LEVEL OF THE EFFECTIVE CONTRIBUTION OF METEOROLOGICAL ELEMENTS ON REFERENCE EVAPOTRANSPIRATION ESTIMATES

Documentos relacionados
EFEITOS DOS ELEMENTOS DO CLIMA SOBRE A EVAPOTRANSPIRAÇÃO ESTIMADA PELO IRRIGÂMETRO NO SUL DO ESTADO DO TOCANTINS

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE DOIS MÉTODOS DE EVAPOTRANSPIRAÇAO DE REFERÊNCIA (ET0) PARA A REGIÃO AGRESTE DE ALAGOAS

ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA ATRAVÉS DOS MÉTODOS PENMAN-MONTHEITH E DE HARGREAVES-SAMANI NA REGIÃO AGRESTE DO ESTADO DE ALAGOAS

AJUSTE DA EQUAÇÃO DE MAKKINK PARA O MUNICÍPIO DE JUAZEIRO-BAHIA

COEFICIENTES DE TANQUE CLASSE A (Kp) PARA ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA

EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA BASEADA EM MÉTODOS EMPÍRICOS PARA O MUNICÍPIO DE GARANHUS, PE.

DESEMPENHO COMPARATIVO DE MODELOS DE ESTIMATIVA DA ETo MENSAL PARA A CIDADE DE JUAZEIRO DE NORTE-CE

ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA PARA AMBIENTE PROTEGIDO

Estimativa de evapotranspiração de referência através dos métodos de Hargreaves & Samani e Penman-Monteith, no Vale do São Francisco (1)

ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO DA FREQUÊNCIA DE PRECIPITAÇÃO EM DIFERENTES INTERVALOS DE CLASSES PARA ITUPORANGA SC

VARIABILIDADE TEMPORAL DA NORMAL CLIMATOLOGICA DE JANAÚBA, MG

ESTAÇÃO METEOROLÓGICA CONVENCIONAL E AUTOMÁTICA NA ESTIMATIVA DA ETO EM OURICURI PE

COMPARAÇÃO DE DIFERENTES MÉTODOS DE ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA PARA A REGIÃO DE ARAPIRACA, AL.

ANÁLISE DA TEMPERATURA DO AR EM AREIA - PB, EM ANOS DE OCORRÊNCIA DE EL NIÑO

COMPARAÇÃO ENTRE OS MÉTODOS ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA (ETo) EM GARANHUNS (PE)

AJUSTE DAS ALTURAS DE ÁGUA DENTRO DO EVAPORATÓRIO DO IRRIGÂMETRO PARA ESTIMAR A EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA NO SUL DO ESTADO DO TOCANTINS

Lucio Alberto Pereira 1 ; Roseli Freire de Melo 1 ; Luiza Teixeira de Lima Brito 1 ; Magna Soelma Beserra de Moura 1. Abstract

PERFIL TRIMESTRAL, MENSAL E HORÁRIO DA VELOCIDADE E DIREÇÃO DO VENTO AS MARGENS DA BAIA DE CAXIUANÃ, MELGAÇO, PA: ESTUDO DE CASO.

COMPARISON OF REFERENCE EVAPOTRANSPIRATION ESTIMATE METHODS (ETO) THE MUNICIPALITY OF ARACAJU- SE

BALANÇO DE RADIAÇÃO EM MOSSORÓ-RN, PARA DOIS PERÍODOS DO ANO: EQUINÓCIO DE PRIMAVERA E SOLSTÍCIO DE INVERNO RESUMO

PRECIPITAÇÃO PLUVIAL E EVAPOTRANSPIRAÇÃO DA CANA-DE- AÇÚCAR NA REGIÃO DE RIO LARGO-ALAGOAS

MÉTODOS DE ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA DIÁRIA PARA A REGIÃO DO ALTO VALE DO ITAJAÍ, SC

COMPARAÇÃO DOS MÉTODOS DE ESTIMATIVA DE ETc PARA O FEIJÃO- COMUM EM UNAÍ - MG

ESTIMATIVAS DA RADIAÇÃO LÍQUIDA EM SUPERFÍCIE GRAMADA EM JABOTICABAL (SP) RESUMO

ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA NA REGIÃO DE CANINDÉ DO SÃO FRANCISCO - SE

Pesquisador, Embrapa Semi Árido, Caixa Postal 23, , Petrolina PE, e.mail: 3

INFLUÊNCIA DAS CONDIÇÕES CLIMÁTICAS NA EVAPOTRANSPIRAÇÃO MEDIDA RESUMO

Evapotranspiração - o ciclo hidrológico

BALANÇO HÍDRICO CLIMÁTICO EM DOIS PERÍODOS DISTINTOS ( ) E ( ) PARA CAMPOS SALES NO CEARÁ

INFLUÊNCIA DE ELEMENTOS METEOROLÓGICOS NA EVAPOTRANSPIRAÇÃO ESTIMADA PELO IRRIGÂMETRO

TENDÊNCIAS CLIMÁTICAS NO CENTRO DE DESENVOLVIMENTO PETROLINA-PE/JUAZEIRO-BA. ANTÔNIO H. de C. TEIXEIRA 1

Desempenho da estimativa da evapotranspiração de referência utilizando diferentes métodos no cálculo da temperatura média diária do ar, Tauá-CE

Palavras-chave: balanço de radiação, evapotranspiração de referência, café, SISDA.

