Instituto Politécnico de Santarém Escola Superior de Desporto de Rio Maior



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Transcrição:

Instituto Politécnico de Santarém Escola Superior de Desporto de Rio Maior Henrique Manuel Pereira de Oliveira Frazão Seleção de algumas obras mencionadas no Currículo Elaborada para ser enquadrada como elemento de avaliação da candidatura ao título de especialista no âmbito da unidade curricular: Desporto da Natureza Especialização em Desportos Náuticos, de acordo com o Artigo 7º do Regulamento para Atribuição do Título de Especialista (n.º 445/2010) do Instituto Politécnico de Santarém. 1

Índice Plano de Formação de Treinadores... 3 Pedagogia aplicada ao Kitesurf Curso de Formação Complementar... 5 Regulamento do Circuito Nacional de Kayaksurf e Waveski 2013 e Copa Ibérica 2013... 52 2

Plano de Formação de Treinadores O atual documento resulta do trabalho de grupo constituído para o efeito. 3

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Pedagogia aplicada ao Kitesurf Curso de Formação Complementar Documento resultante formação prestada no âmbito da aquisição de Cédula de Treinador de Kitesurf. Lisboa, Fevereiro, 2013. 5

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Regulamento do Circuito Nacional de Kayaksurf e Waveski 2013 e Copa Ibérica 2013 Documento resultante do trabalho de Grupo da comissão de kayaksurf e waveski da Federação Portuguesa de Canoagem e Peninsula Peniche Surf Club. Março 2012. Circuito Nacional de Kayaksurf e Waveski 2013 COPA IBÉRICA 2013 Anexo ao Regulamento 1. Introdução O presente documento tem como objetivo regulamentar a Copa Ibérica de Kayaksurf e Waveski de forma a uniformizar critérios e procedimentos e a que todas as provas inseridas neste evento partilhem a mesma estrutura dentro dos condicionalismos inerentes a cada uma das provas. Foi elaborado com base nas informações disponibilizadas e assentará em protocolo a ser assinado entre o Península de Peniche Surf Clube, adiante designado por PPSC, a Federação Portuguesa de Canoagem, adiante designada por FPC e a Real Federação Espanhola de Piraguismo, adiante designada por RFEP. A FPC enquanto entidade que regula estas modalidades em Portugal, será responsável pela organização dos eventos em Portugal e a RFEP, enquanto entidade que regula estas modalidades em Espanha, será responsável pela organização dos eventos em Espanha. O PPSC assumirá o papel de assessoria técnica, tendo como responsabilidade a elaboração do regulamento de prova, preparação do seeding e formatos e elaboração dos rankings. 1. Processo de Admissão/Inscrições - Os atletas federados na Federação Portuguesa de Canoagem (FPC) ou na Real Federação Espanhola de Piraguismo (RFEP) com situação regularizada à data da inscrição, podem inscrever-se em todas as provas do Circuito Nacional de Kayaksurf e Waveski que contem para a Taça Ibérica bem como nas restantes se estas tiverem o carácter Open. A inscrição de atletas não federados ficará ao critério das Direcções Técnicas de cada uma das provas, de acordo com as vagas disponíveis por categoria e classe. Pode ser exigido o pagamento de uma sobretaxa de inscrição a indicar na ficha técnica de cada uma das provas. 52

