CÓDIGO DE CONDUTA DOS DIRIGENTES E INSIDERS CTT CORREIOS DE PORTUGAL, S.A. Capítulo I Definições



Documentos relacionados
O RELATÓRIO DE GESTÃO E OS REQUISITOS DO CÓDIGO DAS SOCIEDADES COMERCIAIS

LISGRÁFICA IMPRESSÃO E ARTES GRÁFICAS, S.A. ( ) PROPOSTA RELATIVA AO PONTO 8 DA ORDEM DE TRABALHOS

( ZON Optimus ou Sociedade ) Assembleia Geral Anual de 23 de abril de 2014

EVEN CONSTRUTORA E INCORPORADORA S.A.

REGULAMENTO DA COMISSÃO EXECUTIVA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REDITUS - SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A.

Deveres e Responsabilidades dos Membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal. Os Deveres dos Conselheiros na Instrução CVM nº 358/02

POLÍTICA DE NEGOCIAÇÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DE EMISSÃO ELEKTRO ELETRICIDADE E SERVIÇOS S.A.

Política de Divulgação de Informações Relevantes e Preservação de Sigilo

TOTVS S.A. CNPJ/MF Nº / NIRE ANEXO I À ATA DE REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REALIZADA EM 18 DE DEZEMBRO DE 2015

POLÍTICA DE NEGOCIAÇÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DE EMISSÃO DA VIVER INCORPORADORA E CONSTRUTORA S.A.

Proibida a reprodução.

Conselho Geral e de Supervisão REGULAMENTO SOBRE CONFLITOS DE INTERESSES E NEGÓCIOS ENTRE PARTES RELACIONADAS DA EDP

ORGANISMOS DE INVESTIMENTO COLETIVO

COMPANHIA DE SEGUROS TRANQUILIDADE, S.A. PROVEDOR DO CLIENTE

POLÍTICA DE NEGOCIAÇÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

REGULAMENTO DO CONSELHO FISCAL

Política de Negociação de Valores Mobiliários de Emissão da CPFL Energia S.A.

POLÍTICA DE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES RELEVANTES, PRESERVAÇÃO DE SIGILO E DE NEGOCIAÇÃO DA ALIANSCE SHOPPING CENTERS S.A.

NOVABASE - Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A.

A presente versão não substitui o original publicado em inglês.

POLÍTICA DE NEGOCIAÇÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DE EMISSÃO DA LE LIS BLANC DEUX COMÉRCIO E CONFECÇÕES DE ROUPAS S.A. I. PROPÓSITO

AVISO PARA EXERCÍCIO DE DIREITOS DE SUBSCRIÇÃO

REGULAMENTO DO PROCESSO ESPECIAL DE ACREDITAÇÃO/RENOVAÇÃO DA ACREDITAÇÃO DE ENTIDADES CANDIDATAS À AVALIAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DOS MANUAIS ESCOLARES

ASSEMBLEIA GERAL DE ACIONISTAS DE 27 DE DEZEMBRO DE 2013

Decreto-Lei n.º 107/2012, de 18 de maio, com a alteração da LOE para 2014

POLÍTICA DE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES E DE NEGOCIAÇÃO DE AÇÕES

CONTRATO DE SOCIEDADE DA IMPRESA SOCIEDADE GESTORA DE PARTICIPAÇÕES SOCIAIS, S.A. I Denominação, objecto e sede

MANUAL DE PROCEDIMENTOS E REGRAS PARA AGENTE AUTÔNOMO DE INVESTIMENTOS

CAPÍTULO I Rádio e Televisão de Portugal, S. A. Artigo 1º. Natureza, objecto e Estatutos

REGULAMENTO SOBRE A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PELO REVISOR OFICIAL DE CONTAS E PELO AUDITOR EXTERNO DOS CTT-CORREIOS DE PORTUGAL, S.A. I.