EQUAÇÕES EMPÍRICAS PARA A ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA DIÁRIA PARA PARNAÍBA E SANTA ROSA DO PIAUÍ 1

REFERENCE EVAPOTRANSPIRATION ESTIMATE (ETo) THE METHOD OF PENMAN-MONTHEITH FOR DIFFERENT ALAGOAS STATE MUNICIPALITIES

ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL NO BRASIL

FIQUEIREDO, F. P.; SOARES, A. A. UNIMONTES CIENTÍFICA. Montes Claros, v.4, n.2, jul./dez COSTA, L. C.; RAMOS, M. M.; OLIVEIRA, F. G.

Agronomia, Prof. Associado, Depto. Engenharia, UFLA, Lavras MG,

COMPARAÇÃO ENTRE A EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA OBTIDA PELO TANQUE CLASSE A E PELA EQUAÇÃO FAO-PENMAN-MONTEITH NA REGIÃO DO SUBMÉDIO SÃO FRANSCISCO

ANÁLISE COMPARATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL ENTRE AS ÁREAS DE PASTAGEM E FLORESTA NA AMAZÔNIA CENTRAL RESUMO ABSTRACT

on line ISSN Dezembro, 2011

EVAPOTRANSPIRAÇÃO E COEFICIENTE DE CULTURA PARA DIFERENTES FASES DE DESENVOLVIMENTO DA CEBOLA (Allium cepa L.)

HIDROLOGIA ENGENHARIA AMBIENTAL. Aula 06

ESTUDO COMPARATIVO DE DIFERENTES METODOLOGIAS PARA DETERMINAÇÃO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA EM CAMPOS SALES-CE

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO E DO NÚMERO DE DIAS DE CHUVA NO MUNICÍPIO DE PETROLINA - PE

VARIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA NO ESTADO DO CEARÁ

ESTIMATIVA DA TEMPERATURA DO AR PARA OS ESTADOS DE MATO GROSSO SUL, MATO GROSSO, GOIÁS E TOCANTINS A PARTIR DO USO DE IMAGENS DE RADAR.

ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA PARA O MUNICIPIO DE APODI-RN

VALIDAÇÃO DA ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO ATRAVÉS DO MODELO WRF, DURANTE O MÊS DE JANEIRO DE 2008 PARA A REGIÃO DE RIO LARGO

COMPARAÇÃO ENTRE MÉTODOS DE ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA PARA PELOTAS-RS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA PROGRAMA DE DISCIPLINA

BALANÇO HÍDRICO SEQUENCIAL PARA A CULTURA DA MELANCIA PRODUZIDA NO VERÃO NA REGIÃO DE JUAZEIRO, BAHIA

MÉTODOS DE ESTIMATIVA DIÁRIA DO DÉFICIT DE PRESSÃO DE SATURAÇÃO DO AR NA REGIÃO SEMIÁRIDA DO ESTADO DE PERNAMBUCO

EVAPOTRANSPIRAÇAO DE REFERÊNCIA PARA A CIDADE DE ARAPIRACA, AGRESTE ALAGOANO, 2010

MANEJO DE IRRIGAÇÃO COM BASE NO CLIMA NA CULTURA DA MELANCIA NO MUNICÍPIO DE IGUATU-CE

INTEGRIDADE DE DADOS METEOROLÓGICOS OBTIDOS POR ESTAÇÃO METEOROLÓGICA AUTOMATIZADA

Evapotranspiração - Definições

COMPARAÇÃO ENTRE MÉTODOS DA ESTIMATIVA DE EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL DE REFERÊNCIA (ETo) PARA A REGIÃO NORTE FLUMINENSE,RJ.