Os atletas não federados que estejam fora do âmbito da disciplina desportiva da FPC e da RFEP, podem ser impedidos de efectuar a sua inscrição por decisão das Direcções Técnicas, nomeadamente por adoptarem condutas antidesportivas ou consideradas inapropriadas ou ainda por condicionarem o normal funcionamento da prova que privilegiará sempre a inscrição de atletas federados. Ex: em caso de inscrições tardias, a prioridade irá para atletas federados. A admissão de atletas em provas da Copa Ibérica seguirá o seguinte procedimento: - A inscrição formal na prova até às 23h59m do 2º (segundo) dia anterior ao começo da mesma, usando os meios disponíveis para o efeito site oficial da prova ou da entidade organizadora e/ou site da respectiva federação de canoagem - É obrigatório a apresentação do comprovativo de pagamento/transferência bancária (enviada para o mail oficial do evento ou apresentado no dia da prova) - Os cancelamentos efectuados até 2 dia antes do início da competição, não terão qualquer penalização disciplinar, devendo ser restituída a totalidade do valor de inscrição pago, depois de descontados os custos administrativos (transferências, carta ou cheque). - A organização reserva-se ao direito de aceitar inscrições no 1º (primeiro) dia de prova e até meia hora antes do seu início e que não alterem o formato previsto para a mesma, por exemplo 16 atletas inscritos e prova inicia nos ¼ de final e entra 17º atleta que obriga a alteração desse formato, obrigando à realização de mais heats na primeira ronda - O atleta deve ter efectuado o check-in no local de prova e cumprido todos os requisitos invocados. - A organização de cada prova reserva-se ao direito de definir número máximo de atletas por classe/categoria, de forma a tornar exequível a prova, sendo que neste caso será dada prioridade aos atletas ranqueados no ano anterior e poder-se-ão constituir listas de espera para os restantes. 2. Calendários das Provas Copa Ibérica 1ª Etapa 18 e 19 de Maio Peniche 2ª Etapa 27 e 28 de julho Santa Cruz 3ª Etapa 10 e 11 de Agosto Pantin 4ª Etapa 16 e 17 de Novembro - Corunha 3. Classes As classes consideradas nas provas da Copa Ibérica são: 53

Kayaksurf - High Performance (HP); Kayaksurf - International Classic (IC); Waveski 4. Duração das Provas As provas têm a duração de 2 (dois) dias. A organização poderá determinar duração superior ou a sujeição a período de espera para determinadas provas, atento o particular interesse desportivo. 5. Cancelamento de Provas A FPC ou a RFEP reservam-se ao direito de alterar a data e/ou cancelar o evento até 30 (trinta) dias antes das datas previstas. 6. Pontuações das Provas As provas são pontuadas com base na tabela de 1.000 (mil) pontos, 1º - 1000 Pontos; 17º - 400 Pontos; 2º - 860 Pontos; 18º - 395 Pontos; 3º - 730 Pontos; 19º - 390 Pontos; 4º - 670 Pontos; 20º - 385 Pontos; 5º - 610 Pontos; 21º - 380 Pontos; 6º - 583 Pontos; 22º - 375 Pontos; 7º - 555 Pontos; 23º - 370 Pontos; 8º - 528 Pontos; 24º - 365 Pontos; 9º - 500 Pontos; 25º - 360 Pontos; 10º - 488 Pontos; 26º - 355 Pontos; 11º - 475 Pontos; 27º - 350 Pontos; 12º - 462 Pontos; 28º - 345 Pontos; 13º - 450 Pontos; 29º - 340 Pontos; 14º - 438 Pontos; 30º - 335 Pontos; 15º - 425 Pontos; 16º - 413 Pontos; 7. Ranking Final Copa Ibérica 54

