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Transcrição:

SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA GERÊNCIA DE DOENÇAS TRANSMITIDAS POR VETORES E ZOONOSES - GDTVZ BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO ARBOVIROSES Nº 002/2018 CENÁRIO EPIDEMIOLÓGICO: DENGUE, CHIKUNGUNYA e ZIKA NO ESTADO RJ. 1º a 31 de janeiro ANO 2018 Rio de Janeiro, 31 de janeiro de 2018.

CENÁRIO EPIDEMIOLÓGICO: DENGUE, CHIKUNGUNYA e ZIKA NO ESTADO RJ. As arboviroses dengue, chikungunya e Zika são doenças de notificação compulsória, conforme publicação da Port. MS nº 204/2016, sendo obrigatória a comunicação da ocorrência de suspeita ou confirmação dessas arboviroses à autoridade de saúde, devendo ser realizada pelos médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados, podendo ser imediata ou semanal. É através desta ação que os gestores de saúde do estado e municípios ficarão cientes da ocorrência das doenças no seu território e população embasando a tomada de decisão, além de dar subsídio epidemiológico para que o profissional médico possa realizar o diagnóstico e tratamento oportunos. Reiteramos, portanto, a necessidade de manutenção e intensificação das medidas de vigilância, prevenção e controle das arboviroses além da observação do fluxo de notificações dos casos suspeitos, desde a unidade de saúde, até as equipes de vigilância municipal e estadual. Considerando: Que nos encontramos no verão, estação de aumento da temperatura e ocorrência de precipitação, que favorecem a proliferação do vetor das arboviroses (dengue, chikungunya e Zika), o mosquito Aedes aegypti; A dificuldade de diagnóstico diferencial nos primeiros dias dessas doenças; A existência de grande quantidade de indivíduos susceptíveis ao vírus chikungunya (CHIKV); A recente detecção da circulação dos sorotipos do vírus DENV-2 e DENV-3, no ano de 2017, que não circulam intensamente no estado do Rio de Janeiro, desde 2008 e 2007, respectivamente. A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES/RJ), por meio da Subsecretaria de Vigilância em Saúde, vem ALERTAR os gestores, diretores de unidades de saúde públicas e privadas, equipes de vigilância e demais profissionais de saúde para que se mantenham sensíveis à ocorrência e NOTIFICAÇÃO DE TODOS OS CASOS SUSPEITOS de arboviroses (dengue, chikungunya, Zika). Este Boletim tem o objetivo de informar quinzenalmente a atualização de dados da vigilância epidemiológica das arboviroses no Estado do Rio de Janeiro. Neste Boletim apresentamos uma análise do perfil epidemiológico das três arboviroses: dengue, chikungunya e Zika no Estado do Rio de Janeiro. A circulação conjunta desses três agravos trouxe mudanças tanto no cenário epidemiológico quanto nas ações de vigilância e assistência aos pacientes, demandando constante monitoramento e estudos que contribuam para um melhor conhecimento e direcionamento das ações de prevenção e controle destes agravos no estado. Ano 2018 até 31 de janeiro. DENGUE Em 2018 estamos com 792 casos prováveis de dengue no estado, correspondendo a uma incidência de 4,2 casos por 100 mil habitantes. Tanto em 2017 quanto em 2018, estamos com ocorrência de casos de dengue dentro do esperado, não havendo elevação na transmissão da doença no estado, até o momento. Entretanto, observamos um leve aumento na curva a partir da 3ª semana (Diagrama de Controle da Dengue), sendo fundamental o monitoramento semanal dos casos por cada região e município do estado, bem como a intensificação da coleta de exames até 5º dia de início de sintomas para aprimoramento da informação do sorotipo circulante. 2 P á g i n a

