das obras dos Jogos com a estrita finalidade de verificar se atendem aos compromissos assumidos junto ao COI, a serem contratados pelos entes consorciados, inclusive por seus órgãos e entidades da administração direta e indireta; X - Promover a interlocução, nos casos de impasses relacionados à execução de obras, com órgãos de controle, de licenciamento ambiental e demais órgãos envolvidos; XI - Definir e aprovar diretrizes e planos de ação para os projetos; XII - Fornecer relatórios e informações sobre o progresso dos projetos; XIII - Gerenciar e materializar as garantias e a entrega das obras; XIV - Exercer outras competências necessárias à fiel execução de seus objetivos e finalidades, desde que delegadas pela Diretoria Colegiada. Art. 31 À Superintendência de Meio Ambiente compete: I - Atuar junto aos órgãos ou entidades da Administração Pública, direta ou indireta, das três esferas da Federação nos assuntos pertinentes à sua área de competência; II - Assessorar o Diretor para que os projetos e ações da APO estejam em conformidade com diretrizes, acordos e protocolos relacionados à sustentabilidade social e ambiental; III - Realizar estudos técnicos e pesquisas, elaborar e monitorar planos, projetos e programas; IV - Submeter para decisão da Alta Administração sobre a transferência da responsabilidade sobre projetos integrantes da Carteira de Projetos Olímpicos que forem justificadamente comprovados como de elevado risco de não entrega pelo ente consorciado no prazo necessário à realização dos Jogos; V - Estruturar e recomendar parâmetros para garantir a sustentabilidade do projeto olímpico nos contratos ou acordos e aprovar diretrizes e planos de ação; 16

VI - Propor diretrizes de sustentabilidade alinhadas à legislação vigente, Convenções Internacionais e melhores práticas; VII - Acompanhar e orientar os gestores de projetos e contratos nas questões referentes à sustentabilidade; VIII - Atuar preventivamente para que não ocorram inconformidades com respeito aos princípios e políticas de sustentabilidade; IX - Fornecer relatórios acerca do andamento dos projetos que tenham impactos sociais e ambientais para a tomada de decisão da Alta Administração; X - Supervisionar e acompanhar as ações que visem a qualidade do ar, para que seja garantido atendimento as legislações e normas em nível nacional, estadual e municipal; XI - Supervisionar e acompanhar a qualidade da água para consumo humano, na forma do compromisso firmado pelos entes governamentais; XII - Supervisionar e auxiliar no planejamento referente ao uso do legado dos Jogos, com proposição de soluções sustentáveis; XIII - Auxiliar na articulação de ações de Educação Ambiental, contribuindo para o legado ambiental e social, bem como preservar e conservar o patrimônio ambiental; XIV - Atuar em outras atividades correlatas. Art. 32 À Superintendência de Infraestrutura Esportiva compete: I - Atuar junto aos órgãos ou entidades da Administração Pública, direta ou indireta, das três esferas da Federação nos assuntos pertinentes à sua área de competência; II - Realizar estudos técnicos e pesquisas, elaborar e monitorar planos, projetos e programas; III - Submeter à decisão da Alta Administração sobre a transferência da responsabilidade sobre projetos integrantes da Carteira de Projetos Olímpicos que forem justificadamente comprovados como de elevado risco de não entrega pelo ente consorciado no prazo necessário à realização dos Jogos; IV - Responder pelo monitoramento da gestão de contratos de projetos de instalações esportivas, visando o atendimento das garantias pactuadas; V - Recomendar parâmetros para os contratos ou acordos e aprovar diretrizes e planos de ação para os projetos de obras; VI - Fornecer relatórios sobre o andamento dos projetos das instalações esportivas para a tomada de decisão da Alta Administração; 17

