Decreto Nº DE 29/12/2017

Documentos relacionados
Lei nº , de 15 de julho de 2015.

GUIA DE PREENCHIMENTO

O POVO DE MINAS GERAIS, por seus representantes, decretou e eu, em seu nome, sanciono a seguinte Lei:

Faço saber que o Poder Legislativo Estadual decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Lei Nº DE 29/11/2011 (Estadual - São Paulo)

Faço saber que a Assembleia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei:

Lei Nº DE 29/11/2011 (Estadual - São Paulo)

LEI Nº , DE 13 DE DEZEMBRO DE 2007.

GUIA DE PREENCHIMENTO

Princípio de Relevância: o grau de exposição ao risco socioambiental das atividades e das operações da instituição, conforme Resolução CMN 4.327/14.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Licenciamento Ambiental

Lei nº , de 27/12/00 Publicada no DOU de 28/12/00 p. 1/3

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

ANEXO I TABELA DE ATIVIDADES POTENCIALMENTE POLUIDORAS E UTILIZADORAS DE RECURSOS AMBIENTAIS

Estado do Rio Grande do Sul Município de Venâncio Aires

IBAMA LEI Nº , DE 27 DE DEZEMBRO DE 2000.

ANEXO I TABELA DE ATIVIDADES POTENCIALMENTE POLUIDORAS E UTILIZADORAS DE RECURSOS AMBIENTAI

Indústria Metalúrgica. Indústria Mecânica. Indústria de Material Elétrico, Eletrônico e Comunicações. Indústria de Material de Transporte

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 31, DE 3 DE DEZEMBRO 2009

LEI Nº , DE 27 DE DEZEMBRO DE 2000

Dessa forma estão sujeitas ao Cadastro Técnico Federal - CTF todas as pessoas físicas e jurídicas que desenvolvam atividades sujeitas ao:

POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL. Conglomerado Prudencial

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 11, DE 13 DE ABRIL DE 2018

INSTRUÇÃO NORMATIVA IBAMA Nº 11 DE 13/04/2018

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 11, DE 13 DE ABRIL DE 2018

PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DE RIO DOS CEDROS/SC ANEXO IV Tabela de Nível de Degradação Ambiental

LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Estado do Rio Grande do Sul Município de Venâncio Aires

Produção Física - Subsetores Industriais Variação % em Relação ao Mesmo Mês do Ano Anterior

Produção Física - Subsetores Industriais Variação % em Relação ao Mesmo Mês do Ano Anterior

Produção Física - Subsetores Industriais Variação % em Relação ao Mesmo Mês do Ano Anterior

Produção Física - Subsetores Industriais Variação % em Relação ao Mesmo Mês do Ano Anterior

Produção Física - Subsetores Industriais Variação % em Relação ao Mesmo Mês do Ano Anterior

Confederação Nacional da Indústria

LegisWeb - Legislação - Instrução Normativa IBAMA Nº 1 DE 25/01/2013

Instrução Normativa IBAMA nº 01, de 25 de janeiro de 2013

Art. 1º - Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes definições:

ASPECTOS LEGAIS DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL: CONCEITOS E MÉTODOS

RESOLUÇÃO CONAMA Nº 237, DE 19 DE dezembro DE 1997

Art. 1º. Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes definições:

RESOLUÇÃO CONAMA Nº 237 DE 19 DEEZEMBRO DE 1997 O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE

c Res. do CONAMA nº 6, de , dispõe sobre a aprovação de modelos para publicação de pedidos de licenciamento.

ANEXO I LISTA DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS NÃO PERIGOSOS PASSÍVEIS DE INCORPORAÇÃO À PREPARAÇÃO DO CDRU

RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 51 DE

LEI Nº 2.778, DE 22 DE NOVEMBRO DE Publicada no Diário Oficial nº 4.010

Anexo 1 - Estrutura detalhada da CNAE 2.0 (seções B, C e D): códigos e denominações

GUIA DE PREENCHIMENTO

Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências.

