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N. o 12 15 de Janeiro de 2002 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-B 311 35. o Após o período estabelecido no n. o 34. o, a energia que a instalação fornecer à rede do SEP continuará a ser paga através da fórmula apresentada no n. o 1. o, mas com o valor de PA(VRD) m reduzido e calculado de acordo com a fórmula seguinte: PA(VRD) m =PA(U) ref CCR ref CEA red EEC m KMHO IPC dez /IPC ref passando o valor de CEA a ser calculado pelas seguintes expressões: a) Para as instalações já licenciadas ao abrigo de legislação anterior: CEE red =(20 g hom 10) (3,3 0,004 EMI50 m )/8 b) Para as instalações licenciadas após a entrada em vigor do Decreto-Lei n. o 313/2001: CEE red =(20 g hom 10) (3,0 0,004 EMI50 m )/8 36. o As instalações que, nos termos do n. o 2 do artigo 28. o do Decreto-Lei n. o 538/99, de 13 de Dezembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n. o 313/2001, de 10 de Dezembro, exercerem a opção de passagem ao regime previsto nesse diploma, deixam de receber eventuais garantias de Estado a que ainda tivessem direito, sendo o período inicial nos termos do n. o 34. o contado a partir da data da primeira ligação à rede. 37. o No 1. o ano de aplicação da presente portaria, os despachos previstos nos n. os 4. o, 12. o, 21. o, 23. o e 25. o serão publicados nos 30 dias posteriores à entrada em vigor deste diploma, aplicando-se às centrais cuja construção seja iniciada nesse ano. O Ministro da Economia, Luís Garcia Braga da Cruz, em 14 de Dezembro de 2001. Portaria n. o 60/2002 de 15 de Janeiro O Decreto-Lei n. o 538/99, de 13 de Dezembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n. o 313/2001, de 10 de Dezembro, que estabeleceu o regime da actividade de co-geração, remeteu, pelos n. os 1 e 2 do seu artigo 10. o, para portarias do Ministro da Economia a aprovação dos tarifários de venda de energia eléctrica pela instalação de co-geração à rede do sistema eléctrico de serviço público (SEP). De acordo com o n. o 2 do referido artigo 10. o,as portarias estabelecem quatro tarifários distintos, aplicáveis a toda a energia eléctrica fornecida pelas respectivas instalações à rede do SEP, consoante: a) A potência de ligação das instalações de co-geração seja inferior ou igual a 10 MW, utilizando como combustível gás natural, GPL ou combustíveis líquidos, com excepção de fuelóleo; b) A potência de ligação das instalações de co-geração seja superior a 10 MW, utilizando como combustível gás natural, GPL ou combustíveis líquidos, com excepção de fuelóleo; c) As instalações de co-geração sejam utilizadoras de energia primária que, em cada ano, seja constituída em mais de 50% por recursos renováveis ou resíduos industriais, agrícolas ou urbanos, independentemente da potência de ligação; d) As instalações de co-geração utilizando como combustível fuelóleo, independentemente da potência de ligação. A presente portaria tem por finalidade estabelecer o tarifário aplicável às instalações de co-geração, licenciadas ao abrigo do Decreto-Lei n. o 538/99, de 13 de Dezembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n. o 313/2001, de 10 de Dezembro, independentemente da potência de ligação, bem como estabelecer as disposições relativas ao período de vigência das modalidades do mesmo tarifário. Assim: Manda o Governo, pelo Ministro da Economia, ao abrigo dos n. os 1 e 2 do artigo 10. o do Decreto-Lei n. o 538/99, de 13 de Dezembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n. o 313/2001, de 10 de Dezembro, o seguinte: 1. o As instalações licenciadas ao abrigo do Decreto-Lei n. o 538/99, de 13 de Dezembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n. o 313/2001, de 10 de Dezembro, que sejam