Plano de Aulas. Biologia. Módulo 13 Morfologia das plantas angiospermas

Documentos relacionados
HISTOLOGIA VEGETAL EMBRIÃO

Classificação das Angiospermas. Professor: Vitor Leite

Aula Multimídia. Prof. David Silveira

Tecidos Vegetais. Professor: Vitor Leite

HISTOLOGIA VEGETAL 24/05/2017. Prof. Leonardo F. Stahnke

Morfologia Vegetal de Angiospermas

Figura - Meristemas apicais. FOSKET, D.E. (1994). Plant Growth and Development.

Profa. Dra. Wânia Vianna

Morfologia Vegetal. Aula I

TECIDO: é o conjunto de células morfologicamente idênticas que desempenham a mesma função.

2) Tecidos vegetais. Epiderme das folhas I) Cutícula: Camada de cera (lipídio) presente na superfície das células epidérmicas de algumas folhas

CÉLULAS E TECIDOS VEGETAIS. Profa. Ana Paula Biologia III

Biologia Professor Leandro Gurgel de Medeiros

GOIÂNIA, / / 2015 PROFESSOR: DISCIPLINA: SÉRIE: 2º. ALUNO(a):

MERISTEMAS. Após o desenvolvimento do embrião. formação de novas células, tecidos e órgãos restritas. aos MERISTEMAS

29/05/2016. Parede celular Celulose (polissacarídeo) = rigidez e sustentação; Reforço de lignina ou ceras;

Sementes. Cotilédone. Endosperma. Coleóptilo. Folhas embrionárias Radícula Caulículo. Caulículo. Tegumento. Folhas embrionárias.

Raiz. Disponível em: < Acesso em: 23 abr

CAULE ANATOMIA INTERNA

Biologia 2 Capítulos 5 e 6 Professor João ANGIOSPERMAS & HISTOLOGIA VEGETAL

HISTOLOGIA VEGETAL. Tecidos Meristemáticos (embrionários)

Bio. Bio. Rubens Oda. Monitor: Rebeca Khouri

TECIDOS FUNDAMENTAIS

Tecidos Meristemáticos ou Embrionários

Estrutura e Desenvolvimento da Raiz e Caule

ANGIOSPERMAS II. 2. (Unesp 2016) Considere o seguinte experimento:

DESENVOLVIMENTO & HISTOLOGIA VEGETAL (TECIDOS)

Os Tecidos das Plantas

HISTOLOGIA VEGETAL BIOLOGIA. Histologia. Córtex Vestibulares - 7. Classificação dos tecidos vegetais:

Biologia. Tecidos Vegetais. Professor Enrico Blota.

BOTÂNICA HISTOLOGIA VEGETAL PROFESSOR CÉSAR

Quais são os tecidos encontrados no corpo de uma planta?

25/08/2011. Tipos de Meristemas: b) Parênquima (tecido vivo) c) Colênquima(tecido vivo) 2) Tecidos vegetais

Aulas 8 e 9. Morfologia Vegetal (Evolução e padrões anatômicos e fisiológicosobservados nos seres vivos). Parte I: Raiz e Caule.

Professora Leonilda Brandão da Silva

Estrutura Anatômica de Órgãos Vegetativos (Raiz e Caule) Profª. M.Sc. Josiane Araújo

Bio. Rubens Oda. Monitor: Sara Elis

Anatomia das plantas com sementes

MORFOLOGIA E ANATOMIA DO CAULE

MORFOLOGIA E ANATOMIA DO CAULE

ORGANOLOGIA VEGETAL RAIZ. É um órgão das plantas superiores; Quase sempre subterrâneo; Desempenha várias funções: Diferenciação do caule:

MERISTEMA APICAL Meristema fundamental Tecidos fundamentais (parênquima, colênquima e esclerênquima) Xilema e floema primários (sistema vascular)

RAIZ ANATOMIA INTERNA

HISTOLOGIA VEGETAL. 1. Introdução A histologia vegetal estuda a formação e a constituição dos tecidos das plantas. Tecido:

Professora Leonilda Brandão da Silva

Células vivas, achatadas e justapostas. Apresentam cutícula. Possuem grandes vacúolos. Não possuem cloroplastos. Epiderme de cebola