INSTRUÇÃO NORMATIVA IBAMA Nº 97, de 05/04/2006

ANEXO III - Tabela de periculosidade das atividades industriais

POLÍTICA DE RISCO SOCIOAMBIENTAL

LEI Nº DE 18 DE DEZEMBRO DE 2009

Fiscalização dos Conselhos Regionais na Modalidade de Engenharia Química

CARACTERÍSTICAS DA ATIVIDADE PARA IMPACTO LOCAL INDÚSTRIA DE MINERAIS NÃO- METÁLICOS. fabricação de telhas/tijolos/outros artigos barro cozido - A

INDICADORES INDUSTRIAIS DE MINAS GERAIS. Ago.2016 REGIÃO CENTRO-OESTE. Regional Centro-Oeste Divinópolis ANÁLISE SETORIAL

REGIÃO LESTE. Mar.2016 INDICADORES INDUSTRIAIS DE MINAS GERAIS. Regional Vale do Aço - Ipatinga Regional Rio Doce Governador Valadares

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CONSELHO FEDERAL DE QUÍMICA

Nova Metodologia do PIB. DEPECON 28/Março/2007

Deliberação Normativa COPAM nº 70, de 09 de janeiro de (Publicação - Diário do Executivo - "Minas Gerais" - 13/01/2004)

Região Norte. Regional Maio 2015

ANEXO III COMPOSIÇÃO DOS GRUPAMENTOS DE ATIVIDADE AGRÍCOLA

GUIA DE PREENCHIMENTO

REGIÃO LESTE. Fev.2016 INDICADORES INDUSTRIAIS DE MINAS GERAIS. Regional Vale do Aço - Ipatinga Regional Rio Doce Governador Valadares

CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE CONAMA

Região Sul. Regional Abril 2015

GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS Gabinete Civil da Governadoria Superintendência de Legislação.

PRODUÇÃO INDUSTRIAL EM ABRIL DE 2004: FÔLEGO CURTO

Região Centro-Oeste. Regional Fevereiro 2015

INSTRUÇÃO NORMATIVA IBAMA N 96, DE 30 DE MARÇO DE Alterada pela Instrução Normativa MMA 05/09 O PRESIDENTE DO INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE RESOLUÇÃO Nº..., DE... DE... DE 2014

IN 2006 sobre CTF. Assuntos mais consistentes dessa IN referentes aos produtores e beneficiadores de madeira estão com essa cor de fonte.

..:: FEPAM - Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luis...

ANNEX ANEXO. Decisão Delegada da Comissão

PRODUÇÃO INDUSTRIAL EM NOVEMBRO DE 2003:

SISEMA. Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos

Regional Junho 2015 Triângulo Mineiro

ANEXO XIV CLASSIFICAÇÃO NACIONAL DE ATIVIDADES ECONÔMICAS SUMÁRIO

INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS

Emprego Industrial em Mato Grosso do Sul

Região Norte. Regional Abril 2014

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS

Emprego Industrial em Mato Grosso do Sul

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

GUIA DE PREENCHIMENTO

Deliberação Normativa COPAM nº 90, de 15 de setembro de 2005.

Estabelecimentos na indústria química - Brasil, AM

Aspectos do comportamento da indústria brasileira no primeiro trimestre de Luiz Dias Bahia Nº 12

Torrefação e moagem de café C Fabricação de produtos à base de café C Fabricação de produtos de panificação C-2 10.

DECRETO N.º 4.251, DE 13 DE OUTUBRO DE 2015.

Considerando a identificação da existência de atividades Potencialmente causadoras de degradação ambiental não constante nas Resoluções do CONSEMA;

Alvará de Licença para a Realização de Operação de Gestão de Resíduos N.º 00029/2012 emitido pela CCDR-LVT.