utilizadoras de energia primária que, em cada ano, seja constituída em mais de 50% por recursos renováveis ou resíduos industriais, agrícolas ou urbanos, independentemente da potência de ligação, adiante designadas por instalações de co-geração, serão remuneradas, pelo fornecimento da energia entregue à rede, VRD m =[PF(VRD) m + +PV(VRD) m +PA(VRD) m ]/(1 LEV) 2. o Na fórmula do número anterior: a) VRD m é a remuneração aplicável a instalações de co-geração, no b) PF(VRD) m é a parcela fixa da remuneração aplicável a instalações de co-geração, no c) PV(VRD) m é a parcela variável da remuneração aplicável a instalações de co-geração, no mês m; d) PA(VRD) m é a parcela ambiental da remuneração aplicável a instalações de co-geração, no e) LEV representa as perdas nas redes de transporte e distribuição evitadas pela instalação de co-geração. 3. o O valor de PF(VRD) m, previsto no n. o 1. o, é calculado PF(VRD) m =PF(U) ref CPOT m POT p,m IPC dez /IPC ref 4. o Na fórmula do número anterior: a) PF(U) ref é o valor unitário de referência para PF(VRD) m, o qual: i) Deve corresponder à mensualização do custo unitário de investimento nos novos

312 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-B N. o 12 15 de Janeiro de 2002 meios de produção cuja construção é evitada por uma instalação de co-geração que assegure o mesmo nível de garantia de potência que seria proporcionado por esses novos meios; iv) É expresso em euros por quilowatt por mês; b) IPC dez é o índice de preços no consumidor, sem habitação, no continente, no mês de Dezembro do ano imediatamente anterior ao do c) IPC ref é o índice de preços no consumidor, sem habitação, no continente, referente ao mês de Dezembro do ano anterior ao da publicação do despacho que estabeleceu o valor de PF(U) ref aplicável à instalação d) CPOT m é um coeficiente adimensional que traduz a contribuição da instalação de co-geração, no mês m, para a garantia de potência proporcionada pela rede do SEP; e) POT p,m é a potência média disponibilizada pela instalação de co-geração à rede do SEP, durante as horas de ponta do mês m, expressa em quilowatts. 5. o O valor de CPOT m, previsto no n. o 3. o, é calculado através da fórmulas seguintes: a) CPOT m =(1 NRM m )/0,85 para potência de ligação 1 MW; b) CPOT m =1 para potência de ligação «1 MW. 6. o Na fórmula da alínea a) do número anterior, NRM m representa a relação entre o número de medidas tomadas nas horas de ponta do mês m, em que a potência disponibilizada à rede do SEP pela instalação de co-geração foi inferior a metade da potência POT p,m e o número total de medidas de potência, tomadas nas horas de ponta do mês m. 7. o O valor de POT p,m, previsto no n. o 3. o, é calculado POT p,m =EEC p,m /NHM p,m 8. o Na fórmula do número anterior: a) EEC p,m é a energia fornecida à rede do SEP pela instalação de co-geração durante as horas de ponta do mês m, expressa em quilowatts- -hora; b) NHM p,m é o número de horas do mês m que, nos termos do tarifário geral aplicável ao nível de tensão da ligação da instalação de co-geração à rede do SEP, são consideradas, num ciclo semanal, horas de ponta. 9. o O valor de PV(VRD) m, previsto no n. o 1. o, é calculado PV(VRD) m =PVC(VRD) m +PVR(VRD) m + +PVO(VRD) m 10. o Na fórmula do número anterior: a) PVC(VRD) m é a parte de PV(VRD) m correspondente a despesas com combustível; b) PVR(VRD) m é a parte de PV(VRD) m correspondente aos custos evitados nas redes a montante; c) PVO(VRD) m é a parte de PV(VRD) m correspondente a outras despesas. 