Secção II 1* Fundos e sociedades de investimento imobiliário para arrendamento habitacional

Decreto-Lei n.º 36/1992 de 28/03 - Série I-A nº74

SONAE INDÚSTRIA, SGPS, SA

Guia de Preenchimento Cadastro de Operadores

Lei n.º 24/95, de 18 de agosto

ESTATUTO E REGULAMENTO DO PROVEDOR DO CLIENTE ESTATUTO E REGULAMENTO DO PROVEDOR DO CLIENTE. Data: Pág. 1 de 13

POLÍTICA DE NEGOCIAÇÃO COM VALORES MOBILIÁRIOS DE EMISSÃO DA COMPANHIA

A. DEFINIÇÕES E ADESÃO

Regulamento da CMVM n.º X/2015 Capital de Risco, Empreendedorismo Social e Investimento Especializado (Revoga o regulamento da CMVM n.

INSTRUÇÃO CVM Nº 554, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2014, COM AS ALTERAÇÕES INTRODUZIDAS PELA INSTRUÇÃO CVM Nº 564/15.

MANUAL DE INSTRUÇÃO PARA DIVULGAÇÃO DE ATOS OU FATOS RELEVANTES

Formulário para pessoa singular (a preencher pelas pessoas identificadas em 1.2.)

POLÍTICA DE EXERCÍCIO DE DIREITO DE VOTO EM ASSEMBLEIAS

Política de Divulgação de Atos ou Fatos Relevantes da Quality Software S.A. ( Política de Divulgação )

RELATÓRIO & CONTAS Liquidação

RESOLVEU: I - probidade na condução das atividades no melhor interesse de seus clientes e na integridade do mercado;

PROSPECTO SIMPLIFICADO (actualizado a 31 de Dezembro de 2008) Designação: Liberty PPR Data início de comercialização: 19 de Abril de 2004

Regulamento n.º 1 /2007 BANCO DE CABO VERDE. Auditoria Geral do Mercado de Valores Mobiliários. Auditores dos Organismos de Investimento Colectivo

ESTATUTO E REGULAMENTO DO PROVEDOR DO CLIENTE. CAPÍTULO I Estatuto do Provedor

POLÍTICA DE TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS BB SEGURIDADE PARTICIPAÇÕES S.A.

Aprovada na Reunião do Conselho de Administração de Sumário


ANEXO A FERTILIZANTES HERINGER S.A. CNPJ/MF / POLITICA DE DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÕES RELEVANTES E PRESERVAÇÃO DE SIGILO

DIAGNÓSTICOS DA AMÉRICA S/A CNPJ/MF n.º / NIRE n.º Companhia Aberta

REGULAMENTO SOBRE REMUNERAÇÃO VARIÁVEL DE CURTO E MÉDIO PRAZO ZON OPTIMUS, SGPS, S.A. ( Sociedade ) Artigo 1º. (Objeto e Objetivos)

Política de Exercício de Direito de Voto

Apresentação. Apresentação. Adesão ao Nível 1 de Governança Corporativa. Requisitos para Adesão ao Nível 1

INSTRUÇÃO CVM Nº 51, DE 09 DE JUNHO DE 1986.

CUMPRIMENTO DOS PRINCIPIOS DE BOM GOVERNO DAS EMPRESAS DO SEE

Condições para Crédito a Descoberto DEGIRO

Regulamento Financeiro do Partido Social Democrata (Aprovado na Comissão Política Nacional de )

MANUAL DO AGENTE AUTÔNOMO DE INVESTIMENTOS

POLÍTICA DE DIVULGAÇÃO DE ATO OU FATO RELEVANTE DA TARPON INVESTIMENTOS S.A.

ANTE-PROPOSTA DE DECRETO-LEI VALORES MOBILIÁRIOS DE ESTRUTURA DERIVADA

COMPANHIA PROVIDÊNCIA INDÚSTRIA E COMÉRCIO Companhia Aberta. CNPJ/MF n / NIRE

POLÍTICA DE NEGOCIAÇÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DE EMISSÃO DA FORNO DE MINAS ALIMENTOS S.A.

