BOLETIM INFORMATIVO CENTRO PORTO ALEGRE 22 de maio de 2015 nº 15 VISITE O SITE: www.naamat.org.br. CALENDÁRIO DE ATIVIDADES DE MAIO DE 2015: Evento Dia Horário Local Reunião de Bazar 25/05 10h Residência de Renata Fischer Reunião de Turismo 25/05 12h Restaurante do Bom Fim Passeio a Nova Petrópolis - Festimalhas 28/05 saída 8h Se você gosta de cantar, venha participar do Coral Zemer. Ensaios: segundas-feiras, das 16h às18h, na Hebraica- RS, sede Bom Fim. Indique novas chaverot para os grupos. Informe o nome e telefone para nossa secretária (3311.0822 - naamatpioneirasrs@terra.com.br ).
. ENCONTRO ENTRE GRUPOS - GRUPO HATIKVA RECEBEU GRUPO PRACHIM: O Grupo Hatikva recebeu o Grupo Prachim, na residência de Noêmia Litvin, no dia 14 de maio. As chaverot se apresentaram, contando em breves palavras sua trajetória na Na'amat. Logo a seguir, Nara, a nora da chavera Helenita Scaletsky, contou sobre as duas ocasiões em que esteve em Israel: uma vez, quando fizera aliá, e a outra, visitando sua filha, que estuda lá atualmente. Foi um relato muito interessante.. REUNIÃO DO GRUPO PAULINA CUPERSTEIN: Na última quinta feira, dia 14 de maio, o grupo Paulina Cuperstein teve sua reunião na casa da chaverá Débora Mester, onde compartilhou uma gostosa janta e trabalhou com vistas ao próximo bazar, no dia 12 de julho. Compareceram as chaverot: Maria Cristina Jovegelevicius, Daysi Pogorelsky, Patricia Samberg, Sandra Segal, Eliane Boaz, Eliane Kives, Vivian Fischer, Marta Fiterman, Debora Mester e Karina Rabinovich.
. ABERTURA DA EXPOSIÇÃO GRÁFICA SIBEMBERG: Na amat Pioneiras POA esteve presente na inauguração da exposição Gráfica Sibemberg pioneira na impressão bilíngue (português-hebraico) no Instituto Cultural Judaico Marc Chagall. Nossos cumprimentos ao Sr. Salomão Sibemberg, que doou vários objetos, como os tipos gráficos e os materiais usados para impressão, que agora passam a fazer parte do acervo do Instituto. Essa gráfica já colaborou muito com a nossa organização. A mãe de Salomão, Paulina Sibemberg Z L foi uma chaverá Na amat muito ativa e, atualmente, a esposa dele, Geni, é chaverá do grupo Elisheva Kaplan, e sua filha, Márcia, é chaverá do grupo Clarinha Milman.. BRECHÓ BENEFICENTE DO GRUPO IACHAD: Começaremos nossas vendas nos seguintes dias: DOMINGOS 14, 21, 28 DE JUNHO DAS 17 ÀS 19 HORAS 05 DE JULHO DAS 17 ÀS 19 HORAS TERÇAS-FEIRAS 16, 23, 30 DE JUNHO 07 DE JULHO
BAZAR ANUAL DIA 12 DE JULHO, DAS 10 ÀS 18 HORAS. Contatos para a doação de roupas: Central Na amat 33110822 Raquel Melamed raquel.melamed@gmail.com F:98665566 Ivone Herz ivoneherz@gmail.com F: 98081834. DEPARTAMENTO DE TURISMO CONVIDA:
. CAMPANHA RECICLE BEM DO GRUPO BERTA SIMINOVICH: Grupo Berta Siminovich informa que a campanha Recicle Bem continua! Nossa coleta de tampinhas vem sendo um sucesso e agora contamos com dois postos de coleta permanentes: - Sorveteria Cronck s, na Felipe Camarão, 611. - Garagem Alberto Bins, na Alberto Bins, 849.. SEBO DO GRUPO BERTA SIMINOVICH:
. CORAL ZEMER CONVIDA: O Coral Zemer, da Na amat Pioneiras de Porto Alegre, tem o prazer de convidar para o Concerto de Músicas Judaicas a ser realizado no dia 18 de junho, quinta-feira, às 19h30min, no Auditório da FIRS, apresentando repertório em ídiche, hebraico e ladino. Nesse concerto, também teremos a presença de dois músicos búlgaros da OSPA, ao piano e violino, acompanhados da voz de Francis Padilha, barítono e maestro do Coral Zemer. Contamos com sua presença nessa noite de encantamento com músicas da cultura judaica, interpretada por vozes e instrumentos. EXECUTIVO NACIONAL Na amat Pioneiras Brasil Prezadas chaverot, Segue artigo do jornal The Wall Street Journal e citado no WJC - World Jewish Congress de 15 de maio de 2015. Shabat Shalom!
