CONTRATO CONSTITUTIVO DO FUNDO DE PENSÕES COMPLEMENTARES SAPEC

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Transcrição:

CONTRATO CONSTITUTIVO DO FUNDO DE PENSÕES COMPLEMENTARES SAPEC 1 Denominação do Fundo O Fundo de Pensões tem a denominação de Fundo de Pensões Complementares SAPEC. 2 Identificação dos associados os associados deste Fundo de Pensões são a Sapec Química, S.A., Sapec Agro, S.A., e a SETEIA Sociedade de Estudos Técnicos e de Economia Industrial e Agrícola, Lda., todos com sede na Rua Vítor Cordon, 19, em Lisboa. 3 Objectivo o Fundo de Pensões Complementares SAPEC tem como objectivo exclusivo garantir o pagamento de pensões de reforma de acordo com o plano de pensões adiante definido. 4 Plano de Pensões: 4.1 Definições: «Entidade gestora» significa a ESAF Espírito Santo Fundos de Pensões, S.A., com sede em Lisboa, na Avenida Alvares Cabral, número 41, com o capital social de 1.000.000 (um milhão de Euros); «Participante» significa qualquer empregado que faça parte do quadro efectivo dos associados; «Beneficiário» significa qualquer participante quando adquire o direito às prestações pecuniárias definidas no nº 4.2; «Data normal de reforma» significa o próprio dia 1 ou o dia 1 do mês seguinte àquele em que o participante completa 65 anos de idade; «Salário pensionável (PS)» significa 14/12 do vencimento mensal à data normal de reforma, se o participante se reformar àquela data, e 14/12 do vencimento mensal em 31 de Dezembro do ano civil anterior, se se reformar depois da referida data, salvo manutenção ao serviço por interesse e acordo do associado; «Tempo de serviço pensionável (T)» significa o tempo total de serviço, contado desde a data de admissão nos associados até à data normal de reforma e no máximo de 38 anos. Considerar-se-á a data de admissão na SAPEC, S.A., para o caso dos participantes dos associados que, ininterruptamente, fizeram parte dos quadros desta e posteriormente de sociedades por ela participadas directa ou indirectamente. 4.2 Benefícios: 4.2.1 Reforma por velhice ao atingir a data normal de reforma, cada participante terá direito a uma pensão mensal vitalícia, pagável postecipadamente, calculada de acordo com a seguinte formula: PP = 0,6 x T x SP/30 P 1

em que: PP = pensão mensal a cargo do Plano; T = tempo de serviço pensionável; SP = salário pensionável mensal; P = pensão mensal dedutível que, para efeito deste Fundo de Pensões, assume a seguinte fórmula: P = 0,022 x N x S/60 sendo: N número de anos civis com entrada de contribuições para a segurança social ou sistemas equiparados; S soma de salários anuais dos 5 melhores anos dos últimos 10. No caso de o resultado do produto do factor 0,022 por N ser inferior a 0,3 ou superior a 0,8, serão estes os valores a considerar, respectivamente. Ao valor da PP será adicionado um complemento variável entre 5 e 10, consoante se tenha 40 ou mais anos de tempo de serviço ( 0,50 por cada ano além de 40). O tempo de serviço considerado para o cálculo deste complemento variável é o definido em «Tempo de serviço pensionável», sem o limite dos 38 anos. O subsídio de turno é incluído no cálculo da reforma por velhice, nas seguintes condições: Prestação mínima de serviço em regime de turnos de 36 meses nos últimos 120 meses que antecederam a data em que se atinge a data normal de reforma; Verificando-se esse condicionalismo, multiplica-se o valor médio teórico do subsídio de turno nos últimos 36 meses que antecederam a data normal de reforma pelo número de meses de efectivo trabalho em regime de turnos nos últimos 120 meses que antecederam a mesma data e divide-se por 120. O valor encontrado acresce à pensão mensal a cargo do plano (PP). 4.2.2 Reforma por invalidez no caso de um participante ser reformado definitivamente por invalidez pelo regime geral de segurança social, o plano garante o pagamento de uma pensão mensal vitalícia, pagável postecipadamente e calculada segundo a fórmula indicada para a reforma por velhice, considerando SP igual a 14/12 do vencimento mensal em 31 de Dezembro do ano civil anterior ao do ofício do Centro Nacional de Pensões dando conhecimento oficial da decisão e T à data do reconhecimento da invalidez pelo Centro Nacional de Pensões. 2

