PROPOSTA de Projeto REGULAMENTO MUNICIPAL PARA A CONCESSÃO DE BOLSAS DE ESTUDO A ESTUDANTES DO ENSINO SUPERIOR

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Transcrição:

PROPOSTA de Projeto REGULAMENTO MUNICIPAL PARA A CONCESSÃO DE BOLSAS DE ESTUDO A ESTUDANTES DO ENSINO SUPERIOR A Educação é, no contexto do mundo atual, uma tarefa que cabe a toda sociedade. De entre as atribuições cometidas às Autarquias Locais, encontramos no artigo 23.º, n.º2, alínea d), a educação, ensino e formação profissional. Assim, cabe às Autarquias Locais promover e desenvolver ações que possam fomentar, na sua área de circunscrição, a educação e o ensino. Conscientes das dificuldades económicas que afetam alguns agregados, familiares do Concelho do Porto Santo, que constitui sérios obstáculos ao prosseguimento de estudos dos seus descendentes, pretende-se que o presente regulamento constitua um meio de proporcionar o acesso ao ensino superior aos jovens Porto-santenses que, não obstante a sua situação económica, pretendem continuar a sua formação académica. A atribuição de bolsas de estudo é, também, uma forma de estimular a frequência de cursos superiores, melhorando, dessa forma, o tecido económico do concelho e dotando-o de quadros técnicos superiores, de forma a contribuir para um maior e mais equilibrado desenvolvimento social, económico e cultural. Nesta conformidade, o Executivo deliberou propor à Assembleia Municipal a aprovação de um Regulamento, cujo projeto será submetido a inquérito público, nos termos do disposto no artigo 33.º, n.º 1 alínea k) da Lei

n.º 75/2013, de 12 de setembro e ao abrigo dos artigos 135.º e seguintes do Código do Procedimento Administrativo. No uso da competência prevista nos artigos 112.º e 241.º da Constituição da República Portuguesa e na alínea d) do n.º 2 do artigo 23.º, da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, foi elaborado o presente Regulamento. ARTIGO 1.º LEI HABILITANTE O presente Regulamento é elaborado ao abrigo do disposto nos artigos 112.º e 241.º da Constituição da República Portuguesa e na alínea d) do n.º 2 do artigo 23.º, da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro. ARTIGO 2º OBJETO 1 - O presente regulamento estabelece as normas de atribuição de bolsas de estudo, por parte da Câmara Municipal do Porto Santo, a alunos que ingressem ou frequentem estabelecimentos de ensino superior, reconhecidos pelo respetivo Ministério da Educação. 2 Entende-se por estabelecimento de ensino superior todo aquele que ministra cursos de grau académico de licenciatura ou bacharelato, designadamente: a) Universidades; b) Institutos Politécnicos; c) Institutos Superiores; d) Escolas Superiores.

ARTIGO 3º ÂMBITO A Câmara Municipal do Porto Santo pretende com o presente regulamento apoiar os estudantes economicamente mais carenciados residentes no concelho, que de outra forma, teriam dificuldades em prosseguir os seus estudos. ARTIGO 4º PRINCÍPIOS GERAIS 1- Bolsa de Estudo é uma prestação pecuniária para comparticipação nos encargos normais inerentes à frequência do ensino superior pelos estudantes economicamente mais carenciados do Concelho de Lamego, num ano letivo. 2 A Câmara Municipal do Porto Santo atribuirá as bolsas de estudo aos estudantes que ingressem ou frequentem o ensino superior. 3 O número de bolsas de estudo a atribuir pela Câmara Municipal do Porto Santo é, no máximo, de 15 (quinze), em cada ano escolar. 4 O número de bolsas previsto no número anterior inclui as renovações de bolsas de estudo. ARTIGO 5º MONTANTE E PERIODICIDADE 1 O número de bolsas de estudo e o seu valor mensal podem ser ajustados anualmente, de acordo com as disponibilidades financeiras da autarquia, pela Câmara Municipal, com conhecimento à Assembleia Municipal. 2 O montante das Bolsas será fixado até final de junho, e antes do início de cada ano letivo, com exceção do primeiro ano de vigência do presente

Regulamento, em que o montante deverá ser fixado após a entrada em vigor do mesmo. 3 As bolsas de estudo têm uma duração anual máxima de 10 meses, correspondendo ao ano escolar, e será depositada mensalmente na conta bancária indicada para o efeito pelo bolseiro. 3 As bolsas de estudo não poderão ultrapassar o número de anos curriculares previstas para o curso em questão. ARTIGO 6º CONDIÇÕES DE ACESSO 1 Podem candidatar-se à atribuição de bolsas de estudo os estudantes que preencham, cumulativamente, as seguintes condições: a) Residirem no concelho do Porto Santo há mais de três anos; b) Não disporem, por si ou através dos seus encarregados de educação, de meios suficientes para suportarem os encargos correspondentes à frequência do ensino superior; c) Frequentem ou se encontrem inscritos em curso do ensino superior fora do concelho; d) Não serem detentores de licenciatura bacharelato ou qualquer curso equivalente; e) Não terem reprovado no ano anterior, salvo motivos de força maior, devidamente comprovada, designadamente doença prolongada; f) Não beneficiarem de outra bolsa de estudo ou qualquer outra vantagem idêntica, sem que disso deem prévio conhecimento à Câmara Municipal. 2 Na situação enunciada na alínea f) do número anterior, a Câmara Municipal poderá, se assim o entender, reduzir o valor da bolsa atribuída.

