DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E ASSOCIATIVO

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1 ABR/213 Referência: 1º Trimestre 213 DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E ASSOCIATIVO GERÊNCIA DE ESTUDOS ECONÔMICOS

2 Acompanhamento do Mercado Formal de Trabalho Fluminense 1 Trimestre de 213 No primeiro trimestre de 213 foram gerados no Brasil novos postos formais de trabalho, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego 1. Embora positivo esse saldo é 31% inferior ao observado em igual período de 212 ( ) e, nos últimos dez anos, supera apenas o resultado do primeiro trimestre de 29 2, marcado pelos efeitos da crise financeira mundial. Na análise por setores econômicos, Serviços ( ) foi o principal contratante no trimestre, mas com um saldo 34% inferior ao observado no mesmo período de 212 ( ). Já o Comércio ( ), que tradicionalmente apresenta saldo negativo de contratações no início do ano, teve seu pior desempenho histórico para um primeiro trimestre, com o dobro das demissões registradas na mesma época de 212 ( ). Nesse cenário, a Indústria de Transformação nacional ( ) se distinguiu ao gerar quase duas vezes mais vagas que no primeiro trimestre do ano passado (+52.23) 3. No estado do Rio, o primeiro trimestre também registrou redução no ritmo de contratações, na comparação com anos anteriores. Na verdade, o estado fechou os primeiros três meses de 213 com saldo negativo de postos de trabalho, ou seja, houve mais demissões do que contratações. Esse resultado contrasta com os empregos formais gerados nos mesmos meses de 212. Assim como em nível nacional, nos últimos dez anos, somente o primeiro trimestre de 29 2 registrou menor volume de contratações. Gráfico 1. Evolução do Emprego Formal Acumulado do 1º trimestre (em milhares) Brasil Estado do Rio , ,8 1,2 17,7 2,1 29, 23,9 27, ,9 -, Este boletim utiliza em sua análise a série sem ajustes do CAGED - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, pois só assim é possível a regionalização e setorização dos dados. 2 Naquele trimestre, o mercado de trabalho nacional apresentou saldo negativo em vagas. No mesmo período, no Rio de Janeiro o saldo negativo atingiu 4.9 postos de trabalho. 3 Este desempenho da Indústria de Transformação foi alavancado principalmente pelos setores de Material de Transportes, e Têxtil e Confecção, que mais do que dobraram suas contratações nesse trimestre. 4 Esse número é resultado de contratações e demissões. firjan.org.br/economia 3

3 jan/12 mar/12 mai/12 jul/12 set/12 nov/12 jan/13 mar/13 Milhares DDE / Gerência de Estudos Econômicos A análise mês a mês mostra que o desempenho de janeiro foi determinante para o resultado do trimestre. Naquele mês, o mercado de trabalho fluminense registrou saldo negativo de postos de trabalho, uma retração mais acentuada que a sazonalidade esperada para o período. Para se ter uma ideia, janeiro de 213 teve o pior janeiro dos últimos dez anos no estado do Rio. Assim, as contratações de fevereiro (+8.692) e março ( ) não foram suficientes para reverter o saldo negativo no trimestre, apesar do resultado deste último ter superado em quase 3% o observado no mesmo mês do ano passado (+12.1). O gráfico do acumulado em 12 meses ilustra esses movimentos e mostra quebra da sequencia de quedas sucessivas no saldo acumulado (Gráfico2). A continuidade deste movimento está condicionada ao desempenho no mercado de trabalho nos próximos meses Evolução do Emprego Formal Rio de Janeiro (acumulado 12 meses) Setores econômicos A análise por setores econômicos mostra que o Comércio registrou um volume significativo de demissões no primeiro trimestre ( ). Ainda que as dispensas neste setor sejam típicas para esse período do ano, o saldo negativo acumulado de janeiro a março de 213 é praticamente o dobro da média dos últimos dez anos para igual período (-9.849) 5. A Administração Pública (-43) e a Agricultura (-177) também apresentaram mais dispensas do que contratações no primeiro trimestre de tabela. Evolução no mercado de trabalho Saldo de Postos de Trabalho Formais no Rio de Janeiro 28 Rio de Janeiro Indústria Geral Extrativa Transformacao Ser.Ind.Util.Púb Construcao Civil Comércio Servicos Administração Pública Agricultura Fonte: Elaboração Firjan com dados do CAGED/MTE Desde 1995, apenas o saldo negativo primeiro trimestre de 29 foi inferior. firjan.org.br/economia 4