Diagrama de Controle da Dengue: Taxa de Incidência de casos prováveis de dengue, segundo semana de início de sintomas, anos 2017 e 2018. Obs.: Diagrama construído com casos notificados suspeitos (exceto os descartados) durante a série histórica de 2001 a 2017, excluindo os anos epidêmicos de 2002, 2008, 2011, 2012, 2013, 2015 e 2016. Os casos suspeitos de dengue estão concentrados principalmente nas Regiões do Médio Paraíba e Metropolitana II e na Capital, até o presente, o Médio Paraíba apresenta a maior taxa de incidência em comparação com as demais regiões (Tabela 1). Tabela 1 Casos prováveis e taxa de incidência de dengue segundo região de residência no Estado do Rio de Janeiro, ano 2018. Região Residência Casos Notificados % Incidência/100 mil habitantes Capital 213 26,9 3,3 Metropolitana I 24 3,0 0,7 Metropolitana II 207 26,1 10,2 Noroeste 20 2,5 5,9 Norte 6 0,8 0,7 Serrana 6 0,8 0,6 Baixada Litorânea 48 6,1 6,1 Médio Paraíba 231 29,2 26,2 Centro Sul 16 2,0 4,9 Baía da Ilha Grande 21 2,7 7,7 Total 792 100,0 4,8 Entre os 792 casos suspeitos no estado, 219 (27,7%) estão confirmados tanto por critério clínico epidemiológico quanto laboratorial e há 19 (2,4%) casos confirmados somente pelo critério laboratorial no estado, conforme fonte SINAN. As regiões Serrana, Centro Sul e Baía de Ilha Grande são as que apresentam maiores percentuais de casos confirmados laboratorialmente neste ano, entretanto, destacamos que o denominador (número de casos prováveis) destas é menor (Gráfico 1). 3 P á g i n a

Gráfico 1 Casos prováveis, confirmados e confirmados laboratorialmente (nº e %) de dengue, segundo região de residência, no Estado do Rio de Janeiro, ano 2018. Fonte: SINAN, dados atualizados em 31 de janeiro de 2018 e sujeitos à revisão. Neste ano de 2018 não temos detecção do sorotipo circulante no estado até o presente, segundo fonte de informação SINAN e Sistema GAL/LACEN/RJ. Na Tabela abaixo observamos o consolidado de informações do GAL para exames de dengue com data de início de sintomas em 2018 até o dia 31 de janeiro. Tabela de exames específicos de dengue, segundo cadastro no sistema GAL, no Estado do Rio de Janeiro, ano 2018. Exames Específicos para Diagnósticos de Dengue Exames Realizados Exames Positivos % Pos Exames Negativos % Neg Sem Resultado % Sem Resultado Sorologia IgM/Teste Rápido 384 31 8,1 148 38,5 205 53,4 Sorologia NS1 491 2 0,4 297 60,5 192 39,1 Detecção Sorotipo (PCR) 12 0 0,0 10 83,3 2 16,7 Fonte: GAL, dados atualizados em 31 de janeiro de 2018 e sujeitos à revisão. Ao avaliarmos a série histórica do sorotipo de dengue predominante a cada ano no estado, observamos abaixo que nos últimos anos o DENV-1 e DENV-4 predominaram. Entretanto, no ano de 2017 os sorotipos DENV-2 e DENV-3 foram detectados no estado, sendo o DENV-2 o segundo mais detectado (após o sorotipo DENV-4). Destacamos que o DENV-2 circulou no estado de forma predominante no ano de 2008 e o DENV-3 em 2007(Gráfico 2). 4 P á g i n a

