BOLETIM COMÉRCIO VAREJISTA DE PERNAMBUCO: OUTUBRO DE 2014 (MÊS DE REFERÊNCIA: AGOSTO DE 2014)

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Transcrição:

Boletim Conjuntural Outubro / 2014

BOLETIM CONJUNTURAL BOLETIM COMÉRCIO VAREJISTA DE PERNAMBUCO: OUTUBRO DE 2014 (MÊS DE REFERÊNCIA: AGOSTO DE 2014) 1. Contexto nacional e regional A desaceleração da economia brasileira teve prosseguimento em agosto, com reflexos observados na atividade varejista, cujo volume de vendas apresentou queda de -1,5% no acumulado deste ano (até agosto) em relação ao mesmo período de 2013, segundo informações da PMC-IBGE. Diante desse quadro, a expectativa da CNC é que o ano de 2014 seja um dos piores em termos de desempenho das vendas desde 2003. As pesquisas de intenção de consumo das famílias mostram que esse resultado está relacionado ao poder de compra dos consumidores, restringido, ao longo do ano, pela alta de preços sobretudo dos alimentos e pelo encarecimento do crédito, cuja contratação tem sido dificultada pela postura defensiva dos bancos em face do atual padrão de endividamento e do potencial risco de inadimplência. Além disso, as indefinições que pairam sobre a situação futura do mercado de trabalho provocam cautela entre os consumidores, que vêm apresentando tendência a gastar menos. Para os empresários, esse cenário contribui para a formação de expectativas negativas, também influenciadas pelas incertezas quanto às diretrizes econômicas pós-eleições. A tendência nacional de desaceleração das vendas também alcança os principais Estados da Região Nordeste, atingindo, principalmente, o varejo ampliado. A variação do volume de vendas de Pernambuco (1,6%), da Bahia (1,5%) e do Ceará (4,2%) no índice acumulado de 2014, em relação ao mesmo período de 2013, foi inferior àquela observada no mês de julho (gráfico 1). Gráfico 1 Brasil, Pernambuco, Bahia e Ceará: variação acumulada do volume de vendas do comércio varejista ampliado (em %) - janeiro/14-julho/14 e janeiro/14-agosto/14 (base: igual período do ano anterior) JAN14-JUL/14 JAN/14-AGO/14 2,7 2,2 1,6 1,5 5,0 4,2-0,6-1,5 Fonte: PMC/IBGE. Elaboração: CeplanMulti. BRASIL PERNAMBUCO BAHIA CEARÁ Fonte: PMC/IBGE. Elaboração: CeplanMulti. INSTITUTO FECOMÉRCIO - PE 3

Mesmo assim, cabe destacar que o desempenho das vendas no Nordeste com base nos resultados de Pernambuco, Bahia e Ceará segue diferenciado em relação ao do resto do país. Ao contrário do que se observou em nível nacional, no caso pernambucano, a indústria de transformação responsabilizou-se pelos resultados verificados. Enquanto no país o referido ramo tem sido caracterizado, ao longo de 2014, por demissões, paralisações no funcionamento das fábricas e consequente queda de produção, impactando de forma indireta no consumo, em Pernambuco a indústria tem apresentado evolução positiva. 2. Comércio varejista em Pernambuco Em agosto de 2014, o varejo e o varejo ampliado em Pernambuco apresentaram, respectivamente, variações negativas de 1,1% e 5,3% no volume de vendas em relação ao mesmo mês do ano passado. Ressaltase o desempenho do varejo ampliado, que já havia apresentado comportamento negativo das vendas em março e, desde junho de 2014, tem tido dificuldades para sustentar resultados similares àqueles verificados em 2013 (gráfico 2). Gráfico 2 Pernambuco: variação mensal do volume de vendas do comércio varejista e do comércio varejista ampliado (em %) - janeiro/14-agosto/14 (base: igual mês do ano anterior) COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO COMÉRCIO VAREJISTA 14,0 13,0 7,9 8,4 5,8 5,8 2,4-3,5-0,8 7,1 1,8-2,3-3,3-2,1-1,1-5,3 JAN/14 FEV/14 MAR/14 ABR/14 MAI/14 JUN/14 JUL/14 AGO/14 Fonte: PMC/IBGE. Elaboração: CeplanMulti. Essa perda de dinamismo é mais bem observada quando se considera o desempenho acumulado das vendas de janeiro a agosto deste ano em relação ao mesmo período de 2013, conforme ilustrado no gráfico 3. 4 BOLETIM CONJUNTURAL - OUTUBRO 2014