Prof a Soraia TECIDOS VEGETAIS

ANGIOSPERMAS: MORFOLOGIA E HISTOLOGIA Prof. Fernando Belan - BIOLOGIA MAIS

Raiz Morfologia Tipos de raízes MORFOLOGIA E ANATOMIA DA RAIZ

Julia Prof.ª: Leila Fritz Lauren turma:72 Giulia Priscila

R E I N O. Histologia. Ribamar Jr

BB.03: A infra-estrutura vegetal BIOLOGIA

setor 1401 Aula 20 MORFOFISIOLOGIA VEGETAL. MORFOLOGIA EXTERNA DE RAIZ, CAULE E FOLHA

Organografia Vegetal RIBAMAR JR

Tecidos de revestimentos: Epiderme e periderme

ORGANOLOGIA VEGETAL VEGETATIVOS: Raízes, caules e folhas. REPRODUTIVOS: Flores, sementes e frutos.

PROGRAMA DE DISCIPLINA

RAIZ MORFOLOGIA & ANATOMIA

Quais são as partes constituintes dos embriões? folha (s) embrionária (s) 2 em eudicotiledôneas

MERISTEMAS

CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO

MERISTEMAS TECIDOS PERPETUAMENTE JOVENS E EMBRIONÁRIOS

Histologia Vegetal. A histologia vegetal estuda a formação e a constituição dos tecidos das plantas.

Aula CRESCIMENTO META OBJETIVOS. Entender o crescimento primário e secundário nas plantas.

Priscila Bezerra de Souza

AULA 10 CAPÍTULO 10 RAIZ

Raiz. Geralmente subterrânea, mas podem ser aquática e áreas. Função de sustentação, fixação da planta e absorção de água, sais minerais e seiva.

Fanerógamas e Histofisiologia Vegetal

MERISTEMAS E DESENVOLVIMENTO. Forma e função nas plantas vasculares : BIB 140

1) Introdução. 2) Órgãos da planta. A) Raiz. I) Quantoa origem. a)normal:temorigemapartirdaradículadoembrião.

a) coifa, parênquima cortical e meristemas primários. b) tricomas, meristema intercalar e parênquima c) felogênio, súber e feloderme.

Lista de exercícios Aluno (a):

É a parte da Botânica que estuda os tecidos

permanentes e podem ser agrupados em três sistemas, de a) revestimento, que compreende os tecidos de proteção;

MORFOLOGIA VEGETAL. Morfologia externa e interna da raiz e do caule PROFª SANDRA BIANCHI

Angiospermas. (Antófitas) Cap. 34 do Livro texto

Órgãos e estruturas vegetais

MERISTEMAS E DESENVOLVIMENTO. Prof. Dra. Eny Floh Prof. Dra. Veronica Angyalossy

Morfologia Vegetal. O corpo da planta

BOTÂNICA 2016/2017 Ana Monteiro AULA TEÓRICA SUMÁRIO

Estudo dos órgãos vegetais. Prof Leandro Penitente

Campus Dom Pedrito Curso de Enologia

BIOLOGIA - 1 o ANO MÓDULO 25 TECIDOS DE TRANSPORTES

Distribuição de Matéria

FISIOLOGIA VEGETAL 24/10/2012. Crescimento e desenvolvimento. Crescimento e desenvolvimento. Onde tudo começa? Crescimento e desenvolvimento

Folhas e Flores: estrutura, morfologia e adaptações. Licenciatura em Ciências Exatas IFSC Profa. Ana Paula

pluricelulares eucariontes são autotróficas fotossíntese

ALUNO(a): Os meristemas dos vegetais são também chamados tecidos de crescimento, porque suas células:

Sistema Vascular. Gregório Ceccantini. BIB 140 Forma e Função em plantas vasculares. USP Universidade de São Paulo

Bio:D. Angela Cristina

HISTOLOGIA VEGETAL HISTOLOGIA VEGETAL HISTOLOGIA VEGETAL HISTOLOGIA VEGETAL HISTOLOGIA VEGETAL HISTOLOGIA VEGETAL 03/06/2013.

Tipos de Tecidos Tecidos meristemáticos (sofrem mitoses)

Características gerais da Madeira Prof. Dr. Umberto Klock.

ATIVIDADES. BB.06: Condução de seiva BIOLOGIA

FISIOLOGIA VEGETAL. Organização da célula vegetal e da planta

Sistema Vascular. Gregório C eccantini. BIB 140 Forma e Função em plantas vasculares. USP Universidade de São Paulo

Tecidos e Órgão Vegetais

Sistema vascular e câmbio vascular em raízes, caules e folhas Floema, xilema, câmbio vascular e sistema vascular.

