XIII ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UNI7 ARQUITETURA E HISTÓRIA: O CENTRO DE CONVENÇÕES DO CEARÁ E SUA IMPORTÂNCIA PARA A CIDADE DE FORTALEZA

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Transcrição:

XIII ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UNI7 ARQUITETURA E HISTÓRIA: O CENTRO DE CONVENÇÕES DO CEARÁ E SUA IMPORTÂNCIA PARA A CIDADE DE FORTALEZA Beatriz Viana¹; David Nascimento²; Jesiely Melo³; Rebeca Sales 4 e Cristiane Alves 5. 1. INTRODUÇÃO O edifício Centro de Convenções do Ceará traz influências arquitetônicas do Movimento Moderno que se difundiu no Brasil nas primeiras décadas do séc. XX. Esse movimento teve, como ponto de partida, os manifestos vanguardistas ocorridos durante, e após a Semana de Arte Moderna em São Paulo. Em meio a um país que iniciava o processo de industrialização e desenvolvimento econômico, as ideias modernistas influenciaram todas as artes, incluindo a arquitetura. A expressão moderna na arquitetura cearense chegou durante as décadas de 1950 a 1980. Este trabalho tem por objetivo a análise do edifício Centro de Convenções do Ceará (1973), levando em consideração seu momento histórico, seu processo construtivo e as decisões e intenções por trás dessa obra de arquitetura moderna. Para isso realizamos pesquisa bibliográfica, entrevista com o autor do projeto, o arquiteto Neudson Braga, e coleta de dados como: plantas, cortes e fachadas do projeto original e demais documentos relacionados ao tema. Esse estudo é o resultado do trabalho desenvolvido, até o presente momento, pelo Grupo de Estudo em Projeto Arquitetônico (GEPA), do curso de Arquitetura e Urbanismo, do Centro Universitário 7 de Setembro (UNI7), com o objetivo de mostrar o significado e a importância histórica dessa obra para a construção de nossa cidade. 2. REFERENCIAL TEÓRICO Ao longo dos anos, o homem marcou etapas de um caminho percorrido por ele mesmo através da distinção de artefatos, ou seja, objetos desenvolvidos para alguma ¹ Estudante do curso de Arquitetura e Urbanismo da UNI7. <beatrizmouraviana@gmail.com> ² Estudante do curso de Engenharia Civil da UNI7. <davidcunhadonascimento@gmail.com> ³ Estudante do curso de Arquitetura e Urbanismo da UNI7. <jesiely.melo@gmail.com> 4 Estudante do curso de Arquitetura e Urbanismo da UNI7. <rebecasrs94@gmail.com> 5 Orientadora, Mestranda e Professora da UNI7 do curso de Arquitetura e Urbanismo. <cristianealvessiqueira@yahoo.com.br>

finalidade que fornecem indicações sobre a época em que pertenceram. Marina Waisman, ao estabelecer essa íntima relação, considera a arquitetura um fato cultural, e como [...] todo fato cultural, o fato arquitetônico está imerso na história e é inexplicável fora dela. (WAISMAN, 2013, p.29). A crítica à arquitetura surge ainda nas primeiras concepções arquitetônicas da obra. Para Ruth Verde Zein, não se pode abstrair, da arquitetura ou do fazer arquitetônico, a crítica e a teórica. Sendo assim, O lugar da crítica principia no primeiro traço e vai até a obra realizada e usufruída; principia nas primeiras ideias da obra e vai até o tratado genérico. (ZEIN, 2002, p. 203). Montaner (2007, p. 12) cita que é [...] a partir da arte da vanguarda e do movimento moderno que a atividade da crítica irá adquirir um papel mais relevante., nessa visão, frente à crise do próprio movimento moderno, que a crítica e a teoria serão mais estimuladas dando continuidade ao seu desenvolvimento. Portanto, Bruno Zevi, arquiteto, urbanista, historiador e crítico da arquitetura modernista, a interpreta destacando a espacialidade e questionando o seu conteúdo e o seu espaço. Para ele, [...] são os homens que vivem os espaços, são as ações que neles se exteriorizam, é a vida física, psicológica, espiritual que decorre deles. O conteúdo da arquitetura é seu conteúdo social. (ZEVI, 1984, p. 189). Sendo assim, conforme elucidam Diógenes e Paiva (2012), a chegada da Semana de Arte Moderna em 1922, em São Paulo, marcaria o início do Movimento Moderno no Brasil. Na mesma década, Neudson Braga retorna à Fortaleza, recém-formado pela FAU-UFRJ, na época, Faculdade Nacional de Arquitetura da Universidade do Brasil, onde exerce sua imersão na arquitetura modernista. Na década de 70, no governo de Cesar Cals, recebe o convite para projetar o primeiro Centro de Convenções Público do Estado do Ceará e do Brasil. Com uma arquitetura moderna, a obra se relaciona profundamente com o contexto histórico, envolvida em um conjunto de práticas sociais que a consolidam e a definem como fato cultural de extremo valor. 3. PROPOSTA DE DESDOBRAMENTOS DA PESQUISA Como andamento do projeto, será realizada uma visita técnica ao Centro de Eventos do Ceará, para registro arquitetônico e melhor análise de sua atual situação 2

