PROJETO DE REDES I. Prof. Me. Ricardo Salvino Casado Prof. Esp. Reinaldo do Valle Jr. Faculdade de Informática CEUNSP - Salto



Documentos relacionados
PROJETO DE REDES I. Prof. Me. Ricardo Salvino Casado Prof. Esp. Reinaldo do Valle Jr. Faculdade de Informática CEUNSP Salto 2012

PROJETOS EM REDES Prof. Msc. Hélio Esperidião

Projeto de Redes Prof Pr. of Thiag o Thiag Nelson

Cap 01 - Conceitos Básicos de Rede (Kurose)

5.2 MAN s (Metropolitan Area Network) Redes Metropolitanas

PLANEJAMENTO DE CAPACIDADES E RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Redes de Computadores II INF-3A

Desempenho. Prof. Thiago Nelson

Redes TCP/IP. Prof. M.Sc. Alexandre Fraga de Araújo. INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO Campus Cachoeiro de Itapemirim

Projeto de Redes Top-Down

Há dois tipos de configurações bidirecionais usados na comunicação em uma rede Ethernet:

Capítulo 5: Roteamento Inter-VLANS

Rede Corporativa. Tutorial 10 mar 2009 Fabio Montoro. Introdução

Centro Tecnológico de Eletroeletrônica César Rodrigues. Atividade Avaliativa

Universidade de Brasília

O modelo ISO/OSI (Tanenbaum,, 1.4.1)

09/06/2011. Profª: Luciana Balieiro Cosme

RCO2. LANs, MANs e WANs Visão geral

Redes de Computadores e a Internet

Prof. Marcelo Machado Cunha Parte 3

Introdução às Redes de Computadores

Planejamento e Projeto de Redes de Computadores. Eduardo Barrére

Faculdade Anhanguera de São Caetano do Sul

RC e a Internet. Prof. Eduardo

Prof. Wilton O. Ferreira Universidade Federal Rural de Pernambuco UFRPE 1º Semestre / 2012

Fernando Albuquerque - fernando@cic.unb.br REDES LAN - WAN. Fernando Albuquerque (061) fernando@cic.unb.br

Capítulo 2 - Conceitos Básicos de Redes. Associação dos Instrutores NetAcademy - agosto de Página

RC e a Internet: noções gerais. Prof. Eduardo

COMPONENTES BÁSICOS DE

Tecnologia da Informação e Comunicação. Euber Chaia Cotta e Silva

ICORLI. INSTALAÇÃO, CONFIGURAÇÃO e OPERAÇÃO EM REDES LOCAIS e INTERNET

A máscara de sub-rede pode ser usada para dividir uma rede existente em "sub-redes". Isso pode ser feito para:

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUI UFPI Colégio Técnico de Teresina CTT. Professor: José Valdemir dos Reis Junior. Disciplina: Redes de Computadores II

Aula 03 Regras de Segmentação e Switches

CAMADA DE REDE. UD 2 Aula 3 Professor João Carneiro Arquitetura de Redes 1º e 2º Semestres UNIPLAN

MASSACHUSETTS INSTITUTE OF TECHNOLOGY SLOAN SCHOOL OF MANAGEMENT. Fatores Tecnológicos, Estratégicos e Organizacionais

Objetivo: Criar redes locais virtuais (VLANs) usando switches e computadores

Revisão. Karine Peralta

REDE DE COMPUTADORES

Roteamento e Comutação

TECNOLOGIA WEB INTERNET PROTOCOLOS

Fundamentos de Redes de Computadores. Elementos de Redes Locais

3 Qualidade de serviço na Internet

** Distance Vector - Trabalha com a métrica de Salto(HOP),. O protocolo que implementa o Distance Vector é o RIP.!

Projeto de Redes de Computadores. Projeto do Esquema de Endereçamento e de Nomes

Redes e Conectividade

Rede de Computadores II

Introdução Introduç ão Rede Rede TCP/IP Roteame Rotea nto nto CIDR

Multiplexador. Permitem que vários equipamentos compartilhem um único canal de comunicação

Redes de Computadores. Prof. Dr. Rogério Galante Negri

Módulo 8 Ethernet Switching

Evolução na Comunicação de

Centro Federal de Educação Tecnológica CEFET/BA

Prof. Edson Maia Graduado em Web Design e Programação Bacharel e Licenciado em Geografia Especialista em Gestão Ambiental Complementação para