4.2.3 Reforma adiada os participantes que não se reformarem na data normal de reforma conforme definida no nº 4.1 só têm direito à pensão se nesse sentido existir acordo entre os associados e o participante. A pensão será calculada de acordo com o estabelecido para a reforma por velhice, considerando T, N e S à data da reforma efectiva. Para efeito desta reforma, SP (salário pensionável mensal) será igual a 14/12 do vencimento mensal em 31 de Dezembro do ano civil anterior à data de reforma efectiva ou 14/12 do vencimento à data da reforma efectiva se tal estiver previsto no acordo. 4.2.4 Remição de parte da pensão de vida em capital ou a sua transformação noutro tipo de renda antes do início do pagamento e a pedido do beneficiário, é facultada a remição de parte da pensão devida em capital ou a sua transformação noutro tipo de renda, nos termos da lei vigente. 4.2.5 Flexibilização da idade de reforma por velhice prevista pelo regime geral da segurança social se um participante requerer a pensão do regime geral de segurança social com idade inferior a 65 anos, terá direito ao valor correspondente às suas responsabilidades por serviços passados financiadas no momento da passagem à situação de reforma e será calculado de acordo com o plano técnico-actuarial que estiver em vigor na altura do evento. O benefício daqui decorrente será pago sob a forma de renda, podendo, no entanto, beneficiar do disposto no nº 4.2.4. 4.2.6 Cessação de serviço antes da data normal de reforma se um participante deixar de estar ao serviço dos associados antes da data normal de reforma por causas diferentes da invalidez ou da flexibilização da idade de reforma por velhice prevista pelo regime geral de segurança social nos termos estabelecidos nos nºs 4.2.2 e 4.2.5, respectivamente, perderá o direito a qualquer indemnização ao abrigo deste plano de pensões. 4.2.7 Carácter gracioso os benefícios deste plano de pensões são atribuídos de forma voluntária e graciosa pelos associados, não sendo por isso tuteladas como expectativas jurídicas. 4.3 Pagamento de pensões as pensões definidas nos termos do plano de pensões serão pagas directamente pelo Fundo. Os associados reservam-se o direito de alterar este procedimento, mediante autorização do Instituto de Seguros de Portugal. 5 Património inicial o património inicial do Fundo foi de 722 646,67. 6 Regras de administração do fundo o financiamento do plano de pensões definido no nº 4 fica totalmente a cargo dos associados, não existindo contribuições dos participantes. 3

O Fundo de Pensões Complementares SAPEC é alimentado pelo seu valor inicial definido no nº 5 e pela entrega anual de uma contribuição expressa em percentagem dos salários. Os valores recebidos pela entidade gestora serão investidos de acordo com a legislação em vigor, tendo sempre presente os objectivos da maior rentabilidade e segurança dos investimentos. O Fundo será ainda alimentado pela totalidade do rendimento líquido dos valores de investimento, bem como pela mais-valia realizada na alienação ou reembolso de valores do seu património. A débito do Fundo serão consideradas em cada ano: As pensões pagas aos beneficiários: As importâncias pagas a título de capital de remissão das rendas. A entidade gestora cobrará dos associados uma carga de gestão estabelecida no contrato de gestão do Fundo. Os valores que integrem o Fundo de Pensões Complementares SAPEC e os correspondentes documentos representativos serão depositados num banco depositário. 7 Empréstimos o Fundo de Pensões Complementares SAPEC não prevê a concessão de empréstimos. 8 Mudança de entidade gestora os associados têm o direito de transferir em qualquer data a gestão do Fundo para outra entidade gestora mediante aviso prévio de três meses por escrito e em carta registada. Esta transferência dependerá sempre da autorização prévia do Instituto de Seguros de Portugal. Todos os valores que constituem o património do Fundo serão transferidos para a gestão da nova entidade gestora. Para além da carga de gestão acordada pelo contrato de gestão do Fundo, serão da conta dos associados todas as despesas ocasionadas com a transferência da gestão do Fundo. A transferência do Fundo para qualquer outra entidade gestora não implica a aplicação de qualquer penalidade. 9 Mudança de entidade depositária a entidade gestora, mediante prévio acordo dos associados, poderá transferir o depósito dos valores do Fundo para outra instituição depositária, obrigando-se a comunicar tal transferência e as respectivas condições contratuais ao Instituto de Seguros de Portugal. 10 Alterações às cláusulas os associados e a entidade gestora têm o direito de alterar as cláusulas do contrato constitutivo do Fundo, ficando as cláusulas do plano de pensões limitadas às seguintes condições: 4