Lista de Resíduos Admitidos (LRA) - Aterro Sanitário do Barlavento -

PRODUÇÃO INDUSTRIAL EM MAIO DE 2003: O SETOR DE BENS DE CONSUMO DURÁVEIS TEM O PIOR DESEMPENHO

Deliberação Normativa COPAM nº 01, de 22 de março de 1990

PORTARIA INTERSETORIAL Nº 01/92

Transcrição:

Decreto Nº 47330 DE 29/12/2017 Publicado no DOE em 30 dez 2017 Altera o Decreto nº 44.045, de 13 de junho de 2005, que regulamenta a Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental do Estado de Minas Gerais - TFAMG -, instituída pela Lei nº 14.940, de 29 de dezembro de 2003. O Governador do Estado de Minas Gerais, no uso de atribuição que lhe confere o inciso VII do art. 90 da Constituição do Estado, e tendo em vista o disposto na Lei nº 22.796, de 28 de dezembro de 2017, que alterou os Anexos I e II da Lei nº 14.940, de 29 de dezembro de 2003, Decreta: Art. 1º O Anexo I do Decreto nº 44.045, de 13 de junho de 2005, passa a vigorar com a seguinte redação: "ANEXO I Atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais sob fiscalização da Fundação Estadual do Meio Ambiente - FEAM - e do Instituto Estadual de Florestas - IEF Código Categoria Descrição PP/Gu 1 Extração e Tratamento de Minerais Pesquisa mineral com guia de utilização; lavra a céu aberto, inclusive de aluvião, com ou sem beneficiamento; lavra subterrânea com ou sem beneficiamento, lavra garimpeira, perfuração de poços e produção de petróleo e gás natural. 2 Indústria de Produtos Minerais Não Metálicos Beneficiamento de minerais não metálicos, não associados à extração; fabricação e elaboração de produtos minerais não metálicos, tais como produção de material cerâmico, cimento, gesso, amianto, vidro e similares. 3 Indústria Metalúrgica Fabricação de aço e de produtos siderúrgicos, produção de fundidos de ferro e aço, forjados, arames, relaminados com ou sem tratamento; de superfície, inclusive galvanoplastia, metalurgia dos metais não ferrosos, em formas primárias e secundárias, inclusive

ouro; produção de laminados, ligas, artefatos de metais não ferrosos com ou sem tratamento de superfície, inclusive ligas, produção de soldas e anodos; metalurgia de metais preciosos; metalurgia do pó, inclusive peças moldadas; fabricação de estruturas metálicas com ou sem tratamento de superfície, inclusive galvanoplastia; fabricação de artefatos de ferro, aço e de metais não ferrosos com ou sem tratamento de superfície, inclusive galvanoplastia, têmpera e cementação de aço, recozimento de arames, tratamento de superfície. 4 Indústria Mecânica Fabricação de máquinas, aparelhos, peças, utensílios e acessórios com e sem tratamento térmico ou de superfície. 5 Indústria de Material Elétrico, Eletrônico e de Comunicações Fabricação de pilhas, baterias e outros acumuladores, fabricação de material elétrico, eletrônico e equipamentos para telecomunicação e informática; fabricação de aparelhos elétricos e eletrodomésticos. 6 Indústria de Material de Transporte Fabricação e montagem de veículos rodoviários e ferroviários, peças e acessórios; fabricação e montagem de aeronaves; fabricação e reparo de embarcações e estruturas flutuantes. 7 Indústria de Madeira Serraria e desdobramento de madeira; preservação de madeira; fabricação de chapas, placas de madeira aglomerada, prensada e compensada; fabricação de estruturas de madeira e de móveis. 8 Indústria de Papel e Celulose Fabricação de celulose e pastas mecânicas; fabricação de papel e papelão; fabricação de artefatos de papel, papelão, cartolina, cartão e fibra prensada. 9 Indústria de Borracha Beneficiamento de borracha natural, fabricação de câmara de ar, fabricação e recondicionamento de pneumáticos; fabricação de laminados e fios de borracha; fabricação de espuma de borracha e de artefatos de espuma de borracha, inclusive látex.