O atleta deve ter efectuado três provas, sendo que duas delas têm que ser no mesmo país. Esta regra permite que, por exemplo, um atleta português ao participar em duas provas espanholas e uma nacional, reúna as condições necessárias para o ranking da Copa Ibérica. A classificação final da Copa Ibérica é obtida pelo somatório das melhores provas pontuáveis de cada atleta. Os resultados finais resultarão da aplicação da seguinte regra: 3 provas: todos os resultados contabilizados; 4 provas: 3 melhores resultados contabilizados; 5 provas: 4 melhores resultados contabilizados tenho que consultar 8. Fórmula de Desempate (Ranking) Sempre que subsista um empate, observar-se-á a seguinte fórmula de desempate: retira-se o pior dos resultados considerados na contabilização final. Se ainda assim subsistir o empate, retiram-se os dois piores resultados considerados na contabilização final, e assim sucessivamente até ao confronto direto da melhor prova. Se ainda assim subsistir o empate, deverá passar-se à contabilização de todos os resultados, começando pelo melhor, até ao máximo do número de provas do ano. Continuando a verificar-se o empate, analisa-se se existiu algum confronto direto entre os atletas e estabelece-se uma relação de vitórias que em caso de empate passa-se a contabilizar o somatório das pontuações obtidas nesses heats. Por fim, ainda existindo empate, desempata-se pelo ranking final do ano anterior. Em caso de empate na construção de grelha de prova, deverá aplicar-se o acima exposto, com as devidas adaptações. Se ainda assim persistir o empate, este será desfeito com recurso à ordem de inscrição de acordo com as indicações da organização da prova. 9. Seeding das Provas O seeding é a organização dos atletas de forma a integrá-los nos formatos de prova do ponto Formato de Prova, ficando definidos os tops, cabeças de série e a posição de arranque dos demais surfistas. O seeding da 1ª prova do ano é definido exclusivamente em função da classificação final da competição que elege o Campeão Nacional de Surf do ano anterior. 55

A partir daí, define-se o seeding congregando a classificação do ano anterior (tabela de 1000 pontos ver ponto 6) e as pontuações da época desportiva corrente [por exemplo, ao atleta que acabou o anterior em 1º lugar são atribuídos 1000 (mil) pontos que somam aos resultados do ano corrente]. Esta regra é eliminada após a realização 3ª Etapa, passando a contar apenas as provas do ano corrente. 10. Formato das Provas A organização da prova - e após fecho das inscrições - elabora o esquema da mesma e sua progressão, cujo formato estará dependente do número de inscritos e das condições existentes e esperadas para os dias da prova. Cabe ao diretor técnico a adequação do formato à totalidade de atletas em prova e a responsabilidade de elaborar este mesmo formato em conformidade com os formatos oficiais fornecidos pela assessoria técnica, adequando-o às condições. O director técnico - em conjunto com o diretor de prova e chefe de juízes - aprova o formato decidido e divulgará o mesmo aos atletas em reunião. Será igualmente da sua responsabilidade a colocação deste formato no painel de informações de forma a que todos possam consultá-lo. Essa informação será obrigatoriamente atualizada e divulgada por estes meios e através de sistema de som, caso exista. Sempre que for possível os heats terão um máximo de quatro atletas, podendo em condições extremas serem compostos por cinco atletas. Em cada fase avançam os 2 (dois) primeiros classificados de cada heat para a fase seguinte. Exemplos de formato de prova: 30 atletas 1.ª Ronda (Oitavos de Final) 6 heats de 4 atletas e 3 heats de 3 atletas 2.ª Ronda (Quartos de Final) 4 heats de 4 praticantes 3.ª Ronda (Meias-Finais) 2 heats de 4 praticantes 4.ª Ronda (Final) 1 heat de 4 praticantes 56

16 atletas 1.ª Ronda (Quartos de Final) 4 heats de 4 praticantes 2.ª Ronda (Meias-Finais) 2 heats de 4 praticantes 3.ª Ronda (Final) 1 heat de 4 praticantes Esquema de progressão da prova Em todas as provas será preferencialmente utilizado o formato de 3-4 competidores por heat, podendo existir em determinada fase da prova e por decisão da direção técnica, heats man-on-man. A progressão neste tipo de formato contempla que, pelo menos 50% dos competidores têm de avançar para a fase seguinte. Caso o número de atletas inscritos nas diferentes classes/escalões seja igual ou inferior a dois, realizar-se-á uma final, em formato man-on-man. De forma a salvaguardar o normal desenrolar da prova de acordo com as condições/tempo total de prova, a direção de técnica reserva-se ao direito da não realização do heat, atribuindo o primeiro lugar ex aequo aos dois atletas. O valor da inscrição não será devolvido, dado que os atletas ficam ranqueados. Se as condições e o número de inscritos o permitirem, poderão ser contemplados os seguintes esquemas alternativos que permitem aos atletas competirem em pelo menos dois heats na sua classe: - PROGRESSAO POR RANKING - 1º e 2º Round apuram-se os atletas por ranking. Será feito o somatório das pontuações do primeiro e segundo heat, correspondentes à primeira e segunda ronda e progridem os melhores x atletas (n.º correspondente à ronda seguinte, por exemplo se a ronda seguinte for 1/2 de final progridem os oito melhores atletas), que são integrados nos heats de acordo com as regras definidas para essa fase pela FPS e de acordo com a classificação no ranking. - SISTEMA DE REPESCAGENS na 1ª Ronda avançam para a 3ª ronda os dois primeiros classificados de cada heat. Os atletas classificados nos lugares seguintes, avançam para uma segunda ronda, onde disputarão entre eles, a passagem para a 3ª ronda, dos dois melhores classificados de cada heat, Competirão com os atletas melhores classificados da ronda 1. 11. Regras de competição 57