Rede de Computadores

Na Figura a seguir apresento um exemplo de uma "mini-tabela" de roteamento:

Funcionalidade Escalabilidade Adaptabilidade Gerenciabilidade

Meio Físico. Mensagem. Protocolo. Emissor e Receptor. Data Terminal Equipment Data Communications Equipment

PROJETO DE REDES

REDES DE COMPUTADORES

Redes de computadores e a Internet. Capitulo 4. Capítulo. A camada de rede

APLICAÇÃO REDE APLICAÇÃO APRESENTAÇÃO SESSÃO TRANSPORTE REDE LINK DE DADOS FÍSICA 1/5 PROTOCOLOS DE REDE

Objetivos: i) Verificar o impacto de loops em redes locais ii) Configurar o protocolo STP para remover loops da rede

Redes de Computadores

Laboratório. Assunto: endereçamento IP e roteamento.

Administração de Sistemas de Informação Gerenciais

switches LAN (rede de comunicação local)

TOPOLOGIAS. Em redes de computadores modernos a transmissão de dados não ocorre através de bits contínuos.

ARP. Tabela ARP construída automaticamente. Contém endereço IP, endereço MAC e TTL

Prof. Samuel Henrique Bucke Brito

AULA Redes de Computadores e a Internet

REDES DE COMPUTADORES Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar

Topologias e abrangência das redes de computadores. Nataniel Vieira nataniel.vieira@gmail.com

Tecnologia PCI express. Introdução. Tecnologia PCI Express

Voltar. Placas de rede

Redes de Computadores. Jeronimo Costa Penha Senai CFP - JIP

SUMÁRIO 1. AULA 6 ENDEREÇAMENTO IP:... 2

Faculdade Anhanguera de São Caetano do Sul

TRANSMISSÃO DE DADOS Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar

Equipamentos de Rede

PRIMEIRA LISTA DE EXERCÍCIOS CAR. 48 Hosts Link C 6 Hosts

Teleprocessamento e Redes (MAB-510) Gabarito da Segunda Lista de Exercícios 01/2010

Endereço de Rede. Comumente conhecido como endereço IP Composto de 32 bits comumente divididos em 4 bytes e exibidos em formato decimal

1 Redes de Computadores - TCP/IP Luiz Arthur

:: Telefonia pela Internet

Redes de Computadores. Prof. José Gonçalves Pereira Filho Departamento de Informática

Prof. Manuel A Rendón M

REDE DE COMPUTADORES

Guia de Conectividade Worldspan Go Res! A V A N Ç A D O

Arquitetura de Rede de Computadores

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL REDE DE COMPUTADORES LAN MAN WAN

TRANSMISSÃO DE DADOS Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar

Unidade 2. Largura de Banda e Throughput

Interconexão de Redes. Aula 03 - Roteamento IP. Prof. Esp. Camilo Brotas Ribeiro cribeiro@catolica-es.edu.br

Redes de Computadores II

Comunicando através da rede

Redes de Computadores

Transcrição:

PROJETO DE REDES I Prof. Me. Ricardo Salvino Casado Prof. Esp. Reinaldo do Valle Jr. Faculdade de Informática CEUNSP - Salto

IDENTIFICANDO O ESCOPO DA REDE Qual o tipo de rede que está sendo projetada? SEGMENTO LAN Rede única usando tecnologia particular; Um conjunto de segmentos interconectados usando hubs e switches; REDE PREDIAL Múltiplas LANs dentro de um único prédio. REDE DE CAMPUS Rede abrangendo múltiplos prédios (geograficamente limitada).

IDENTIFICANDO O ESCOPO DA REDE Qual tipo de rede está sendo projetada? ACESSO REMOTO Uso de linhas discadas; WAN Geograficamente abrangente; REDE CORPORATIVA Rede envolvendo múltiplos campi (uma ou mais WANs);

IDENTIFICANDO APLICAÇÕES É importante identificar quais são os aplicativos que são utilizados pelo cliente. Pesquisar sobre aplicativos futuros que poderão vir a ser implantados na empresa. Verificar quais aplicativos têm prioridade de tráfego na rede.

