Investigação de Áreas Contaminadas por Métodos Geofísicos Prof. Dr. Antonio Celso de Oliveira Braga
O que será abordado no Webinar Investigações do Meio Geológico. Áreas contaminadas: a) Contaminação de solos, rochas e águas subterrâneas; b) Vulnerabilidade natural de aquíferos. Geofísica Aplicada: a) Metodologia geoelétrica de investigação; b) Investigações em ambientes contaminados do meio geológico; c) Resposta da resistividade dos materiais geológicos frente a diversos tipos de contaminantes; d) Resistividade e a condutividade hidráulica; e) Parâmetros de Dar Zarrouk (vulnerabilidade natural de aquíferos).
Investigações do meio geológico Objetivos Identificar e localizar alvos ou estruturas de interesse nas mais variadas áreas de pesquisa, tais como: Petróleo, Hidrogeologia, Geotecnia, Arqueologia, Prospecção mineral, Geologia ambiental etc. As investigações podem ser desenvolvidas, a partir da superfície do terreno, de forma direta (poços tubulares) ou indireta (ensaios geofísicos). Permitem: 1. Identificar aquíferos promissores; 2. Mapear plumas de contaminação; 3. Orientar a locação adequada de poços, visando a captação e/ou monitoramento das águas subterrâneas; 4. Projetar os aspectos construtivos mais realistas de poços tubulares e monitoramento. não saturado aquífero livre argilito granito contaminação aquífero confinado NA
Investigações do meio geológico Ciclo Hidrológico precipitação Águas subterrâneas Aquíferos: rochas que armazenam água e permitem sua circulação Zona não saturada infiltração Evapotranspiração Retenção Capilar Rochas sedimentares Aquíferos granulares Aquíferos cársticos Zona saturada Rochas cristalinas Aquíferos fraturados
Áreas contaminadas: contaminação de solos, rochas e águas subterrâneas Áreas contaminadas: contém substâncias ou resíduos em condições que causam ou podem causar danos à saúde humana ou ao meio ambiente e que foram depositados, acumulados, armazenados, enterrados ou infiltrados de forma planejada, acidental ou até mesmo natural. Fonte: modificado de MMA (2017). Fontes de contaminação Não saturado Saturado Contaminante Os contaminantes podem se concentrar em compartimentos do ambiente geológico, como: solos, sedimentos e/ou rochas; materiais utilizados para aterrar os terrenos; águas subterrâneas; (de uma forma geral) zonas não saturada e saturada. Solo arenoso Granulometria homogênea
Áreas contaminadas: contaminação de solos, rochas e águas subterrâneas Causas mais comuns da deterioração da qualidade da águas subterrâneas: Tipo de problema Contaminação do aquífero Contaminação no próprio poço ou captação Intrusão salina Contaminação natural Causa subjacente Proteção inadequada de aquíferos vulneráveis contra emissões e lixiviados provenientes de atividades urbanas/industriais e intensificação do cultivo agrícola. Poço ou captação cuja construção/projeto inadequado permite o ingresso direto de água superficial ou água subterrânea rasa poluída. Água subterrânea salina (às vezes poluída) que, por excesso de extração, é induzida a fluir para o aquífero de água doce. Relacionada com a evolução química da água subterrânea e a dissolução de minerais (pode ser agravada pela poluição ocasionada pela atividade humana e/ou extração excessiva). Fonte: Proteção da Qualidade da Água Subterrânea - Groundwater Management Advisory Team (Foster et al.)
Áreas contaminadas Áreas contaminadas: vulnerabilidade natural de aquíferos Vulnerabilidade natural de aquíferos O potencial de contaminação das águas subterrâneas depende: 1) Da característica, quantidade e forma de lançamento do contaminante. 2) Da vulnerabilidade natural do aquífero. Contaminação Não saturado Conjunto de características que determinam o quanto o aquífero poderá ser afetado pela carga de contaminantes Aquífero livre NA Baseia-se no fato de que o contexto físico das camadas geológicas oferece um certo grau de proteção às águas subterrâneas contra contaminações de diversas origens.
