PORTARIA Nº 68, DE 13 DE MARÇO DE 2012 RESOLVE: O PRESIDENTE DA AGÊNCIA MUNICIPAL DE TRÂNSITO, TRANSPORTES E MOBILIDADE, no uso de suas atribuições legais conferidas pela Lei Complementar n 183, de 19 de dezembro de 2008, Decreto n 012, de 02 de janeiro de 2009, Considerando a necessidade de proceder o cadastro dos autorizatários pessoas físicas e jurídicas e dos condutores auxiliares, para a prestação do serviço de motofrete e/ou motoboy no município de Goiânia, em atendimento as disposições contidas na Lei 9.503, de 23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro), Lei 12.009, de 29 de julho de 2009, Resolução 356, de 02 de agosto de 2010 do CONTRAN, Lei Municipal n 9074/2011 e demais legislações pertinentes, RESOLVE: Art. 1º. Dar início, a partir do dia 20 do corrente mês, ao processo de recebimento e análise dos documentos necessários ao cadastro dos interessados na exploração do Serviço de Motofrete e/ou Motoboy no município de Goiânia e estabelecer a documentação provisória necessária ao cadastro dos autorizatários pessoas físicas e jurídicas, bem como dos condutores auxiliares para a prestação do serviço de motofrete e/ou motoboy, mediante o atendimento das exigências e documentos constantes dos artigos abaixo relacionados. Art. 2º. Para operar no serviço de motofrete e/ou motoboy como autorizatário, o condutor autônomo deverá se cadastrar no órgão gestor, mediante apresentação dos documentos abaixo: I - documentos pessoais: Carteira de Identidade, comprovando ter idade mínima de 21 (vinte e um) anos e C.P. F; II - cópia da CNH definitiva na categoria A, por pelo menos dois anos;
a) declaração emitida pelo Detran da unidade da federação onde a CNH foi expedida, comprovando o tempo de habilitação na categoria A ; III - exames que comprovem tipo sanguíneo e fator RH; IV - título de eleitor e comprovantes de que esteja quite com a Justiça Eleitoral e quitação com o serviço militar, se do sexo masculino; V - certidões negativas de débitos expedidas pela Secretaria Municipal de Finanças de Goiânia, referentes aos tributos municipais; VI - comprovante de quitação da contribuição sindical da respectiva categoria, na forma da lei; VII - atestado médico de sanidade física e mental emitido por profissional competente estabelecido no Município ou CNH, ambos com data de emissão não superior a (60) sessenta dias; VIII - documento hábil que comprove residência no Município, com data de emissão não superior a 60 (sessenta) dias e número de telefone fixo para contato; IX - CAE, expedido pela Secretaria de Finanças do Município; X - DRSCI expedida pela Previdência Social; XI - certificado comprobatório de aprovação em curso especializado regulamentado pelo CONTRAN e/ou pelo órgão gestor, com 30 horas/aula, com validade de até 05 (cinco) anos, nos termos da Resolução 350/2010; XII - certidão negativa criminal expedida pelo Fórum da Comarca de Goiânia, com data de emissão não superior a 30 (trinta) dias; a) no caso de certidão positiva, o cadastro será deferido ou não após análise da narrativa; XIII - certificado de aprovação em avaliação psicológica, realizada por clínica estabelecida neste Município e credenciada junto ao DETRAN e/ou órgão gestor,
como prova de aptidão para o exercício da atividade, ou CNH com a inscrição Ex. Atv. Remunerada XIV - declaração atestando que não detém qualquer outra concessão, permissão ou autorização outorgada pelo município de Goiânia, bem como não mantém vínculo empregatício na administração direta ou indireta nas esferas municipal, estadual e federal, ainda que em comissão, com firma reconhecida da assinatura; XV - prontuário do condutor expedido pelo DETRAN da unidade da federação onde a CNH foi expedida, com extrato das infrações de trânsito e respectiva pontuação; a) Em caso da certidão de prontuário constar pontuação superior a 20 pontos, anexar também certidão expedida pelo DETRAN constando a situação da CNH; XVI - documentos pertinentes