MÉTODO DE ESTIMATIVA DA RADIAÇÃO LÍQUIDA EM SUPERFÍCIE GRAMADA NA DETERMINAÇÃO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO POTENCIAL

Balanço Hídrico Climatológico e Classificação Climática da Região de Sinop, Mato Grosso

EFEITO DAS VARIÁVEIS METEOROLÓGICAS NA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA DO SUBMÉDIO DO VALE SÃO FRANCISCO

Estimativa de Evapotranspiração a partir da Radiação global estimada por Satélite no Nordeste do Brasil

ESTUDO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA NA BACIA EXPERIMENTAL DO RIACHO GAMELEIRA, EM PERNAMBUCO

Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro Nacional de Pesquisa de Arroz e Feijão Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Universidade Tecnológica Federal do Paraná. CC54Z - Hidrologia. Evaporação e evapotranspiração. Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014

Estimativa diária da evapotranspiração e do coeficiente de cultivo simples e dual para a cultura da beterraba

CAPÍTULO 6 CONCLUSÕES E SUGESTÕES

MODELOS DE ESTIMATIVA DE RENDIMENTO DE SOJA E DE MILHO NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL RESUMO

Documentos 177. Informações meteorológicas para pesquisa e planejamento agrícola, referentes ao município de Santo Antônio de Goiás, GO, 2004

PALAVRAS-CHAVE: evapotranspiração da cultura, evapotranspiração de referência, lisímetro de pesagem

MANEJO DE IRRIGAÇÃO DA VIDEIRA COM BASE NA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA DETERMINADA POR EQUAÇÕES PARAMETRIZADAS

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM IRRIGAÇÃO E DRENAGEM

Análise do Desempenho nas Estimativas de Evapotranspiração de Referência em Cruzeta, na Microrregião do Seridó no Rio Grande do Norte/Brasil

AJUSTE DE UM MODELO DE SÉRIES TEMPORAIS PARA PREVISÃO DA TEMPERATURA MÍNIMA DO AR PARA LAVRAS/MG EM 2011

Variabilidade Diurna dos Fluxos Turbulentos de Calor no Atlântico Equatorial Noele F. Leonardo 12, Marcelo S. Dourado 1

Agroclimatologia : Prof.Dr. José Alves Júnior EVAPOTRANSPIRAÇÃO

Irrigação do cafeeiro

Balanço Hídrico Seriado de Petrolina, Pernambuco

ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA POR DIFERENTES EQUAÇÕES PARA O SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO

ANÁLISE DE VARIÁVEIS HIDROLÓGICAS QUE INFLUENCIAM NA RADIAÇÃO SOLAR NA BACIA EXPERIMENTAL DO RIACHO GAMELEIRA PE.

Larissa Silva Braga¹; Santiago Vianna Cuadra²; Luciana Barros Pinto³

ESTAÇÃO DE CULTIVO PARA A REGIÃO DE RIO LARGO, ALAGOAS, COM BASE EM DADOS DIÁRIOS DE PRECIPITAÇÃO PLUVIAL

Hidrologia. 3 - Coleta de Dados de Interesse para a Hidrologia 3.1. Introdução 3.2. Sistemas clássicos Estações meteorológicas

CONFORTO AMBIENTAL Aula 2

SOFTWARE PARA DETERMINAÇÃO DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA SOFTWARE FOR DETERMINATION OF REFERENCE EVAPOTRANSPIRATION

ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERENCIA POR DIFERENTES MÉTODOS PARA O MUNICÍPIO DE CAMPINA GRANDE-PB

Palavras-Chave evapotranspiração potencial, evaporação potencial, Thornthwaite, reanálise.

MÉTODOS PARA ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA NO ESTADO DE MINAS GERAIS

INFORMAÇÕES METEOROLÓGICAS PARA PESQUISA E PLANEJAMENTO AGRÍCOLA, REFERENTES AO MUNICÍPIO DE SANTO ANTÔNIO DE GOIÁS, GO

ESTUDO DAS PRECIPITAÇÕES MÁXIMAS PARA O MUNICIPIO DE MOSSORÓ-RN, BRASIL STUDY FOR MAXIMUM RAINFALL ON MUNICIPALITY OF MOSSORÓ- RN, BRAZIL

Documentos, 221. Informações Meteorológicas para Pesquisa e Planejamento Agrícola, Referentes ao Município de Santo Antonio de Goiás, GO, 2007

COMPORTAMENTO DE ALGUNS PARÂMETROS ATMOSFÉRICOS SOBRE UM SOLO DESCOBERTO, PARA DOIS DIFERENTES PERÍODOS DO ANO, EM MOSSORÓ - RN RESUMO

DISPONIBILIDADE DE RADIAÇÃO SOLAR EM SANTA MARIA, RS 1 AVAILABILITY OF SUNLIGHT IN SANTA MARIA, RS

CORRELATION BETWEEN CLIMATIC VARIABLES AND EFFECTS ON THE REFERENCE EVAPOTRANSPIRATION

COMPARISON OF THE METEOROLOGICAL DATA OBTAINED BY CONVENTIONAL AND AUTOMATIC METEOROLOGICAL STATIONS

Clima de Passo Fundo

AGROMETEOROLÓGICO UFRRJ

ESTIMATIVA DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA ATRAVÉS DE DIFERENTES MÉTODOS EMPÍRICOS PARA BALSAS, MA