4 Ainda que não tenham registrado resultado negativo no período, na comparação com o ano passado, todos os demais setores da economia fluminense registraram redução do volume de contratações. A Construção Civil gerou postos de trabalho com carteira assinada, sendo o maior contratante do mercado de trabalho fluminense no primeiro trimestre de 213. Esse resultado indica que o setor segue aquecido, sobretudo devido às grandes obras de infraestrutura em andamento no estado, no entanto é significativamente inferior ao recorde registrado nos três primeiros meses de 212, quando foram criados postos formais de trabalho. Por sua vez, o setor de Serviços apresentou o pior desempenho para um primeiro trimestre de desde 24: , número que representa apenas 36% do registrado em igual período de 212 ( ). Na Indústria fluminense foram novos empregos formais no primeiro trimestre de 213, frente a em igual período de 212. A redução das contratações ocorreu tanto na Indústria de Transformação, que abriu vagas nos primeiros três meses deste ano, quanto na Extrativa e nos Serviços Industriais de Utilidade Pública (SIUP), que registraram saldo de apenas +46 e +287, respectivamente. Indústria de Transformação Fluminense Embora o desempenho agregado da Indústria de Transformação tenha sido positivo, a análise dos doze subsetores industriais fluminenses revelou que sete apresentaram saldo negativo, ou seja, demitiram mais do que contrataram no primeiro trimestre de 213 tabela. Saldo de Postos de Trabalho na Indústria de Transformação Fluminense Evolução no mercado de trabalho 28 Indústria de Transformação Material elétrico e de comunicações Papel, papelão, editorial e gráfica Fonte: Elaboração Firjan com dados do CAGED/MTE O saldo positivo da Indústria de Transformação foi sustentado pelas contratações em Alimentos e bebidas (+2.587), que foram recorde para um primeiro trimestre. Mais especificamente, o destaque ficou por conta de Catering, bufê e outros serviços de comida preparada no município de firjan.org.br/economia 5

5 Duque de Caxias. Outras contribuições positivas partiram das indústrias de (+75), majoritariamente a indústria naval, (+516) e, em menor escala, Material elétrico e de comunicações (+34). Dentre os sete subsetores que apresentaram saldo negativo de contratações, chamou a atenção (-289) e (-157) devido ao contraste em relação aos saldos positivos registrados nos anos anteriores (+216 e +44, respectivamente). Apesar de numerosas, as demissões da indústria Têxtil e do vestuário (-551) são típicas para esta época do ano, quando ocorre a entrega da coleção de inverno. Regiões Fluminenses A análise das oito regiões do estado mostrou um quadro dividido: enquanto uma metade abriu novas vagas, a outra extinguiu postos de trabalho no 1º trimestre de tabela. Mesmo entre as regiões com saldo positivo de contratações, apenas o Noroeste fluminense registrou desempenho superior ao mesmo período do ano passado. Em termos absolutos, a Capital manteve a liderança na geração de empregos, seguida do Norte, do Noroeste e do Sul fluminense. Por outro lado, Leste e Baixada foram as regiões com o maior número de demissões nesse início de ano, seguidas pelo Centro Norte e pela região Serrana. Evolução no mercado de trabalho Saldo de Postos de Trabalho por Região Fluminense 28 Capital Norte Fluminense Noroeste Fluminense Sul Fluminense Região Serrana Centro Norte Fluminense Baixada Leste Fluminense Fonte: Elaboração Firjan com dados do CAGED/MTE A seguir, apresenta-se a análise detalhada do mercado de trabalho de cada uma dos oito regiões do estado do Rio de Janeiro. firjan.org.br/economia 6