11. o O valor de PVC(VRD) m, previsto no n. o 9. o,é calculado PVC(VRD) m =PVC(U) ref IPVC m EEC m KMHO 12. o Na fórmula do número anterior: a) PVC(U) ref é o valor unitário de referência para PVC(VRD) m, o qual: i) Deve corresponder aos custos com combustível que seriam necessários à operação dos novos meios de produção cuja construção é evitada pela instalação de co-geração; iv) É expresso em euros por quilowatt-hora; b) IPVC m é o indexante de PVC(U) ref relativo ao c) EEC m é a energia fornecida à rede do SEP pela instalação de co-geração, no mês m, expressa em quilowatts-hora; d) KMHO é um coeficiente facultativo que modula o valor de PVC(VRD) m, consoante o posto horário, definido, num ciclo semanal, nos mesmos termos que se encontrem estabelecidos no tarifário geral aplicável ao nível de tensão da ligação da instalação de co-geração à rede do SEP, em que a energia tenha sido fornecida. 13. o O valor de IPVC m, previsto no n. o 11. o, é calculado IPVC m =0,55 ALB m TCUSD m /(ALB ref TCUSD ref )+0,45 IPC dez /IPC ref 14. o Na fórmula do número anterior: a) ALB m é a média dos valores do Arabian light breakeven publicados, nos dois trimestres ante-

N. o 12 15 de Janeiro de 2002 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-B 313 riores ao trimestre que inclui o mês m, no Platt s Oilgram Price Report, expressos em dólares dos Estados Unidos da América por barril; b) ALB ref é a média dos valores do Arabian light breakeven publicados, no último semestre do ano anterior ao da publicação do despacho que estabeleceu o valor de PVC(U) ref aplicável à instalação de co-geração, no Platt s Oilgram Price Report, expressos em dólares dos Estados Unidos da América por barril; c) TCUSD m é a média das taxas de câmbio entre o euro e o dólar dos Estados Unidos da América, publicadas pelo Banco de Portugal durante o d) TCUSD ref é a média das taxas de câmbio, entre o euro e o dólar dos Estados Unidos da América, publicadas pelo Banco de Portugal durante o mês de Dezembro do ano anterior ao da publicação do despacho que estabeleceu o valor de PVC(U) ref aplicável à instalação de co-geração. 15. o Os operadores das instalações de co-geração deverão decidir, no acto de licenciamento, se optam ou não pela modulação tarifária traduzida pelo coeficiente KMHO, o qual será calculado através da fórmula seguinte: KMHO m =(KMHO pc EEC pc,m +KMHO vs EEC vs,m )/EEC m 16. o Na fórmula do número anterior: a) KMHO pc é o factor que representa a modulação correspondente a horas cheias e de ponta, o qual, para efeitos do presente diploma, toma o valor de 1,250; b) EEC pc,m é a energia fornecida à rede do SEP pela instalação de co-geração nas horas cheias e de ponta do mês m, expressa em quilowatts-hora; c) KMHO vs é o factor que representa a modulação correspondente a horas de vazio normal e super vazio, o qual, para efeitos do presente diploma, toma o valor de 0,725; d) EEC vs,m é a energia fornecida à rede do SEP pela instalação de co-geração, durante as horas de vazio normal e de super vazio no mês m, expressa em quilowatts-hora. 17. o Para as instalações de co-geração que, no acto de licenciamento e nos termos do n. o 15. o, não forem objecto de opção pela modulação tarifária traduzida pelo coeficiente KMHO este tomará o valor 1. 18. o O valor de PVR(VRD) m, previsto no n. o 9. o,é calculado PVR(VRD) m =PVR(U) EEC pc,m IPC dez /IPC ref 19. o Na fórmula do número anterior, PVR(U) éo valor unitário que serve para determinar o valor de PVR(VRD) m, o qual: a) Deve corresponder aos custos de constituição e operação das redes a montante do ponto de interligação que são evitados pela instalação de co-geração; b) É expresso em euros por quilowatt-hora. 20. o O valor de PVR(U), previsto no n. o 18. o, é calculado PVR(U)=[13 500 (POT pc,r,m 1000)] PVR(U) ref /13 500 21. o Na fórmula do número anterior: a) PVR(U) ref é um parâmetro definidor de PVR(U), fixado anualmente por despacho do Ministro da Economia, a publicar no Diário da República, 2. a série, durante o mês de Fevereiro, podendo o seu estabelecimento ser delegado no director-geral da Energia e aplicável às instalações de co-geração, cujo processo de licenciamento seja considerado b) POT pc,r,m é a potência média disponibilizada, para efeitos de cálculo de PVR(U), pela instalação ou instalações de co-geração associadas ao mesmo conjunto de utilizadores de energia térmica, à rede do SEP, durante as horas cheias e de ponta do mês m, expresso em quilowatts, a qual é calculada através das seguintes fórmulas: i) POT pc,r,m =POT pc,m, nos casos em que POT pc,m 1000 kw; ii) POT pc,r,m =1000 kw, nos casos em que POT pc,m «1000 kw; c) Nas fórmulas da alínea anterior, o valor de POT pc,m é calculado da seguinte forma: POT pc,m =EEC pc,m /NHM pc,m onde NHM pc,m é o número de horas do mês m que, nos termos do tarifário geral aplicável ao nível de tensão da ligação da instalação de co-geração à rede do SEP, são consideradas, num ciclo semanal, horas de ponta e cheias. 22. o O valor de PVO(VRD) m, previsto no n. o 9. o,é calculado PVO(VRD) m =PVO(U) ref EEC m KMHO IPC dez /IPC ref 23. o Na fórmula do número anterior, PVO(U) ref éo valor unitário de referência para PVO(VRD) m, o qual: a) Deve corresponder aos outros custos, com excepção dos custos com combustível, que seriam necessários à operação dos novos meios de produção, cuja construção é evitada pela instalação b) É fixado anualmente por despacho do Ministro da Economia, a publicar no Diário da República, 2. a série, durante o mês de Fevereiro, podendo a sua fixação ser delegada no director-geral da Energia; c) É aplicável às instalações de co-geração, cujo processo de licenciamento seja considerado pela Direcção-Geral da Energia completo, na parte de que é responsável o co-gerador, no ano daquela publicação; d) É expresso em euros por quilowatt-hora.

314 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-B N. o 12 15 de Janeiro de 2002 24. o O valor de PA(VRD) m, previsto no n. o 1. o, é calculado PA(VRD) m =PA(U) ref CCR ref CEA EEC m KMHO IPC dez /IPC ref 25. o Na fórmula do número anterior: a) PA(U) ref é um valor unitário de referência, o qual: i) Deve corresponder a uma valorização unitária do dióxido de carbono que seria emitido pelos novos meios de produção cuja construção é evitada pela instalação iv) É expresso em euros por grama; b) CCR ref é o montante unitário das emissões de dióxido de carbono evitadas pela instalação de co-geração de referência, o qual toma o valor de 133 g/kwh; c) CEA é um coeficiente adimensional que traduz a eficiência ambiental da instalação de co-geração. 26. o Para as instalações de co-geração que utilizem, em mais de 90% das suas horas de funcionamento, um único combustível como complemento da energia renovável, o valor de CEA, previsto no n. o 24. o, é calculado CEA=(20 g hom 9) (2,5 0,004 EMI55)/4+ +(CR/CB) (EMI55 m /CCR ref ) 27. o Na fórmula do número anterior: a) g hom é o valor homologado pela Direcção-Geral da Energia para a eficiência ambiental da instalação b) EMI55 m é o número de gramas de dióxido de carbono por quilowatt-hora que uma instalação convencional de produção de energia eléctrica teria emitido, no mês m, se utilizasse combustível complementar da energia renovável com as mesmas características do combustível complementar utilizado pela instalação de co-geração e tivesse um rendimento de 55%, o qual, para instalações que consumam gás natural como combustível complementar da energia renovável e para efeitos da presente portaria, é fixado em 370 g/kwh, sendo, para as restantes instalações, fixado no respectivo acto de licenciamento; c) CR é a energia primária renovável consumida anualmente pela instalação d) CB é a energia primária total consumida anualmente pela instalação de co-geração. 