VII - Em casos excepcionais, fazer o gerenciamento de projetos; VIII - Atuar de maneira sinérgica e integrada com o Superintendente de Infraestrutura de Apoio ao Evento; IX - Atuar em outras atividades correlatas. Art. 33 À Superintendência de Infraestrutura de Apoio ao Evento compete: I - Atuar junto aos órgãos ou entidades da Administração Pública, direta ou indireta, das três esferas da Federação nos assuntos pertinentes à sua área de competência; II - Realizar estudos técnicos e pesquisas, elaborar e monitorar planos, projetos e programas; III - Submeter à decisão da Alta Administração sobre a transferência da responsabilidade sobre projetos integrantes da Carteira de Projetos Olímpicos que forem justificadamente comprovados como de elevado risco de não entrega pelo ente consorciado no prazo necessário à realização dos Jogos; IV - Responder pelo monitoramento da gestão de contratos de projetos das instalações de apoio ao evento, visando ao atendimento das garantias pactuadas para a realização do evento; V - Recomendar parâmetros para os contratos ou acordos e aprovar diretrizes e planos de ação para os projetos das instalações de apoio ao evento; VI - Fornecer relatórios sobre o andamento dos projetos das instalações de apoio ao evento para a tomada de decisão da Alta Administração; VII - Em casos excepcionais, fazer o gerenciamento de projetos; VIII - Atuar de maneira sinérgica e integrada com o Superintendente de Instalações Esportivas; IX - Atuar em outras atividades correlatas. Art. 34 À Diretoria de Infraestrutura de Mobilidade, Trânsito e Tráfego DITRA compete: I - Assistir a Diretoria Colegiada e Diretoria Executiva da APO na coordenação, no planejamento e na monitoração da infraestrutura de mobilidade, trânsito e tráfego pertinentes aos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016 e desenvolver outras ações definidas pela Presidência; II - Elaborar e atualizar a matriz de responsabilidade d Infraestrutura de Mobilidade, Trânsito e Tráfego em conjunto com os entes governamentais e Comitê Rio 2016; 18

III - Promover o relacionamento, em conjunto com os entes consorciados, com o Comitê Rio 2016 e demais entidades esportivas, nacionais e internacionais, responsáveis por modalidades olímpicas e paralímpicas nos assuntos relacionados à organização e realização dos Jogos; IV - Atuar junto aos órgãos ou entidades da Administração Pública, direta ou indireta, das três esferas da Federação nos assuntos pertinentes à sua área de competência; V - Supervisionar e coordenar a implementação dos projetos referentes à infraestrutura de transportes, compreendidas as contidas nos sistemas viário, metroferroviário, aeroviário e portuário; VI - Atuar como interface com os órgãos reguladores nas três esferas da Administração Pública, bem como com concessionárias e permissionários de serviços públicos; VII - Interagir com as demais Diretorias no planejamento e ações de transporte relacionadas aos Jogos; VIII - Interagir com as demais Diretorias no planejamento do uso do legado dos Jogos, propondo soluções sustentáveis na área de transporte. XIX - Desenvolver outras ações que forem definidas pela presidência da APO; X - Atribuir às Superintendências e Supervisões outras incumbências não previstas neste Regimento. Art. 35 À Superintendência de Infraestrutura de Transportes Coletivos compete: I - Conhecer, disseminar e executar as ações necessárias para implantação do planejamento estratégico das operações e serviços de transportes coletivos; II - Analisar os termos de referência, projetos básicos e executivos, verificada a necessidade; III - Propor, coordenar, supervisionar e garantir as estratégias que permitam a implementação dos projetos referentes à infraestrutura e serviços de transportes para os Jogos; IV - Supervisionar e coordenar os projetos, principais e alternativos, referentes aos serviços de implantação e operação dos diversos modais de transportes coletivos e serem empregados nos Jogos; VI - Promover e propor estratégias de coordenação e operação conjunta destes serviços, visando à criação e operação de um comando único e integrado de transportes; VII - Coordenar e acompanhar as ações dos diversos entes envolvidos na operação do sistema de transporte; VIII - Participar e atuar como coordenador e monitorar as esferas da Administração Pública e concessionárias nos projetos de transporte dos Jogos; 19