ARTIGO 7º PROCESSO DE CANDIDATURA 1 A Câmara Municipal do Porto Santo publicitará, mediante a afixação de editais nos lugares habituais de estilo, para cada ano escolar, a data da apresentação das candidaturas. 2 O impresso da candidatura, devidamente preenchido e acompanhado pelos documentos, comprovativos das condições de acesso previstos no artigo seguinte, deverá ser entregue nos serviços competentes da Câmara Municipal, na Loja Solidária. 3 Caso o candidato tenha que realizar exames na segunda época, poderá apresentar o certificado de aproveitamento escolar no prazo de 20 dias úteis, após a obtenção dos resultados finais das respetivas provas, ficando pendente a decisão final sobre o processo de candidatura. 4 As listas nominativas dos candidatos e das bolsas de estudo atribuídas serão afixadas na Câmara Municipal do Porto Santo. 5 A simples apresentação da candidatura não confere qualquer direito à atribuição da bolsa de estudo. ARTIGO 8º DOCUMENTOS A INSTRUIR O PROCESSO DE CANDIDATURA 1 Para efeitos do disposto no nº 2 do artigo anterior, as candidaturas deverão ser instruídas com os seguintes documentos: a) Certificado de matrícula ou de admissão no curso;

b) Certificado de aproveitamento escolar emitido pelo estabelecimento de ensino que frequentou no ano letivo anterior, do qual deverá constar a classificação obtida em cada uma das disciplinas; c) Fotocópia do bilhete de identidade do candidato; d) Fotocópia do cartão de eleitor do candidato, quando exigível; e) Atestado de residência comprovando que o candidato reside no concelho do Porto Santo há, pelo menos, três anos; f) Documento justificativo do rendimento (recibo de vencimento); g) Certidão emitida pela Junta de Freguesia do Porto Santo, comprovativa do agregado familiar; h) Fotocópia da última declaração de rendimentos dos membros do agregado familiar, bem como documento comprovativo da liquidação de IRS/IRC ou certidão de isenção emitida pelos Serviços de Finanças; i) Documento comprovativo da renda mensal, no caso de o agregado familiar residir em imóvel arrendado, ou do encargo mensal com a aquisição de habitação própria; j) Fotocópia dos cartões de contribuinte de todos os membros que compõem o agregado familiar; k) Declaração de honra em como não beneficia, para o mesmo ano letivo, de outra bolsa ou subsídio para o mesmo fim, exceto se comunicar à Câmara Municipal do Porto Santo, a existência dos mesmos, de acordo com o previsto na alínea f) do n.º 1 do artigo 6º; l) Outros documentos comprovativos de situações específicas declaradas, ou não, que os serviços entendam necessários param a avaliação do processo de candidatura à bolsa de estudo.

2 Os candidatos poderão ainda juntar todos os elementos adicionais que considerem necessários à apreciação da sua situação económica e familiar. 3 Quando não seja possível entregar todos os documentos exigidos no nº 1, deverão fazê-lo no prazo de 30 dias, após o prazo fixado para apresentação das candidaturas, sob pena de exclusão. ARTIGO 9º PROCESSO DE SELEÇÃO 1 As bolsas de estudo serão atribuídas aos candidatos selecionados por um júri, nomeado anualmente pela Câmara Municipal do Porto Santo, cabendo a esta a ratificação da lista final. 2 Todos os candidatos serão informados, por escrito, da atribuição ou não da bolsa de estudo. 3 Da decisão do júri cabe recurso para a Câmara Municipal do Porto Santo, a interpor no prazo legalmente previsto. 4 A lista final será afixada no átrio da Câmara Municipal do Porto Santo. 5 A Câmara Municipal do Porto Santo reserva o direito de não atribuir as bolsas de estudo, devendo fundamentar devidamente a sua decisão. ARTIGO 10º CRITÉRIOS DE SELEÇÃO 1 São consideradas como condições preferenciais na atribuição das bolsas de estudo as seguintes: a) Menor rendimento per capita do agregado familiar; b) Melhor aproveitamento escolar; c) Menor idade do candidato;

