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OUTUBRO RV0 1ª Semana

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Transcrição:

AGENDA SEMANAL 5ª Semana de setembro/2017 RESUMO CLIMÁTICO: No início da semana de 16 a 22/09/2017 ocorreu chuva fraca a moderada na bacia do rio Jacuí e precipitação de intensidade fraca no Uruguai. Nas demais bacias hidrográficas de interesse do SIN não ocorreu precipitação. Para a semana de 23 a 29/09/2017 há previsão de precipitação nas bacias dos rios Jacuí, Uruguai, Iguaçu, Paranapanema e Tietê e no trecho incremental a UHE Itaipu. Neste PMO foi mantida sinalização de importação de energia da República Oriental do Uruguai, para a semana de 23 a 29/09/2017 (item 8), através das conversoras de Rivera e de Melo, em consonância com oferta de energia declarada pela Eletrobras (agente responsável pela importação), de acordo com as Portarias MME nº 556/2015 e nº 164/2016. Essas previsões são ilustradas na Figura 1 abaixo. Figura 1 COMPARATIVO Em comparação com os valores estimados para a semana passada, prevê-se, para a semana em curso, um pequeno aumento nas afluências do subsistema Sul e estabilidade nas afluências dos demais subsistemas. A previsão mensal para setembro indica a ocorrência de afluências abaixo da média histórica para todos os subsistemas. Tabela 1 Nesta Revisão 4 do PMO de Setembro/2017, o valor médio semanal do Custo Marginal de Operação - CMO dos subsistemas do SIN passou de R$ 672,73/MWh para R$ 725,70/MWh. 1 Tabela 2

ANÁLISE PLD: O PLD para o período entre 23 e 29 de setembro no Sudeste/CentroOeste, Sul, Nordeste e Norte segue fixado em R$ 533,82/MWh, valor máximo estabelecido para 2017. Um dos principais fatores para a manutenção do preço no teto, a previsão de afluências para o Sistema registrou nova queda, passando de 52% para 49% da média histórica para o mês de setembro. Apenas no Norte as ENAs esperadas não sofreram redução, permanecendo em 55% da MLT. No Sudeste (67% para 66%), Sul (33% para 27%) e Nordeste (30% para 29%) as afluências foram revistas para baixo. Além das afluências mais baixas, o aumento da carga e redução dos níveis de armazenamento em relação ao esperado também contribuíram para a manutenção do custo em valores elevados. Em razão do aumento das temperaturas, a previsão de carga esperada para a próxima semana no SIN deve ficar cerca de 910 MWmédios mais alta quando comparada ao previsto na semana anterior, elevando-se no Sudeste (+1.110 MWmédios) e no Norte (+100 MWmédios). No Sul (-140 MWmédios) e no Nordeste (-160 MWmédios) a expectativa é de redução. Os níveis dos reservatórios do Sistema estão cerca de 1.000 MWmédios mais baixos frente à previsão da semana passada, queda que também impacta no PLD. As reduções foram verificadas no Sudeste (-610 MWmédios), no Sul (-180 MWmédios) e no Norte (-365 MWmédios). No Nordeste, os níveis de energia armazenada estão cerca de 155 MWmédios mais elevados. 2 Termos utilizados: Tabela 3 ONS (Operador Nacional do Sistema): Órgão responsável pela coordenação e controle da operação das instalações de geração e transmissão de energia elétrica no SIN. PMO (Programa Mensal de Operação Energética): é realizado pelo ONS com a participação dos agentes. Os estudos realizados em base mensal, discretizados em etapas semanais e por patamar de carga, revistos semanalmente fornecem metas e diretrizes a serem seguidas pelos órgãos executivos da Programação Diária da Operação Eletroenergética e da Operação em Tempo Real. SIN (Sistema Interligado Nacional): Sistema constituído de instalações de produção e transmissão de energia elétrica, todas interligadas, que atende cerca de 100% do mercado nacional de energia elétrica. ENA (energia a partir de fluxos de água): o volume de energia que pode ser produzido a partir de chuvas em um local específico e prazo. MLT (média de longo prazo): fluxo de água natural média do mesmo período de tempo, como observado na série histórica de dados. PLD (Preço de liquidação das diferenças): preço à vista de energia. Fontes: CCEE e ONS (InfoPLD e Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação PMO).