IX - Promover e coordenar o relacionamento entre os entes federativos e o Comitê Rio 2016; X - Elaborar e atualizar a Matriz de Responsabilidades referente à sua área de atuação; XI - Propor, organizar e participar de grupos de trabalho, comitês ou fóruns que sejam criados, com a finalidade de garantir a gestão e o controle de suas responsabilidades; XII - Planejar, propor e coordenar estratégias que permitam a integração entre os órgãos nacionais, internacionais e supranacionais na área de transporte; XIII - Propor a realização de estudos técnicos, pesquisas, elaboração e monitoramento de planos, projetos e programas. Art. 36 À Superintendência de Infraestrutura de Portos e Aeroportos compete: I - Conhecer, disseminar e executar as ações necessárias para implantação do planejamento estratégico das operações e serviços de transporte aéreo e marítimo; II - Analisar, previamente, os termos de referência, projetos básicos e executivos, verificada a necessidade; III - Propor, coordenar, supervisionar e garantir as estratégias que permitam a implementação dos projetos referentes à infraestrutura e serviços de transportes para os Jogos; IV - Supervisionar e coordenar os projetos, principais e alternativos, referentes aos serviços de implantação e operação dos diversos modais de transportes coletivos e serem empregados nos Jogos; V - Promover e propor estratégias de coordenação e operação conjunta destes serviços, visando à criação e operação de um comando único e integrado de transportes; VI - Coordenar e acompanhar as ações dos diversos entes envolvidos na operação do sistema de transporte; VII - Participar e atuar como coordenador e monitorar ações no âmbito das esferas da Administração Pública, das concessionárias e das permissionárias de serviço público nos projetos de transporte dos Jogos; VIII - Promover e coordenar o relacionamento entre os entes federativos e o Comitê Rio 2016; IX - Elaborar e atualizar a Matriz de Responsabilidades referente à sua área de atuação; X - Propor, organizar e participar de grupos de trabalho, comitês ou fóruns que sejam criados, com a finalidade de garantir a gestão e o controle de suas responsabilidades; XI - Planejar, propor e coordenar estratégias que permitam a integração entre os órgãos nacionais, internacionais e supranacionais em sua área de responsabilidade; 20

XII - Propor a realização de estudos técnicos, pesquisas, elaboração e monitoramento de planos, projetos e programas. Art. 37 À Assessoria Especial de Tráfego compete: I - Conhecer, disseminar e executar as ações necessárias para implantação do planejamento estratégico das operações e serviços de tráfego urbano e rodoviário; II - Analisar, previamente, os termos de referência, projetos básicos e executivos, verificada a necessidade; III - Propor, coordenar, supervisionar e garantir as estratégias que permitam a implementação dos projetos referentes à infraestrutura e serviços de transportes para os Jogos; IV - Supervisionar e coordenar os projetos, principais e alternativos, referentes aos serviços de implantação e operação dos diversos modais de transportes a serem empregados nos Jogos; V - Promover e propor estratégias de coordenação e operação conjunta destes serviços, visando à criação e operação de um comando único e integrado de transportes; VI - Coordenar e acompanhar as ações dos diversos entes envolvidos na operação do sistema de transporte; VII - Participar e atuar como coordenador e monitorar ações no âmbito das esferas da Administração Pública, das concessionárias e das permissionárias de serviço público nos projetos de transporte dos Jogos; VIII - Promover e coordenar o relacionamento entre os entes federativos e o Comitê Rio 2016; IX - Elaborar e atualizar a Matriz de Responsabilidades referente à sua área de atuação; X - Propor, organizar e participar de grupos de trabalho, comitês ou fóruns que sejam criados, com a finalidade de garantir a gestão e o controle de suas responsabilidades; XI - Planejar, propor e coordenar estratégias que permitam a integração entre os órgãos nacionais, internacionais e supranacionais em sua área de responsabilidade; XII - Propor a realização de estudos técnicos, pesquisas, elaboração e monitoramento de planos, projetos e programas. Art. 38 À Diretoria de Infraestrutura e Serviços de Segurança e Prevenção - DISEG compete: I - Assistir a Diretoria Colegiada e Diretoria Executiva da APO na coordenação, no planejamento e na monitoração da infraestrutura e serviços de segurança e prevenção pertinentes aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 e desenvolver outras ações definidas pela Presidência; 21