O diretor técnico é a única pessoa que poderá dar o programa exato das provas. Se qualquer outro colaborador da prova for questionado e transmitir alguma informação errada, consequentemente, qualquer pedido ou qualquer outro problema não poderá ser causa de protesto. Se o diretor técnico der uma informação errada a um competidor que consequentemente falta a um heat, este poderá ser repetido. O diretor técnico pode suspender o heat de um surfista se achar que este tem uma razão legítima que justifique essa medida. 11.1 Formato de Prova Já definido no ponto 10. 11.2 Tempos de Heats Todos os tempos fixados podem ser reduzidos ou aumentados, dentro do intervalo de 15 e 30 minutos, caso o diretor técnico e o chefe de juizes assim o entenderem e com o acordo com do diretor de prova. O heats têm uma duração mínima de 15 (quinze) minutos, havendo lugar a heats com durações inferiores caso existam limitações excepcionais, relacionadas com as condições de mar, marés, ou outras de força maior. Em nenhuma circunstância haverá uma alteração do tempo de heat após o início do mesmo. O tempo oficial de cada heat é definido pelo diretor técnico, que o deverá afixar no painel de resultados. 11.3 Contagem de Ondas Em todos os heats, há um limite máximo de 15 (quinze) ondas surfáveis por atleta e por heat. Em condições especiais,o diretor técnico pode impor limites diferentes de acordo com as condições existentes. Qualquer atleta que esteja a 2 (duas) ondas de atingir o limite máximo de ondas surfáveis deverá ser alertado pelo Speaker mediante indicação do chefe de juizes, aviso esse renovado quando só faltar 1 (uma) onda e outra vez aquando do limite atingido. Neste caso, deverá sair de imediato da água estando sujeito a uma multa por cada onda extra e a uma interferência caso apanhe uma onda doutro atleta ou influencie o seu estado normal de remada. 11.4 Início de Heats O heat principia com o início do toque de buzina ou sirene. Qualquer onda surfada antes do heat começar não será contabilizada e pode ser objeto de uma multa caso interfira no heat anterior. Em situação de heat man-on-man essa atitude dá direito a uma perda de prioridade, a qual é automaticamente atribuída ao outro atleta. Os atletas só podem surfar ondas antes do heat começar mediante autorização do chefe de juizes. O speaker deve fazer a contagem decrescente do 5 (cinco) segundos antes do heat começar e a dar indicações precisas para dentro de água de que o heat começou após o toque de buzina ou sirene. 11.5 Paddle Out Time Os atletas de um heat podem entrar na água com a antecedência face ao heat anterior definido pelo diretor técnico, devendo fazê-lo sem atrapalhar o heat que está em 58