Gráfico 3 Pernambuco: variação acumulada no ano do volume de vendas do comércio varejista e do comércio varejista ampliado (em %), janeiro/14-agosto/14 (base: igual período do ano anterior) COMÉRCIO VAREJISTA AMPLIADO COMÉRCIO VAREJISTA 10,7 9,1 7,9 6,3 6,5 5,7 5,7 5,6 5,7 4,9 5,0 4,5 3,8 3,7 2,7 1,6 JAN-JAN/14 JAN-FEV/14 JAN-MAR/14 JAN-ABR/14 JAN-MAI/14 JAN-JUN/14 JAN-JUL/14 JAN-JUN/14 Fonte: PMC/IBGE. Elaboração: CeplanMulti. Embora apresentando taxas positivas ao longo do ano, o gráfico 3 ressalta a tendência de desaceleração do volume de vendas no varejo e, sobretudo, no varejo ampliado de janeiro a agosto de 2014. Observa-se uma redução sistemática das vendas a partir de maio até agosto: considerado o faturamento verificado nos oito primeiros meses do ano, o varejo acumulou um crescimento de 3,7% em relação ao mesmo período de 2013, enquanto no varejo ampliado a variação foi de apenas 1,6%. 3. Desempenho por segmentos O comportamento diferenciado do varejo e do varejo ampliado1 se deve, basicamente, ao desempenho dos estabelecimentos que comercializam veículos, motocicletas, partes e peças, que apresentaram queda de 4,6% no acumulado das vendas de janeiro a agosto deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto o comércio de materiais de construção teve crescimento de 7,2% no período (gráfico 4). Gráfico 4 Pernambuco: variação acumulada no ano do volume de vendas, por segmentos do comércio varejista (em %), janeiro/14-julho/14 e janeiro/14-agosto/14 (base: igual período do ano anterior) FARMÁCIA E PERFUMARIA (1) 20,5 OUTROS ARTIGOS DE USO PESSOAL E DOMÉSTICO ELETRODOMÉSTICOS MÓVEIS MATERIAL DE CONSTRUÇÃO 8,2 7,5 7,4 7,2 VAREJISTA COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES LIVRARIA E PAPELARIA (3) TECIDOS, VESTUÁRIOS E CALÇADOS VAREJISTA AMPLIADO (2) HIPERMERCADOS E SUPERMERCADOS 3,7 3,1 2,8 2,2 2,8 0,2 INFORMÁTICA, COMUNICAÇÃO, MAT. E EQUIP. DE ESCRITÓRIO VEÍCULOS, MOTOCICLETAS, PARTES E PEÇAS -4,6-0,2 Fonte: PMC/IBGE. Elaboração: CeplanMulti. 1) Trata-se de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumarias e cosméticos 2) Inclui vendas de veículos e materiais de construção, além dos demais segmentos do varejo 3) Corresponde a livros, jornais, revistas e papelaria JAN-JUL 2014 JAN-AGO 2014 INSTITUTO FECOMÉRCIO - PE 5