Comparação de Variáveis Meteorológicas Entre Duas Cidades Litorâneas

COEFICIENTE DE CULTIVO DA CULTURA DA CENOURA

Transcrição:

NÍVEL DA CONTRIBUIÇÃO EFETIVA DE ELEMENTOS METEOROLÓGICOS SOBRE ESTIMATIVAS DA EVAPOTRANSPIRAÇÃO DE REFERÊNCIA E. J. P. Santiago 1, G. M. de Oliveira 2, M. M. V. B. R. Leitão 3, A. B. Bezerra 4, I. S. Gonçalves 5 A. K. S. Freire 6 RESUMO: Em métodos de estimativas da evapotranspiração, elementos meteorológicos são fatores preponderantes para ocorrência do processo, tendo um ou outro maior ou menor relevância. Considerando que a energia radiante não é a mesma ao longo do ano, tais elementos envolvidos no processo de evapotranspiração, certamente não se comportam de modo igual na dinâmica que o rege. O objetivo deste estudo foi avaliar o grau de contribuição de elementos meteorológicos sobre estimativas da evapotranspiração de referência. Utilizaram-se dados de temperatura e umidade relativa do ar; radiação solar global e velocidade do vento; e de evapotranspiração de referência, estimada pelo método de Penman- Monteith e pelo método do tanque Classe, sendo agrupados por estação do ano. Realizou-se análise de correlação canônica e análise de trilha. Para todas as estações do ano foram obtidos duas dimensões canônicas. Em todas as estações, houve para função canônica de variáveis meteorológicas, combinações entre radiação solar global, temperatura média e velocidade do vento, em contraste com a umidade relativa do ar. A temperatura média do ar foi quem mais contribuiu para o processo de evapotranspiração de referência em ambos os métodos estudados. PALAVRAS-CHAVE: correlação canônica, elementos meteorológicos, evapotranspiração LEVEL OF THE EFFECTIVE CONTRIBUTION OF METEOROLOGICAL ELEMENTS ON REFERENCE EVAPOTRANSPIRATION ESTIMATES 1 Mestrando, PPGHI, Depto de Tecnologia e Ciências Sociais, UNEB, Juazeiro, BA. Av. Edgard Chastinet, SN, São Geraldo, 48900-000, Juazeiro, BA. Fone (74)36117248. Email: edgoj@hotmail.com. 2 Doutora, Professora, Depto de Tecnologia e Ciências Sociais, UNEB, Juazeiro, BA. 3 Doutor em Meteorologia, Prof. Adjunto, Colegiado de Engenharia. Agrícola e Ambiental/UNIVASF, Juazeiro-BA. 4 Eng. Agrônomo, M.Sc Engenharia Agrícola, UNIVASF, Juazeiro, BA. 5 Bolsista FAPESB, Graduanda Eng. Agronômica, Depto de Tecnologia e Ciências Sociais, UNEB, Juazeiro, BA. 6 Enfermeira, Esp. Saúde Mental e Enfermagem do Trabalho, Técnica administrativa da UFRPE.

E. J. P. Santiago et al. ABSTRACT: In methods of estimating evapotranspiration, meteorological elements are preponderant factors for the occurrence of the process, having one or other of greater or lesser relevance. Considering that radiant energy is not the same throughout the year, these elements involved in the evapotranspiration process certainly do not behave equally in the dynamics that govern it. The objective of this study was to evaluate the degree of contribution of meteorological elements to estimates of reference evapotranspiration. Temperature and relative humidity data were used; Global solar radiation and wind speed; And of reference evapotranspiration, estimated by the Penman-Monteith method and by the Class tank method, and are grouped by season. Canonical correlation analysis and track analysis were performed. For all the seasons of the year two canonical dimensions were obtained. In all the seasons, there were for canonical function of meteorological variables, combinations between global solar radiation, average temperature and wind speed, in contrast to the relative humidity of the air. The mean air temperature was the one that contributed the most to the reference evapotranspiration process in both methods studied. KEY WORDS: canonical correlation, meteorological elements, evapotranspiration INTRODUÇÃO O desenvolvimento sustentável da agricultura irrigada moderna exige cada vez mais o aumento na eficiência no uso da água e com isso, uma otimização no consumo das reservas hídricas. Aliado a estes fatores, a crescente demanda pelo uso da água e os conflitos pela sua utilização, devido aos múltiplos usos, mostram a importância de se ter informações precisas e seguras dos diversos tipos de demanda, dentre eles o da evapotranspiração (Moura et al. 2013). Portanto, nos dias atuais torna-se imprescindível, buscar soluções mais favoráveis ao desenvolvimento da agricultura em projeções que permita olhar para o futuro em consonância com a renovação dos recursos naturais, afim do suprimento às gerações futuras. Neste contexto é fundamental entender as relações dos fatores climáticos que determinam a evapotranspiração, principal forma de inferir sobre a demanda hídrica das plantas. De modo geral, estudos que versam sobre o processo de evapotranspiração é amplamente divulgado na literatura, em contrapartida há poucos relatos e pesquisas envolvendo o grau de contribuição dos elementos meteorológicos que a descreve. Estudos sobre a influência dos elementos meteorológicos no processo de estimativas da evapotranspiração são importantes para o entendimento das inter-relações entre esses

IV INOVAGRI International Meeting, 2017 elementos e de sua influência em condições climáticas distintas como às de regiões semiáridas. Em métodos de estimativas da evapotranspiração, elementos meteorológicos são fatores preponderantes para ocorrência do processo, tendo um ou outro maior ou menor relevância. Segundo Filho et al. (2010), dentre os elementos meteorológicos que afetam a taxa de evapotranspiração, a temperatura e umidade relativa do ar, radiação solar e vento são apontados como os principais. O saldo de radiação é o elemento meteorológico que exerce a maior influência na evapotranspiração (Fietz & Fisch, 2009). Segundo estes autores, de maneira geral, sem haver déficit hídrico, à medida que se aumenta a disponibilidade de energia solar e, por conseguinte do saldo de radiação, maior tende a ser também a evapotranspiração. Considerando que a disponibilidade de energia não é a mesma ao longo do ano, elementos meteorológicos envolvidos no processo de evapotranspiração, certamente não se comporta de modo igual o tempo todo, na dinâmica que rege tal processo, havendo, portanto, possíveis padrões correlacionáveis em determinados momentos e combinações ou contrastes em outros. Frente às explanações expostas, o objetivo deste estudo foi avaliar o grau de contribuição de elementos meteorológicos sobre estimativas da evapotranspiração de referência. MATERIAL E MÉTODOS O estudo foi realizado no município de Juazeiro (09º24 50 S e 40º30 10 W), Bahia, localizado na região do Submédio do Vale do São Francisco, apresentando clima, conforme classificação de Köppen do tipo BSwh, semiárido. Utilizaram-se dados médios diários referentes ao período de 2011 a 2016, agrupados por estações do ano. Os elementos meteorológicos estudados foram: temperatura (T) e umidade relativa do ar (UR); radiação solar global (RG) e velocidade do vento (Vv) (grupo de variáveis climáticas); e a evapotranspiração de referência, estimada pelo método de Penman-Monteith (PM) e pelo método do tanque Classe A (TCA) (grupo de variáveis evapotranspirométricas). Os grupos de variáveis foram correlacionados através de técnica multivariada de análise de correlação canônica, visando quantificar o grau de associação entre os dois grupos de variáveis e análise de trilha (path analysis), visando quantificar as relações de causa e efeito direto e indireto de modo detalhado. As análises foram realizadas por meio do software de análise estatística Stata /MP 14.0 e Stata /SE 12.0. Na análise de correlação canônica para

E. J. P. Santiago et al. avaliar a significância da associação canônica, utilizou-se teste que rejeita a hipótese de ausência de associação linear entre os conjuntos de variáveis (Oliveira, 2009). Na análise de trilha procedeu-se primeiro com a execução do diagrama causal, visando o estabelecimento da relação de causa e efeito entre as variáveis. Posteriormente, se efetuou a decomposição das correlações observadas em conjuntos de coeficientes, que indicam o efeito direto e indireto de variáveis tomadas como causas sobre variáveis tratadas como efeito (SOUZA, 2013). RESULTADOS E DISCUSSÃO Na Tabela 1 é apresentada a sistematização dos coeficientes canônicos (pesos canônicos), a fim de compreender a associação entre as variáveis estudada. Considerando o vetor V constituído das variáveis climáticas V1 = RG; V2 = UR; V3 = T; V4 = Vv e o vetor U constituído das variáveis evapotranspirométricas U1 = PM e U2 = TCA, tem-se para o primeiro par canônico (U;V), as seguintes funções canônicas (Tabela 2): considerando a primeira dimensão canônica (Tabela 1), em todas as estações do ano, houve para função canônica de variáveis meteorológicas, combinações entre radiação global, temperatura média e velocidade do vento, em contraste com a umidade relativa do ar. Esta por sua vez, se correlacionou negativamente com as estimativas da evapotranspiração em todas as estações do ano, verificando valor de correlação de -0,87 com o método de Penman-Monteith e de -0,63 com o método do tanque Classe A, ambos na primavera (Tabela 3). O grau de associação negativo da umidade relativa do ar com os demais elementos meteorológicos também foi verificado, entretanto, ressalta-se que, apesar de pequena, houve correlação positiva com velocidade do vendo no outono e inverno. Isto indica que nas referidas estações há uma sinérgica ação desses elementos para o processo de evapotranspiração. Segundo Ismael Filho et al. (2015), o coeficiente de correlação quando é positivo indica um mútuo beneficio ou prejuízos pelas mesmas causas de variações. Ou seja, no caso do outono e inverno na região de juazeiro, o aumento na velocidade do vendo promove aumento na umidade relativa do ar ou vice e versa. Na Tabela 4 encontram-se as cargas canônicas e as cargas cruzadas relativas à primeira função canônica (dimensão canônica). É possível verificar que dentre as variáveis climáticas, no verão, a maior contribuição foi da UR, seguida da T e RG; no outono foi da UR, seguida de RG e T; já no inverno, foi da RG, seguido de T e UR e na primavera, da UR seguido da RG e T. Verifica-se, pois, que a umidade relativa do ar teve contribuição significativa na maior parte do ano. Estes resultados se opõem aos observados por Oliveira (2009), que