a motocicleta; XVII - outros documentos previstos em legislação pertinente. Parágrafo único. Será negado o cadastro e o licenciamento anual, caso o condutor se encontre com CNH suspensa ou cassada por autoridade competente, bem como se houver mandado de prisão expedido contra o interessado. Art. 3º. Para operar no serviço de motofrete e/ou motoboy como autorizatário ou cooperativa, a pessoa jurídica interessada deverá solicitar cadastramento no órgão gestor, mediante apresentação dos documentos abaixo: I - comprovante de endereço não superior a 60 dias; II - alvará de localização e funcionamento de atividades; III - contrato social registrado na Junta Comercial do Estado de Goiás ou estatuto registrado em Cartório de Títulos e Documentos, conforme o caso, ambos atualizados, que comprovem a previsão de execução da atividade; IV - CAE, expedido pela Secretaria de Finanças do Município de Goiânia; V- CNPJ;
VI - certidões negativas de débitos expedidas pela Secretaria Municipal de Finanças de Goiânia, referentes aos tributos municipais; VII - relação atualizada das motocicletas de sua propriedade e de terceiros, bem como a relação dos respectivos condutores a ela vinculados, filiados ou cooperados; VIII - certidões comprobatórias de regularidade perante o INSS; IX - declaração a ser apresentada pelos sócios ou titulares, atestando que não detém qualquer outra concessão, permissão ou autorização outorgada pelo município de Goiânia, bem como não detém vínculo empregatício na administração direta ou indireta nas esferas municipal, estadual e federal, ainda que em comissão, com firma reconhecida da assinatura; XI - documentos pertinentes a motocicleta; (processo individual por motocicleta) XII - certidão criminal dos sócios; XIII - outros documentos previstos em legislação pertinente. 1º Quando o cadastro se referir à filial, sucursal, agência ou franquia, poderão ser exigidos todos os documentos supra mencionados referentes à matriz. 2 Para operar no serviço como pessoa jurídica, a interessada deverá se cadastrar no órgão apresentando os documentos acima citados e protocolar processo de inclusão de veículo para cada motocicleta pertencente a empresa. Art. 4º Para operar no serviço de motofrete e/ou motoboy como condutor auxiliar, o condutor autônomo deverá se cadastrar no órgão gestor, mediante o preenchimento dos seguintes requisitos: I - documentos pessoais: Carteira de Identidade, comprovando ter idade mínima de 21 (vinte e um) anos e C.P. F; II - cópia da CNH definitiva na categoria A, por pelo menos dois anos; a) declaração emitida pelo Detran da unidade da federação onde a CNH foi expedida, comprovando o tempo de habilitação na categoria A ;
III - prontuário do condutor expedido pelo DETRAN da unidade da federação onde a CNH foi expedida, com extrato das infrações de trânsito e respectiva pontuação; a) Em caso da certidão de prontuário constar pontuação superior a 20 pontos, anexar também certidão expedida pelo DETRAN constando a situação da CNH IV- exames que comprovem tipo sangüíneo e fator RH; V - título de eleitor e comprovantes de que esteja quite com a Justiça Eleitoral e quitação com o serviço militar, se do sexo masculino; VI - certidões negativas de débitos expedidas pela Secretaria Municipal de Finanças de Goiânia, referentes aos tributos municipais; VII - comprovante de quitação da contribuição sindical da respectiva categoria, na forma da lei; VIII - atestado médico de sanidade física e mental emitido por profissional competente estabelecido no Município ou CNH, ambos com data de emissão não superior a (60) sessenta dias; IX - documento hábil que comprove residência no Município, com data de emissão não superior a 60 (sessenta) dias e número de telefone fixo para contato; X - CAE, expedido pela Secretaria de Finanças do Município; XI - DRSCI expedida pelo INSS; a) Quando o condutor auxiliar for empregado formal de autorizatário, será necessária ainda a apresentação da documentação comprobatória de regularidade perante a Previdência Social e FGTS, CND e Carteira de Trabalho, em substituição à DRSCI; XII - certificado comprobatório de aprovação em curso especializado regulamentado pelo CONTRAN e/ou pelo órgão gestor, com 30 horas/aula, com validade de até 05 (cinco) anos, nos termos da Resolução 350/2010; XIII - certidão negativa criminal, com data de emissão não superior a 30 (trinta) dias;