3. OFERT FER AS PÚBLICAS

Perguntas Frequentes sobre o Certificado Sucessório Europeu

Convocatória Sporting Clube de Portugal Futebol, SAD Sociedade Aberta

REGULAMENTO DE PROCEDIMENTOS DO PROGRAMA NACIONAL DE MICROCRÉDITO

Só um ou, quando muito, dois membros do órgão de gestão ou administração da empresa local pode ser remunerado.

MANUAL DO ANALISTA DE VALORES MOBILIÁRIOS

POLÍTICA CORPORATIVA BACOR CCVM. Página: 1 Título: Exercício de Direito de Voto em Assembleia

REGULAMENTO OFICIAL DA CAMPANHA PROMOCIONAL MONEYGRAM NO CONTINENTE/NOTE! GRANDE CAMPANHA 2015

ANEXO II DIAGNÓSTICOS DA AMÉRICA S.A. PLANO DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES

DEFINIÇÕES. IV - Lote-padrão - a quantidade de ações-objeto a que se refere necessariamente cada opção.

HIGHLAND BRASIL GESTORA DE RECURSOS LTDA. POLÍTICA DE EXERCÍCIO DE DIREITO DE VOTO EM ASSEMBLEIAS GERAIS. São Paulo, novembro de 2014

Transcrição:

CÓDIGO DE CONDUTA DOS DIRIGENTES E INSIDERS CTT CORREIOS DE PORTUGAL, S.A. Capítulo I Definições Para efeitos do presente Código, e salvo expressa indicação em contrário, as definições seguintes têm o significado abaixo: CMVM Código de Conduta ou Código Cód.VM CSC CTT ou Sociedade Dirigentes Grupo Informação Privilegiada significa a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. significa o presente código de conduta aplicável a Dirigentes e Insiders. significa o Código dos Valores Mobiliários, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 486/99, de 13 de novembro, na sua redação atualizada. significa o Código das Sociedades Comerciais, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 262/86, de 2 de setembro, na sua redação atualizada. significa os CTT Correios de Portugal, S.A. significa: (a) Os membros dos órgãos de administração e de fiscalização dos CTT; e (b) Quaisquer outros responsáveis dos CTT e/ou de sociedades do Grupo que possuam acesso regular a Informação Privilegiada e que o Conselho de Administração ou a Comissão Executiva (na medida da respetiva delegação de competências), em virtude de aqueles participarem nas decisões sobre a gestão e estratégia negocial dos CTT e/ou de sociedades do Grupo, qualifique como tal. significa as sociedades que se encontrem em relação de domínio ou grupo com os CTT, nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 21.º do Cód.VM. significa: (a) toda a informação não tornada pública que (i) diga diretamente respeito aos CTT ou aos valores mobiliários por estes emitidos, (ii) tenha carácter preciso e (iii) que, se lhe fosse dada publicidade, seria suscetível de influenciar de maneira sensível o preço desses valores mobiliários ou dos instrumentos subjacentes ou derivados com estes relacionados; (b) para efeitos da alínea (a) são relevantes factos ocorridos, existentes ou razoavelmente previsíveis, independentemente do seu grau de formalização (designadamente, a existência de negociações), e que, 1