IV INOVAGRI International Meeting, 2017 observou ser a temperatura o elemento meteorológico que mais influiu no conjunto de variáveis climáticas. Na Figura 1 são apresentados os diagramas causais com as respectivas estimativas das correlações existentes entre os elementos meteorológicos, com seus efeitos diretos sobre os métodos de estimativas da ET0, bem como os coeficientes de correlação entre eles e o efeito da variável residual, resultantes da análise de trilha (Tabela 5). Verifica-se que a temperatura média do ar, em todas as estações, foi a variável climatológica de maior efeito direto sobre a ET0 estimado pelo método do TCA. Já para o método de PM, o efeito foi apenas no verão e inverno, no outono e primavera, a maior contribuição direta foi da RG. Ismael Filho et al. (2015) constataram que a radiação solar foi a variável de maior efeito direto sobre a evapotranspiração, superando os efeitos da variável residual e em seguida a temperatura. Segundo os autores, a temperatura do ar atua no processo de evapotranspiração, devido ao fato de que a radiação solar absorvida pela atmosfera e o calor emitido pela superfície cultivada, elevam a temperatura do ar. De acordo com Teixeira & Filho (2004), o ar aquecido próximo às plantas, transfere energia para a cultura na forma de fluxo de calor sensível, aumentando as taxas evapotranspiratórias. Na Tabela 5 verifica-se que as variáveis de maior efeito integral com a ET0 estimada por ambos os métodos foram temperatura média do ar e radiação solar. Ismael Filho et al. (2015) verificaram que as variáveis de maior correlação com a ET0 foram radiação solar e temperatura média. Apesar da aparente oposição de resultados, ambos os estudos são contundentes e estão em consonância, ou seja, apontam que tanto a temperatura média do ar, quanto à radiação são as variáveis com maiores influências sobre a evapotranspiração de referência. Verifica-se ainda na Tabela 5 que, a temperatura repercutiu de modo mais intenso na ET0 obtida pelo método do TCA no verão (0,7737), inverno (0,4459) e primavera (0,5418). Já para o método de PM, apenas no outono (0,3856), provavelmente, pelo efeito indireto bem significativo da temperatura via radiação global (0,2249) e menor efeito direto da temperatura (0,2026) sobre ET0-TCA resultante da ocorrência de nebulosidade na região neste período. A radiação solar global influenciou mais intensamente as estimativas da ET0 obtida pelo método de PM, do que do TCA, em todas as estações do ano. Na Tabela 6 encontra-se a contribuição relativa de cada elemento meteorológico sobre os métodos de estimativas da ET0. Observa-se que a temperatura média do ar, seguida da radiação solar global, foram as variáveis climáticas com maior taxa de contribuição nas estimativas da ET0 por ambos os métodos (PM e TCA); e em todas as estações do ano; com

E. J. P. Santiago et al. contribuição mais expressiva de T para o método do TCA no verão, inverno e primavera. Isso ocorre, pois ao analisar a Tabela 3, verifica-se que RG e T correlacionam-se positivamente com os métodos PM e TCA em todas as estações, indicando que quanto maior RG, maior as estimativas da ET0 por PM e TCA. Ou seja, no caso do método TCA o aumento da temperatura do ar proporciona também, aumento da temperatura da superfície líquida, resultando em aumento da energia de suas moléculas, com consequente aumento da taxa de escape dessas, da fase líquida para a de vapor. Isso repercutirá num aumento da taxa de evaporação e está, na de evapotranspiração de referência obtida pelo método do TCA. CONCLUSÃO Em todas as estações do ano, a temperatura do ar foi o elemento meteorológico com maior contribuição efetiva sobre estimativas da evapotranspiração de referência; atuando com maior intensidade (85%) no verão, para o método do tanque classe A e para o método de Penman-Monteith, no inverno (66%). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FIETZ, C.R.; FISCH, G.F. Avaliação de modelos de estimativa do saldo de radiação e do método de Priestley-Taylor para a região de Dourados, MS. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental. V.13, n.4, p.449 453, 2009. ISMAEL FILHO, A.; et al. Influência das variáveis climáticas sobre a evapotranspiração. Gaia Scientia. V.9, p.62-66, 2015. LEMOS FILHO, L.C.; CARVALHO, L.G.; EVANGELISTA, A.W.P.; ALVES JÚNIOR, J. Análise espacial da influência dos elementos meteorológicos sobre a evapotranspiração de referência em Minas Gerais. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental. V.14, n.12, p.1294 1303, 2010. MOURA, A.R.C; MONTEIRO, S.M.G.L.; ANTONINO, A.C.D.; AZEVEDO, J.R.G.; SILVA, B.B.; OLIVEIRA, L.M.M. Evapotranspiração de referência baseada em métodos empíricos em bacia experimental no estado de Pernambuco-Brasil. Revista Brasileira de Meteorologia. V.28, n.2, 181-191, 2013.