28. o O valor de g hom, previsto no n. o 26. o, corresponde inicialmente ao valor certificado pela Direcção-Geral da Energia no acto de licenciamento da instalação de co-geração, sendo calculado g hom =min {0,65; {EE lic /[CB lic ET lic / /(0,9 0,2 CR lic /CB lic )]}} 29. o Na fórmula do número anterior: a) EE lic é o valor, certificado pela Direcção-Geral eléctrica que será produzida anualmente pela instalação de co-geração, excluindo os consumos nos sistemas auxiliares internos de produção, expresso em quilowatts-hora; b) ET lic é o valor, certificado pela Direcção-Geral térmica útil que será consumida anualmente a partir da energia térmica produzida pela instalação de co-geração, excluindo os consumos nos sistemas auxiliares internos de produção energética, expresso em quilowatts-hora; c) CB lic é o valor, certificado pela Direcção-Geral primária que será consumida anualmente na instalação de co-geração, avaliada a partir dos poderes caloríficos inferiores dos combustíveis utilizados, devidamente comprovados, expresso em quilowatts-hora; d) CR lic é o valor da fracção de energia primária renovável que será consumida anualmente na instalação de co-geração, avaliada nas condições definidas na alínea anterior. 30. o Sempre que for realizada uma auditoria à instalação de co-geração, realizada por uma entidade independente designada e resultante de uma iniciativa sua ou do co-gerador, o valor de g hom que se encontrar em vigor, g hom,v, é recalculado através das fórmulas seguintes: a) g hom =0,65 quando g ver 0,65; b) g hom =g ver quando g hom,v g ver =0,65; c) g hom =g hom,v quando g hom,v 0,05 g ver =g hom,v ; d) g hom =g ver, quando g ver =g hom,v 0,05. 31. o Nas fórmulas do número anterior: a) g ver é o valor de EE/[CB ET/(0,9 0,2 CR/CB)] verificado pela auditoria; b) g hom,v é o valor de g hom que vigorava antes da realização da auditoria; c) g hom é o valor de g hom que passa a vigorar após a realização da auditoria. 32. o Para centrais que utilizem, em 10% ou mais de 10% das suas horas de funcionamento, mais de um único combustível como complemento da energia renovável, o valor de CEA, previsto no n. o 24. o, decorre de fórmula de cálculo homologada no acto de licenciamento.

N. o 12 15 de Janeiro de 2002 DIÁRIO DA REPÚBLICA I SÉRIE-B 315 33. o O parâmetro LEV, previsto no n. o 1. o, toma os seguintes valores: a) Centrais com potência de ligação maior ou igual que 5MW 0,020; b) Centrais com potência de ligação menor que 5MW 0,040. 34. o As instalações que, nos termos do n. o 1 do artigo 28. o do Decreto-Lei n. o 538/99, de 13 de Dezembro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n. o 313/2001, de 10 de Dezembro, exercerem a opção de passagem ao regime previsto nesse diploma deixam de receber eventuais garantias de Estado a que ainda tivessem direito. 35. o No primeiro ano de aplicação da presente portaria, os despachos previstos nos n. os 4. o, 12. o, 21. o, 23. o e 25. o serão publicados nos 30 dias posteriores à entrada em vigor deste diploma, aplicando-se às centrais cuja construção seja iniciada nesse ano ou nesse ano e no ano imediatamente posterior, consoante, respectivamente, os despachos sejam publicados no 1. o ou no 2. o semestre do ano. 36. o A presente portaria revoga a Portaria n. o 525/2001, de 25 de Maio. O Ministro da Economia, Luís Garcia Braga da Cruz em 14 de Dezembro de 2001. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Decreto Regulamentar n. o 2/2002 de 15 de Janeiro De acordo com o Decreto-Lei n. o 404-A/98, de 18 de Dezembro, alterado pela Lei n. o 44/99, de 11 de Junho, que procede à revisão do regime de carreiras da Administração Pública, os princípios e soluções nele contidos devem ser tornados extensivos às carreiras com designações específicas cujo desenvolvimento indiciário se aproxime do que corresponde às carreiras do regime geral. Às carreiras e categorias com designações específicas do pessoal não docente dos estabelecimentos de ensino superior previstas no Decreto Regulamentar n. o 4/92, de 2 de Abril, há consequentemente que aplicar as referidas soluções e princípios. É esse o objectivo do presente diploma, ao proceder aos ajustamentos salariais necessários, de forma coerente e equitativa, ao universo de carreiras integradas nos grupos de pessoal abrangido pelo regime supracitado. Complementarmente, tentou-se eliminar categorias redundantes, integrando-as, sempre que possível e com observância dos respectivos conteúdos funcionais, em carreiras do regime geral. Foram ouvidos o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas e o Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos. Foram observados os procedimentos decorrentes da Lei n. o 23/98, de 26 de Maio. Assim: Ao abrigo do disposto no n. o 2 do artigo 17. o do Decreto-Lei n. o 404-A/98, de 18 de Dezembro, alterado pela Lei n. o 44/99, de 11 de Junho, e nos termos da alínea c) do artigo 199. o da Constituição, o Governo decreta o seguinte: Artigo 1. o Objectivo e âmbito As escalas salariais das carreiras e categorias com designações específicas do pessoal não docente dos estabelecimentos do ensino superior constantes do mapa anexo ao Decreto Regulamentar n. o 4/92, de 2 de Abril, bem como do Estádio Universitário, são alteradas de acordo com o mapa anexo ao presente diploma, do qual faz parte integrante. Artigo 2. o Transição 1 Sem prejuízo do disposto no presente diploma, a transição para as novas escalas salariais faz-se, em regra, para a mesma carreira e categoria. 2 A transição a que se reporta o número anterior efectua-se para o escalão a que corresponda, na estrutura da categoria, o índice remuneratório igual ou, se não houver coincidência, o índice superior mais aproximado. 3 À transição a que se referem os números anteriores é aplicável o disposto no artigo 21. o do Decreto-Lei n. o 404-A/98, de 18 de Dezembro, no caso de, na sua aplicação, se verificarem situações análogas às nele previstas. 4 Os funcionários que tenham mudado de categoria ou de escalão, a partir de 1 de Janeiro de 1998, transitam para a nova escala salarial de acordo com a categoria e escalão de que eram titulares àquela data, sem prejuízo do reposicionamento decorrente das alterações subsequentes, de acordo com as regras aplicáveis. Artigo 3. o Extinção da carreira de adjunto de tesoureiro 1 É extinta a carreira de adjunto de tesoureiro. 2 O pessoal da carreira referida no número anterior transita para a categoria de assistente administrativo, nos termos aplicáveis à transição dos escriturários dactilógrafos definida no Decreto-Lei n. o 22/98, de 9 de Fevereiro. 3 Para efeitos do disposto no número anterior, o condicionamento de acesso na carreira de assistente administrativo estabelecido no n. o 2 do artigo 6. o do Decreto-Lei n. o 22/98, de 9 de Fevereiro, reporta-se à categoria de assistente administrativo especialista. Artigo 4. o Extinção das categorias de encarregado de bar/snack e de encarregado de refeitório São extintas as categorias de encarregado de bar/snack e de encarregado de refeitório, transitando os respectivos titulares para a categoria de encarregado de refeitório/bar/snack, prevista no anexo ao presente diploma, de que faz parte integrante. Artigo 5. o Extinção da categoria de encarregado de residência É extinta a categoria de encarregado de residência, transitando os respectivos titulares para a categoria de governante de residência.