Manejo Integrado do Fogo Simone Fonseca Experiência do Parque Nacional das Sempre Vivas
A cadeia do Espinhaço e os domínios fitogeográficos brasileiros.
Visão geral dos ambientes campestres e formações típicas do Espinhaço no Parque Nacional das Sempre Vivas.
Áreas a serem preservadas Corredores de matas e vargens entre serras - áreas de muito difícil acesso
Acessos ao PNSV Santa Rita Curimataí Sertão Pé de Serra e Lavras Norte Álamo e Duas Barras Inhacica Inhaí Macacos
Conflito entre PNSV e comunidades do Entorno Comunidades demandando recategorização da Unidade de Conservação; Dificuldade de diálogo; Não foi possível ainda estabelecer os termos de compromisso.
Alvos de Proteção contra o fogo na UC Capão de mata em meio a campo úmido. Floresta Estacional Semidecidual.
Sempre vivas Espécies florescendo ao longo do ano janeiro janeiro abril/maio julho/agosto
Manejo Integrado do Fogo MIF Objetivos orientados pelo Plano de Manejo da UC: Proteger as matas; Proteger nascentes e áreas de recarga hídrica (vargens); Prevenir incêndios de grandes proporções; Criar oportunidade de estabelecer parcerias entre gestores e comunidades.
Manejo Integrado do Fogo MIF Área de intervenção Região sul do parque: Área mais acessível na UC; RPPN Campos de São Domingos e Fazenda Gavião áreas de muito acúmulo de combustível; Região possui algumas posses dos moradores da comunidade de Macacos; Área foi alvo de grande incêndio em 2011.
Mapa de Acúmulo Combustível 2016
Manejo Integrado do Fogo Realização das queimas em Manejo: Baixa intensidade
Precipitação mensal média entre 1977 e 2006
Janela de tempo para queima manejada até final de julho Precoce Modal Tardio Precoce
Precipitação mensal 2014-2016 450,00 400,00 350,00 300,00 250,00 200,00 2015 2016 150,00 100,00 50,00 0,00 jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez MIF 2016 MIF 2015
Áreas Manejadas 2015 15 polígonos 282,65 ha 18 ha media maior polígono 136,43 ha 2016 25 polígonos 290,97 ha 11 ha média Maior polígono 56,47 ha
-169,36 ha
MIF e fitofisionomias vegetacionais Dificuldade de queimar o cerrado. Carrasco/capoeira não queimou. Campos úmidos grande severidade.
Campos úmidos 2015 8 áreas com solo hidromórfico 2 áreas com fogo subterrâneo 2016 10 áreas com solo hidromórfico 6 áreas com fogo subterrâneo 1 extensa e outra com 3 pontos diferentes
Dúvidas Turfeiras Devemos queimar estes ambientes?
Área de queima subterrânea 1 ano depois
Avaliação do trabalho com os agentes de queima
Participação dos agentes de queima possibilitou realizar o manejo mais cedo; Apoiaram a brigada que era pouco experiente; Realizaram as queimas e aceiros adequadamente, porém fazendo controle com combate.
Reuniões prévias e de avaliação com comunitários Alguns comunitários convidados a participar. 2016 Comunidade de macacos Indicaram as áreas a serem queimadas (o que, por que, e quando).
Avaliação - comunidade Comunitários apontam que o tamanho das áreas ficou menor do que eles desejavam; A queima ajudou a proteger as áreas sensíveis do fogo (em parte); Contradições quanto à avaliação da época de queima.
Conhecimento tradicional Queimar no final da estação seca após as primeiras chuvas
Avaliação Participação dos comunitários foi boa, houve aproximação e diálogo com os gestores; Queima poderia ter sido menos severa, sugestão de realizar 1 mês antes no próximo ano; Redução de combustível na região manejada. Reunião de avaliação com comunitários será 30/11.
Avaliação 2016 Necessidade de realizar as queimas dos campos úmidos durante a estação chuvosa ou após as primeiras chuvas em outubro/novembro;
Avaliação 2016 Houve mais comunitários procurando fazer queima em parceria com o ICMBio; Redução de combustível na região manejada; Reunião de avaliação com comunitários será 30/11.
Outras ações do Projeto no Sempre Vivas Curso de Ecologia do Fogo; Pesquisa sobre efeitos do fogo sobre duas espécies de Eriocaulaceae.
Dificuldades e desafios 124 mil hectares com áreas de difícil acesso; Contratação de brigadistas em períodos não críticos; Identificar a melhor janela de tempo para queima; Adquirir mais experiência para executar as queimas.
Próximos passos Definição das zonas de MIF; Ampliação das ações de manejo nas áreas ao longo do parque; Monitoramento da biodiversidade - espécies de sempre vivas e comunidade campestre, nidificação de aves.
Contatos Simone Nunes Fonseca simone.fonseca@icmbio.gov.br Márcio Lucca - Chefe marcio.lucca@icmbio.gov.br (38) 3531-3266 Beco da Paciência, 166.