[Ano] Vegetais: podem ser usados como recursos didáticos? Campus Virtual Cruzeiro do Sul

A palavra angiosperma vem do grego angeios, que significa 'bolsa', e sperma, 'semente'. Essas plantas representam o grupo mais variado em número de

Transcrição:

Plano de Aulas Biologia Módulo 13 Morfologia das plantas angiospermas

Resolução dos exercícios propostos Retomada dos conceitos 10 CAPÍTULO 1 1 d A cutícula é uma substância impermeabilizante encontrada na epiderme de células jovens e nas folhas; a cutícula evita perda de água por evaporação. Além disso, a epiderme apresenta células bastante unidas. 2 d O esclerênquima é formado por células de paredes espessas; está presente nas partes mais velhas de certas raízes e caules; pode ser encontrado também em folhas, frutos e sementes. O parênquima preenche os espaços entre os demais tecidos e é formado por células espaçadas, com ar entre elas. Pode também armazenar amido, clorofila e gases como em plantas aquáticas que apresentam estruturas flutuantes. 3 b O meristema é um tecido de crescimento das partes jovens dos vegetais e pode se diferenciar em outros tipos de tecido. O xilema realiza o transporte da seiva bruta das raízes até as folhas, e o floema faz o transporte da seiva elaborada rica em glicídios produzidos nas partes fotossintetizantes para as demais regiões do vegetal. O parênquima é um tecido de preenchimento e armazenamento. 4 d Xilema e floema são tecidos condutores dos vegetais. O primeiro conduz a seiva bruta, e o segundo, a seiva elaborada, rica em produtos fabricados na fotossíntese. 5 d O esclerênquima é formado por células mortas cujas paredes foram impregnadas por lignina. 6 a No ápice do caule encontram-se células meristemáticas, com grande potencial de divisão mitótica e diferenciação. 7 a Tanto o esclerênquima quanto o tecido cartilaginoso são tecidos de sustentação dos seres vivos. 8 b O aerênquima é um tipo de parênquima especial, que acumula gases entre suas células; plantas ricas em aerênquima são capazes de flutuar na água. 9 b A areia da pera deve-se às esclereídes, células do esclerênquima localizadas entre as células do parênquima. 10 a Os estômatos são células especiais cuja abertura ou fechamento determinam a entrada e a saída de gases da planta. O xilema conduz a seiva bruta, enquanto o floema, a seiva elaborada, rica em substâncias orgânicas produzidas na fotossíntese. As lenticelas são aberturas com função relacionada às trocas gasosas entre o ambiente e os tecidos internos de caules e raízes. 11 e Nas plantas aquáticas, as estruturas (como folhas e caules) são em geral mais flexíveis, adaptadas ao movimento do fluxo de água, de modo a não se romper. Quanto aos estômatos, como são estruturas especializadas em evitar a perda d água pela transpiração, eles não teriam função em plantas submersas; nelas espera-se que eles sejam não-funcionais ou que simplesmente não estejam presentes. 12 c O súber é constituinte da periderme, um tecido presente em caules e raízes com crescimento secundário. O súber é formado por células mortas e protetoras e não está presente nas flores. 13 c A figura representa o elemento de tubo crivado, célula viva e anucleada, e a célula companheira, intimamente associada a ele e que fornece proteínas e outras substâncias necessárias ao seu metabolismo. 14 b A periderme é formada pelo felogênio, feloderme e súber. O crescimento secundário é dado quando o caule ou a raiz cresce em espessura. 15 e Os estômatos são conjuntos de células responsáveis pela entrada e saída de gases das plantas.