CORRIGINDO UMA INJUSTIÇA DA ERA NAZISTA James Graff Ingeborg Rapoport, 102, in the Berlin home where she has lived since 1952. She qualified Wednesday for a doctorate that she was refused in 1938. PHOTO: ALEXA VACHON FOR THE WALL STREET JOURNAL Ingeborg Rapoport tinha 25 anos quando escreveu sua tese de doutorado, mas teve de esperar até a semana passada para defendê-la diante de uma comissão acadêmica 77 anos depois. A sra. Rapoport, uma neonatologista aposentada de 102 anos que vive em Berlim, entregou sua tese na Universidade de Hamburgo em 1938, cinco anos depois de Hitler ter assumido o poder. O tema da tese era difteria, uma doença infecciosa que então era uma das principais causas de morte entre as crianças da Europa e dos Estados Unidos. O orientador de Ingeborg, um ex-membro do partido nazista, elogiou o trabalho dela, mas isso não foi suficiente: me disseram que eu não poderia fazer a prova oral, lembrou ela. As autoridades acadêmicas em Berlim alegaram motivos raciais para a proibição. Na linguagem nazista da época ela era uma mischling de primeiro grau, pois, apesar de ter sido criada como protestante, sua mãe era judia. Os funcionários da universidade amarraram a tese dela com uma fita amarela e a consideraram impedida de seguir uma carreira acadêmica. Ingeborg Syllm, later Rapoport, as she looked shortly after she left Nazi Germany for the U.S. in 1938. PHOTO: DR. SUSAN RICHTER
Minha vida profissional ficou em ruínas, foi uma vergonha para a ciência e uma vergonha para a Alemanha, disse ela. Esse tratamento não foi exclusivo para ela. Milhares de alunos e professores não arianos foram expulsos das universidades no Terceiro Reich de Hitler e muitos morreram nos campos de concentração. Ela e a família não tiveram o mesmo destino, embora a Universidade de Hamburgo tenha abraçado com fervor a nova ordem. O reitor declarou a universidade o primeiro instituto nacional socialista de ensino superior do Reich, autointitulando-se o reitor-führer da universidade e criando novos cursos de biologia racial e lei colonial. Entre os professores prejudicados nessa época estava Rudolf Degkewitz, o orientador de Ingeborg. Ele ficou indignado com a eutanásia de crianças, entre outras coisas, o que o levou à prisão. Em 1938, sozinha e sem dinheiro, a sra. Rapoport, que então se chamava Ingeborg Syllm, emigrou para os Estados Unidos onde conseguiu fazer residência em hospitais no Brooklin, NY, e em Akron, Ohio. Ela enviou currículos para 48 escolas de medicina, mas só foi aceita em uma: o Colégio Feminino de Medicina da Pennsylvânia em Filadélfia. Eu tive muita sorte, e talvez, alguma tenacidade, disse Ingeborg. Ela conseguiu seu primeiro emprego como médica em um hospital de Cincinnati onde, em 1944, conheceu Samuel Rapoport, um médico e bioquímico judeu austríaco, com quem se casou dois anos depois. A vida foi tranquila para o casal. Samuel recebeu um Certificado de Mérito do presidente Harry Truman por seu trabalho sobre conservação do sangue e ela chegou a chefe da policlínica pediátrica do hospital. O casal teve três filhos. The original 1938 letter from Dr. Rapoport's professor saying she has submitted a doctoral dissertation that would be acceptable if the current laws regarding Fräulein Syllm s ancestry didn t make it impossible for her to be allowed to receive a doctorate.