6 CAPITAL No 1º trimestre de 213, a cidade do Rio de Janeiro registrou a geração de vagas, frente a no mesmo período do ano passado. Esse foi o pior 1º trimestre para o mercado de trabalho da Capital desde 23 (-1.161). Entre os setores econômicos, Serviços (+5.891) foi o principal contratante, mas apresentou saldo significativamente inferior ao registrado nos últimos anos - tabela. A Construção Civil (+4.797) figurou na segunda colocação, com saldo aquém do observado em igual período de 212 (+9.91), mas em linha com a média dos últimos dez primeiros trimestres (+4.562) º TRI/9 1º TRI/1 1º TRI/11 Na Indústria (-81), houve desaceleração das contratações na Extrativa (+86, frente a +296 no 1º trimestre de 212) e fechamento de postos de trabalho nos SIUP (-118) e na Indústria de Transformação (-49). Nesta última, a retração foi explicada por seis dos seus 12 subsetores: Têxtil e Vestuário (-24) e (-19), demissões já esperadas devido à sazonalidade, além de Papel, papelão, editorial e gráfica (-14), (-69), (-52) e (-33). Entre os segmentos que apresentaram saldo positivo, a maior contratante foi a indústria (+27), com destaque para os Cosméticos, Perfumaria e Higiene Pessoal (+77), seguida pela (+14), onde se sobressaiu a Fabricação de Máquinas e Equipamentos para a Prospecção e Extração de Petróleo (+115). Por fim, vale salientar a desaceleração da indústria de (+33), majoritariamente Naval, que havia sido a principal contratante no 1º trimestre de 212 (+427). Por sua vez, o Comércio registrou o maior saldo negativo (-9.474) entre os setores, praticamente repetindo o número do primeiro trimestre do ano passado. Em grande parte, esse movimento se deve às demissões no Comércio varejista de artigos de vestuário e acessórios (-5.454), típicas desta época do ano. Setores 1º TRI/9 1º TRI/1 1º TRI/11 Total Extrativa Ind. de Transf SIUP Const. Civil Comércio Serviços Adm. Pública Agricultura Fonte dos gráficos e tabelas: FIRJAN com dados do CAGED/MTE firjan.org.br/economia 7

7 BAIXADA Belford Roxo, Duque de Caxias, Guapimirim, Itaguaí, Japeri, Magé, Mangaratiba, Mesquita, Miguel Pereira, Nilópolis, Nova Iguaçu, Paracambi, Paty do Alferes, Queimados, São João de Meriti e Seropédica A Baixada fluminense teve seu pior 1º trimestre desde 29: foram extintas vagas, ante o saldo de registrado no mesmo período de 212. Esse resultado foi direcionado pelo desempenho de municípios que apresentaram excelentes resultados no ano anterior e agora registraram alto volume de demissões: Duque de Caxias (-1.79, frente a no 1º trimestre de 212), Itaguaí (-1.1, frente a 1.548) e Queimados (-652, frente a ) º TRI/9 1º TRI/1 1º TRI/11 Setorialmente, as demissões concentraram-se no Comércio, cujo movimento sazonal encerrou postos de trabalho, e na Administração Pública (-1.641), principalmente de Duque de Caxias (-1.682). Além disso, os dois setores que mais haviam contratado no 1º trimestre de 212 apresentaram este ano um quadro demissionário: Serviços (-747, frente a ), especialmente em Duque de Caxias (-3.67), e Construção Civil (-48, contra ), principalmente em Queimados (-351, frente a ) e Itaguaí (-936, contra ). Nessa conjuntura desfavorável, a Indústria de Transformação (+2.983) da Baixada fluminense se destacou: a geração de empregos foi 54% superior a 212 e a maior dentre todas as regiões fluminenses. No recorte por subsetor, no entanto, a geração de empregos ficou concentrada em Alimentos e Bebidas (+2.965) no município de Duque de Caxias. Setores 1º TRI/9 1º TRI/1 1º TRI/11 Total Extrativa Ind. de Transf SIUP Const. Civil Comércio Serviços Adm. Pública Agricultura firjan.org.br/economia 8