16 b A gutação é a saída de água líquida das folhas, por meio de poros chamados hidatódios. 17 04 + 08 = 12 O floema conduz a seiva elaborada, e o xilema, a seiva bruta. Os meristemas são células pouco diferenciadas, responsáveis pela formação dos diversos tecidos vegetais. O parênquima aerífero é desenvolvido nas plantas aquáticas, que apresentam estruturas de flutuação, e o parênquima aquífero está bem desenvolvido nas cactáceas, que têm tecidos armazenadores de água. CAPÍTULO 2 1 a Os haustórios são estruturas especializadas das raízes, capazes de penetrar no caule das plantas das quais parasitam, para retirar substâncias orgânicas. Um exemplo de planta parasita é o cipó-chumbo. 2 e O cipó-chumbo, por produzir flores e frutos, é uma angiosperma. Essa planta não faz fotossíntese e é parasita de outros vegetais, retirando deles a substância orgânica de que precisa para sua sobrevivência. 3 a Bromélias e orquídeas vivem sobre o tronco de árvores sem, no entanto, parasitá-las; são plantas epífitas. A erva-de-passarinho, apesar de parasitar outros vegetais, é capaz de realizar fotossíntese, sendo denominada hemiparasita. Já o cipó-chumbo não faz fotossíntese e depende totalmente das plantas que parasita, sendo denominado holoparasita. 4 e A mandioca da qual nos alimentamos é uma raiz tuberosa, que armazena grande quantidade de amido. 5 e Todos os alimentos citados são raízes tuberosas, que constituem reserva de amido para o vegetal. 6 e As células do periciclo originam meristemas secundários e podem dar origem a raízes laterais. 7 a O periciclo é formado por células de paredes finas que podem readquirir a capacidade de se dividir, transformando-se em células meristemáticas que originam raízes secundárias. 8 a As setas indicam a epiderme, camada mais externa que reveste a raiz, a endoderme, camada de células reforçadas que reveste o cilindro vascular, e o xilema, tecido condutor de seiva bruta, identificado pelo fato de ter sido representado por uma parede com reforço espesso e pela ausência de citoplasma. 9 e As substâncias citadas são importantes para sustentação e proteção dos tecidos vegetais, principalmente no ambiente terrestre. 10 c O câmbio e o felogênio são capazes de se multiplicar e produzir tecidos do crescimento secundário (em espessura) dos vegetais. CAPÍTULO 3 1 e Uma das maneiras de diferenciar raízes e caules é observar de onde partem as folhas: os caules são as estruturas que apresentam gemas foliares, caso da batata-inglesa. 2 d O caule da cana-de-açúcar é do tipo colmo, caule não ramificado que apresenta nítida divisão em gomos ao longo de sua extensão. Os colmos podem ser totalmente preenchidos por tecido, como na cana-de-açúcar, ou ocos, como no bambu. 3 001 + 008 = 009 As palmeiras são monocotiledôneas, caracterizadas pelo embrião formado por apenas um cotilédone. O caule é do tipo estipe (não ramificado com folhas no ápice); os feixes vasculares das monocotiledôneas são geralmente difusos e suas raízes são fasciculadas (em cabeleira). 4 e O xilema e o esclerênquima são tecidos formados por células mortas, impregnadas por lignina, que lhes confere sustentação e proteção. 5 e As dicotiledôneas (eudicotiledôneas) apresentam crescimento secundário (em geral). Nas raízes, os elementos condutores integram o cilindro central; é no caule que os tecidos con- 11