RESTRIÇÕES DE NEGÓCIO Os fracassos não são devidos apenas a problemas técnicos. Existem as políticas da empresa e as politicagens. Informar-se sobre as políticas internas da empresa; Nas reuniões observar: guerras de poder dentro da empresa opiniões contrárias ao projeto gerentes mais comprometidos com o projeto relações entre grupos quais as áreas poderão ser removidas devido a implantação da rede.

RESTRIÇÕES ORÇAMENTÁRIAS Informar-se sobre o orçamento disponibilizado pela empresa para implantação da rede: Para equipamentos; Aquisição de licenças de softwares; Manutenção; Suporte; Contratação; Treinamento; Consultoria entre outros que irão surgir no decorrer do projeto.

CRONOGRAMA Verificar e tentar controlar o cronograma de implantação; Opine se acha o cronograma imposto pela empresa, caso achar inviável.

CHECKLIST O líder do projeto terá que estar pronto para responder perguntas sobre a empresa como: Sobre as características do negócio do cliente; A estrutura corporativa; O escopo do projeto; As aplicações utilizadas pelo cliente; Políticas sobre os fornecedores, uso de sistemas abertos e proprietários; Orçamento e cronograma do projeto; Treinamento do pessoal.

ESCALABILIDADE Refere-se ao crescimento que a rede que está sendo projetada pode suportar. Quais setores serão adicionados; Qual a abrangência de cada um; Quantos hosts e dispositivos serão adicionados à rede ao longo de período pré-determinado. Antigamente 80% do tráfego da rede era departamental e 20% era externo do departamento. Hoje com acesso a servidores corporativos, técnicas de acesso remoto (extranets) e acesso à WEB a situação se inverteu.

DISPONIBILIDADE A disponibilidade é o percentual de tempo que a rede ficará disponível na empresa; MTBF: Mean Time Between Failures; MTTR: Mean Time to Repair; Disponibilidade = MTBF/(MTBF+MTTR); Ex. MTBF=400h e MTTR=1h Disponibilidade da rede = 99,98%

DESEMPENHO Capacidade (bandwidth) capacidade de tráfego em bits/s; Utilização percentual da capacidade usada; Utilização máxima utilização de saturação da rede; Vazão quantidades de dados transferidos sem erro por segundo; Eficiência quantidade de dados úteis transmitidos menos os overheads

DESEMPENHO Atraso (latência) tempo médio que o frame leva da origem até o destino; Tempo de resposta (ms) tempo entre a requisição de um serviço e a recepção da resposta na rede;

TEMPO DE PROPAGAÇÃO Satélite Os sinais se propagam a 2/3 da velocidade da luz Aproximadamente 4 ms/km Os satélites ficam a 36.000Km de altura 270 ms para envio e retorno do sinal 540 ms para obter um echo de um caractere com Telnet.

Latência (delay) Existem 4 tipos e latência Tempo de Processamento Tempo na Fila Tempo de Transmissão Tempo de Propagação A soma das quatro latências resulta na latência total fim a fim. O Tempo de processamento, pode incluir vários fatores como a necessidade em checar erros no nível de bit (camada física), quando um pacote é transmitido, porém esse delay fica na ordem dos microsegundos ou menos. Pacotes geralmente aguardam na fila (queuing delay) para serem transmitidos pelo link. O tempo do pacote na fila, depende da quantidade de pacotes que estão esperando para serem transmitidos. Se não houver outros pacotes na fila para serem transmitidos, o delay será igual a 0 (zero). Porém, se o trafego estiver pesado, provavelmente muitos pacotes estarão esperando na fila, motivo esse que tornará a Latência (tempo na fila) um tanto grande, sempre na ordem de microssegundos e milessegundos. Uma boa fórmula seria: Latência do host = ( L proc + L fila + L transm + L prop )

Latência (delay) No momento que o bit é inserido no link físico (meio físico), ele necessita ser propagado até a outra ponta receptora. Para medir essa Latência, é preciso considerar a forte dependência do meio físico (cabo metálico, fibra, rádio, etc.). Para estimar essa latência use o seguinte intervalo para os cálculos: 2*10^8 metros/segundo a 3*10^8 metros/segundo

Tempo de propagação O Tempo de propagação, é a distância entre 2 roteadores dividido pela velocidade de propagação, ou seja: Tp = d/v Onde "d" é a distância entre os 2 roteadores e "v" é a velocidade de propagação do link. Isto se repete entre cada roteador até chegar no sistema final.