IV INOVAGRI International Meeting, 2017 OLIVEIRA, J.R.T. Utilização de procedimentos multivariados na produtividade agrícola e climática na região sudeste do estado do Mato Grosso. Botucatu, 2009. 103p. Tese (Doutorado em Agronomia) Faculdade de Ciências Agronômicas UNESP. SOUZA, T.V. Aspectos estatísticos da análise de trilha (path analysis) aplicada em experimentos agrícolas. Lavras, 2013. 83p. Dissertação (Mestrado em Estatística e Experimentação Agropecuária) Universidade Federal de Lavras, UFLA. Tabela 1. Coeficientes canônicos correspondentes às duas dimensões estatisticamente significativas. Estação Conjunto Variável Verão Outono Inverno Primavera Dimensõs canônicas 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º RG 0,06-0,12 0,15 0,29 0,20-0,11 0,13 0,22 Climático UR -0,03 0,04-0,06 0,07-0,02 0,05-0,05 0,08 T 0,25 1,01 0,11-0,48 0,23 0,69 0,09-0,35 Vv 0,01-0,004 0,01 0,01 0,01-0,004 0,01 0,01 Evapotranspirométrico PMP 0,80-0,80 1,05 0,85 1,08-0,69 0,91 0,72 TCA 0,02 0,89 0,09-0,85 0,05 0,94 0,02-0,79 Coeficiente de correlação canônica 0,94 0,28 0,95 0,22 0,91 0,29 0,97 0,30 Tabela 2. Funções canônicas lineares das variáveis climáticas e evapotranspirométricas por estação do ano. Verão Outono Inverno Primavera U = 0,802.U1 + 0,024.U2 V = 0,062.V1-0,025.V2 + 0,248.V3 + 0,007.V4 U = 1,048.U1 + 0,090.U2 V = 0,153.V1-0,063.V2 + 0,107.V3 + 0,005.V4 U = 1,083.U1 + 0,053.U2 V = 0,2.V1-0,019.V2 + 0,225.V3 + 0,007.V4 U = 0,903.U1 + 0,016.U2 V = 0,127.V1-0,048.V2 + 0,086.V3 + 0,005.V4

E. J. P. Santiago et al. Tabela 3. Matriz de correlação canônica entre as variáveis meteorológicas e evapotranspirométricas em cada estação do ano. Estação RG UR T Vv PMP TCA RG 1,00 0,70 0,43 Verão UR -0,54 1,00-0,80-0,57 T 0,50-0,72 1,00 0,75 0,65 Vv 0,26-0,45 0,32 1,00 0,66 0,42 RG 1,00 0,81 0,47 Outono UR -0,57 1,00-0,80-0,57 T 0,64-0,59 1,00 0,64 0,50 Vv -0,36 0,16-0,39 1,00-0,03-0,09 RG 1,00 0,79 0,44 Inverno UR -0,18 1,00-0,31-0,03 T 0,61-0,18 1,00 0,63 0,49 Vv -0,19 0,25-0,19 1,00 0,15 0,03 RG 1,00 0,87 0,51 Primavera UR -0,73 1,00-0,87-0,63 T 0,53-0,71 1,00 0,56 0,52 Vv 0,07-0,09-0,32 1,00 0,35 0,07 Tabela 4. Cargas canônicas para primeira dimensão. Estação Variável Cargas canônicas Cargas canônicas cruzada RG 0,741 0,697 UR -0,846-0,796 Verão T 0,800 0,752 Vv 0,696 0,655 PMP 1,000 0,941 TCA 0,708 0,660 RG 0,852 0,809 UR -0,851-0,809 Outono T 0,693 0,659 Vv -0,041-0,039 PMP 0,994 0,945 TCA 0,629 0,598 RG 0,875 0,797 UR -0,336-0,306 Inverno T 0,706 0,643 Vv 0,165 0,150 PMP 0,998 0,910 TCA 0,535 0,487 RG 0,888 0,866 UR -0,899-0,876 Primavera T 0,584 0,569 Vv 0,351 0,342 PMP 1,000 0,975 TCA 0,622 0,606

IV INOVAGRI International Meeting, 2017 Figura 1. Diagrama causal com estimativas dos efeitos diretos e indiretos de variáveis climáticas e residuais sobre as evapotranspirométricas, em cada estação do ano.