curso. Se porventura um atleta chegar atrasado ao seu heat, e caso não tenha sido substituído, poderá iniciar o heat na praia, desde que informe o diretor técnico desse facto. 11.6 Fim dos Heats O final do heat é assinalado com dois toques, sendo que um heat termina assim que se inicia o primeiro toque. Todas as ondas surfadas posteriormente não serão contabilizadas e caso interfiram no heat seguinte podem ser objecto de uma multa. O Speaker deve a fazer a contagem regressiva dos 5 (cinco) segundos finais, sendo que após o último segundo deve soar de imediato o 1º toque de buzina. Após o 2º toque, o Speaker tem de dar indicações precisas para dentro de água de que o heat terminou. Todos os atletas têm de sair da área de prova assim que termina o seu heat, podendo ser sujeitos a uma multa caso não o façam. Estes devem vir deitados na prancha salvo condições difíceis do mar. 11.7 Sinalização durante os Heats O Promotor A organização tem de disponibilizar um disco com pelo menos 1 (um) m2 e que deve ser posicionado numa zona de boa visibilidade para os atletas em competição. O esquema de cores é o seguinte: (A) Cor Verde Heat a decorrer; (B) Cor Amarela, Laranja ou Vermelho 5 (cinco) minutos finais de Heat; (C) Posição Neutra Fim de heat. Poderá existir outro disco de sinalização com 2 (duas) cores que indica a prioridade em situação de heats man-on-man. 11.8 Interrupção de Heats O diretor técnico ou o chefe de juízes, por delegação de poderes do primeiro, pode interromper um heat em qualquer momento, retomando-o pelo tempo que falta cumprir e, sempre que possível, na linha de rebentação e, caso se aplique, respeitando a situação de prioridade verificada na altura da interrupção. Se houver uma alteração drástica das condições de mar que impeçam o julgamento na mesma escala das notas até então utilizada, poderá o diretor técnico e/ou o chefe de juízes determinar a repetição total do heat. Em 59

circunstância alguma deverá ser dado qualquer prolongamento de tempo após o heat ter entrado na água. 11.9 Cronometragem dos Heats O controlo de tempo dos heats é feito pelo chefe de juízes ou pessoa por este delegado, sendo que não são permitidos inícios automáticos. Há um tempo mínimo de 10 (dez) segundos de intervalo entre o fim e o início de dois heats consecutivos e um tempo máximo de 2 (dois) minutos, salvaguardando-se motivos de força maior. 11.10 Cronograma de Prova O cronograma de prova aprovado pelo diretor técnico deve ser afixado num painel de informações de consulta dos atletas. No fim de cada dia deverá ser afixado o cronograma previsto para o dia seguinte, sendo que se fixará um horário para check-in dos atletas e outro, pelo menos 30 minutos antes, para check-in do staff técnico e não técnico 11.11 Andamento Sequência da Prova O diretor técnico é soberano na decisão sobre o desenrolar da prova e é obrigatória a consulta prévia ao diretor de prova e aconselhável ao chefe de juízes. 11.12 Início de Prova Qualquer dia de prova poderá ser iniciado a partir das 7h00 da manhã, sempre que haja condições de luz e visibilidade para tal. 11.13 Zona de Competição A zona de competição começará a ser limpa nos 5 (cinco) minutos antecedentes ao início da prova, sendo que qualquer surfista que permaneça nessa área no último minuto antes do primeiro heat começar estará sujeito a uma multa. 11.14 Pontuação das Ondas De acordo com o regulamento da FPC -????? Cada juri dá uma nota classificativa de 0 (zero) a 10 (dez) às ondas surfadas. 11.15 Tabulação das Ondas No sistema manual ou computadorizado: para decidir o vencedor por este sistema, a nota mais alta e mais baixa, de cada onda, dos juízes, é eliminada, sendo as restantes somadas e dividida pelo mesmo n.º de notas para assim se achar uma média. No caso de só existirem 3 juízes, todas as notas serão somadas e achada a média. No final do heat as duas melhores ondas do surfista, ou outro número definido nas condições de prova, serão somadas. O surfista que obtiver o maior somatório deverá ser considerado vencedor. 60