Uma tática interessante é você supor (N-1)roteadores entre 2 sistemas finais; Considere que o tempo de processamento em cada roteador, incluindo o host de origem, é (L proc) Considere que a velocidade de transmissão entre os roteadores, sem incluir o host de origem, é (R bits/seg); Considere que a propagação em cada link é (L prop); Assim, temos: L fim-a-fim (total) = N (L proc + L transm + L prop), onde: (L Transm) = L/R Sendo P o tamanho do pacote Sendo N o número de roteadores (?) Também pode-se usar (L*a)/R onde o "a" seria o "average (taxa)

TEMPO DE TRANSMISSÃO Cálculo Para um pacote de L (lenght) bits em um canal de R (rate) bps, o delay de transmissão é L/R segundos Delay de transmissão ou store-and-forward Ex: P = 1024 bytes Enlace E1 de 2Mbps O tempo de transmissão é de 4ms;

TEMPO DE CHAVEAMENTO DE PACOTES Switches e roteadores Tempo de 10 a 50ms para encaminhamento (chaveamento) de pacotes em um switch. Este tempo é um pouco mais elevado em roteadores, visto que estes precisam, além de chavear os pacotes, verificar qual é a melhor rota para o mesmo. Por esta razão são utilizados switches de Camada 3 (switches Layer 3) em entroncamentos na Internet ou em enlaces de elevado tráfego de dados.

TEMPO EM FILA Utilização = (N médio de pac/seg * Tamanho médio do pacote)/capacidade do link Tamanho da fila = utilização/(1- utilização) Tempo em fila = utilização* tamanho do pacote/capacidade do link; Exemplo: 5 usuários oferecem tráfego a uma taxa média de 10 pacotes/segundo cada. Os pacotes têm tamanho médio de 1000 bytes. Qual é a capacidade no enlace usado para transmitir o tráfego de forma a não exceder um atraso total de 40ms?

RESOLUÇÃO Utilização da rede significa quanto tempo a mesma está em uso Neste exemplo o tempo máximo aceito é de 40ms Número de pacotes = 10pac/s Tamanho médio dos pacotes = 1000 Bytes Para cada pacote o tempo máximo aceito é de 40ms 0,04 = (10 * 1000)/C C = 10000/0,04 = 0,25MB/s C = 2 MB/s

Metodologia Sem metodologia o projeto não tem a mínima chance de satisfazer os requisitos do cliente Funcionalidade Capacidade Desempenho Disponibilidade Escalabilidade Preço Segurança Gerenciabilidade A metodologia é estruturada no sentido de incluir o projeto lógico da rede antes da abordagem do projeto físico e também os dispositivos físicos. A metodologia é iterativa e mais detalhes entram progressivamente no projeto à medida que se conhece melhor a situação.

Metodologia Passos de metodologia do projeto Inclui o levantamento dos seguintes requisitos : Objetivos e restrições de negócios; Objetivos e restrições técnicas; Caracterização da rede existente Caracterização do tráfego projetado para a rede Fluxo, carga e requisitos de QoS (Qualidade do Serviço)

Metodologia O projeto lógico da rede Desenvolvimento da topologia da rede: Pode ser plena ou hierárquica, dependendo do tamanho Desenvolvimento de esquemas de endereçamento e naming Seleção de protocolos de switching e routing Desenvolvimento de aspectos de segurança

Metodologia O projeto físico da rede Seleção de tecnologias e dispositivos para rede de computadores Tecnologias: Ethernet, FastEthernet, ATM, DSL, Cable, satélite Dispositivos: switches (gerenciáveis ou não), roteador e meios físicos de comunicação

Metodologia Testes, otimização e documentação do projeto da rede Escrever e implementar um plano de testes Implementar uma rede piloto Otimizar o projeto da rede Documentar o projeto de rede

Metodologia Identificação das necessidades e objetivos do cliente Nas primeiras reuniões procure saber mais sobre a estrutura organizacional Quais são os departamentos? Quais são as linhas de negócio da empresa? Quais são os parceiros? Onde estão as filiais? Seu projeto de rede refletirá a estrutura corporativa Descubra quem são os responsáveis técnico e financeiro pelo projeto da rede Verifique qem tem poder de aceitar ou rejeitar a proposta.