8 CENTRO NORTE Bom Jardim, Cachoeiras de Macacu, Cantagalo, Carmo, Cordeiro, Duas Barras, Macuco, Nova Friburgo, Sta. Maria Madalena, S. Sebastião do Alto, Sumidouro, Teresópolis e Trajano de Moraes. No 1º trimestre 213, a região Centro Norte registrou a extinção de -718 empregos formais, frente +29 criados no mesmo período de 212. O resultado de Nova Friburgo (-724) explica quase que a totalidade do resultado, já que as demais cidades da região apresentaram apenas variações pontuais que variaram de -59 em Cachoeiras de Macacu a +52 em Cordeiro Entre os setores econômicos, foi o Comércio (-332) que fechou mais postos de trabalho: além do movimento sazonal no 1º TRI/9 1º TRI/1 1º TRI/11 Comércio Varejista de Artigos do Vestuário e Acessórios, especialmente em Nova Friburgo (-14), cabe citar as demissões no Comércio Atacadista de Bebidas da mesma cidade (-139). O setor de Serviços (-172) também apresentou redução das contratações frente ao 1º trimestre de 212 (+469), sobretudo devido ao resultado do setor em Cachoeira de Macacu (-212). Por sua vez, a Indústria de Transformação apresentou saldo negativo (-184) no primeiro trimestre, pelo terceiro ano consecutivo, refletindo principalmente as demissões em (-112), especialmente em Nova Friburgo (-12), e (-67). Somou-se a isso a desaceleração da contratação observada em, concentrada em Nova Friburgo (+5, frente a +15 no 1º trimestre de 212), o que acarretou arrefecimento das contratações da indústria (+23), especialmente em artefatos plásticos para a indústria da moda, em Teresópolis (-24, frente a +24) Setores 1º TRI/9 1º TRI/1 1º TRI/11 Total Extrativa Ind. de Transf SIUP Const. Civil Comércio Serviços Adm. Pública Agricultura Fonte dos gráficos e tabelas: FIRJAN com dados do CAGED/MTE firjan.org.br/economia 9

9 NOROESTE Aperibé, Bom Jesus do Itabapoana, Cambuci, Italva, Itaocara, Itaperuna, Laje do Muriaé, Miracema, Natividade, Porciúncula, Santo Antônio de Pádua, São José de Ubá e Varre-Sai. O Noroeste fluminense foi a única região do estado do Rio a gerar mais postos de trabalho no 1º trimestre de 213 (+779) do que em igual período do ano passado (-16). Na verdade, esse foi o melhor começo de ano para a região desde 28, quando foram criadas +836 vagas. Esse resultado, porém, está concentrado em dois setores: Serviços (+6), que teve seu melhor primeiro trimestre desde 23 devido a contratações nas Atividades de Associações de Defesa de Direitos Sociais em Santo Antônio de Pádua (+52), e Administração Pública (+493), especificamente em Itaocara (+494) º TRI/9 1º TRI/1 1º TRI/11 Na Indústria de Transformação houve a abertura de +38 vagas, frente a +61 registradas em igual período de 212. No recorte setorial, as contratações mais significativas ocorreram em Alimentos e Bebidas (+7), com destaque para Itaperuna (+52), e Papel, papelão, editorial e gráfica (+31), especialmente Fabricação de Papel em Santo Antônio de Pádua (+21). Por sua vez, o Comércio exerceu a maior pressão negativa sobre o resultado, com o fechamento de -238 vagas, principalmente em Itaperuna (-113), com demissões espalhadas por diversos segmentos varejistas. Setores 1º TRI/9 1º TRI/1 1º TRI/11 Total Extrativa Ind. de Transf SIUP Const. Civil Comércio Serviços Adm. Pública Agricultura Fonte dos gráficos e tabelas: FIRJAN com dados do CAGED/MTE firjan.org.br/economia 1