por serem suscetíveis de influir na formação dos preços dos valores mobiliários ou dos instrumentos financeiros em causa, qualquer investidor razoável poderia normalmente utilizar, se os conhecesse, para basear, no todo ou em parte, as suas decisões de investimento; (c) qualquer alteração à informação referida nas alíneas (a) e (b) já tornada pública; e (d) em geral, toda a informação não tornada pública que, sendo precisa e dizendo respeito, direta ou indiretamente, aos CTT ou a valores mobiliários ou outros instrumentos financeiros por estes emitidos ou com estes relacionados, se lhe fosse dada publicidade, seria idónea a influenciar de maneira sensível o seu preço. Insiders Manipulação de Mercado Período Restrito Período Vedado significa os trabalhadores e colaboradores dos CTT e/ou de sociedades do Grupo, ao abrigo de contrato de trabalho ou de qualquer outro vínculo, que, em cada momento, tenham acesso, regular ou ocasional, a Informação Privilegiada, nos termos e para os efeitos do disposto no n.º 6 do artigo 248. do Cód.VM. significa quaisquer condutas relevantes para efeitos do tipo criminal de manipulação de mercado previsto no artigo 379. do Cód.VM, incluindo, designadamente, (a) divulgação de informações falsas, incompletas, exageradas ou tendenciosas e (b) a realização de quaisquer operações de natureza fictícia ou outras práticas fraudulentas que sejam idóneas para alterar artificialmente o regular funcionamento do mercado de valores mobiliários ou de outros instrumentos financeiros (nas quais se incluem, exemplificativamente, os atos que sejam suscetíveis de modificar as condições de formação dos preços, as condições normais de oferta ou da procura de valores mobiliários ou de outros instrumentos financeiros ou as condições normais de lançamento e de aceitação de uma oferta pública). significa qualquer período em que o Conselho de Administração e/ou a Comissão Executiva delibere e comunique aos Dirigentes e/ou Insiders (ou a parte destes) que está(ão) proibido(s) de realizar qualquer Transação Relevante, em virtude de se tratar de um período em que, atendendo às circunstâncias que em concreto se verifiquem, possa haver lugar a uma suspeição objetiva relativamente à utilização de Informação Privilegiada. significa os seguintes períodos relativamente aos resultados anuais, semestrais e trimestrais dos CTT: (a) desde o 30.º (trigésimo) dia anterior à data prevista de anúncio público daqueles resultados até à data de tal anúncio pelos meios legalmente devidos (incluindo o próprio dia do anúncio), ou, se inferior, (b) desde a data do termo do período de referência até à data do mencionado anúncio público dos resultados (incluindo o próprio dia do anúncio) períodos no âmbito dos quais 2

pode surgir uma suspeição objetiva relativamente à utilização de Informação Privilegiada. Pessoas/Entidades Relacionadas com os Dirigentes significa, nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 248. -B do Cód.VM: (a) o cônjuge de um Dirigente ou pessoa que com ele viva em união de facto; (b) os descendentes a cargo do Dirigente e outros familiares que com o Dirigente coabitem há mais de 1 (um) ano; e (c) qualquer entidade que seja, direta ou indiretamente, dominada pelo Dirigente, constituída em seu benefício ou de que este seja dirigente na aceção do n.º 3 do artigo 248. -B do Cód.VM. Pessoas/Entidades Relacionadas com os Membros dos Órgãos de Administração/Fiscalização significa, nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 447. do CSC: (a) o cônjuge não separado judicialmente (seja qual for o regime matrimonial de bens) e os descendentes de menor idade do membro do órgão de administração/fiscalização; (b) pessoas em cujo nome tenham sido adquiridas ações ou obrigações por conta do membro do órgão de administração/fiscalização ou por conta das pessoas referidas em (a); (c) sociedades de que o membro do órgão de administração/fiscalização ou as pessoas referidas em (a) sejam sócios de responsabilidade ilimitada, exerçam a gerência ou sejam membros dos seus órgãos de administração ou fiscalização; e (d) sociedades em que o membro do órgão de administração/fiscalização, isoladamente ou em conjunto com as pessoas referidas em (a) e (b), possua, pelo menos, metade do capital social ou dos direitos de votos correspondentes a este. Transações Relevantes significa: (a) qualquer transação relativa às ações dos CTT ou outros instrumentos financeiros emitidos pelos CTT ou com estes relacionados; (b) não estão sujeitas ao presente Código as transações sobre ações próprias efetuadas pelos CTT no âmbito de programas de recompra realizadas nas condições legalmente permitidas; (c) a título exemplificativo, considera-se relevante para efeitos do presente Código qualquer transação que envolva: (i) a subscrição, aquisição, venda ou troca ou, por qualquer forma, a negociação das ações ou dos instrumentos financeiros em causa; (ii) a celebração de um contrato que confira o direito à aquisição ou alienação das ações ou dos instrumentos financeiros em causa ou cujo objetivo seja a aceitação, aquisição, alienação, exercício ou cumprimento de 3