11.16 Pontuação nos Heats Ao final de cada heat, todas as notas dos juízes serão somadas e achada a média por onda. A pontuação de cada atleta é obtida pela soma das 2 (duas) ondas com pontuação mais alta e salvaguardando-se que não há interferências a considerar. O vencedor é o que tiver maior pontuação agregada. 11.17 Empates Havendo um empate entre dois atletas, segue-se a seguinte esquemática por ordem de prioridade: (A) Comparação da melhor onda, se ainda assim persistir o empate, vai-se comparando a 2ª melhor onda, continuando a persistir o empate passamos à 3ª e assim sucessivamente até desempatarmos ou chegarmos ao nº máximo de ondas surfáveis; (B) Se ainda assim permanecer um empate técnico, pode dar-se lugar à repetição do heat, com a participação exclusiva dos atletas empatados exceto se os restantes surfistas não apanharam qualquer onda definindo-se as classificações por seeding; (C) Qualquer surfista com uma interferência é considerado perdedor em caso de empate; 11.18 Faltas de comparência Um atleta que não surfe no evento, isto é, que falte ao primeiro heat em que deveria competir, não receberá pontos ou Prize Money. Faltando a um heat após já ter competido receberá a classificação de último lugar nesse heat, não perdendo direitos quer de pontuação quer de Prize Money, caso este exista. 11.19 Protestos De acordo com os regulamentos das respectivas federações de canoagem. 12. Interferências e Regras de Prioridade 12.1 Objecto As regras que a seguir se transcrevem são aplicáveis a todos os eventos sancionados pela FPC e/ou RFEP. 12.2 Regras Básicas As regras fundamentais de prioridade são as seguintes: (A) O atleta que estiver na posição mais interior da onda tem o direito incondicional de surfar a onda em toda a sua extensão, sendo assinalada uma interferência se a maioria dos juízes 61

entenderem que outro atleta tenha prejudicado o potencial de pontuação do competidor a quem estava atribuída a prioridade na onda; (B) Um atleta que surfe na mesma onda de um atleta com prioridade poderá sair da onda sem lhe ser assinalada uma interferência caso não tenha prejudicado o respetivo potencial de pontuação; (C) Todas as situações de pressão excessiva na remada, puxar o adversário ou quebrar uma secção serão puníveis com uma interferência de remada; (D) Num heat man-on-man, um atleta que surfa uma onda tem a possibilidade de sair dela imediatamente sem lhe ser assinalada uma interferência quando o atleta prioritário apanhe a onda e sem lhe prejudicar o potencial de pontuação. Caso o atleta sem prioridade continuar a surfar a onda, sem prejudicar o potencial de pontuação do atleta com prioridade, serão atribuídos zero pontos a essa onda e a onda contará como uma das máximas permitidas mas não como uma das suas melhores; (E) Qualquer onda surfada incorrendo numa interferência será pontuada com zero pontos mas contará para a contagem de máximo de ondas. 12.3 Situação de Interferência em Heats sem prioridade man-on-man Em heats sem ser man-on-man ou durante alguma fase deste sem prioridade, é da responsabilidade do juiz determinar qual o competidor com prioridade na onda baseando-se na sua formação e no lado da onda (direita ou esquerda) com mais potencial. Caso não seja possível definir qual o lado com mais potencial, prevalece quem definiu a direcção mais atempadamente. As situações em avaliação podem ser de Point Break, Pico Triangular ou Picos Múltiplos. 12.4 Point Break Se por condições da praia só existe uma direcção disponível, o atleta na posição mais interior da onda tem o direito incondicional de prioridade durante todo o seu período de duração. 12.5 Pico Triangular (fundo de areia e/ou pedra) - Se um pico tem direita e esquerda disponíveis no ponto inicial do take-off, sem que nenhum dos lados seja declaradamente de maior potencial, então a prioridade será do atleta que definir primeiro a direcção de progressão. Um segundo atleta pode surfar a onda na direcção oposta sem ser penalizado desde que não interfira com o primeiro. 62