Metodologia Conhecendo os negócios do cliente O cliente participa de que indústria ou área de serviço? Qual é o marcado do cliente? Quem são os fornecedores e parceiros do cliente? Que produtos e serviços o cliente produz? Que produtos e serviços o cliente utiliza? Quais são as vantagens competitivas do cliente?

CARACTERIZAÇÃO DE ENDEREÇAMENTO E NAMING Para caracterizar a estrutura lógica de uma rede, inicia-se pelo descobrimento de esquemas de endereçamento (IPv4 e IPv6) e naming usados na empresa Sufixos para roteadores e hosts (Ex.: rtr) Documentar o esquema de endereçamento IP, incluindo estratégias de subnetting, NAT (IPv4) e endereçamento privado (Ex.: 10.0.0.0). Estes esquemas poderão afetar a forma de escolher protocolos de roteamento, por exemplo. Identifique onde estão os maiores grupos de usuários, pois isso afetará o fluxo de dados na rede

CARATERIZAÇÃO DO TRÁFEGO DA REDE Fluxo de tráfego (de onde vem para onde vai) Verificação de direções de tráfego e simetria Ex: uma aplicação cliente-servidor é tipicamente assimétrica, com o cliente enviando pouco e o servidor respondendo a muitos Caracterizar o tráfego dos aplicativos que utilizam a rede

CARACTERIZAÇÃO DOS MEIOS FÍSICOS Documentar o tipo de cabeamento usado Cabo metálico UTP cat-5 UTP cat-6 STP Fibra Otica Rádio fibra multimodo fibra monomodo Wi-Fi WiMax

ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DA REDE Use um analisador de pacotes (sniffer) para verificar o tamanho médio dos pacotes que circulam na rede. Analisar o fluxo de dados em diferentes momentos e nas diferentes sub-redes. Análise do atraso do tempo de resposta Medir o atraso entre hosts e dispositivos na rede Alguns comandos podem oferecer dados importantes Ping Tracert Traceroute

Modelos Modelo de rede hierárquica O projeto de uma rede hierárquica é composto pelas camadas Core (núcleo de rede); Camadas de distribuição; Camadas de acesso Modelo achatado Usa-se loops de roteadores, pois para redes pequenas pode ser útil. Para redes grandes há muito cruzamento de tráfego (muitos hops acabam causando atraso), onde qualquer quebra é fatal. Topologia em anel

PROJETO DA TOPOLOGIA DE REDE PORQUE USAR UM MODELO HIERÁRQUICO? Uma rede não estruturada (plana) cria muitas adjacências entre equipamentos. Ruim para a propagação de rotas. Minimizar custos. Equipamentos especializados para determinadas funções (usar switches mais rápidos no core). Uma rede achatada apresenta baixa escalabilidade e elevado nível de broadcast.

MODELO DE FLUXO DE TRÁFEGO CLIENTE-SERVIDOR É o modelo mais aplicável hoje É bidirecional e assimétrico Tem dados nas duas direções (pedidos e respostas) Pedidos pequenos e respostas maiores, pois o servidor é uma fonte de dados.

MODELO DE FLUXO DE TRÁFEGO CLIENTE-SERVIDOR

MODELO DE FLUXO DE DADOS PEER-TO-PEER Não tem direcionalidade óbvia, ou seja, não há servidores. Não há um servidor de nomes. Não um, ou mais, escopos DHCP. Não há controle de permissões por grupos, unidades organizacionais e domínios. Dados estão em dispositivos distribuídos na rede. Esses dispositivos não são servidores, mas máquinas comuns utilizadas por um usuário.

MODELO DE FLUXO DE DADOS PEER-TO-PEER H1 H2 Comunicação H4 H3

MODELO DE FLUXO DE DADOS PEER-TO-PEER

MODELO DE FLUXO DE TRÁFEGO SERVIDOR-SERVIDOR Quando servidores conversam entre si A simetria depende da aplicação particular Exemplos: Serviços de diretório Cache de dados Backup de dados Exemplo final Cooperativa onde um trabalho é feito por várias máquinas comandadas por um hospedeiro gerente.

MODELO DE FLUXO DE TRÁFEGO SERVIDOR-SERVIDOR