PROJETO DE NORMA REGULAMENTAR CONDIÇÕES FUNDADAS EM RAZÕES DE INTERESSE GERAL

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Transcrição:

PROJETO DE NORMA REGULAMENTAR CONDIÇÕES FUNDADAS EM RAZÕES DE INTERESSE GERAL No exercício de atividade em Portugal, quer através de sucursal, quer em regime de livre prestação de serviços, as empresas de seguros com sede em outro Estado membro devem cumprir as condições fundadas em razões de interesse geral. Estabelece o n.º 3 do artigo 200.º, e por remissão, o artigo 241.º, ambos do regime jurídico de acesso e exercício da atividade seguradora e resseguradora (RJASR), aprovado pela Lei n.º 147/2015, de 9 de setembro, que são sempre consideradas como condições fundadas em razões de interesse geral as contantes do capítulo IV do título III do regime (conduta de mercado) e respetiva regulamentação, sem prejuízo de outras condições de exercício divulgadas por norma regulamentar da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF). Pela presente norma regulamentar, a ASF procede à referida divulgação dessas condições, as quais constarão igualmente no sítio da ASF na Internet, acompanhadas, quando adequado, de informação suplementar que seja considerada útil para facilitar o conhecimento e cumprimento das condições pelas empresas de seguros com sede em outro Estado membro que pretendam exercer atividade em território português. Assim, a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, ao abrigo do disposto no n.º 3 do artigo 200.º e no artigo 241.º do regime jurídico de acesso e exercício da atividade seguradora e resseguradora (RJASR), aprovado pela Lei n.º 147/2015, de 9 de setembro, bem como na alínea a) do n.º 3 do artigo 16.º dos seus Estatutos, aprovados pelo Decreto-Lei n.º 1/2015, de 6 de janeiro, emite a seguinte Norma Regulamentar: Artigo 1.º Objeto A presente norma regulamentar tem por objeto divulgar as condições fundadas em razões de interesse geral a que deve obedecer o exercício de atividade em Portugal por empresas de seguros com sede em outro Estado membro.

Artigo 2.º Âmbito de aplicação A presente norma regulamentar aplica-se às empresas de seguros com sede em outro Estado membro que exerçam atividade em Portugal, quer através do estabelecimento de uma sucursal, quer em regime de livre prestação de serviços. Artigo 3.º Condições fundadas em razões de interesse geral Sem prejuízo das condições fundadas em razões de interesse geral constantes do capítulo IV do título III do regime jurídico de acesso e exercício da atividade seguradora e resseguradora (RJASR), aprovado pela Lei n.º 147/2015, de 9 de setembro, e respetiva regulamentação, são condições fundadas em razões de interesse geral as seguintes: a) O disposto no artigo 14.º do RJASR, relativo à língua de elaboração de documentos ou prestação de informações; b) O disposto no artigo 15.º do RJASR, que estabelece o regime fiscal aplicável aos prémios dos contratos de seguros que cubram riscos situados em território português ou em que Portugal seja o Estado membro do compromisso; c) O disposto no artigo 39.º do RJASR, relativo à supervisão de contratos de seguro obrigatórios; d) O disposto no artigo 41.º do RJASR, relativo ao registo de contratos de seguro e de operações de capitalização; e) O disposto no artigo 81.º do RJASR, relativo ao dever de prestar à Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) a informação necessária para efeitos de supervisão da conduta de mercado, e respetiva regulamentação; f) O disposto nos artigos 203.º e 241.º do RJASR, relativo à participação e contribuição para sistemas de garantia nacionais; Projeto de Norma Regulamentar 2