12.6 Picos Múltiplos (beach breaks) Nestes casos, a regra de prioridade pode variar em função da natureza individual de cada situação, cabendo aos Juízes a avaliação de cada uma delas. Se dois picos separados se encontram, ambos os atletas na onda respectiva deverão abandonála ou seguir uma trajectória que evite uma colisão. Neste caso: (a) Se ambos abandonaram a onda evitando uma possível colisão, nenhum deles é penalizado. (b) Se cruzarem e chocarem, os juízes de prova penalizarão o que foi considerado motivador da colisão (agressor), ou ambos. (c) Se, em caso de colisão, ambos forem considerados agressores, a penalização será atribuída aos dois competidores. 12.7 Consequências de uma Interferência (A) Em heats que não sejam de man on man e nos quais se considerem apenas as 2 (duas) melhores ondas, contará para a pontuação final do heat do atleta infrator, a pontuação da sua melhor onda e metade da pontuação da sua segunda melhor onda. Havendo uma segunda interferência, a pontuação final do atleta infrator resulta da soma de metade do valor de cada uma das duas melhores ondas e haverá lugar à expulsão imediata da água; (B) Em situação de heats man-on-man, nos quais se considerem apenas as 2 (duas) melhores ondas e exista uma situação de prioridade definida, uma interferência penaliza a totalidade da segunda melhor onda do infrator. Uma segunda interferência determina a imediata expulsão e a penalização da totalidade da sua melhor onda. Se estiver definida a situação de Não-Prioridade, aplica-se o disposto na alínea (A) do presente artigo 12.7. (C) Por parte do infractor, a onda da interferência terá sempre uma pontuação de zero pontos. (D) Qualquer competidor que sofra uma interferência tem direito a uma onda adicional dentro do tempo normal do heat, com exceção para as interferências duplas. 63

12.8 Assinalar uma Interferência Uma interferência só existe se a maioria do painel de juízes a assinalar, sendo que em caso de empate prevalece a decisão do Chefe de Juízes. Qualquer competidor que provoca uma interferência deve ser penalizado. 12.9 Expulsão da Água Se um atleta comete 2 (duas) interferências num mesmo heat, tem de abandonar imediatamente. Caso não o faça, terá de pagar uma multa e será sujeito a um processo disciplinar. 13. Regras para Uso de Jet-Ski para Segurança e Resgate 13.1 Objecto A disponibilização de Jet-Ski (ou mota de água) é facultativa em todos os eventos objeto do presente regulamento. Caso o jet-ski venha a ser utilizado, deverão ser cumpridas todas as regras que se seguem. 13.2 Utilização do Jet-Ski O jet-ski deve ser utilizado exclusivamente para ações de resgate e/ ou auxílio à limpeza da área de competição. Em momento algum poderá ser vocacionado para ajudar atletas em competição a chegarem ao line-up. Excetuam-se os casos em que por condições extremas se surf, longos períodos de remada para atingir o outside e/ou outras razões de segurança, sendo que neste caso deverão existir indicações expressas pelo diretor de prova, diretor técnico e chefe de juízes no sentido de haver um apoio do mesmo aos atletas em competição. 13.3 Zonas de Navegação As zonas de navegação do jet-ski são definidas pelo diretor técnico e chefe de juízes em conjunto com o(s) piloto(s) do mesmo, devendo ser minimamente afastadas da zonas de competição e não causar qualquer perturbação nas ondas dessa zona. O jet-ski tem de estar afastado da zona do pico, estando apenas autorizado a entrar na zona de competição para auxílio dos atletas ou quando algum destes pedir o seu apoio. Quando existir um apoio direto à competição, o diretor técnico e chefe de juízes devem definir em conjunto com o(s) piloto(s) os pontos de resgate e de chegada ao line-up. 13.4 Qualificação dos Pilotos Os pilotos dos jet-ski devem ser pessoas com provas dadas de navegação dos mesmos. 13.5 Prioridade Num heat man-on-man, quando os dois atletas estiverem a ser transportados ao mesmo tempo para o outside terá prioridade aquele que chegar primeiro ou não existirá prioridade caso cheguem os dois ao mesmo tempo. Os jet-skis podem ultrapassar-se um ao outro mas há limites de velocidade definidos pelo Chefe de Juízes. 64

