Estatutos
CAPÍTULO I Disposições Gerais Artigo 1º (Natureza) 1. O IPTA Instituto Profissional de Tecnologias Avançadas é um estabelecimento de ensino privado, propriedade do ITA Instituto de Tecnologias Avançadas. Prossegue fins de interesse público e goza de autonomia pedagógica, administrativa e financeira. Artigo 2º (Regime e Tutela) 1. O IPTA rege-se pelo Decreto-Lei 4/98, de 8 de Janeiro, e está sujeito à tutela científica, pedagógica e funcional do Ministério da Educação. Artigo 3º (Objetivos da Escola) 1. O IPTA, como instituição de formação de recursos humanos, propõe-se: 1.1 Contribuir para o desenvolvimento local e regional, implementando a formação de técnicos qualificados na área das Tecnologias Avançadas. 1.2 Incentivar o contacto dos jovens com o mundo do trabalho, nomeadamente, em novos domínios e áreas inovadoras, pela afirmação de projetos duais, de participação e partilha, polos de convergência de sinergias entre a escola e o tecido sócio produtivo. Página1
1.3 Viabilizar estratégias formativas flexíveis, com componentes experimentais e tecnológicas relevantes, reforçando as competências associada a uma maior autonomia e polivalência profissional e estimulando a ligação de formação ao tecido económico e empresarial. 1.4 Promover a inserção de jovens na vida ativa, através da implementação de formação em contexto de trabalho, do acompanhamento dos jovens diplomados, de apoio pós-formação, assumindo a escola o papel de uma estrutura globalmente inclusiva. Artigo 4º (Sede) 1. O IPTA tem a sua sede na Rua Dr. Alves da Veiga, 142 Loja, 4000-072 Porto, podendo vir a criar delegações noutros pontos do país, desde que devidamente autorizado pelos serviços competentes do Ministério da Educação. CAPÍTULO II Estrutura Orgânica Artigo 5º (Órgãos) 1. A estrutura do IPTA compreende os seguintes órgãos: 1.1 Direção; 1.2 Conselho Consultivo; 1.3 Direção Administrativo-Financeira; 1.4 Direção Técnico-Pedagógica; 1.5 Assessor Técnico; 1.6 Conselho Pedagógico; 1.7 Coordenadores de Curso; 1.8 Conselhos de Turma; 1.9 Orientadores Educativos; 1.10 Gabinete Psicopedagógico Página2
SECÇÃO I Direção Artigo 6º (Composição) 1. A Direção do IPTA é exercida por um Diretor Geral. Artigo 7º (Designação e Demissão) 1. O Diretor Geral é um dos elementos da gerência do ITA Instituto de Tecnologias Avançadas, entidade proprietária do Instituto Profissional. 2. O Diretor Geral é nomeado e demitido pela Assembleia Geral da entidade proprietária. Artigo 8º 1. Compete ao Diretor Geral, no âmbito Pedagógico: 1.1 Aprovar os planos de estudos propostos; 1.2 Aprovar o Plano de atividades; 1.3 Aprovar o Regulamento Interno; 1.4 Garantir a qualidade do processo de funcionamento da escola; 1.5 Proporcionar as condições organizacionais e pedagógicas que facilitem o sucesso educativo dos alunos; 1.6 Desenvolver iniciativas que integrem o IPTA no meio social, cultural e empresarial; 1.7 Garantir a realização de estágios. 2. Compete ao Diretor Geral, no âmbito financeiro: 2.1 Responder pelo exercício da gestão administrativa e financeira; 2.2 Ratificar o plano financeiro plurianual; 2.3 Aprovar o relatório anual das atividades e contas; 2.4 Responsabilizar-se, externamente, pelo balanço previsional, demonstração de resultados, mapa de origem e aplicação de fundos. Página3