dutores organizam-se na forma de feixes liberolenhosos, que apresentam floema na parte voltada para o exterior da planta, e xilema para o interior. Colênquima e esclerênquima são tecidos de sustentação dos vegetais. As raízes laterais das angiospermas são originárias do cilindro vascular da raiz. 6 a O anel retirado da árvore continha tecido condutor de seiva elaborada, responsável por levar a matéria orgânica produzida pela fotossíntese a todas as partes da planta; sua retirada provocou a morte da árvore. 7 c A letra c identifica a epiderme, tecido de revestimento do caule. O córtex é identificado pela letra a, enquanto os vasos condutores dispõem-se com o floema (d) voltado para a parte externa da planta, e o xilema (e), para a parte interna. O parênquima preenche a região entre os vasos condutores e é indicado pela letra b. 8 b O câmbio é responsável pela produção dos vasos condutores: floema voltado para a região exterior da planta e xilema para a interior. O felogênio ou câmbio suberógeno produz o súber ou cortiça (casca), que é formada por células mortas e impermeabilizadas por suberina. 9 d O alburno é formado por células do xilema ativas; é o cerne, parte mais interna do caule, que é duro e resistente, já que suas células são impregnadas de corantes e resinas, tornando-o resistente a micro-organismos. O cerne constitui a madeira utilizada em inúmeras atividades humanas. 10 b A casca das árvores é constituída pela parte externa do cilindro vascular (floema), além de outros elementos como o parênquima e o súber. 11 d Os vasos condutores estão dispostos, no caule, da seguinte forma: floema voltado para a parte externa do vegetal (I) e xilema para a parte interna (III); os tecidos condutores são primários, pois são derivados do crescimento das primeiras células meristemáticas da planta. O número V mostra o câmbio interfascicular, II indica a medula, formada por células do parênquima, e IV, a epiderme. 12 a) 2 (xilema ou lenho); b) 1 (floema ou líber); c) 2 (xilema ou lenho); d) 5 (epiderme da raiz). 12 13 a) Eles resultam da variação de atividade do câmbio vascular em resposta a alterações climáticas. Os anéis de xilema são visíveis porque há uma grande diferença entre os vasos produzidos no final de um ciclo de crescimento e os produzidos no início do ciclo seguinte. Quando está se encerrando um ciclo de atividade, o câmbio produz vasos xilemáticos mais finos e com paredes grossas, que constituem o xilema estival ou xilema tardio. Ao retomar seu funcionamento depois de uma fase de repouso, o câmbio produz vasos de grosso calibre com paredes relativamente finas, que constituem o xilema primaveril ou xilema inicial. b) Não, pois as monocotiledôneas não crescem em espessura pela atividade do câmbio. CAPÍTULO 4 1 a A filotaxia é a forma como as folhas brotam da gema apical e se dispõem ao longo do caule. 2 c Os pigmentos vegetais podem ser encontrados no parênquima das folhas, rico em cloroplastos. 3 c As células do meristema são vivas e não-lignificadas. Podem ser encontradas nos primórdios foliares e não estariam presentes em um corte transversal de folha totalmente formada, já que essas estruturas não têm crescimento secundário. 4 d Essa planta é uma angiosperma, pois apresenta flores. As demais características (raízes fasciculadas e folhas com nervuras paralelas) são típicas de monocotiledôneas. 5 e Estômatos, cutícula e parênquima clorofiliano (com cloroplastos) são estruturas características das folhas. 6 e A estrutura 1 representa a abertura de um estômato, por onde ocorrem as trocas gasosas entre a folha e o ambiente. 7 b A cera não forma nenhum tecido, como o felogênio; a cera é formada sobre as folhas de certas plantas, recobrindo a parede externa das células epidérmicas e protegendo-as principalmente contra perda excessiva de água.

A cera é uma substância de proteção que impermeabiliza a folha e, portanto, impede as trocas gasosas desta com o meio. 8 d O número 1 indica a epiderme da folha, tecido protetor. O número 2 indica o parênquima paliçádico, voltado para a face superior da folha, que recebe mais luz, e onde estão concentrados os cloroplastos responsáveis pela fotossíntese. O número 3 aponta o parênquima lacunoso ou esponjoso, onde também há fotossíntese e, por entre os espaços das células, circulação de gases. O estômato está indicado pelo número 4, e por sua abertura ocorrem trocas gasosas. 9 a) Estômato. Estrutura epidérmica pertencente ao tecido de revestimento foliar. b) Parênquima clorofiliano paliçádico; tecido responsável pela fotossíntese. Exercícios de integração 1 a O velame é um tecido de raízes de algumas plantas aéreas adaptado à absorção de água. As folhas reduzidas ou ausentes são adaptações a pouca disponibilidade de água, por diminuir a sua perda por transpiração. O parênquima aquífero, como o presente em alguns cactos, é um tecido de reserva de água. 2 c As características apresentadas são típicas das folhas, órgãos especializados na respiração e produção de matéria orgânica do vegetal. 3 c Raízes fasciculadas (em cabeleira), caule com feixes vasculares difusos e folhas com disposição paralela dos vasos condutores são típicas de plantas monocotiledôneas. 4 a A entrada e saída de gases da planta são feitas principalmente por meio dos estômatos, grupos de células com abertura, presentes em grande quantidade nas folhas. 5 b A batata-inglesa é um caule subterrâneo denominado tubérculo; o alho e a cebola são bulbos (formados por folhas modificadas denominadas catáfilos); gramíneas são exemplos de monocotiledôneas. 6 b As raízes pivotantes do algodoeiro são compridas e alcançam as partes mais profundas do solo, de modo que conseguem chegar até a água dos depósitos subterrâneos. 7 d O colênquima é um tecido de sustentação formado por células vivas e alongadas, dotadas de reforços de celulose em sua parede. O parênquima aquífero é encontrado em algumas plantas de locais secos; esse tecido armazena água que é utilizada em períodos de seca prolongada. 8 b O feijão é uma semente (o fruto é a sua vagem), a batata-inglesa é um caule (apresenta gemas foliares), a cenoura é uma raiz tuberosa, a alface é formada por folhas e o pimentão é um fruto (com sementes em seu interior). 9 a O colmo é o caule da cana-de-açúcar: não-ramificado e segmentado em gomos. Feixes vasculares difusos e raízes fasciculadas são típicos de monocotiledôneas. 10 04 + 16 + 64= 84 As raízes são órgãos vegetais. Já a epiderme é um tecido, e os estômatos são conjuntos de células especializadas. Os frutos não são formados por células meristemáticas; o meristema é formado por células com alta capacidade de divisão mitótica, como aquelas presentes nas gemas foliares e caulinares. As células que permitem as trocas gasosas da planta (em sua maior parte) são os estômatos. O colênquima e o esclerênquima são tecidos de sustentação; o primeiro é formado por células vivas e o segundo, por células mortas. 11 01 + 02 + 04 + 08= 15 13