13.6 Segurança O uso do jet-ski deve estar devidamente segurado pela organização, sendo que existindo algum acidente a prova deverá ser imediatamente interrompida. 13.7 Autoridade do Diretor Técnico e do Chefe de Juízes Em todo e qualquer momento, o diretor técnico e o chefe de juízes podem, em conjunto, decretar que o jet-ski ajudou um determinado atleta em detrimento de outro e assim encontrar justificação para alterar a prioridade. O chefe de juízes é soberano nestas situações de alteração da prioridade. 14. Regras de Julgamento 14.1 Objeto As regras que a seguir se transcrevem são aplicáveis em todos os eventos objeto do presente regulamento 14.2 Seleção dos Juízes Os juízes serão escolhidos pela organização e preferencialmente por indicação do chefe de juízes. Todos os juízes têm de estar devidamente habilitados para o efeito (curso da FPS) e deve ser assegurado que nenhum deles tenha interesses pessoais e/ou especiais que potenciem alterações à verdade desportiva. Entende-se como interesse especial uma pessoa que seja patrocinador, empregador ou familiar de um atleta. Sempre que, por motivos alheios à organização, se verifique a ausência ou falta de um ou mais juízes, o diretor técnico terá a faculdade, pela ordem indicada, de: (A) trabalhar com um painel mínimo de 3 juizes; ou (B) recrutar directamente pessoas no local de prova que, devido ao seu conhecimento técnico da modalidade possam, no seu entendimento, desempenhar a função; ou (C) recorrer a competidores para compor o painel de juízes. Na ausência do diretor técnico, esta faculdade passa a ser da competência do chefe de juízes. 14.3 Constituição do Staff Técnico Todas as provas têm de ter um diretor de prova, um diretor técnico, um chefe de juízes e no mínimo 4 (quatro) juízes (obrigatório um juiz A) e, pelo menos, 1 (um) Spotter, sendo que se recomenda que se preveja um 2º Spotter (opcional). O organizador deverá disponibilizar ainda uma pessoa para o beach marshall, um tabulador e 1 (um) speakers. 14.4 Escala de Pontuação Todas as ondas surfadas por atletas serão pontuadas de 0 a 10 (dez) pontos pelos juízes com incremento de 0.1 pontos, sendo que as médias virão arredondadas à casa centesimal (ex. 7.83pontos). 14.5 Critério de Julgamento O surfista deve executar manobras radicais controladas nas partes mais criticas das ondas com velocidade, força e fluidez para aumentar o potencial da sua nota. Para além disso, surfar com inovação recorrendo a um bom repertório de manobras será 65

preferencialmente melhor pontuado, o que em conjunto com o maior grau de dificuldade levará a notas mais altas. 14.6 Regras Gerais Deverão ser consideradas as seguintes regras gerais: (A) O juízes devem estar visualmente separados e não podem em momento algum discutir notas e/ou situações de interferência, cabendo ao Chefe de Juízes o impedimento das mesmas; (B) Uma vez tomada uma decisão e lançada a mesma no sistema de pontuação, um juiz só pode alterar a sua nota requisitando o mesmo ao Chefe de Juízes; (C) Alguma situação perdida (nota ou interferência) por um juiz elimina a sua avaliação da mesma, sendo que caso não visualize uma onda deverá marcar um M no sistema de pontuação, informando desde logo o Chefe de Juízes o qual atribuirá uma nota apropriada; (D) Qualquer juízo de valor de um juiz em público pode levar à sua exclusão imediata da prova; 14.7 Pagamento do Staff Técnico O pagamento do staff nas provas deverá respeitar os valores mínimos definidos anualmente em tabela para o Circuito Nacional de Esperanças (confirmar) pela FPS bem como todas as obrigações legais e fiscais associadas. 15. Situações não Previstas As situações não previstas neste regulamento serão resolvidas de acordo com o regulamento da FPC. 66