SECÇÃO II Conselho Consultivo Artigo 9º (Composição) 1. O Conselho Consultivo é proposto pelo Diretor Pedagógico e aprovado pelo Diretor Geral, sendo constituído pelos seguintes membros: 1.1 Diretor Geral, que preside às reuniões; 1.2 Diretor Pedagógico que substitui o Diretor Geral, na sua ausência; 1.3 Coordenadores de Curso; 1.4 Um elemento do sector socioprofissional; 1.5 Um elemento do tecido empresarial da região; 1.6 O Conselho Consultivo reúne duas vezes por ano, 1.7 De todas as reuniões serão lavradas atas com o teor das decisões. Artigo 10º 1. O Conselho Consultivo apoia os órgãos de Direção. 2. O Conselho Consultivo exerce as seguintes competências: 2.1 Pronunciar-se sobre o projeto Educativo do Instituto; 2.2 Dar parecer sobre os cursos profissionais a criar e sobre outras atividades formativas que o Instituto venha a desenvolver; 2.3 Analisar a estrutura curricular dos cursos em funcionamento Página4
SECÇÃO III Direção Administrativo-Financeira Artigo 11º (Composição e Âmbito) 1. A Direção Administrativo-Financeira é assumida por um diretor, nomeado e demitido pela entidade proprietária, sob proposta do Diretor-Geral. 2. O Diretor Administrativo-Financeiro é responsável pelos seguintes setores: 2.1 Secretaria; 2.2 Contabilidade; 2.3 Tesouraria. Artigo 12º 1. Compete ao Diretor Administrativo-Financeiro: 1.1 Responder, perante o Diretor Geral, pelo exercício da gestão administrativa e financeira; 1.2 Elaborar o plano financeiro plurianual; 1.3 Redigir o relatório anual das atividades e contas; 1.4 Responsabilizar-se, superiormente, pelo balanço previsional, demonstração de resultados, mapa de origem e aplicação de fundos; 1.5 Responder pelo cumprimento das suas atribuições. Página5
SECÇÃO IV Direção Técnico Pedagógica Artigo 13º (Composição) 1. A Direção Técnico-Pedagógica é exercida por um Diretor Pedagógico, nomeado e demitido pela entidade proprietária, sob proposta do Diretor Geral. 2. O Diretor Pedagógico é coadjuvado por um assessor técnico. 3. O Diretor Pedagógico poderá ser coadjuvado por um técnico de acompanhamento pedagógico. Artigo 14º 1. Compete à Direção Pedagógica: 1.1 Organizar, anualmente, os planos de estudos dos cursos; 1.2 Apresentar, para aprovação do Diretor Geral, o plano de atividades; 1.3 Propor alterações ao Regulamento Interno; 1.4 Apresentar propostas de melhores condições de funcionamento organizativo e pedagógico; 1.5 Propor planos de estágios; 1.6 Produzir relatórios sobre a qualidade e os resultados do processo de ensino/aprendizagem; 1.7 Divulgar, a alunos e formadores, toda a documentação e informações consideradas úteis; 1.8 Responder, perante o Diretor Geral, pelo cumprimento das suas atribuições; 1.9 A Direção Técnico-Pedagógica tem ainda as competências enumeradas no artigo 17º do Decreto-Lei nº 4/98, de 8 de Janeiro. Página6
SECÇÃO V Assessor Técnico Artigo 15º (Definição) 1. O Assessor Técnico é um elemento coadjuvante da Direção Pedagógica, que exerce funções a tempo inteiro. Artigo 16º 1. Compete ao Assessor Técnico: 1.1 Coadjuvar a Direção Técnico-Pedagógica, na concretização do plano de desenvolvimento da escola; 1.2 Assegurar a manutenção dos equipamentos existentes nos vários laboratórios da escola, garantindo a sua funcionalidade. Página7
SECÇÃO VI Conselho Pedagógico Artigo 17º (Composição e Reuniões) 1. São membros inerentes ao Conselho Pedagógico, o Diretor Pedagógico, os Coordenadores de Curso, O Coordenador dos Diretores de Turma, um representante da Associação de Pais e Encarregados de Educação (caso exista) e o Coordenador do Gabinete de Apoio e Orientação. 2. O Conselho Pedagógico reúne ordinariamente quatro vezes por ano, a saber, antes do início do ano letivo e no termo de cada período. Reunirá extraordinariamente sempre que necessário. 3. As deliberações do Conselho Pedagógico serão tomadas por maioria simples, tendo cada elemento direito a um voto. 4. De todas as reuniões serão lavradas atas com o teor das decisões. 