II - Elaborar e atualizar a matriz de responsabilidade de infraestrutura e serviços de segurança e prevenção em conjunto com os entes governamentais e Comitê Rio 2016; III - Promover o relacionamento, em conjunto com os entes consorciados, com o Comitê Rio 2016 e demais entidades esportivas, nacionais e internacionais, responsáveis por modalidades olímpicas e paraolímpicas nos assuntos relacionados à organização e realização dos Jogos; IV - Atuar junto aos órgãos ou entidades da Administração Pública, direta ou indireta, das três esferas da Federação, bem como aos concessionários e permissionários de serviços públicos no encaminhamento e solução dos temas pertinentes à sua área de competência; V Supervisionar, coordenar e monitorar o desenvolvimento e a implantação de projetos referentes a segurança pública relacionados aos Jogos; VI Supervisionar, coordenar e monitorar o desenvolvimento e a implantação de projetos referentes a inteligência e contra-inteligência; VII - Supervisionar, coordenar e monitorar a implantação e desenvolvimento de projetos referentes à infraestrutura e serviços de segurança nas instalações olímpicas, permanentes e temporárias; VIII - Interagir com os órgãos responsáveis pela segurança do controle do espaço aéreo e marítimo; IX - Acompanhar as ações das forças de segurança nas atividades de mobilização e intervenções; X - Fomentar a integração dos órgãos de segurança dos três níveis de governo, inclusive com as concessionárias de serviços essenciais; XI - Atuar em conjunto com as forças de segurança para a definição de procedimentos para tomada de decisão em situações críticas; XII Orientar o tratamento de procedimentos e providencias no relacionamento com entidades nacionais, internacionais e supranacionais na área de segurança; XIII - Coordenar as atividades necessárias à criação e operação de um comando único e integrado de segurança em todos os níveis, nos termos acordados com o Comitê Olímpico Internacional; XIV - Interagir com as demais Diretorias no planejamento e ações de segurança relacionadas aos Jogos; XV - Interagir com as demais Diretorias no planejamento do uso do legado dos Jogos, propondo soluções sustentáveis na área de segurança. XVI - Desenvolver outras ações que forem definidas pelo Presidente da APO. 22

Parágrafo único. A Diretoria atribuirá às Superintendências e Supervisões outras incumbências não previstas neste Regimento. Art. 39 À Superintendência de Infraestrutura e Serviços de Segurança e Operações compete: I - Assistir a Diretoria da DISEG na supervisão e coordenação das atividades desenvolvidas pelas unidades integrantes da sua estrutura; II - Atuar junto aos órgãos ou entidades da Administração Pública, direta ou indireta, das três esferas da federação nos assuntos pertinentes à sua área de competência; III - Propor, coordenar e supervisionar as estratégias que permitam a implementação dos projetos referentes à infraestrutura e serviços de segurança pública e olímpica, afastando riscos e ameaças à realização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos; IV - Atuar em parceria com as demais instituições visando à criação e operação de um comando único e integrado de segurança; IV - Unificar ações visando à definição de procedimentos para tomada de decisão em situações críticas, para mobilização e intervenções; V - Participar de grupos de trabalho, comitês ou fóruns que sejam criados com a finalidade de garantir a gestão e o controle das responsabilidades de sua alçada; VI - Elaborar e atualizar a Matriz de Responsabilidades referente à sua área de atuação; VII - Promover o relacionamento, em conjunto com os próprios entes consorciados, com o Comitê