uma opção relativamente às ações ou aos instrumentos financeiros em causa (incluindo, designadamente, contratos sujeitos a termo ou condição suspensiva, contratos promessa ou de opção ou contratos com efeitos semelhantes); (iii) a celebração de um contrato (incluindo, contratos por diferenças) com o objetivo de obter uma vantagem financeira ou evitar uma perda financeira tendo por referência o preço das ações ou dos instrumentos financeiros em causa; (iv) a celebração de um contrato de empréstimo relativamente às ações ou aos instrumentos financeiros em causa; (v) a celebração de contratos de reporte ou outros que produzam efeitos semelhantes. Capítulo II Regras Gerais sobre Tratamento de Informação e Transações 1. Proibições Gerais 1.1. Os Dirigentes e os Insiders que disponham, por qualquer causa, de Informação Privilegiada estão proibidos de a transmitir a alguém, fora do âmbito normal das suas funções, ou de a utilizar antes de a mesma ser tornada pública pelos meios legalmente devidos. 1.2. Os Dirigentes e os Insiders estão proibidos de (i) efetuar, ou aconselhar alguém a efetuar, qualquer Transação Relevante, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, quando em posse de Informação Privilegiada e de (ii) levar a cabo qualquer prática configurável como Manipulação de Mercado. 1.3. Estão ainda proibidos de efetuar, ou aconselhar alguém a efetuar, qualquer Transação Relevante, dentro dos Períodos Vedados, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, quer (i) os Dirigentes quer (ii) os Insiders envolvidos no processo de preparação dos resultados e/ou da informação financeira, anuais, semestrais e/ou trimestrais, dos CTT e/ou de sociedades do Grupo. 1.4. Todos os Dirigentes e os Insiders notificados para o efeito, pelo Conselho de Administração ou Comissão Executiva dos CTT, estão também proibidos de efetuar, ou aconselhar alguém a efetuar, qualquer Transação Relevante, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, dentro dos Períodos Restritos. 2. Deveres de Comunicação 2.1 Os Dirigentes devem remeter ao Secretário da Sociedade os formulários que constituem os Anexos I a III ao presente Código ou outros equivalentes devidamente preenchidos e assinados, nos prazos, condições e termos aí descritos, designadamente (i) aquando da sua designação, (ii) numa base semestral e (iii) aquando da realização de transações sobre ações emitidas pelos CTT ou instrumentos financeiros com estas relacionados e/ou sobre ações e obrigações emitidas pelos CTT e por sociedades do Grupo. 4

2.2 A Sociedade transmitirá a informação remetida pelos Dirigentes, de acordo com os Anexos I a III ao presente Código, à CMVM e/ou ao mercado em conformidade com as normas legais e regulamentares aplicáveis. 2.3 As obrigações referidas nos números anteriores são independentes dos deveres a que as Pessoas/Entidades Relacionadas com os Dirigentes e as Pessoas/Entidades Relacionadas com os Membros dos Órgãos de Administração/Fiscalização estão vinculadas, nos termos e condições previstos nas disposições legais ou regulamentares aplicáveis. 2.4 Cada Dirigente obriga-se a manter informadas as Pessoas/Entidades Relacionadas com os Dirigentes e, caso seja aplicável, as Pessoas/Entidades Relacionadas com os Membros dos Órgãos de Administração/Fiscalização, sobre as obrigações previstas no presente Código, assim como sobre as obrigações legais e regulamentares mencionadas no número anterior a que estão sujeitos em virtude da sua relação com o Dirigente. 3. Entrada em vigor, Aplicação e Infrações 3.1 O presente Código entra em vigor na data da sua aprovação pelo Conselho de Administração. 3.2 O Conselho de Administração promoverá a adequada divulgação do presente Código de Conduta, de forma a garantir o seu adequado e permanente conhecimento por parte dos Dirigentes e Insiders. 3.3 No prazo de 8 (oito) dias úteis a contar da entrada em vigor deste Código, (i) todos os Dirigentes e (ii) os Insiders referidos em 1.3 supra devem enviar à Secretaria-Geral uma declaração de aceitação, integral e sem reservas, dos termos e condições constantes deste Código. 3.4 O disposto no número precedente é igualmente aplicável em caso de alteração ao presente Código. 3.5 O não cumprimento das regras constantes deste Código constitui uma infração suscetível de ser objeto de sanção disciplinar adequada e proporcional à gravidade da infração, sem prejuízo da responsabilidade civil e/ou criminal que possa advir para cada Dirigente e/ou Insider, nos termos legalmente aplicáveis. 5