5. Os representantes dos encarregados de educação e dos alunos participarão em todas as votações que a lei geral prevê. 6. O Diretor Pedagógico preside às reuniões do Conselho Pedagógico e, em caso de empate de votação, pode exercer voto de qualidade. Artigo 18º 1. Compete ao Conselho Pedagógico: 1.1 Colaborar, com o Diretor Pedagógico, na construção do plano de atividades; 1.2 Definir metodologias, critérios e instrumentos de avaliação; 1.3 Avaliar a qualidade do processo de ensino/aprendizagem, desenvolvido na escola; 1.4 Dar parecer sobre o Regulamento Interno; 1.5 Promover reuniões ordinárias quatro vezes por ano, a saber, antes do início do ano letivo e no termo de cada período. Reunir extraordinariamente sempre que necessário. Página8
SECÇÃO VII Coordenadores de Curso Artigo 19º 1. São inerentes ao cargo de Coordenador de Curso, as seguintes funções: 1.1 Analisar se as diversas componentes do curso estão a contribuir para a construção do perfil de formação em causa; 1.2 Convocar e coordenar reuniões com todos ou parte dos professores do curso, sempre que for necessário (no mínimo, trimestralmente), apresentando relatório à Direção Pedagógica; 1.3 Participar, ativamente, nas reuniões do Conselho Pedagógico; 1.4 Coordenar o plano e a concretização da formação em contexto de trabalho; 1.5 Orientar a elaboração da Prova de Aptidão Profissional. Página9
SECÇÃO VIII Conselho de Turma Artigo 20º (Composição e Reuniões) 1. O Conselho de Turma é constituído por todos os professores que, no período a que a reunião se reporta, tenham lecionado na turma. 2. As reuniões ordinárias do Conselho de Turma são trimestrais. 3. As reuniões extraordinárias serão convocadas pelo Orientador Educativo da turma ou por dois terços dos seus formadores e terão lugar sempre que seja considerado necessário. 4. De todas as reuniões de Conselho de Turma serão lavradas atas comprovativas das decisões tomadas e das posições assumidas. Página10
SECÇÃO X GAO - Gabinete de Apoio e Orientação Artigo 24º (composição e objetivos) 1. O GAO é constituído por uma técnica a tempo parcial. 2. Com a criação deste gabinete, pretende-se: Contribuir para o desenvolvimento integral dos formandos; Apoiar a construção do seu percurso formativo; Facilitar a sua inserção na vida ativa. CAPÍTULO III Atividades 1. O IPTA constitui um espaço de: 1.1 Formação de técnicos de gestão de equipamentos informáticos, multimédia, som, animação 2d 3d e redes, com equivalência ao 12º ano do ensino secundário e qualificados com cursos profissionais de nível IV (EU). 1.2 Animação de seminários, conferências, mostras. 1.3 Produção e divulgação de materiais pedagógicos em tecnologias avançadas. 1.4 Intercâmbio e cooperação com outras instituições. CAPÍTULO IV Organização e Desenvolvimento Curricular 1. O IPTA está autorizado a ministrar os seguintes cursos: 1.1 Gestão de Equipamentos Informáticos 1.2 Técnico de Multimédia 1.3 Técnico de Som 1.4 Técnico de Animação 2D 3D 1.5 Vocacional de Multimédia 1.6 Vocacional de Redes Página11
2. Os cursos profissionais têm a duração de 3 anos, num total de 3200 horas de formação teórica e prática. 3. O Curso vocacional tem a duração de 2 anos, num total de 3000 horas de formação teórica e prática. 4. Os planos curriculares são os que constam da autorização de funcionamento pelo Ministério da Educação (em anexo). 5. Anualmente, o IPTA pode implementar, dentro da mesma área científico-tecnológica, outros cursos e ações de formação, de menor duração, que serão objeto de regulamentação específica. 6. O IPTA adota o regime de frequência modular. Porto, 06 de setembro, 2016 Página12