Rio 2016 e demais entidades esportivas, nacionais e internacionais, responsáveis por modalidades olímpicas e paraolímpicas, nos assuntos de segurança relacionados à organização e realização dos Jogos; VIII - Analisar, previamente, os termos de referência, projetos básicos e executivos relativos à preparação e realização dos Jogos no que diz respeito à segurança, tanto das instalações e dos bens, quanto das pessoas, quando verificada a necessidade; IX - Examinar e garantir a conformidade das instalações e serviços relativos aos Jogos, no que diz respeito à segurança; X - Propor ações de capacitação na sua área de atuação e respectivo orçamento; XI - Propor o uso e a destinação do legado dos jogos, na sua área de atuação, com sugestão de soluções sustentáveis; XII - Propor à Diretoria o acompanhamento especial de projetos relacionados aos Jogos que estejam sob risco de não serem entregues, com eventual proposta de avocação pela APO. Art. 40 À Superintendência de Inteligência e Defesa Interna compete: 23

I - Assistir a Diretoria da DISEG na supervisão e coordenação das atividades desenvolvidas pelas unidades integrantes da sua estrutura; II - Atuar junto aos órgãos ou entidades da Administração Pública, direta ou indireta, das três esferas da Federação nos assuntos pertinentes à sua área de competência; III - Propor, supervisionar e monitorar as estratégias que permitam a implantação de projetos referentes às atividades de inteligência, contra-inteligênica e ações antiterrorismo; IV - Promover a integração com as instituições que compõem o Sistema Brasileiro de Inteligência; V - Integrar as ações de segurança pública e defesa nacional; VI - Participar de grupos de trabalho, comitês ou fóruns que sejam criados com a finalidade de garantir a gestão e o controle das responsabilidades de sua alçada; VII - Elaborar e atualizar a Matriz de Responsabilidades referente à sua área de atuação; VIII - Promover a interação com os entes consorciados, o Comitê Rio 2016 e entidades esportivas, nacionais e internacionais, nos assuntos de inteligência relacionados à organização e realização dos Jogos; IX - Propor a elaboração de análise e avaliação de riscos das instalações e serviços para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, de acordo com cenários atuais e projetados, comparando-os; X - Monitorar e acompanhar ações visando a defesa cibernética de interesse dos Jogos. XI - Propor ações de capacitação na sua área de atuação e respectivo orçamento. Art. 41 À Assessoria Especial de Relações Institucionais e Internacionais e Projetos Especiais compete: I - Assistir a Diretoria da DISEG na supervisão e coordenação das atividades desenvolvidas pelas unidades integrantes da sua estrutura; II - Atuar junto aos órgãos ou entidades da Administração Pública, direta ou indireta, das três esferas da Federação nos assuntos pertinentes à sua área de competência; III - Fomentar e coordenar a integração dos órgãos de segurança nacionais, internacionais e supranacionais na área de segurança; IV - Promover a integração dos órgãos de segurança dos três níveis de Governo; V - Propor e coordenar as estratégias que permitam a implementação de projetos especiais; 24

VI - Participar de grupos de trabalho, comitês ou fóruns que sejam criados com a finalidade de garantir a gestão e o controle das responsabilidades de sua alçada; VII - Elaborar e atualizar a Matriz de Responsabilidades referente à sua área de atuação; VIII - Propor ações de capacitação na sua área de atuação e respectivo orçamento. Art. 42 À Diretoria de Operações e Serviços - DIOPS compete: I - Assistir a Diretoria Colegiada e Diretoria Executiva da APO na coordenação, no planejamento e na monitoração das operações e serviços pertinentes aos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio 2016 e desenvolver outras ações definidas pela Presidência; II Elaborar e atualizar a matriz de responsabilidade de operações e serviços em conjunto com os entes governamentais e Comitê Rio 2016; III - Atuar junto aos órgãos ou entidades da Administração Pública, direta ou indireta, das três esferas da Federação nos assuntos pertinentes