10 A região Norte fluminense foi a segunda maior contratante do estado do Rio no 1º trimestre, com a criação de postos de trabalho. Contudo, esse resultado representa menos do que a metade do registrado em igual período de 212 (+3.144). Dentre os municípios, as maiores contratações ocorreram em Macaé (+667) e São João da Barra (+532), apenas Cardoso Moreira registrou mais demissões do que admissões (-6). DDE / Gerência de Estudos Econômicos NORTE Carapebus, Campos dos Goytacazes, Cardoso Moreira, Conceição de Macabu, Macaé, Quissamã, São Francisco de Itabapoana, São Fidelis e São João da Barra. Entre os setores, a Construção Civil (+1.958) foi o destaque na região, com saldo recorde para o primeiro trimestre, principalmente em Macaé (+1.548) e São João da Barra (+475). Em contrapartida, o setor de Serviços (+89) registrou seu pior resultado desde o 1º trimestre de 29. Esse movimento foi explicado, principalmente, pelo saldo do setor em Macaé (-239 postos, frente a no 1º trimestre de 212). Por sua vez, a Indústria de Transformação (-857) foi o setor que mais fechou postos de trabalho no período, após ter gerado +21 novos empregos no 1º trimestre de 212. Três subsetores explicam grande parte deste movimento: Alimentos e Bebidas (-378), (-332) e (-193), sobretudo em Macaé nas atividades de Catering, Bufê e Outros Serviços de Comida Preparada (-37), Manutenção e Reparação de Máquinas e Equipamentos da Indústria (- 438) e Fabricação de Estruturas Metálicas (-142). Por outro lado, a maior geração de empregos na Indústria de Transformação da região no primeiro trimestre ocorreu na indústria de Material de Transporte (+69), mais especificamente contratações no setor naval em São João da Barra (+94) º TRI/9 1º TRI/1 1º TRI/11 Setores 1º TRI/9 1º TRI/1 1º TRI/11 Total Extrativa Ind. de Transf SIUP Const. Civil Comércio Serviços Adm. Pública Agricultura Fonte dos gráficos e tabelas: FIRJAN com dados do CAGED/MTE firjan.org.br/economia 11

11 SERRANA Areal, Comendador Levy Gasparian, Paraíba do Sul, Petrópolis, São José do Vale do Rio Preto, Sapucaia e Três Rios No 1º trimestre, o mercado de trabalho da região Serrana fechou -69 vagas, em contraste com as +228 que foram criadas no mesmo período do ano anterior. Esse resultado foi direcionado pelas demissões sazonais do Comércio (-492), somadas à desaceleração das contratações de Serviços (+237, frente a +68 em 212) Na Indústria, o destaque positivo ficou por conta de SIUP (+544, frente a -19 no 1º trimestre de 212), majoritariamente admissões para a Coleta de resíduos não-perigosos em Petrópolis (+517). Por sua vez, a Indústria de Transformação (-146) registrou menos demissões do que em igual período de 212 (-348), reflexo da menor intensidade das dispensas sazonais em nesse 1º trimestre (-4, frente a -344 em 212), principalmente em Petrópolis (- 46, frente a -27) e Comendador Levy Gasparian (-14, frente a -146). 1º TRI/9 1º TRI/1 1º TRI/11 A grande maioria dos subsetores da Indústria de Transformação registrou demissões no primeiro trimestre. Além do, (-61), principalmente na Fabricação de Malte, Cervejas e Chopes, em Petrópolis (-145), Papel, papelão, editorial e gráfica (-44), concentradas em Petrópolis (-28) e Três Rios (-16), e (-43), preponderantemente em Paraíba do Sul (-43). Já as contratações mais significativas partiram da indústria de Material de transporte (+47), especificamente em Três Rios (+42). Setores 1º TRI/9 1º TRI/1 1º TRI/11 Total Extrativa Ind. de Transf SIUP Const. Civil Comércio Serviços Adm. Pública Agricultura Fonte dos gráficos e tabelas: FIRJAN com dados do CAGED/MTE firjan.org.br/economia 12

12 A região Sul fluminense registrou a geração de +147 novos postos de trabalho no 1º trimestre de 213, resultado 76% inferior ao observado em igual período de 212 (+6) e o menor desde 29, ano de forte influência da crise financeira mundial. DDE / Gerência de Estudos Econômicos SUL Angra dos Reis, Barra do Piraí, Barra Mansa, Engenheiro Paulo de Frontin, Itatiaia, Mendes, Paraty, Pinheiral, Piraí, Porto Real, Quatis, Resende, Rio Claro, Rio das Flores, Valença, Vassouras, Volta Redonda Entre os setores econômicos, ainda que ocupe a posição de principal contratante, Serviços reduziu seu saldo de no primeiro trimestre de 212 para +43 no mesmo período de 213, por influência de movimentações em Volta Redonda (de +616 em 212 para +151 em 213), Barra Mansa (de +354 para +53) e Barra do Piraí (de +167 para -37). Em movimento sazonal, o Comércio (-1.27) apresentou saldo negativo no 1º trimestre, no entanto a queda foi mais acentuada do que a registrada no primeiro trimestre de 212 (-62). Na Indústria de Transformação o saldo de contratações no 1º trimestre foi +237, contra +723 no mesmo período do ano passado. O setor de Material de Transporte (+597) manteve-se como principal gerador de empregos na região, porém com saldo 45% inferior ao apurado no mesmo período do ano passado resultado da desaceleração do setor Naval em Angra dos Reis, cujo saldo passou de +1.1 no 1º trimestre de 212 para apenas +276 em 213. As demissões mais significativas ocorreram na indústria (-151), especialmente na Instalação de Máquinas e Equipamentos Industriais, em Volta Redonda (-298), e na (-12), sobretudo em Barra Mansa (-126) e Barra do Piraí (-113). A Construção Civil (+321) foi o único setor que aumentou suas contratações, na comparação com o primeiro trimestre de 212. Nesse segmento, destacou-se Angra dos Reis, onde o saldo de contratações passou de -959 para +47 no período estimulado pelas contratações para Obras para Geração e Distribuição de Energia Elétrica e para Telecomunicações (+249) º TRI/9 1º TRI/1 1º TRI/11 Setores 1º TRI/9 1º TRI/1 1º TRI/11 Total Extrativa Ind. de Transf SIUP Const. Civil Comércio Serviços Adm. Pública Agricultura Fonte dos gráficos e tabelas: FIRJAN com dados do CAGED/MTE firjan.org.br/economia 13