E. J. P. Santiago et al. Tabela 5. Estimativas dos efeitos diretos e indiretos das variáveis climáticas sobre a ET0 obtida pelos métodos de Penman- Monteith (PM) e tanque classe A (TCA), bem como seus efeitos totais obtidos com a análise de trilha. Elemento Estimativa de efeitos diretos * e indiretos ** sobre ET0 Estação meteorológico RG UR T Vv de Método de estimativa da ET0 via de efeito PM TCA PM TCA PM TCA PM TCA RG 0,0714 0,0270-0,0209-0,0079 0,1518 0,0575 0,0018 0,0007 UR 0,0288 0,0119-0,0292-0,0121 0,1638 0,0678 0,0023 0,0009 T 0,0319 0,0663-0,0250-0,0519 0,2737 0,5687 0,0019 0,0040 Verão Vv 0,0209 0,0152-0,0197-0,0143 0,1095 0,0797 0,0077 0,0056 Total 0,1530 0,1204-0,0948-0,0862 0,6989 0,7737 0,0137 0,0113 R 2 0,9022 Efeito residual 0,1698 1,2420 RG 0,1330 0,0579-0,0402-0,0175 0,2249 0,0978-0,0031-0,0013 UR 0,0551 0,0757-0,0509-0,0699 0,1516 0,0832-0,0010-0,0013 T 0,0191 0,0486-0,0094-0,0240 0,0793 0,2026-0,0008-0,0019 Outono Vv -0,0243-0,0135 0,0056 0,0031-0,0702-0,0390 0,0044 0,0024 Total 0,1828 0,1687-0,0949-0,1082 0,3856 0,3447-0,0004-0,0022 R 2 0,9037 Efeito residual 0,0836 1,1945 RG 0,1643 0,0849-0,0080-0,0042 0,2716 0,1403-0,0017-0,0009 UR 0,0110-0,003-0,0160 0,0048 0,0288-0,009-0,0008 0,0002 T 0,0390 0,0762-0,0030-0,0059 0,1733 0,3383-0,0007-0,0013 Inverno Vv -0,018-0,009 0,0063 0,0030-0,050-0,024 0,0054 0,0026 Total 0,1964 0,1492-0,0207-0,0022 0,4236 0,4459 0,0021 0,0006 R 2 0,8500 Efeito residual 0,1370 1,0394 RG 0,1351 0,0422-0,0445-0,0139 0,1837 0,0574 0,0006 0,0002 UR 0,0822 0,1212-0,0504-0,0743 0,2056 0,3031 0,0006 0,0009 T 0,0822 0,0438-0,0111-0,0266 0,0883 0,2122-0,0007-0,0017 Primavera Vv 0,0061 0,0026-0,0036-0,0015-0,0734-0,0310 0,0054 0,0023 Total 0,3056 0,2098-0,1095-0,1163 0,4042 0,5418 0,0060 0,0017 R 2 0,9557 Efeito residual 0,0585 1,4540 * Efeito direto ocorre quando i = j. ** Efeito indireto ocorre quando i j. Denotado por M à matriz dos coeficientes dos efeitos, em cada estação do ano, dada por M = (aij)5x4, onde i indica a linha e j a coluna (correspondente a cada elemento meteorológico) em que se encontra cada coeficiente. Tabela 6. Estimativas dos efeitos totais absolutos das variáveis climáticas sobre as evapotranspirométricas e a contribuição relativa de cada variável sobre a ETo em cada estação do ano. Estação Verão Outono Variável Método CR % Método CR % Estação Variável PM TCA PM TCA PM TCA PM TCA RG 0,1530 0,1204 35% 8% RG 0,1964 0,1492 31% 25% UR 0,0948 0,0862 22% 6% UR 0,0207 0,0022 3% 0% T 0,1698 1,2420 39% 85% Inverno T 0,4236 0,4459 66% 75% Vv 0,0137 0,0113 3% 1% Vv 0,0021 0,0006 0% 0% TOTAL 0,4314 1,4599 100% 100% TOTAL 0,6429 0,5979 100% 100% RG 0,1828 0,1687 28% 27% RG 0,3056 0,2098 37% 24% UR 0,0949 0,1082 14% 17% UR 0,1095 0,1163 13% 13% T 0,3856 0,3447 58% 55% Primavera T 0,4042 0,5418 49% 62% Vv 0,0004 0,0022 0% 0% Vv 0,0060 0,0017 1% 0% TOTAL 0,6637 0,6237 100% 100% TOTAL 0,8253 0,8696 100% 100%