10 Indústria de Couros e Peles Secagem e salga de couros e peles, curtimento e outras preparações de couros e peles; fabricação de artefatos diversos de couros e peles; fabricação de cola animal. 11 Indústria Têxtil, de vestuário, Calçados e Artefatos de Tecidos Beneficiamento de fibras têxteis, vegetais, de origem animal e sintéticas; fabricação e acabamento de fios e tecidos; tingimento, estamparia e outros acabamentos em peças do vestuário e artigos diversos de tecidos; fabricação de calçados e componentes para calçados. 12 Indústria de Produtos de Matéria Plástica Fabricação de laminados plásticos, fabricação de artefatos de material plástico. 13 Indústria do Fumo Fabricação de cigarros, charutos, cigarrilhas e outras atividades de beneficia- mento do fumo. 14 Indústrias Diversas usinas de produção de concreto e de asfalto. 15 Indústria Química Produção de substâncias e fabricação de produtos químicos; fabricação de produtos derivados do processamento de petróleo, de rochas betuminosas e da madeira; fabricação de combustíveis não derivados de petróleo, produção de óleos, gorduras e ceras, vegetais e animais, óleos essenciais, vegetais e produtos similares, da destilação da madeira; fabricação de resinas e de fibras e fios artificiais e sintéticos e de borracha e látex sintéticos; fabricação de pólvora, explosivos, detonantes, munição para caça e desporto, fósforo de segurança e artigos pirotécnicos; recuperação e refino de solventes, óleos minerais, vegetais e animais; fabricação de concentrados aromáticos naturais, artificiais e sintéticos; fabricação de preparados para limpeza e polimento, desinfetantes, inseticidas, germicidas e fungicidas; fabricação de tintas, esmaltes, lacas, vernizes, impermeabilizantes, solventes e secantes; fabricação de fertilizantes e agroquímicos; fabricação de produtos farmacêuticos e veterinários; fabricação de sabões, detergentes e velas; fabricação

de perfumarias e cosméticos; produção de álcool etílico, metanol e similares. 16 Indústria de Produtos Alimentares e Bebidas Beneficiamento, moagem, torrefação e fabricação de produtos alimentares; matadouros, abatedouros, frigoríficos, charqueadas e derivados de origem animal; fabricação de conservas; preparação de pescados e fabricação de conservas de pescados; beneficiamento e industrialização de leite e derivados; fabricação e refinação de açúcar; refino e preparação de óleo e gorduras vegetais; produção de manteiga, cacau, gorduras de origem animal para alimentação; fabricação de fermentos e leveduras; fabricação de rações balanceadas e de alimentos preparados para animais; fabricação de vinhos e vinagre; fabricação de cervejas, chopes e maltes; fabricação de bebidas não alcoólicas, bem como engarrafamento e gaseificação de águas minerais; fabricação de bebidas alcoólicas. 17 Serviços de utilidade Produção de energia termoelétrica; tratamento e destinação de resíduos industriais líquidos e sólidos; disposição de resíduos especiais, tais como de agroquímicos e suas embalagens usadas e de serviço de saúde e similares; destinação de resíduos de esgotos sanitários e de resíduos sólidos urbanos, inclusive aqueles provenientes de fossas; dragagem e derrocamentos em corpos d'água; recuperação de áreas contaminadas ou degradadas. 18 Transporte, Terminais, Depósitos e Comércio Transporte de cargas perigosas, transporte por dutos; marinas, portos e aeroportos; terminais de minério, petróleo e derivados e produtos químicos; depósitos de produtos químicos e produtos perigosos; comércio de combustíveis, derivados de petróleo e produtos químicos e produtos perigosos. 19 Turismo Complexos turísticos e de lazer, inclusive parques temáticos. 20 Uso de Recursos Naturais Silvicultura, exploração econômica da madeira ou lenha e subprodutos florestais; importação ou exportação da fauna e flora nativas brasileiras; atividades de criação e

exploração econômica de fauna exótica e de fauna silvestre; utilização do patrimônio genético natural; exploração de recursos aquáticos vivos; introdução de espécies exóticas ou geneticamente modificadas; uso da diversidade biológica pela biotecnologia. ". Art. 2º Fica revogado o Anexo II do Decreto nº 44.045, de 2005. Art. 3º Este decreto entra em vigor na data de sua publicação. Palácio Tiradentes, em Belo Horizonte, aos 29 de dezembro de 2017; 229º da Inconfidência Mineira e 196º da Independência do Brasil. FERNANDO DAMATA PIMENTEL