DESTAQUES DA SEMANA: Governo avalia a possibilidade de não adotar o Horário de Verão já neste ano Casa Civil levará em conta a influência da mudança de horário em todos os setores da sociedade, além do setor elétrico O governo federal vai analisar formalmente a possibilidade de não mais adotar o Horário Brasileiro de Verão já a partir deste ano de 2017. A questão será submetida pelo Ministério de Minas e Energia nos próximos dias para avaliação da Casa Civil da Presidência da República, conforme relatado na ata da última reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico, realizada extraordinariamente na última terça-feira, 19 de setembro. De acordo com a determinação do Comitê, a avaliação política que será feita pela Casa Civil levará em conta a influência da adoção do Horário de Verão em todos os setores da sociedade, além do próprio setor elétrico. Do ponto de vista técnico, ficou acertado no âmbito do CMSE que o Operador Nacional do Sistema Elétrico deverá encaminhar ao Ministério nota técnica que contemple as avaliações realizadas sobre a aplicação do Horário de Verão e suas respectivas conclusões. Os estudos técnicos sobre a efetividade do Horário de Verão realizados pelo ONS em conjunto com a Secretaria de Energia Elétrica do MME acabaram constatando, a partir de mudanças no perfil e na composição da carga nos últimos anos, resultados neutros para o consumidor de eletricidade, tanto em relação à economia de energia quanto para a redução da demanda máxima do sistema elétrico. No último ciclo em que foi adotado nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, ao longo de 126 dias entre outubro de 2016 e fevereiro de 2017, o Horário de Verão gerou ganhos para o sistema elétrico perto de R$ 160 milhões, acima da expectativa inicial das autoridades do setor elétrico, que era de uma economia da ordem de R$ 148 milhões decorrente da redução do acionamento de usinas térmicas durante o período de vigência da medida. A redução da demanda no horário de ponta no Sul foi de 4,3%, enquanto no sistema Sudeste/Centro-Oeste a retração foi equivalente ao atendimento da metade da carga da cidade do Rio de Janeiro no horário de ponta. O Horário de Verão é adotado de forma praticamente ininterrupta no Brasil desde 1931. Atualmente, a fixação do período de vigência está consolidada no Decreto 6.558/2008, criado para facilitar questões relativas ao planejamento e à operação em vários segmentos da economia, como transportes, informática, comércio e indústria. Entre os países do mundo que optam por fazer a mudança no horário convencional como forma de aproveitar a luminosidade do verão estão Rússia, Irã, Iraque, Síria, Líbano, Israel, Austrália (apenas em parte do território), Nova Zelândia, Canadá, Estados Unidos, México, Cuba, Honduras, Guatemala, Paraguai, Uruguai e Chile. [1] 3 Novo marco regulatório deverá atrasar em cerca de 30 dias, diz MME Modelagem para a privatização da Eletrobras será apresentada até o final de setembro e logo após o governo retoma o foco para a CP 33 O plano do governo de apresentar o texto que visa reformar o modelo setorial deverá atrasar por cerca de 30 dias. A meta agora é apresentar a proposta de novo marco regulatório do setor elétrico até o final de outubro. O ponto que levou a essa nova estimativa é o processo de privatização da Eletrobras, que entrou no foco do governo desde o dia 21 de agosto. De acordo com o secretário-executivo o Ministério de Minas e Energia, Paulo Pedrosa, esse fato novo estendeu o prazo de divulgação, já que a ideia é de fechar a modelagem de venda da empresa até o final deste mês, conforme revelou o ministro Fernando Coelho Filho. Nessa modelagem da Eletrobras, contou o secretário, poderão ser incluídos temas como o do GSF no texto a ser apresentado para a privatização da companhia estatal. Um primeiro movimento que temos é a privatização da Eletrobras, que precisa de alteração legal. Há um segundo movimento que é o da mudança do marco legal. Nossa perspectiva inicial, que era apresentar o texto derivado da CP 33 em setembro, ficou adiada em 30 dias. Estamos em conversas com os ministérios da Fazenda e do Planejamento para fechar o modelo da privatização, para concluir a reforma do marco legal até o final de outubro, afirmou Pedrosa após a abertura do Brazil Energy Frontiers, realizado pelo Instituto Acende Brasil em São Paulo. Pedrosa destacou que o ministro deverá tomar uma decisão de como o governo colocará o texto da reforma, se por meio de uma medida provisória ou projeto de lei. Cada uma dessas alternativas segue um caminho distinto para entrar em vigor. Esse caminho será definido após a viagem a Nova York, na qual o chefe da pasta encontra-se junto ao presidente da República.