Outro aspecto que deve ser ressaltado, com base no gráfico 4, é o fato de que a tendência geral de desaceleração das vendas alcança todos os segmentos. Alguns apresentam variações no volume de vendas acima da média: farmácias e perfumarias (20,5%), resultado associado à diversificação do mix de produtos nas farmácias, mas também ao comércio de material ortopédico e de cosméticos; artigos de uso pessoal e doméstico (8,2%); eletrodomésticos (7,5%); e móveis (7,4%). Com um crescimento acumulado de janeiro a agosto de 2014 abaixo da média do varejo estadual, podem ser citados: combustíveis e lubrificantes (3,1%), livrarias e papelarias (2,8%), tecidos, vestuários e calçados (2,2%) e hipermercados e supermercados (0,2%), neste caso um reflexo da redução do poder de compra das famílias em virtude da alta dos preços dos alimentos. Informática e comunicação apresentou, no período, queda no acumulado das vendas (-0,2%), indicando os efeitos da desvalorização cambial e o consequente encarecimento de componentes eletrônicos importados sobre as vendas (gráfico 4). 4. Mercado de trabalho formal Em um contexto de desaceleração das vendas, o que tem sido verificado em termos de mercado de trabalho formal é a sustentação do nível de emprego: em agosto de 2014, o número de empregados foi 3,2% (varejo) e 3,4% (varejo ampliado) superior ao que havia sido verificado no mesmo mês de 2013 (tabela 1). Esse é um resultado que pode ser relacionado a estratégias dos empresários quanto à retenção de pessoal treinado para operacionalizar o negócio, além da opção por evitar custos trabalhistas com demissões e posterior necessidade de capacitação e treinamento de novos contratados. Tabela 1 Pernambuco: estoque de empregos formais em agosto de 2014 e variação (%) em relação a igual mês do ano anterior, por segmentos do comércio varejista SEGMENTOS DO COMÉRCIO ESTOQUE DE EMPREGO VARIAÇÃO PERCENTUAL VAREJISTA 189.187 3,20 VAREJISTA AMPLIADO(1) 246.568 3,4 Combustíveis e Lubrificantes 11.661 2,4 Hipermercados e Supermercados 64.981 5,0 Tecidos, Vestuários e Calçados 37.186 2,9 Móveis 12.092-0,2 Eletrodomésticos 9.106 1,1 Farmácia e Perfumaria(2) 19.420 8,4 Livraria e Papelaria(3) 3.725 0,3 Informática, Comunicação, Mat. e Equipamento de Escritório 4.649-12,9 Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico 26.367 2,5 Veículos, Motocicletas, Partes e Peças 26.921 2,4 Material de Construção 30.460 5,5 6 BOLETIM CONJUNTURAL - OUTUBRO 2014

Fonte dos dados básicos: MTE/CAGED. Elaboração: CeplanMulti. 1) Inclui veículos e materiais de construção, além dos demais segmentos do varejo 2) Trata-se de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumarias e cosméticos 3) Corresponde a livros, jornais, revistas e papelaria Em termos de segmentos, a tabela 1 apresenta aqueles que se destacaram quanto à geração de empregos: farmácias e perfumarias (8,4%), materiais de construção (5,5%) e hipermercados e supermercados (5,0%). Por outro lado, os estabelecimentos que comercializam produtos de informática e comunicação realizaram importante ajuste em termos de pessoal empregado (queda de 12,9%), movimento similar mas em menor magnitude ao das lojas de móveis (-0,2%). 5. Síntese Em agosto, verificou-se a continuidade da tendência de desaceleração nas vendas do varejo no Brasil, acompanhada pelo comércio dos principais Estados da Região Nordeste. Esse resultado reflete o baixo crescimento da economia brasileira, a persistência da pressão inflacionária e as altas taxas de juros, sobretudo aquelas aplicadas ao crédito para consumo. Também contribuiu para o fraco resultado das vendas a postura cautelosa tanto de consumidores como de empresários, agravada pela iminência das eleições e pela indefinição quanto à situação futura do mercado de trabalho e de políticas econômicas. Diante desse quadro, a expectativa, tanto em nível nacional como entre os empresários do varejo pernambucano, é que os resultados de 2014 estejam abaixo do previsto e, em um cenário otimista, repitam o volume de vendas verificado em 2013. INSTITUTO FECOMÉRCIO - PE 7

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