ANEXO I - DESIGNAÇÃO Ao Secretário da Sociedade CTT - CORREIOS DE PORTUGAL, S.A. Av. D. João II, Lote 01.12.03 1990-077 LISBOA CC: Conselho de Administração, Comissão de Auditoria e Investor Relations [local e data] ASSUNTO: COMUNICAÇÃO SOBRE N.º DE AÇÕES, OBRIGAÇÕES E DIREITOS DE VOTO ( 1 ) Eu, [nome completo], na qualidade de [ ] dos CTT Correios de Portugal, S.A. ( CTT ou Sociedade ), titular do [Cartão do Cidadão/Passaporte] n.º [ ], [emitido em [ ] / va lido ate [ ]], pelo/a [entidade emissora] e do nu mero de identificaça o fiscal [ ], venho comunicar, para os efeitos dos artigos 248.º-B do Co digo dos Valores Mobilia rios ( Co d.vm ), 14.º do Regulamento n.º 5/2008 da Comissa o do Mercado de Valores Mobilia rios ( CMVM ) ( 2 ) e 447.º do Co digo das Sociedades Comerciais ( CSC") ( 3 ), conforme aplica vel, que, na data da minha designaça o e na presente data: 1. [Sou/Não sou] titular de [em caso afirmativo, indicar o número] aço es representativas do capital social dos CTT; 2. [Não me são imputáveis quaisquer direitos de voto correspondentes ao capital social dos CTT ao abrigo do artigo 20.º do Cód.VM] [São-me imputáveis, ao abrigo da(s) alínea(s) [ ] do n.º 1 do artigo 20.º do Cód.VM, [ ]% de direitos de voto correspondentes ao capital social dos CTT]; 3. [Sou titular e as seguintes pessoas/entidades comigo relacionadas nos termos do artigo 447.º do CSC são titulares das seguintes ações e obrigações emitidas pelos CTT e por sociedades em relação de domínio ou de grupo ( 4 )]: Valores mobilia rios Emitente ( 5 ) Nu mero ( 6 ) Aço es [Pessoa/Entidade relacionada]: Obrigaço es [Pessoa/Entidade relacionada]: [assinatura] 1 No caso de designação de pessoas coletivas como administradores, este dever de informação deve ser cumprido pela pessoa coletiva inicialmente designada assim como pela pessoa singular que exerce o cargo em nome próprio. 2 O dever de informação previsto nesta disposição acerca de ações CTT detidas e direitos de voto imputáveis ao Dirigente deve ser cumprido nos 5 dias úteis após a designação do Dirigente. 3 O dever de informação previsto nesta disposição acerca das ações e obrigações dos CTT e sociedades do Grupo detidas por membros do órgão de administração/fiscalização dos CTT e Pessoas/Entidades Relacionadas com os Membros dos Órgãos de Administração/Fiscalização deve ser cumprido nos 30 dias após a designação. 4 Para efeitos dos deveres de informação previstos no artigo 447.º do CSC são consideradas as Pessoas/Entidades Relacionadas com os Membros dos Órgãos de Administração/Fiscalização como definidas no Código de Conduta. 5 Indicar se a emitente são os CTT ou outra sociedade do Grupo. 6 Incluir a identificação completa da pessoa/entidade relacionada, inserindo uma linha por cada pessoa/entidade relacionada. 6

ANEXO II - TRANSAÇÕES Ao Secretário da Sociedade CTT - CORREIOS DE PORTUGAL, S.A. Av. D. João II, Lote 01.12.03 1990-077 LISBOA CC: Conselho de Administração, Comissão de Auditoria e Investor Relations [local e data] ASSUNTO: COMUNICAÇÃO SOBRE TRANSAÇÕES DE DIRIGENTE ( 7 ) Eu, [nome completo], na qualidade de [ ] dos CTT Correios de Portugal, S.A. ( CTT ou Sociedade ), titular do [Cartão do Cidadão/Passaporte] n.º [ ], [emitido em [ ] / va lido ate ], pelo/a [entidade emissora] e do nu mero de identificaça o fiscal [ ], venho comunicar o seguinte, para efeitos dos artigos 248.º-B do Co digo dos Valores Mobilia rios ( Co d.vm ), 14.º do Regulamento n.º 5/2008 da Comissa o do Mercado de Valores Mobilia rios ( CMVM ) ( 8 ) e 447.º do Co digo das Sociedades Comerciais ( CSC )( 9 ), conforme aplica vel: 1. Motivo da Comunicaça o - [ ] ( 10 ) N.º da Transaça o Instrumento Financeiro e Emitente Tipo de Transaça o Local Quantidade Preço ( 11 ) Data da Transaça o 2. N.º inicial de instrumentos financeiros detidos antes das transaço es acima identificadas: 7 No caso de designação de pessoas coletivas como administradores, este dever de informação deve ser cumprido pela pessoa coletiva inicialmente designada assim como pela pessoa singular que exerce o cargo em nome próprio. 8 Esta disposição obriga os Dirigentes e as Pessoas/Entidades Relacionadas com os Dirigentes a comunicar transações sobre ações emitidas pelos CTT e instrumentos financeiros com estas relacionados efetuadas (a) pelo Dirigente por conta própria ou de terceiro, (b) por uma Pessoa/Entidade Relacionada com o Dirigente por conta própria ou de terceiro e (c) por terceiro por conta de Dirigente ou de uma Pessoa/Entidade Relacionada com o Dirigente. O dever de comunicação de transações sobre ações emitidas pelos CTT ou instrumentos financeiros com estas relacionados, nos termos desta disposição, deve ser cumprido no prazo de 5 dias úteis a contar da data da transação que, isolada ou adicionada a transações realizadas desde a data da última divulgação, atinja ou ultrapasse 5.000, devendo esta comunicação ser remetida aos CTT e igualmente à CMVM. 9 Esta disposição obriga à comunicação pelos membros dos órgãos de administração/fiscalização dos CTT das transações por si efetuadas e de transações efetuadas por Pessoas/Entidades Relacionadas com os Membros dos Órgãos de Administração/Fiscalização sobre ações e obrigações emitidas pelos CTT e por sociedades do Grupo, incluindo aquisições, alienações e onerações destes valores mobiliários, a título oneroso ou gratuito e independentemente do seu valor (são também relevantes neste âmbito contratos de promessa, opção, reporte, sujeitos a termo ou condição suspensiva ou outros que produzam efeitos semelhantes). O dever de comunicação, nos termos desta disposição, deve ser cumprido, no prazo de 30 dias a contar do facto relevante, mas em qualquer caso em tempo da divulgação dos relatórios e contas semestrais e anuais. 10 Fazer menção à qualidade de Dirigente e/ou de pessoa/entidade relacionada e incluir a sua identificação completa e relação em causa (se aplicável segregar o motivo / as transações por pessoa). Para efeitos dos artigos 248.º-B do CódVM e 14.º do Regulamento n.º 5/2008 da CMVM são consideradas as Pessoas/Entidades Relacionadas com os Dirigentes, conforme definidas no Código de Conduta e, para efeitos do artigo 447.º do CSC, são consideradas as Pessoas/Entidades Relacionadas com os Membros dos Órgãos de Administração/Fiscalização, conforme definidas no Código de Conduta. 11 Por transação / instrumento financeiro. 7

a) Em nome pro prio [ ] [ações / obrigações] emitidas pelos [CTT/ subsidiária relevante] b) [Se aplicável, indicar pessoa/entidade relacionada] [ ] [ações / obrigações] emitidas pelos [CTT/ subsidiária relevante] 3. N.º final de instrumentos financeiros detidos na presente data e na seque ncia das transaço es acima indicadas: c) Em nome pro prio [ ] [ações / obrigações] emitidas pelos [CTT / subsidiária relevante] d) [Se aplicável, indicar pessoa/entidade relacionada] [ ] [ações / obrigações] emitidas pelos [CTT / subsidiária relevante] [assinatura] 8