d) Alunos que frequentem os estabelecimentos de ensino superior existentes no concelho do Porto Santo, ou fora deste, cujos cursos atendam às necessidades específicas do mercado de emprego do concelho e da região. 2 Cada critério deverá obedecer a uma pontuação específica, previamente definida pelo júri. ARTIGO 11º CONCEITO DE APROVEITAMENTO ESCOLAR 1 Para efeitos do presente Regulamento, considera-se que o aluno obteve aproveitamento escolar num ano letivo, quando reúne todos os requisitos que lhe permitam a matrícula e a frequência no ano seguinte do curso, de acordo com as normas em vigor no respetivo estabelecimento de ensino que frequenta. 2 - Os estudantes que não obtenham aproveitamento escolar serão excluídos, exceto por motivo de doença prolongada ou qualquer outra situação considerada especialmente grave, desde que devidamente comprovadas e participadas, aquando da candidatura, à Câmara Municipal do Porto Santo. 3 As exceções referidas no número anterior serão apreciadas caso a caso, cabendo ao Júri a manutenção ou não da candidatura. 4 - Poderão candidatar-se à bolsa de estudo, os estudantes que mudem de curso, não podendo contudo a bolsa ser por um período superior ao da duração do curso em que inicialmente ingressaram ou até ao limite máximo de 5 anos. ARTIGO 12º 1 Constituem deveres dos bolseiros: DEVERES DOS BOLSEIROS

a) Prestar todos os esclarecimentos e fornecer todos os documentos que forem solicitados pela Câmara Municipal do Porto Santo, no âmbito do processo de atribuição de bolsas de estudo; b) Participar, num prazo de 15 dias, à Câmara Municipal do Porto Santo, todas as alterações ocorridas posteriormente à atribuição da bolsa de estudo, relativa à sua situação económica, agregado familiar, residência ou curso, que possam influir na continuação da atribuição da bolsa de estudo; c) Usar de boa-fé em todas as declarações que prestar; d) Obter sempre aproveitamento escolar que lhe permita passar de ano, concluindo, desta forma, o curso dentro dos anos curriculares; e) Terminado o curso, deverá sempre que possível, trabalhar no concelho do Porto Santo, durante um período de cinco anos. ARTIGO 13º DIREITOS DOS BOLSEIROS 1 Constituem direitos dos bolseiros da Câmara Municipal do Porto Santo: a) Receber integralmente as prestações da bolsa atribuída prestações mensais; b) Ter conhecimento de qualquer alteração ao presente Regulamento. ARTIGO 14º CESSAÇÃO DO DIREITO À BOLSA DE ESTUDO 1 Constituem causas da cessação imediata da bolsa de estudo: a) A prestação, por omissão ou inexatidão, de falsas declarações à Câmara Municipal do Porto Santo, pelo candidato ou seu representante; b) A desistência de frequência do curso ou a sua interrupção;

c) Mudança de residência para outro concelho; d) Aceitação de outra bolsa ou subsídio concedido por outra instituição para o mesmo ano letivo, salvo se for dado conhecimento à Câmara Municipal, e esta, ponderadas as circunstâncias, considerar justificada a acumulação dos dois benefícios; e) O incumprimento das obrigações previstas no artigo 11.º; f) A falta de comunicação por escrito, no prazo de 15 dias, dirigida ao presidente da Câmara Municipal, da alteração da sua situação económica suscetível de alterar o montante da bolsa de estudo atribuída; g) A não apresentação de documentos solicitados pela Câmara Municipal no prazo de 15 dias. 2 Sempre que se verifique alguma das situações descritas nas alíneas do número anterior, a Câmara Municipal reserva-se o direito de exigir ao bolseiro, ou ao seu encarregado de educação, a restituição das mensalidades eventualmente pagas, bem como de adotar os procedimentos julgados adequados. ARTIGO 15º RENOVAÇÃO DA BOLSA DE ESTUDO 1 - A renovação das bolsas de estudo segue os trâmites previstos nos artigos 7.º a 10.º do presente Regulamento. 2 A renovação da bolsa pressupõe obrigatoriamente, que o bolseiro obteve aproveitamento escolar, nos termos do artigo 11º, salvo caso de força maior, devidamente comprovado, designadamente doença prolongada.

ARTIGO 16º DISPOSIÇÕES FINAIS 1 - A Câmara Municipal do Porto Santo reserva-se o direito de solicitar aos estabelecimentos de ensino informações relativas aos candidatos à bolsa de estudo. 2 As bolsas de estudo são atribuídas anualmente não sendo, por isso, automaticamente reservadas. 3 As dúvidas, casos omissos e interpretações resultantes da aplicação do presente Regulamento são resolvidos pela Câmara Municipal do Porto Santo e pela legislação aplicável em vigor. ARTIGO 17º ENTRADA EM VIGOR O presente regulamento entra em vigor no prazo de quinze dias a contar da data da sua publicação num jornal local.