13 LESTE Araruama, Armação de Búzios, Arraial do Cabo, Cabo Frio, Casimiro de Abreu, Iguaba Grande, Itaboraí, Maricá, Niterói, Rio Bonito, Rio das Ostras, S. Gonçalo, S. Pedro da Aldeia, Saquarema, Silva Jardim e Tanguá No 1º trimestre, a região Leste registrou extinção de -2.2 postos de trabalho. Esse resultado contrasta com o do primeiro trimestre de 212 (+3.268), assim como com a média dos últimos dez anos para o período (+1.812). O Comércio (-3.78), que tradicionalmente apresenta saldo negativo no primeiro trimestre, teve dispensas ainda mais acentuadas do que nos últimos anos (tabela). As principais demissões nesse setor ocorreram em Niterói (-1.76) e São Gonçalo (-1.52). Os Serviços Industriais de Utilidade Pública (SIUP) (-75) também contribuíram para o fraco desempenho da região, sobretudo devido a -675 dispensas na Coleta de Resíduos Não-Perigosos em São Gonçalo. Além das dispensas, o baixo patamar de novas contratações na região agravou o quadro do trimestre. Os maiores contratantes nesse período - Serviços (+875) e Construção Civil (+1.253) apresentaram metade do saldo observado no 1º trimestre de 212. Na Construção Civil destacaram-se dois movimentos contrários: redução do nível de contratações em Itaboraí (+14, frente a +2.37), especialmente na Montagem de Instalações Industriais e de Estruturas Metálicas, e aumento em Rio Bonito, com saldo recorde de +1.1 novas vagas. Nesse cenário desfavorável, a Indústria de Transformação (+411) se destacou positivamente ao registrar seu 2º maior volume de contratações desde o 1º trimestre de 24 abaixo apenas de 212. Contribuíram para esse resultado o desempenho das indústrias (+28), principalmente em Niterói (+13) e Itaboraí (+16), e Metalúrgica (+166), com destaque para a Manutenção e Reparação de Tanques, Reservatórios Metálicos e Caldeiras, Exceto para Veículos em Itaboraí (+81) º TRI/9 1º TRI/1 1º TRI/11 Setores 1º TRI/9 1º TRI/1 1º TRI/11 Total Extrativa Ind. de Transf SIUP Const. Civil Comércio Serviços Adm. Pública Agricultura Fonte dos gráficos e tabelas: FIRJAN com dados do CAGED/MTE firjan.org.br/economia 14

14 Expediente Sistema FIRJAN Federação das Indústrias do Rio de Janeiro Presidente Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira Diretoria Geral do Sistema FIRJAN Diretor Augusto Franco Alencar Diretoria de Desenvolvimento Econômico e Associativo Diretora Luciana Costa M. de Sá Gerência de Estudos Econômicos Gerente Guilherme Mercês Equipe Técnica: Marcio Afonso Tatiana Sanchez Jonathas Goulart William Figueiredo Pedro Nakashima Marcelo Nicoll João Paulo Alter firjan.org.br/economia 15