à sua área de competência; IV- Interagir com as demais Diretorias no planejamento de ações de operações e serviços relacionadas aos Jogos; V - Interagir com as demais Diretorias no planejamento do uso do legado dos Jogos, propondo soluções sustentáveis na área de operações e serviços; VI - Supervisionar e coordenar a implementação dos projetos referentes aos serviços aduaneiros, de imigração, turismo, saúde, vigilância sanitária, telecomunicações, energia e utilidades, mídia internacional, núcleo de informações, isenções fiscais, serviços meteorológicos, propriedade intelectual, cultura, relações públicas, eventos, cerimonial, acomodações, legado educacional, legado paralímpico e programa de gestão do conhecimento; VII Atuar como interface com os órgãos reguladores nas três esferas da Administração Pública, bem como com concessionários e permissionários de serviços públicos; VIII - Promover o relacionamento, em conjunto com os próprios entes consorciados, com o Comitê Rio 2016 e demais entidades esportivas, nacionais e internacionais, responsáveis por modalidades olímpicas e paraolímpicas nos assuntos relacionados à organização e realização dos Jogos; IX - Atuar como interface com os órgãos reguladores nas três esferas da Administração Pública, bem como com concessionários e permissionários de serviços públicos, coordenando em seu âmbito de atuação os grupos de trabalho, comitês ou fóruns que sejam criados com a finalidade de garantir a gestão e o controle das responsabilidades de sua área de atuação; X - Executar a consolidação do planejamento integrado dos serviços necessários aos Jogos, incluindo os cronogramas físicos e financeiros e as fontes de financiamento no âmbito da Diretoria; 25

XI - Garantir a governança uníssona, com logística colaborativa interna e externa no âmbito da Diretoria; XII - Propor a celebração de convênios, contratos e acordos de qualquer natureza que possibilitem garantir a execução das atribuições competentes quanto as operações e serviços; XIII - Gerar cenários como proposta de uso do legado dos segmentos de sua atribuição, com proposição de soluções sustentáveis sob os aspectos econômicos, social e de sustentabilidade no âmbito das operações e serviços dos Jogos; XIV Planejar e supervisionar ações de mobilização relativas a operações e serviços; XV Desenvolver ações visando garantir a proteção da propriedade intelectual e das marcas relacionadas aos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos. Art. 43 À Superintendência de Operações e Serviços de Energia, Isenções fiscais e Telecomunicações e Garantias compete: I - Assistir a Diretoria da DIOPS na supervisão e coordenação das atividades desenvolvidas pelas unidades integrantes da sua estrutura; II - Propor estratégias de serviços e operações de telecomunicações, energia e utilidades, propriedade intelectual, isenções fiscais, regulamentações de acessibilidade, proteção à marca olímpica e paraolímpica, proteção aos símbolos olímpicos, diante de estudos e cenários, para promover o tratamento e procedimentos de operações e serviços dos Jogos; III - Garantir as estratégias de implementação dos projetos referentes aos serviços de telecomunicações, energia e utilidades, propriedade intelectual, isenções fiscais, regulamentações para acessibilidade, proteção da marca olímpica e paralímpica e proteção aos símbolos olímpicos; IV - Planejar e garantir a execução do orçamento e capacitação para o desenvolvimento das atribuições; V- Realizar o planejamento estratégico integrado de operações e serviços na Superintendência; VI - Monitorar a execução do planejamento integrado dos serviços necessários aos Jogos, incluindo os cronogramas físicos e financeiros e as fontes de financiamento; VII - Garantir a governança uníssona, com logística colaborativa interna e externa no âmbito da Superintendência; VIII - Analisar, previamente, os termos de referência, projetos básicos e executivos relativos à preparação e realização dos Jogos no que diz respeito a serviços de telecomunicações, energia, isenções fiscais, licenças, regulamentações e acessibilidade, quando verificada a necessidade; 26