Nenhuma alteração pode reduzir o valor das pensões que se encontrem em pagamento à data alteração; Nenhuma alteração poderá prever a restituição a favor dos associados da totalidade ou parte do património do Fundo; Nenhuma alteração poderá prejudicar o objectivo do Fundo, definido no nº 3; Toda a alteração deverá ser sujeita à aprovação prévia do Instituto de Seguros de Portugal. 11 Suspensão de contribuições para o fundo se qualquer dos associados pretender deixar de contribuir para o Fundo, deverá comunicar tal facto, mediante aviso prévio de três meses, por carta registada dirigida à entidade gestora e aos respectivos participantes. Neste caso, o associado respectivo apenas será responsável pelo pagamento de importâncias devidas em data anterior à tomada de efeito da referida comunicação. Se o pagamento das contribuições for suspenso nos termos dos parágrafos anteriores, o património do Fundo que lhe estiver afecto deverá ser liquidado e, após o pagamento de todas as despesas devidas, deverão ser garantidos os seguintes direitos aos participantes e beneficiários respectivos, por ordem preferencial: Assegurar a continuidade do pagamento das pensões em curso através da aquisição de rendas vitalícias imediatas, junto de uma seguradora, para todos os beneficiários que se encontrem a receber pensão paga pelo Fundo, na data da liquidação; Garantir a imediata entrada em pagamento das pensões correspondentes aos participantes que, encontrando-se em actividade de serviço no ano da extinção do Fundo, tenham idade igual ou superior a 65 anos, através da aquisição de rendas vitalícias imediatas, junto de uma seguradora; O remanescente da quota-parte do Fundo afecta ao associado será utilizado para os participantes em actividade de serviço com idade inferior a 65 anos e conforme opção destes de uma das seguintes formas: Aquisição, junto de uma seguradora, de uma renda vitalícia diferida para a data normal de reforma; Aquisição de um PPR/E (plano poupança-reforma/educação); Aquisição de unidades de participação de um fundo de pensões aberto. Em qualquer caso, o montante a afectar ao participante será igual ao valor actual de uma renda vitalícia diferida para a data normal de reforma, calculada acturialmente e proporcional ao tempo de serviço à data da liquidação do Fundo. 5

O montante desta renda não poderá ultrapassar o que resultaria da aplicação da formula de benefícios expressa para a reforma por velhice, considerando o salário pensionável à data da liquidação do Fundo. O património do Fundo a afectar a este fim não poderá exceder o valor actual das responsabilidades por serviços passados àquela data. Se, após assegurados os direitos atrás referidos, existir algum valor remanescente do Fundo afecto ao associado em causa, este valor será utilizado da seguinte forma: Melhorar o valor das rendas vitalícias diferidas dos participantes do respectivo associado, em actividade de serviço à data da liquidação do Fundo, considerando para o efeito o tempo de serviço pensionável definido no nº 4.1, sem limitação aos 38 anos, ou incrementar o valor do PPR/E (plano poupança-reforma/educação) ou adquirir mais unidades de participação de um fundo de pensões aberto, conforme opção; Melhorar as pensões em pagamento do respectivo associado à data de liquidação do Fundo. 12 Extinção ou saída do Fundo de um ou de todos os associados: 12.1 Em caso de extinção de algum dos associados, por falência ou cessação de actividade ou simples abandono do fundo, o património que lhe estiver afecto responde pelos benefícios garantidos ao abrigo do Plano de Pensões relativamente aos participantes e beneficiários respectivos e será utilizado pela forma referida no nº 11. A partir da data em que se efectua a extinção ou saída do associado, o Fundo deixará de ter responsabilidade pelos participantes e beneficiários deste associado, exceptuando os casos previstos anteriormente neste número. 12.2 Em caso de extinção ou saída simultânea dos associados, o Fundo responde exclusivamente pelos benefícios garantidos ao abrigo do plano de pensões e será utilizado pela forma referida no nº 11. 13 Causas de extinção do Fundo o Fundo será extinto em qualquer das seguintes situações: a) Em caso de suspensão de contribuições para o Fundo por um período superior ao definido no contrato de gestão; b) Em caso de extinção simultânea dos associados; c) No caso de o objectivo do Fundo ter sido atingido. A extinção do fundo efectuar-se-á nos termos da legislação em vigor, atendendo ao estabelecido no nº 11. 14 Extinção da entidade gestora se a entidade gestora do Fundo cessar a actividade, deverá comunicar tal facto aos associados com um aviso prévio de três meses e assegurar a transferência da gestão do Fundo para outra entidade habilitada. 6

15 Representação dos associados os associados, como únicos contribuintes para o Fundo, assegurarão a sua própria representação através dos conselhos de administração ou por pessoas com delegação de poderes atribuída pelos respectivos conselhos de administração. Versão consolidada do Contrato Constitutivo elaborada a partir: - da versão original de 17/12/1987 - das alterações posteriores publicadas na 3ª Série do Diário da República de 31/08/1993, 11/07/1998, 24/01/2000, 07/04/2000, 07/08/2002 e 10/12/2004 - da alteração de 30/07/2008 7