Gráfico 2 Série histórica dos casos notificados suspeitos de dengue, no estado do Rio de Janeiro, conforme sorotipo viral predominante. Fonte: SINAN, GDTVZ, SES-RJ, dados atualizados em 31 de janeiro de 2018 e sujeitos a revisão. Com relação à evolução dos casos suspeitos, até o momento não há óbitos confirmados por dengue no estado. CHIKUNGUNYA Em 2018 estamos com 209 casos prováveis de chikungunya no estado, correspondendo a uma incidência de 1,3 casos por 100 mil habitantes. Grande parte dos casos (43,1%) concentra-se na Região Metropolitana II, outra parte (38,8%) concentra-se na Capital (Tabela 2). Tabela 2 Casos prováveis e taxa de incidência de chikungunya, segundo região de residência, no estado do Rio de Janeiro, ano 2018. Região Residência Casos Notificados % Incidência/100 mil habitantes Capital 81 38,8 1,2 Metropolitana I 14 6,7 0,4 Metropolitana II 90 43,1 4,4 Noroeste 8 3,8 2,4 Norte 1 0,5 0,1 Serrana 3 1,4 0,3 Baixada Litorânea 3 1,4 0,4 Médio Paraíba 5 2,4 0,6 Centro Sul 0 0,0 0,0 Baía da Ilha Grande 4 1,9 1,5 Total 209 100,0 1,3 Entre os 209 casos suspeitos no estado, 103 (49,3%) estão confirmados tanto por critério clínico epidemiológico quanto laboratorial e há 20 (9,6%) casos confirmados somente pelo critério laboratorial no estado, conforme fonte SINAN. As regiões Norte e Médio Paraíba possuem os maiores percentuais de confirmação laboratorial, entretanto, destacamos que o denominador (número de casos prováveis) destas é mais baixo. Desta forma, cabe salientar os percentuais de confirmação laboratorial da Metropolitana I, Metropolitana II e Capital (Gráfico 2). 5 P á g i n a

Gráfico 2 Casos prováveis, confirmados e confirmados laboratorialmente (nº e %) de chikungunya, segundo região de residência, no Estado do Rio de Janeiro, ano 2018. Com relação à evolução dos casos suspeitos, até o momento não há óbitos confirmados por chikungunya no estado. ZIKA Em 2018 estamos com 42 casos prováveis de Zika no estado, correspondendo a uma incidência de 0,3 casos por 100 mil habitantes. Grande parte dos casos (66,7%) concentra-se na Região Metropolitana II, outra parte (26,2%) concentra-se na Capital (Tabela 3). Tabela 3 Casos prováveis e taxa de incidência de Zika, segundo região de residência, no estado do Rio de Janeiro, ano 2018. Região Residência Casos Notificados % Incidência/100 mil habitantes Capital 11 26,2 0,2 Metropolitana I 2 4,8 0,1 Metropolitana II 28 66,7 1,4 Noroeste 0 0,0 0,0 Norte 0 0,0 0,0 Serrana 0 0,0 0,0 Baixada Litorânea 1 2,4 0,1 Médio Paraíba 0 0,0 0,0 Centro Sul 0 0,0 0,0 Baía da Ilha Grande 0 0,0 0,0 Total 42 100,0 0,3 Entre os 42 casos suspeitos no estado, 9 (21,4%) estão confirmados tanto por critério clínico epidemiológico quanto laboratorial e há um (2,4%) caso confirmado somente pelo critério laboratorial no estado, conforme fonte SINAN. A Capital confirmou um caso laboratorialmente, mas como o número de casos prováveis é de 11, o percentual de confirmação está em 9,1% (Gráfico 3). 6 P á g i n a

Gráfico 3 Casos prováveis, confirmados e confirmados laboratorialmente (nº e %) de Zika, segundo região de residência, no Estado do Rio de Janeiro, ano 2018. Com relação à evolução dos casos suspeitos, até o momento não há óbitos confirmados por Zika no estado. No Gráfico 4 acompanhamos a curva da taxa de incidência de casos, por semana de início de sintomas, das três arboviroses no estado em 2018. Gráfico 4 Taxa de incidência de casos prováveis de dengue, chikungunya e Zika, segundo semana de início de sintomas, no Estado do Rio de Janeiro, ano 2018. 7 P á g i n a

Elaborado por: Cristina Giordano/Bióloga Gerente da GDTVZ Carlos Henrique/Médico Sanitarista Paula Almeida/Médica Veterinária Para mais informações contate a Área Técnica responsável. Gerência de Doenças Transmitidas por Vetores e Zoonoses: Rua México, 128 Sala 414 Castelo Rio de Janeiro/RJ. Tel.: (21) 2333.3878 / 2333.3881 E-mail: adtvz@saude.rj.gov.br / adtvzrj@gmail.com Contatos: Andrea Santana, Angela Veltri, Carlos Henrique Assis, Elaine Mendonça, Gualberto Júnior, Maria Inês Pimentel, Paula Almeida, Patrícia Moza, Patrícia Brouck e Solange Nascimento. Gerente: Cristina Giordano Referências Bibliográficas: BRASIL. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância em Saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2017. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria MS Nº 204, de 7 de fevereiro de 2016. Define a Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o território nacional, nos termos do anexo, e dá outras providências. BRASIL, site www.saude.gov.br, acesso em 30 de maio de 2017. Normas e Manuais para Vigilância e Assistência de Chikungunya e Zika no Brasil. 8 P á g i n a

ANEXO Tabela de Variação de Casos de Dengue, 2018 e 2017. DENGUE 2017/2018 1ª a 5ª semana epidemiológica Nº de Casos Taxa de Incidência Prováveis 2017 2018 2017 2018 Variação (%) Capital 915 213 14,1 3,3-76,7 Região Metropolitana I 104 24 2,8 0,7-76,9 - Belford Roxo 17 1 3,4 0,2-94,1 - Duque de Caxias 63 3 7,1 0,3-95,2 - Itaguaí 2 2 1,7 1,7 0,0 - Japeri 0 0 0,0 0,0 #DIV/0! - Magé 5 3 2,1 1,3-40,0 - Mesquita 1 0 0,6 0,0-100,0 - Nilópolis 3 0 1,9 0,0-100,0 - Nova Iguaçu 1 8 0,1 1,0 700,0 - Queimados 3 1 2,1 0,7-66,7 - São João de Meriti 1 1 0,2 0,2 0,0 - Seropédica 8 5 9,6 6,0-37,5 Região Metropolitana II 371 207 18,2 10,2-44,2 - Itaboraí 30 96 13,0 41,6 220,0 - Maricá 4 0 2,7 0,0-100,0 - Niteroi 94 87 18,9 17,5-7,4 - Rio Bonito 0 0 0,0 0,0 #DIV/0! - São Gonçalo 238 21 22,8 2,0-91,2 - Silva Jardim 0 1 0,0 4,7 #DIV/0! - Tanguá 5 2 15,3 6,1-60,0 Região Noroeste Fluminense 59 20 17,5 5,9-66,1 - Aperibé 0 0 0,0 0,0 #DIV/0! - Bom Jesus do Itabapoana 22 3 61,1 8,3-86,4 - Cambuci 0 0 0,0 0,0 #DIV/0! - Cardoso Moreira 0 0 0,0 0,0 #DIV/0! - Italva 3 0 20,5 0,0-100,0 - Itaocara 0 0 0,0 0,0 #DIV/0! - Itaperuna 24 5 24,1 5,0-79,2 - Laje do Muriaé 0 0 0,0 0,0 #DIV/0! - Miracema 3 0 11,3 0,0-100,0 - Natividade 0 6 0,0 40,0 #DIV/0! - Porciúncula 0 4 0,0 22,0 #DIV/0! - Santo Antônio de Pádua 5 1 12,1 2,4-80,0 - São José de Uba 0 1 0,0 13,8 #DIV/0! - Varre-Sai 2 0 19,0 0,0-100,0 Região Norte Fluminense 33 6 3,7 0,7-81,8 - Campos dos Goytacazes 8 4 1,6 0,8-50,0 - Carapebus 1 0 6,5 0,0-100,0 - Conceição de Macabu 17 0 76,2 0,0-100,0 - Macaé 6 0 2,5 0,0-100,0 - Quissama 0 0 0,0 0,0 #DIV/0! 9 P á g i n a