Mas Samuel passou a receber uma atenção indesejada do governo por causa de sua ligação com o partido Comunista, ao qual sua esposa também aderiu. Os dois passavam as manhãs de domingo distribuindo o jornal Daily Worker nas áreas pobres de Cincinnati. O jornal Cincinnati Enquirer divulgou o fato, chamando a atenção da Comissão de Atividades Antiamericanas. Sentindo o perigo, Samuel permaneceu em Zurique após um congresso de pediatria em 1950 e sua esposa, grávida do quarto filho, foi ao seu encontro na Europa com as crianças. Ele tentou conseguir um emprego na Universidade de Viena, onde havia estudado, mas sem êxito e, então, a família foi para a Alemanha Oriental. Lá, Samuel conseguiu seu próprio instituto bioquímico, permanecendo ativo até quase a sua morte em 2004. Ingeborg fundou a primeira Clínica de Neonatologia no Hospital Charité de Berlim e os filhos deles tiveram muito sucesso em suas próprias carreiras médicas e acadêmicas. Eu nunca senti amargura. Eu tive muita sorte, para mim tudo saiu bem. Eu tive os melhores professores nos Estados Unidos, conheci meu marido e tive meus filhos, diz ela que, mesmo assim, se sentia injustiçada. Apenas recentemente começou a parecer possível que ela pudesse receber o doutorado alemão que lhe tinha sido negado. Um colega do seu filho Tom, professor da Escola de Medicina de Harvard, contou a história para o atual reitor da Universidade de Hamburgo, que se interessou pelo caso. O reitor, Dr. Uwe Koch-Gromus, logo percebeu que os desafios burocráticos não seriam poucos. Em março o Departamento Jurídico da universidade disse que por três motivos a tese original não pôde ser encontrada, ela não realizou a prova oral e, de qualquer maneira, ela tinha conseguido o doutorado nos Estados Unidos ela receberia apenas um título honorário. Nem o Dr. Koch-Gromus nem ela ficaram satisfeitos em corrigir a injustiça com um título honorário. Assim, ele traçou um caminho legal para que ela pudesse se qualificar para um título verdadeiro e ela começou a se preparar. O obstáculo principal era a visão deficiente dela ela não pode ler nem usar computador. Assim, um grupo de parentes e amigos começou a pesquisa na internet para conhecer os avanços científicos das últimas sete décadas nos estudos sobre difteria e passá-los para ela. Hoje eu sei muito mais sobre difteria que naquela época, confessou ela que, em 1997, escreveu suas memórias onde relata que a sua devoção juvenil à medicina foi inspirada no médico e missionário alemão, Dr. Albert Schweitzer. Na quarta-feira passada o Dr. Koch-Gromus, com mais dois professores, foi ao apartamento dela em Berlim onde, durante uma hora, eles a submeteram a uma prova oral para que pudesse obter seu doutorado, quase oito décadas depois. Foi um bom teste e ela demonstrou conhecer o que aconteceu na medicina desde aquela época. Particularmente, considerando a idade dela, ela foi brilhante, disse o reitor.
A universidade marcou para o dia 9 de junho em Hamburgo a cerimônia pela qual Ingeborg se tornará a pessoa mais velha a receber o grau de doutor. O livro do Guiness cita um alemão de 97 anos como a pessoa mais velha que já recebeu tal título. Na opinião de Ingeborg o Dr. Koch-Gromus fez o maior esforço para mostrar que agora as coisas são diferentes na Alemanha. Mas todo o processo a fez pensar: Estudar novamente me fez lembrar como eu me senti abandonada e excluída em 1938. Eu parecia ter esquecido, mas, recentemente, tudo isso voltou nos meus sonhos. Tradução: Adelina Naiditch OUTROS CENTROS. NA AMAT PIONEIRAS SÃO PAULO:
OUTRAS ENTIDADES. INSTITUTO CULTURAL JUDAICO MARC CHAGALL: Exposição Gráfica Sibemberg - pioneira na impressão bilíngue (português hebraico) O Instituto Cultural Judaico Marc Chagall convida para a exposição Gráfica Sibemberg - pioneira na impressão bilíngue (português hebraico). A exposição contém banners que recuperam a história da imprensa escrita, especialmente a tipográfica, e a memória da Gráfica Sibemberg, os quais são acompanhados de objetos marcantes, como os tipos gráficos em caracteres hebraicos e os materiais usados para impressão de figuras emblemáticas do judaísmo, bem como amostras de cartões bilíngues produzidos na gráfica. Concomitantemente, serão projetados vídeos relacionados ao tema da exposição. Local: Museu Nacional das Migrações Judaicas - Rua Gen. João Telles, 329-2º andar Período: de 18 a 28 de maio de 2015, de segunda a quinta-feira, das 13h30m às 18 horas. CHAZIT HANOAR:
. FUNDAÇÃO KADIMA:. SINAGOGA DA UNIÃO ISRAELITA:
. SINAGOGA DO CENTRO ISRELITA:. EXPOSIÇÃO BRASIL/HOLANDA:
Venha conosco desvendar os elos históricos que unem a Holanda e o Brasil, entender como a história de Anne Frank e da Segunda Guerra Mundial se entrelaçam com os assuntos de Paz e Justiça, refletir sobre os acontecimentos do passado e contribuir na construção de um presente e um futuro melhor. EXPOSIÇÃO DE 15 de MAIO A 15 DE JUNHO DE 2015 LOCAL: Shopping Praia de Belas - Praça da Magia, 1º piso - ENTRADA FRANCA. ENTIDADES JUDAICAS: