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Transcrição:

Intervenção Faial Senhor Presidente Senhoras e Senhores Deputados Senhora e Senhores Membros do Governo Num quadro macroeconómico recessivo que temos vivido ao longo destes primeiros anos do século XXI, no país como de resto de uma maneira geral a um nível mais global, com contrariedades várias decorrentes da insensibilidade de alguns Governos da República, com esforços extraordinários decorrentes de situações de calamidade que obrigaram à realização de investimentos ao nível da reconstrução, com tudo isso, os Governos Regionais da responsabilidade do Partido Socialista têm sabido com engenho e arte ultrapassar obstáculos, afirmar os Açores no espaço nacional como europeu e dar resposta de forma continuada às necessidades de desenvolvimento da Região. Tudo isto num quadro de estabilidade social, política e financeira, aliado a uma estratégia de contenção da despesa pública. É assim que nos encontramos agora a discutir mais um Plano Regional Anual para 2007 em que mais uma vez se observa um crescimento do investimento. E não é, como antes acontecia frequentemente, para discutir planos virtuais, com expressão financeira mas sem concretização depois ao nível do investimento. O Governo Regional habituou-nos ao longo destes anos a uma postura séria e de verdade e à concretização plena dos investimentos previstos, com taxas de execução que ao longo de uma década passaram de níveis da ordem dos 60-70% para mais de 90%. Apesar do grande investimento concretizado e das profundas transformações que para melhor se verificaram na generalidade dos sectores aos níveis económico como social a verdade é que não atingimos ainda os patamares de

desenvolvimento da média nacional e, se é certo que ultrapassámos o ritmo de crescimento nacional, atingindo uma velocidade de cruzeiro que nos esperança, não deixa de ser igualmente verdade que temos que acelerar mais um pouco para nos podermos equiparar, sendo exacto que a média nacional é fortemente influenciada e distorcida pelos patamares de riqueza gerada nos grandes núcleos urbanos de Lisboa e Porto e portanto difícil de alcançar para uma Região distante e dispersa como a nossa. A própria Madeira, constituindose como uma realidade geográfica quase una e que exibia estatísticas que evidenciavam uma ultrapassagem da média nacional, sabemos hoje que afinal não é bem assim e que essas estatísticas têm que ser observadas com algum cuidado dado estarem de alguma forma enviesadas pelo Off-shore, de acordo com as próprias palavras do Presidente do Governo daquela Região Autónoma. Este Plano para 2007 é, aliado à nova Lei de Finanças Regionais, mais do que um motivo de esperança, a certeza de que os Açores têm assegurado o seu crescimento sustentado e continuado. Ao nível sectorial quero destacar o crescimento do investimento na base económica, muito especialmente ao nível do mar. É importante continuar a projectar e potenciar plenamente a nossa dimensão marítima. O plano agora em discussão reflecte esta aposta ao nível das pescas, das infraestruturas portuárias, da construção de novas embarcações de passageiros, da protecção das orlas costeiras e POOC s. Referência Livro Verde da EU e da Estratégia Nacional para o Mar. Estamos todos ligados ao mar, em todas as ilhas, mas a verdade é que de forma muito especial o Faial possui ligações privilegiadas com este elemento. Ligações históricas que fazem com que qualquer investimento nesta área tenha à partida retorno assegurado. Foi assim, em torno do seu porto, durante quase 130 anos, antes mesmo da sua existência. Indústria e comércio baleeiro, cabos submarinos, meteorologia, reparação, apetrechamento e abastecimento naval,

hidroaviões, pesca atuneira, iatismo internacional, investigação marinha e de pescas, observação de baleias. Uma sucessão de sagas que puseram o Faial sempre no centro do arquipélago e que fizeram e fazem desta ilha um elemento de projecção dos Açores no país e no mundo. Histórias de labor e perseverança mas também de sucesso. Histórias que dispensam muitas justificações para a necessidade de adaptação desta infraestrutura por forma a melhor corresponder às diversas solicitações a que é diariamente sujeito, particularmente nos meses de primavera/verão em resultado, por um lado dos elevados fluxos de passageiros, cerca de 200 mil por ano, que fazem deste o mais movimentado porto marítimo do país, por outro do movimento de iates, que ultrapassa já largamente o milhar de embarcações, mas também como consequência da maior actividade das embarcações de pesca, recreio náutico e, crescentemente também, da passagem de paquetes por este porto. Histórias também que por isso dispensam elaborados estudos para a avaliação do impacto sócio-económico e taxa de sucesso do investimento. Investir no Faial nesta área é sinónimo de sucesso que resulta do saber acumulado e do gosto que sempre se cultivou por estas coisas do mar, é em resumo, uma questão de tradição. Por todas estas razões, é com grande contentamento que constatamos, na sequência da nossa intervenção no passado mês de Junho, à inclusão neste plano para 2007 de verbas que contemplam as necessidades financeiras para o avanço do projecto de reordenamento do porto para melhor se adequar às solicitações a que está sujeito e à evolução que se perspectiva ao nível do tráfego marítimo, mas também por razões que se relacionam com o próprio ordenamento urbano da cidade. Uma palavra também para o DOP. Finalmente, estamos, não a discutir a importância daquele Departamento da nossa Universidade, não a prometer mais do mesmo com pompa e circunstância, mas a concretizar no plano financeiro as condições necessárias ao arranque daquelas obras, garantido que está ao nível do PIDDAC aprovado para 2007 o seu financiamento por

fundos nacionais. Estamos certos de que este é também um investimento claramente importante para o Faial e para a afirmação da Região numa área de crucial importância política, económica, científica, social e até cultural. Este é por isso um momento histórico também para a nossa autonomia já que por esta via fica finalmente, ao fim de 30 anos, assegurada a tripolaridade da Universidade dos Açores. Uma referência a este propósito para o realce da excelência do trabalho desenvolvido no DOP que foi feito pela Comissária Danuta Hubner na Conferência dos Presidentes das Regiões Ultraperiféricas que se realizou em Guadalupe no passado mês de Outubro. Também aqui estamos a falar de um investimento para o Faial que não carece de mais justificação. Sem dúvida o período durante o qual um maior número de obras foi concretizado na ilha do Faial correspondeu à era dos Governos do PS. Vejamos a elencagem das principais obras e investimentos iniciados e concluídos desde 1996: - Reconstrução decorrente do sismo de 9 de Julho de 1998, com um investimento que rondou cerca de 250 milhões de euros. - A construção do novo Entreposto Frigorífico e das instalações da LOTAÇOR no cais de Santa Cruz; - A construção do novo Matadouro da Horta; - O prosseguimento e conclusão das obras realizadas no Porto da Horta e no Parque de Contentores; - A aquisição de um Rebocador para o Porto da Horta; - A Ampliação da Marina; - A recuperação da antiga Fábrica da Baleia e a sua adaptação a museu e espaço polivalente; - A construção das novas instalações da CALF; - A Lagoa Artificial;

- As obras realizadas no Hospital da Horta, com a construção da Unidade de Cuidados Intensivos e do serviço de Hemodiálise e Hemato- Oncologia, bem como a aquisição de novos equipamentos; - Na Casa de Infância de Santo António, investimentos superiores a 2 milhões de euros, que incluíram, entre outras obras, a remodelação e reconstrução do edifício do Jardim de Infância e Escola, a remodelação do edifício da creche e a construção de três residências femininas; - Na Santa Casa da Misericórdia da Horta, investimentos superiores a 5,9 milhões de euros, com destaque para a construção do centro de Cuidados Geriátricos; - Nas Estradas Regionais, o Fecho do Anel em volta da ilha. Destaque para a empreitada de reabilitação das E.R. nº1 1ª, troço Lombega/Trupes, incluindo o Ramal do Varadouro e o troço Espalhafatos/Trupes (numa extensão de 26 Km); - As obras de beneficiação do Parque Escolar do 1º ciclo, com destaque para a construção da nova escola EB/JI da Vista Alegre; - O apoio substancial na construção das novas instalações da Escola Profissional da Horta; - Consolidação do farol dos capelinhos e instalação de cúpula. - Aproveito, também, para referir um outro dado, revelador da confiança transmitida pelo executivo no fomento de investimentos privados. Neste momento, o Faial tem 928 camas à disposição dos turistas, prevendo-se, até 2008, a construção de cerca de 20 novas infra-estruturas turísticas. São no entanto numerosos os investimentos em curso, destacando-se: - A construção da nova Escola Secundária da Horta, adjudicada pelo montante de 18,4 milhões de euros, com prazo de execução fixado em 30 meses. - A obra da Casa Grande, onde ficará instalada a Biblioteca Pública e Arquivo da Horta, num valor de 4 milhões de euros e com prazo de execução de 30

meses é outro investimento estruturante, também, a decorrer e, há muito desejado pelos faialenses. - Empreitada de reabilitação da E.R. nº1 2ª, troço Espalamaca/Largo Jaime Melo e E.R. nº2 2ª, troço Santa Bárbara/Largo Jaime Melo/Caldeira (numa extensão de 20 Km); - Empreitada de execução da Variante à E.R. nº1 1ª, troço. Feteira/Canadinhas/Santa Bárbara Freguesia das Angústias (numa extensão de 2,5 Km); - Empreitada de construção de 42 fogos no âmbito dos programas de custos Controlados e realojamento de famílias carenciadas; - Empreitada de construção do Centro de interpretação do vulcão dos Capelinhos, uma obra de mais de 2,5 milhões de euros de investimento. Deixo também uma referência para uma obra que, embora a realizar por investidores privados, deve o seu arranque ao impulso do Governo Regional. Refiro-me ao futuro Campo de Golfe do Faial. Ampliação do aeroporto da Horta 2ª fase da variante Igreja do Carmo (requerimento) Disse. Horta, Sala das Sessões, 21 de Novembro de 2006 O Deputado à Assembleia Legislativa Regional Hélder Marques da Silva