Áreas contaminadas Áreas contaminadas: vulnerabilidade natural de aquíferos Vulnerabilidade natural de aquíferos Vulnerabilidade natural e perigo à contaminação de aquíferos: Vulnerabilidad e natural Carga contaminante Fonte Perigo de contaminação Alta vulnerabilidade Ausência de carga contaminante significativa Nenhum perigo de contaminação Fonte: Tese Doutorado - Richard F. Francisco Inédita IGCE/UNESP
Áreas contaminadas Áreas contaminadas: vulnerabilidade natural de aquíferos Vulnerabilidade natural de aquíferos Indicação da vulnerabilidade das águas subterrâneas: 1. Características geológicas: Não saturado solo siltearenoso Arenito Argilito aquífero livre aquífero confinado Arenito Granito rocha sã estratigrafia litológica; estado de alteração e/ou faturamento. 2. Características hidrogeológicas: profundidade do nível d água; tipo de aquífero. Outros aspectos e parâmetros: Declividade topográfica; Recarga dos aquíferos; Uso e ocupação do solo etc.
Áreas contaminadas Áreas contaminadas: vulnerabilidade natural de aquíferos Vulnerabilidade natural de aquíferos Métodos para a avaliação de vulnerabilidade de aquíferos: Método Parâmetros Fonte Drastic Galdit GOD AVI EKv S Profundidade do nível d água, recarga, litologia do aquífero, solo, topografia, impacto da zona vadosa e condutividade hidráulica Ocorrência do aquífero, condutividade hidráulica, nível piezométrico, distância à linha da costa, impacto do estado atual da intrusão salina na região e espessura do aquífero Grau de confinamento das águas subterrâneas, litologia/grau de consolidação da zona insaturada e profundidade do nível d água Espessura de cada camada sedimentar acima do nível d água e condutividade hidráulica de cada uma destas camadas Profundidade do nível d água subterrânea e permeabilidade vertical da zona não saturada Condutância Longitudinal Unitária (relação entre espessura e resistividade das camadas sobrepostas ao aquífero) Aller et al. (1987) Lobo Ferreira e Chachadi (2001) Foster e Hirata (1988) Van Stempvoort, Ewert e Wassenaar (1992) Auge (2004) Braga e Francisco (2014)
Áreas contaminadas Áreas contaminadas: vulnerabilidade natural de aquíferos Vulnerabilidade natural de aquíferos Mapas do grau de vulnerabilidade natural de aquíferos: Principal motivação: necessidade de fornecer às autoridades competentes um instrumento com utilidade prática para as tomadas de decisões direcionadas ao planejamento e ordenamento do território fornecendo subsídios para a proteção dos recursos hídricos subterrâneos, ainda preservados ou passíveis de uso, evitando ações futuras de remediação através da identificação de áreas sem e/ou com restrições a implantação de diversas atividades antrópicas. PLANO DIRETOR DO MUNÍCIPIO
Áreas contaminadas Áreas contaminadas: vulnerabilidade natural de aquíferos Vulnerabilidade natural de aquíferos Área limite: Nível de município: aproximadamente 1,0 km 2 1:5.000 Formação Rio Claro: 0,65 km 2 Escalas para avaliar a vulnerabilidade e o perigo de contaminação da água subterrânea Variam consideravelmente segundo o objetivo principal do trabalho - proteção ao abastecimento de água (poço) ou proteção à reserva do aquífero. Fonte: Tese Doutorado - Richard F. Francisco Inédita IGCE/UNESP
Áreas contaminadas Áreas contaminadas: vulnerabilidade natural de aquíferos Vulnerabilidade natural de aquíferos Como identificar e delimitar plumas de contaminação no meio geológico e estimar o grau de vulnerabilidade natural de aquíferos livres? Relação: custo/benefício Fonte de contaminação Poços de monitoramento Pluma de contaminação Pluma de contaminação Não saturado NA Aquífero livre
Geofísica aplicada: conceito Ciência aplicada à Geologia, que estuda suas estruturas e corpos, delimitados pelos contrastes de alguma de suas propriedades físicas com as do meio circundante. Desenvolve-se a partir da superfície da Terra, interior de furos de sondagens e levantamentos aéreos. Geoelétricos Sísmicos Principais métodos geofísicos Radiometria Gravimetria Geotermia Magnetometria
Geofísica aplicada: áreas de atuação Geologia Ambiental Hidrogeologia Geologia do Petróleo Prospecção Mineral Principais áreas de atuação da geofísica aplicada Geologia Básica Geotecnia Terremotos/ Sismos Arqueologia
Geofísica aplicada: atuação da Geofísica em áreas de aplicação Áreas de aplicação - Prospecção Prospecção: conjunto de técnicas relativas à pesquisa. Projeto de pesquisa Tema do trabalho Objetivos da pesquisa propostos Programação Metodologia de investigação Coleta de dados básicos e desenvolvimento IDENTIFICAR ALVOS DE INTERESSE VISANDO Interpretação e conclusões
Geofísica Aplicada aplicada: Atuação atuação da da Geofísica em em Áreas áreas de Aplicações de aplicação Prospecção mineral e petróleo Prospecção de aquíferos Técnicas da pesquisa Coleta de dados básicos Geologia Geologia estratigrafia Coleta de dados básicos Geoquímica Geofísica aplicada Geofísica aplicada Características dos aquíferos Objetivos: identificar alvos de interesse na prospecção. Objetivos: identificar aquíferos promissores a captação ou vulneráveis à contaminação. Aquífero
Geofísica aplicada: atuação da Geofísica em áreas de aplicação Geofísica Deve ser aplicada como uma ferramenta de apoio, que conjuntamente com os demais dados coletados, levam à proposição de solução de um problema objetivos dos trabalhos. Divergência nos resultados: Uma questão importante que o geofísico enfrenta diz respeito às divergências entre o modelo geoelétrico obtido e dados de poços perfurados. Essa divergência normalmente conduz à afirmação: a Geofísica errou! Será? A seguir apresentamos dois casos práticos que podem ilustrar a verdadeira solução do caso.