g) O disposto nos artigos 204.º e 241.º do RJASR, relativo ao seguro obrigatório de acidentes de trabalho; h) O disposto no artigo 242.º do RJASR, relativo à designação de um representante para sinistros por empresas de seguros que pretendam cobrir, em regime de livre prestação de serviços, no território português, riscos cuja cobertura seja obrigatória; i) O disposto no artigo 243.º do RJASR, relativo a deveres específicos a cumprir por empresas de seguros que pretendam cobrir, em regime de livre prestação de serviços, no território português, o risco de responsabilidade civil automóvel; j) As disposições imperativas do regime jurídico do contrato de seguro, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 72/2008, de 16 de abril; k) O disposto no Regulamento da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários n.º 2/2012, de 25 de outubro, relativo aos deveres informativos relativos a produtos financeiros complexos e comercialização de operações e seguros ligados a fundos de investimento; l) O disposto na Lei n.º 12/2005, de 26 de janeiro, relativa à informação genética pessoal e informação de saúde, e respetiva regulamentação; m) O regime constante da Lei n.º 46/2006, de 28 de agosto, que proíbe e pune a discriminação em razão da deficiência e da existência de risco agravado de saúde; n) O regime constante do Decreto-Lei n.º 384/2007, de 19 de novembro, que cria o dever de informação do segurador ao beneficiário dos contratos de seguros de vida, de acidentes pessoais e das operações de capitalização com beneficiário em caso de morte, e institui um registo central destes contratos de seguro e operações de capitalização, e respetiva regulamentação; o) O regime constante da Lei n.º 14/2008, de 12 de março, que proíbe e sanciona a discriminação em função do sexo no acesso a bens e serviços e seu fornecimento, e respetiva regulamentação; p) O disposto no artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 291/2007, de 21 de agosto, relativo às condições especiais de aceitação de contratos no âmbito do seguro de responsabilidade civil automóvel; Projeto de Norma Regulamentar 3

q) O disposto no n.º 1 do artigo 87.º e no artigo 92.º do Decreto-Lei n.º 291/2007, de 21 de agosto, relativos a implementação de um registo dos prazos de regularização dos sinistros no âmbito do seguro automóvel, e respetiva regulamentação; r) O regime constante da Norma Regulamentar n.º 11/2016-R, de 20 de outubro, que estabelece os procedimentos de recolha dos dados indispensáveis ao cumprimento das obrigações da ASF relativas à informação para a regularização de sinistros automóvel e ao controlo do cumprimento da obrigação de seguro de responsabilidade civil automóvel; s) O disposto no Decreto-Lei n.º 222/2009, de 11 de setembro, que estabelece medidas de proteção do consumidor na celebração de contratos de seguro de vida associados ao crédito à habitação, e respetiva regulamentação; t) O regime constante do Decreto-Lei n.º 156/2005, de 15 de setembro, relativo à obrigatoriedade da existência e disponibilização do livro de reclamações nos estabelecimentos de empresas de seguros, nos termos do referido diploma; u) Outros regimes gerais e especiais aplicáveis aos seguros obrigatórios em Portugal; v) O regime aplicável à proteção das pessoas singulares no que diz respeito ao tratamento de dados pessoais, sempre que o interesse geral não esteja salvaguardado pelas regras a que a empresa de seguros está sujeita no Estado membro de origem; w) Os regimes imperativos aplicáveis em matéria de defesa do consumidor, comercialização à distância, práticas comerciais desleais e cláusulas contratuais gerais, sempre que o interesse geral não esteja salvaguardado pelas regras a que a empresa de seguros está sujeita no Estado membro de origem; x) Outros regimes referentes a direitos constitucionalmente protegidos, sempre que o interesse geral não esteja salvaguardado pelas regras a que a empresa de seguros está sujeita no Estado membro de origem. Artigo 4.º Divulgação no sítio na Internet Projeto de Norma Regulamentar 4

A ASF divulga as condições elencadas no artigo anterior no respetivo sítio na Internet, acompanhadas, quando necessário, de informação suplementar e indicações procedimentais concretas para o respetivo cumprimento. Artigo 5.º Início de vigência A presente norma regulamentar entra em vigor no primeiro dia útil após a sua publicação. Projeto de Norma Regulamentar 5