ANEXO III - RELATÓRIOS SEMESTRAL / ANUAL Ao Secretário da Sociedade CTT - CORREIOS DE PORTUGAL, S.A. Av. D. João II, Lote 01.12.03 1990-077 LISBOA CC: Conselho de Administração, Comissão de Auditoria e Investor Relations [local e data] ASSUNTO: DETENÇÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS E LISTAGEM DE TRANSAÇÕES ( 12 )( 13 ) Eu, [nome completo], na qualidade de [ ] dos CTT Correios de Portugal, S.A. ( CTT ou Sociedade ), titular do [Cartão do Cidadão/Passaporte] n.º [ ], [emitido em [ ] / válido até], pelo/a [entidade emissora] e do número de identificação fiscal [ ], remeto em anexo a informação referente a transações realizadas e instrumentos financeiros detidos por referência a [30 de junho de [ ]] [31 de dezembro de [ ]], para efeitos de inclusão no relatório de gestão referente à mesma data e nos termos previstos nos artigos 9.º e 14.º do Regulamento n.º 5/2008 da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários ( CMVM ) e 447.º do Código das Sociedades Comerciais ( CSC ), conforme aplicável ( 14 ). [assinatura] 12 No caso de designação de pessoas coletivas como administradores, este dever de informação deve ser cumprido pela pessoa coletiva designada e pela pessoa singular que exerce o cargo em nome próprio. 13 A preencher por todos os Dirigentes até ao final do mês subsequente a cada semestre. 14 O disposto no n.º 6 artigo 14.º do Regulamento n.º 5/2008 da CMVM obriga os Dirigentes e as Pessoas/Entidades Relacionadas com os Dirigentes a comunicar todas as transações sobre ações emitidas pelos CTT e instrumentos financeiros com estas relacionados, realizadas durante o semestre, independentemente do valor. Para o efeito, deve ser indicado se a transação é efetuada (a) pelo Dirigente por conta própria ou de terceiro, (b) por uma Pessoa/Entidade Relacionada com o Dirigente por conta própria ou de terceiro ou (c) por terceiro por conta de Dirigente ou de uma Pessoa/Entidade Relacionada com o Dirigente. Nos termos do artigo 447.º do CSC e para efeitos de reporte no relatório e contas anual, os membros dos órgãos de administração/fiscalização dos CTT devem também comunicar todas as aquisições, alienações e onerações (a título oneroso ou gratuito, independentemente do valor), realizadas por si ou por Pessoas/Entidades Relacionadas com os Membros dos Órgãos de Administração/Fiscalização, sobre ações e obrigações emitidas pelos CTT e por sociedades do Grupo (são também relevantes neste âmbito contratos de promessa, opção, reporte, sujeitos a termo ou condição suspensiva ou outros que produzam efeitos semelhantes). Assim, quando aplicável, incluir neste formulário uma linha por cada terceiro ou entidade relacionada, com a sua identificação completa e relação relevante. Por sua vez, nos termos do artigo 9.º do Regulamento n.º 5/2008 da CMVM, a Sociedade deve incluir nos relatórios e contas semestrais o número de valores mobiliários emitidos pelos CTT e por sociedades do Grupo detidos por membros dos órgãos sociais e todas as aquisições, alienações e onerações durante o semestre. 9

Instrumentos Financeiros Aço es Obrigaço es Outros valores mobilia rios Instrumentos Financeiros relacionados com aço es emitidas pelos CTT Emitente ( 15 ) [Entidade relacionada] [Entidade relacionada] [Entidade relacionada] [Entidade relacionada] Transaço es N.º da Transaça o Natureza Data Quantidade Preço 16 Local 15 Indicar se a emitente dos valores mobiliários em causa ou do ativo subjacente, consoante aplicável, são os CTT ou outra sociedade do Grupo. 16 Por transação / instrumento financeiro. 10