social com a cidade. A pesquisa ainda se fundamentará da entrevista com o arquiteto projetista da obra estudada, do levantamento bibliográfico e da coleta de plantas, cortes e fachadas do projeto original. Partindo disso, é proposto que a pesquisa percorra em seu desenvolvimento os seguintes temas. INTRODUÇÃO ANÁLISE DO CONTEXTO DE FORTALEZA NA ÉPOCA SITUAÇÃO HISTÓRICO-ECONÔMICA NO GOVERNO DE CESÁR CALS PROGRAMA DE NECESSIDADES PARA CENTRO DE EVENTOS DE FORTALEZA IMPACTO DA OBRA PARA A CIDADE INSERÇÃO DA ARQUITETURA MODERNA NO CEARÁ BENEFÍCIOS ECONÔMICOS PARA FORTALEZA REFERÊNCIA NACIONAL IMPORTÂNCIA DA OBRA COMO MEMÓRIA COLETIVA REFERENCIAL TEÓRICO A ARQUITETURA COMO FATO CULTURAL A CRÍTICA NA ARQUITETURA MODERNA A ARQUITETURA MODERNA NO BRASIL RESULTADOS CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS 4. RESULTADOS ESPERADOS O antigo Centro de Convenções, atualmente, encontra-se em estado de abandono social. Parte de sua estrutura que estava comprometida, provavelmente por falta de manutenção, desabou, e outra começou a ser demolida. Um terço do terreno será devolvido à Universidade de Fortaleza (UNIFOR), da Fundação Edson Queiroz, realizando um desmembramento da obra. De acordo com Braga (2017), o terreno pode ir à leilão. Sendo assim, espera-se que o presente estudo auxilie na percepção da importância do Centro de Convenções para Fortaleza, contruibuindo para a preservação e requalificação da obra, como dando novos usos a mesma. Espera-se ainda que ele colobare com futuros estudos sobre o tema abordado. 3

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Após uma reflexão sobre o que foi abordado, compreende-se que há importância no antigo Centro de Convenções em aspectos político, econômico e, principalmente, social, como referência de obra arquitetônica modernista brasileira. Sua história envolve o crescimento da cidade de Fortaleza, em relação à infraestrutura, comércio, entre outros. Diretamente ou indiretamente, o Centro de Convenções foi fundamental e benéfico, atribuindo, também, destaque à região onde se localiza. 6. REFERÊNCIAS BRAGA, José Neudson. Entrevista: Arquiteto e Professor José Neudson Braga fala sobre o Centro de Convenções do Ceará [abr. 2017]. Entrevistadores: GEPA Grupo de Estudos em Projetos Arquitetônicos. Fortaleza: GEPA, 2017. 1 áudio sonoro e 1 vídeo. BRAGA, Lucas. Começa demolição do Centro de Convenções; parte do prédio vai a leilão. Disponível em: <http://www.opovo.com.br/jornal/cotidiano/2017/04/comecademolicao-do-centro-de-convencoes-parte-do-predio-vai-a-leilao.html>. Data de acesso: 07 de abr. de 2017. MONTANER, Josef Maria. Arquitetura e Crítica. 2 ed. Barcelona, Gustavo Gili, 2007. MONTANER, Josep Maria. Depois do movimento moderno. São Paulo: Gustavo Gili, 2014. PAIVA, Ricardo Alexandre; DIÓGENES, Beatriz Helena N. Caminhos da Arquitetura Moderna em Fortaleza: A contribuição do professor arquiteto José Neudson Braga. In: 4o DOCOMOMO Norte e Nordeste, 2012, Natal. Arquitetura em cidades sempre novas : modernismo, projeto e patrimônio. Natal, 2012. SEGAWA, Hugo. Arquiteturas no Brasil 1900-1990. São Paulo: Edusp, 1998. 4

WAISMAN, Marina. O interior da história: historiografia arquitetônica para uso de latino-americanos. São Paulo, Perspectiva, 2013. ZEVI. Bruno. Saber ver a arquitetura. São Paulo. Editora WMF Martins Fontes. 2009. ZEIN, Ruth Verde. O lugar da crítica. Ensaios oportunos de arquitetura. Porto Alegre, Editora Ritter dos Reis, ProEditores, 2002. 5

ANEXOS ANEXO A- FACHADA DO CENTRO DE CONVENÇÕES DO CEARÁ Fonte: Guia Arquitetura Moderna de Fortaleza 6

ANEXO B- PLANTA DE IMPLANTAÇÃO DO CENTRO DE CONVENÇÕES DO CEARÁ Fonte: Arquivos Neudson Braga 7