A afirmação 16 descreve as eudicotiledôneas, e não as monocotiledôneas. As angiospermas não são os únicos vegetais que produzem sementes; as gimnospermas também o fazem. 12 002 + 004 + 008 + 016 = 030 Os pelos absorventes estão presentes na zona de maturação celular da raiz. As estípulas são projeções filamentosas ou em forma de lâmina, na base do pecíolo das folhas. No entanto, elas não são responsáveis por prender o pecíolo ao limbo; há muitas folhas que não apresentam estípulas. 13 02 + 04 + 08 = 14 A epiderme é o tecido que dá origem a estruturas superficiais da planta como pelos absorventes e acúleos. O parênquima das plantas pode ser clorofiliano, rico em cloroplastos, e também armazenar amido, óleo, água e gases. O meristema primário é derivado das células embrionárias e pode originar células de alongamento do caule e da raiz, tecidos de revestimento e tecidos vasculares (xilema e floema). O meristema secundário é proveniente de desdiferenciação das células adultas e também pode originar tecidos de revestimento e vascular. 14 V F V V F A disposição dos feixes vasculares nas gimnospermas não é difusa; eles se apresentam organizados em um cilindro central. O câmbio vascular é um tipo de meristema encontrado em plantas com crescimento secundário, e o meristema fundamental ou primário é derivado diretamente das células embrionárias e determina o crescimento primário. 15 V V V F V O câmbio vascular produz xilema voltado para a parte interna do vegetal e floema para a parte externa. 14

Gabarito Retomada dos conceitos CAPÍTULO 1 1 d 10 a 2 d 11 e 3 b 12 c 4 d 13 c 5 d 14 b 6 a 15 e 7 a 16 b 8 b 17 04 + 08 = 12 9 b CAPÍTULO 2 1 a 6 e 2 e 7 a 3 a 8 a 4 e 9 e 5 e 10 c CAPÍTULO 3 1 e 7 c 2 d 8 b 3 001 + 008 = 009 9 d 4 e 10 b 5 e 11 d 6 a 12 a) 2 (xilema ou lenho); b) 1 (floema ou líber); c) 2 (xilema ou lenho); d) 5 (epiderme da raiz). 13 a) Eles resultam da variação de atividade do câmbio vascular em resposta a alterações climáticas. Os anéis de xilema são visíveis porque há uma grande diferença entre os vasos produzidos no final de um ciclo de crescimento e os produzidos no início do ciclo seguinte. Quando está se encerrando um ciclo de atividade, o câmbio produz vasos xilemáticos mais finos e com paredes grossas, que constituem o xilema estival ou xilema tardio. Ao retomar seu funcionamento depois de uma fase de repouso, o câmbio produz vasos de grosso calibre com paredes relativamente finas, que constituem o xilema primaveril ou xilema inicial. b) Não, pois as monocotiledôneas não crescem em espessura pela atividade do câmbio. CAPÍTULO 4 1 a 5 e 2 c 6 e 3 c 7 b 4 d 8 d 9 a) Estômato. Estrutura epidérmica pertencente ao tecido de revestimento foliar. b) Parênquima clorofiliano paliçádico; tecido responsável pela fotossíntese. Exercícios de integração 1 a 6 b 2 c 7 d 3 c 8 b 4 a 9 a 5 b 10 04 + 16 + 64= 84 11 01 + 02 + 04 + 08= 15 12 002 + 004 + 008 + 016 = 030 13 02 + 04 + 08 = 14 14 V F V V F 15 V V V F V 15