O que está consolidado é que a portaria da Eletrobras será publicada antes do marco legal do setor. Até porque, comentou ele, esse é um elemento essencial para a implantação da mudança do setor elétrico como um todo e para o longo prazo, na medida em que um dos pontos que o governo visa é evitar que a Eletrobras possa voltar a ter o impacto que teve na vida cotidiana o país em decorrência do que classificou como programa de poder de governos anteriores. Em seguida vem o texto da reforma do marco regulatório, e uma das questões indefinidas é se as mudanças serão feitas por meio de decreto para a apreciação do Congresso Nacional. Os prazos, voltou a dizer Pedrosa, são apertados, mas factíveis de ser implementados, tanto o da modelagem quanto do marco legal. Sob o nosso ponto de vista no MME, estamos com a visão convergente, agora precisamos apenas acertar os pontos com os outros órgãos do governo, disse o secretário. [1] Nova metodologia de rateio deve considerar apenas inadimplência pura, afirma CCEE Proposta da Aneel de incluir todos os valores em aberto no rateio das operações do mercado de curto precisa mudar A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica acredita que a proposta de alteração de rateio de inadimplência que está em audiência pública na AP 50/2017 deveria considerar apenas o que é realmente inadimplência. Na avaliação do presidente do Conselho de Administração da CCEE, Rui Altieri, a parcela de recursos em aberto na liquidação financeira das operações do mercado de curto prazo sob proteção judicial não deveria entrar nessa divisão como consta da minuta inicial da discussão. O desejo da CCEE, disse o executivo após participar do Brazil Energy Frontiers 2017, evento realizado em São Paulo pelo Instituto Acende Brasil, é de que a solução para o passivo que se mantém com base nas liminares seja endereçada o mais rápido possível. Esse é meu sonho de consumo, que a solução para o problema possa ser incluído em uma MP e que possamos solucionar a questão, disse ele. A CCEE se organizou e apresentará sua contribuição onde apontará que a metodologia deverá incluir apenas o que realmente é inadimplência. Apesar do valor em aberto a maior parte deve-se às liminares. Inadimplência propriamente dita é originada de duas distribuidoras com 98% do valor total e uma dessas teve a autorização de receber recursos da RGE que serão destinados à liquidação do MCP. Com isso, acrescentou Altieri, a inadimplência mesmo será reduzida de forma significativa. Em sua participação no evento, o executivo voltou a comentar que sem uma solução é possível que o mercado volte a vivenciar uma situação de paralisia como vista em 2015. Esse é o problema número um da câmara e que vem sendo alvo de diversas reuniões e disputas judiciais para derrubar liminares. Atualmente, a que mais impacta os valores pagos é a medida da Abraget. Para se ter uma ideia, os credores receberam 3% dos seus créditos, quando a liminar da Abraceel caiu esse percentual aumentou para 20%. A diferença é bem grande e o maior impacto que temos hoje vem da Abraget, apontou o presidente do Conselho de Administração da CCEE. Altieri não apontou a nova estimativa de impacto financeiro com o GSF não pago por conta de liminares. A projeção atual de GSF caiu de 63% para 60% e o valor médio do PLD aumentou de R$ 280/MWh para algo próximo a R$ 500/MWh. Isso, disse ele, dá uma ideia do quanto o valor aumentará no próximo mês. As projeções da CCEE apontam que em 2018 é que o problema do GSF poderá apresentar um maior equilíbrio com 91% de fator de ajuste do MRE. O que mostra que o desequilíbrio visto atualmente é uma questão conjuntural e não estrutural. Mas, ressaltou que a questão fundamental para o país é a questão da hidrologia, se vier boa e o consumo retornar, as coisas voltam quase à normalidade, mas ainda é muito cedo para apontar a tendência do período úmido a não ser que as chuvas deverão chegar mais tarde esse ano. [1] 4 Fonte: [1] Canal Energia (acessado em 22/09/2017).