a) no caso de certidão positiva, o cadastro será deferido ou não após análise da narrativa; XIV - certificado de aprovação em avaliação psicológica, realizada por clínica estabelecida neste Município e credenciada junto ao DETRAN e/ou órgão gestor, como prova de aptidão para o exercício da atividade,ou CNH com a inscrição Ex. Atv. Remunerada. Art. 5º. A motocicleta será cadastrada mediante a apresentação dos seguintes documentos: I - CRLV em nome do condutor autônomo ou da pessoa jurídica, conforme o caso, com emplacamento no município de Goiânia, admitindo arrendamento mercantil, desde que figure como único arrendatário perante a instituição financeira; II - termo de vistoria expedido pelo órgão gestor; III - CSV válido emitido por organismo credenciado e regular junto aos órgãos competentes, para veículo com data de fabricação a partir de cinco anos. Art. 6º. A motocicleta de propriedade de condutor autônomo ou de pessoa jurídica, para ser cadastrada e operar no serviço de moto frete e/ou motoboy, deverá atender, ainda, aos seguintes requisitos: I - ser dotada de dispositivo de transporte de carga nos termos da Resolução nº. 356/10 do CONTRAN. II - Possuir: a) identificação, caracterização padrão e equipamentos de segurança constantes da Resolução 356/2010 e demais legislações pertinentes; b) número de cilindradas a partir de 120 CC; c) até 08 (oito) anos de fabricação; III - estar registrada no município de Goiânia, licenciada na categoria aluguel e espécie carga;
IV- outros exigidos em legislação pertinente. 1º - As motocicletas e equipamentos a serem utilizadas no serviço de moto frete e/ou motoboy, terão cor livre, exceto a cor amarela trânsito, utilizada no serviço de mototáxi. 2º - A autorização para registro na placa aluguel junto ao Detran-GO será emitida mediante a apresentação da documentação supracitada, comprovada através do respectivo protocolo dos autos. 3º - Para operar no serviço o limite de vida útil da motocicleta é de 08 (oito) anos, e ao atingir este limite, a motocicleta deverá ser substituída por outra com vida útil dentro do limite supracitado, cuja substituição deverá ocorrer até a data de realização do próximo licenciamento anual. Art. 7º. As motocicletas serão vistoriadas semestralmente pelo órgão gestor, quando serão verificadas, especialmente, as características originais de fábrica, os equipamentos obrigatórios, a identificação e caracterização padrão, os aspectos de conservação, higiene, funcionamento e segurança. Art. 8º. Somente será aceita documentação completa e dentro do prazo de validade, sob pena de indeferimento do processo. Art. 9º. Todo processo concernente à atividade motofrete e/ou motoboy ficará ativo no órgão gestor pelo prazo de até 90 (noventa) dias, contados da data de protocolo dos documentos, vedado seu desarquivamento para reanálise nos casos comprovados de inércia do interessado. Art. 10º. O órgão gestor promoverá imediato cancelamento de documentação obtida através de processo fraudulento ou irregular. Art. 11º. AAMT poderá estabelecer, quando da regulamentação da Lei Municipal nº 9074/2011, nova documentação para cadastro e/ou licenciamento dos prestadores do serviço de moto-frete. Art. 12º. Esta portaria entra em vigor na data de sua assinatura, revogando as disposições em contrário.
PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE. GABINETE DO PRESIDENTE DA AGÊNCIA MUNICIPAL DE TRÂNSITO, TRANSPORTES E MOBILIDADE, aos 13 dias do mês de março de 2012. MIGUEL TIAGO DA SILVA Presidente - AMT