- São Fidélis 0 2 0,0 5,3 #DIV/0! - São Francisco de Itabapoana 0 0 0,0 0,0 #DIV/0! - São João da Barra 1 0 2,9 0,0-100,0 Região Serrana 51 6 5,4 0,6-88,2 - Bom Jardim 1 0 3,8 0,0-100,0 - Cachoeiras de Macacu 0 0 0,0 0,0 #DIV/0! - Cantagalo 2 0 10,1 0,0-100,0 - Carmo 0 0 0,0 0,0 #DIV/0! - Cordeiro 16 4 75,6 18,9-75,0 - Duas Barras 0 0 0,0 0,0 #DIV/0! - Guapimirim 0 0 0,0 0,0 #DIV/0! - Macuco 0 0 0,0 0,0 #DIV/0! - Nova Friburgo 12 0 6,5 0,0-100,0 - Petrópolis 17 1 5,7 0,3-94,1 - Santa Maria Madalena 1 0 9,8 0,0-100,0 - São José do Vale do Rio Preto 0 0 0,0 0,0 #DIV/0! - São Sebastião do Alto 0 0 0,0 0,0 #DIV/0! - Sumidouro 0 1 0,0 6,6 #DIV/0! - Teresópolis 2 0 1,1 0,0-100,0 - Trajano de Morais 0 0 0,0 0,0 #DIV/0! Região Baixada Litorânea 187 48 23,8 6,1-74,3 - Araruama 13 0 10,4 0,0-100,0 - Armação de Búzios 1 1 3,2 3,2 0,0 - Arraial do Cabo 1 3 3,4 10,3 200,0 - Cabo Frio 29 5 13,7 2,4-82,8 - Casimiro de Abreu 16 0 38,9 0,0-100,0 - Iguaba Grande 0 1 0,0 3,8 #DIV/0! - Rio das Ostras 15 5 11,0 3,7-66,7 - São Pedro da Aldeia 14 1 14,2 1,0-92,9 - Saquarema 98 32 117,0 38,2-67,3 Região do Médio Paraíba 83 231 9,4 26,2 178,3 - Barra do Piraí 12 1 12,4 1,0-91,7 - Barra Mansa 6 5 3,3 2,8-16,7 - Itatiaia 10 2 32,8 6,6-80,0 - Pinheiral 4 0 16,6 0,0-100,0 - Piraí 12 16 42,7 57,0 33,3 - Porto Real 1 1 5,4 5,4 0,0 - Quatis 3 0 22,0 0,0-100,0 - Resende 4 33 3,2 26,2 725,0 - Rio Claro 2 5 11,2 28,0 150,0 - Rio das Flores 1 4 11,2 44,7 300,0 - Valença 4 152 5,4 205,4 3700,0 - Volta Redonda 24 12 9,1 4,6-50,0 Região Centro-Sul Fluminense 39 16 11,9 4,9-59,0 - Areal 20 0 165,9 0,0-100,0 - Comendador Levy Gasparian 0 0 0,0 0,0 #DIV/0! - Engenheiro Paulo de Frontin 1 0 7,4 0,0-100,0 - Mendes 0 1 0,0 5,5 #DIV/0! - Miguel Pereira 3 0 12,1 0,0-100,0 - Paracambi 3 2 6,0 4,0-33,3 10 P á g i n a

- Paraíba do Sul 0 1 0,0 2,3 #DIV/0! - Paty do Alferes 0 0 0,0 0,0 #DIV/0! - Sapucaia 4 0 22,7 0,0-100,0 - Três Rios 0 1 0,0 1,3 #DIV/0! - Vassouras 8 11 22,5 30,9 37,5 Região Baia da Ilha Grande 66 21 24,1 7,7-68,2 - Angra dos Reis 63 21 32,9 11,0-66,7 - Mangaratiba 3 0 7,2 0,0-100,0 - Paraty 0 0 0,0 0,0 #DIV/0! Total Estado RJ 1908 792 11,5 4,8-58,5 Fonte: SINAN, GDTVZ, SES-RJ, dados atualizados em 31 de janeiro de 2018 e sujeitos a revisão. #DIV/0! Não foi possível estabelecer comparação com o ano anterior 11 P á g i n a