ANEEL: AGENDA DESTA SEMANA (23 A 29/09) 25.09 Segunda-Feira às 10h Lista da 38ª Sessão de Sorteio Público Ordinário de 2017. Recálculo dos valores de prêmio de repactuação do risco hidrológico de geração hidrelétrica de que trata o 6º do art. 4º da Resolução Normativa nº 684/2015. 26.09 Terça-Feira às 9h Pauta da 36ª Reunião Pública Ordinária da Diretoria Reajuste Tarifário Anual de 2017 da Companhia Energética do Piauí Cepisa, a vigorar a partir de 28 de setembro de 2017. Resultado da Audiência Pública nº 4/2017, instituída com vistas a obter subsídios e informações adicionais para a atualização dos Submódulos 4.4 e 4.4A dos Procedimentos de Regulação Tarifária PRORET (Demais componentes financeiros) e definição do tratamento tarifário da previsão do risco hidrológico, de que trata o Despacho nº 498/2017. Resultado da Audiência Pública nº 37/2017, instituída com vistas a colher subsídios e informações adicionais para o aprimoramento da proposta de atualização da Resolução Normativa nº 482/2012, a qual estabelece as condições gerais para o acesso de microgeração e minigeração distribuída aos sistemas de distribuição de energia elétrica, o sistema de compensação de energia elétrica, e dá outras providências. Requerimento Administrativo interposto pela Amazonas Distribuidora de Energia S.A. AmE, com vistas a utilizar seus créditos do fundo da Conta de Desenvolvimento Energético CDE, para pagamento de dívidas com credores intrassetoriais. 5

CCEE: SEG 25.09 Data limite para envio da cópia física autenticada dos CCEALs para fins de recomposição de lastro de usinas em atraso ago/17 (Recebimento e protocolo na CCEE até 10du após a data limite para registro do CCEAL) Data limite para divulgação do valor do prêmio de risco hidrológico a ser aportado (para o gerador que repactuou o risco hidrológico no ACR) set/17 (Até 5 dias antes da data prevista para o pagamento do prêmio) Liquidação Financeira do MCSD ago/17 (X) Data limite para inserir as declarações de sobras out/17 (MA-5du) TER 26.09 Data limite para divulgação das informações referentes aos contratos de venda ou de cessão não efetivados em razão do não aporte de garantias financeiras ago/17 (MS+17du) Data limite para divulgação das informações referentes às garantias financeiras após o período de aporte ago/17 (MS+17du) 6 QUA 27.09 Data limite para divulgação dos resultados da liquidação financeira do MCSD ago/17 (X+2du) Data limite para validação da modulação ex-ante dos montantes de energia contratados para os CBRs celebrados entre empresas do mesmo grupo econômico out/17 (Antes do PMO) Data limite para divulgação dos valores a liquidar das cessões do MCSD set/17 (X+2du) QUI 28.09 Data limite para divulgação do resultado da alocação de geração própria ago/17 (MS-2du) SEX 29.09 Data limite para solicitação SEM PENDÊNCIA da destinação de geração de empreendimento de autoprodução para o atendimento de unidades consumidoras próprias ou equiparadas set/17 (M-1du) Data limite para pagamento da contribuição associativa set/17 (M+20du) Disclaimer Este relatório é distribuído de forma gratuita e exclusiva aos clientes COMPASS/EIG com a finalidade de prestar informações relevantes para o acompanhamento regulatório do mercado de energia elétrica no Brasil. Não representa em nenhuma hipótese uma recomendação de compra ou venda de energia elétrica. Apesar de todo o cuidado tomado na elaboração deste relatório de forma a garantir que as informações contidas reflitam com precisão as informações presentes no mercado no momento, a COMPASS/EIG não se responsabiliza por decisões tomadas em função das informações, dado seu caráter dinâmico e de rápida obsolescência. Este boletim não pode ser reproduzido, distribuído ou publicado para qualquer fim.