Geofísica aplicada Geofísica aplicada: divergência nos resultados CASO 1 Técnica de investigação: sondagem elétrica vertical Interpretação geofísica incorreta e/ou metodologia inadequada? Furo não confiável? Modelo geofísico Modelo do poço Neste caso, ambos estão corretos.? Falha geológica Fonte: modificado de Thomsen (2004).
Geofísica aplicada Geofísica aplicada divergência nos resultados CASO 2 Técnica de investigação: caminhamento elétrico Poço tubular perfurado Resultado: seco Geofísica errou a locação do poço? Poço seco Anomalia promissora (provável aquífero fraturado) projetada na superfície do terreno Furo deslocado inadequadamente
Geofísica aplicada: métodos geoelétricos
Geofísica Aplicada: metodologia geoelétrica de investigação Classificação Geofísica aplicada: metodologia geoelétrica de investigação (classificação) Classificação metodológica: equipamento geofísico bobinas com cabos MÉTODO GEOELÉTRICO Parâmetro físico obtido (variável) superfície do terreno A M N B TÉCNICA DE INVESTIGAÇÃO Tipo de investigação dos parâmetros físicos - lateral e/ou perpendicular ARRANJO DE DESENVOLVIMENTO Configuração eletródica - disposição dos eletrodos
Geofísica aplicada: metodologia geoelétrica de investigação Métodos geoelétricos Técnicas de investigação equipamento ρ = K. V I Arranjos de desenvolvimento
Geofísica Aplicada Metodologia geoelétrica de investigação Metodologia adequada Geofísica aplicada: metodologia geoelétrica de investigação (metodologia adequada) Sequência de etapas na definição da metodologia mais adequada: 1. Objetivos principais Captação: aquíferos promissores Contaminação: plumas de contaminação 2. Geologia e hidrogeologia local Sedimentos/Rochas sedimentares: aquíferos granulares Rochas sedimentares: aquíferos cársticos Rochas cristalinas: aquíferos fraturados 3. Objetivos específicos Nível d água - Mapa potenciométrico Profundidade/espessura do aquífero Contato água doce/salgada Litologia/topo rochoso Cavidades nos solos/rochas (carstes) Fraturas/falhamentos Diques/derrames basálticos Vulnerabilidade do aquífero Contaminação Plumas de contaminação 4. Critérios de análise Profundidade de investigação Espessura e forma do corpo a ser prospectado Metodologia recomendada Contrastes de propriedades físicas Poder de resolução, custo e rapidez Topografia e área de estudo
Geofísica Aplicada Metodologia geoelétrica de investigação Metodologia adequada Geofísica aplicada: metodologia geoelétrica de investigação (metodologia adequada) Geologia e técnicas geoelétricas de investigação: Rochas Sedimentares Rochas Cristalinas Rochas Sedimentares aquífero livre aquífugo aquífero cárstico aquífero fraturado aquífugo aquífugo 8 8 aquiclude aquífugo aquífero livre aquífero confinado
Geofísica Aplicada Metodologia geoelétrica de investigação etapas de interpretação Geofísica aplicada: metodologia geoelétrica de investigação (etapas de interpretação) Obtenção de dados de campo Interpretação qualitativa Controle de qualidade Modelo geoelétrico qualitativo Processamento dos dados Associação com a geologia Modelo geoelétrico final 1D/2D Modelo geoelétrico inicial Modelo geoelétrico quantitativo
Geofísica Aplicada Metodologia geoelétrica de investigação Modelo Geoelétrico Geofísica aplicada: metodologia geoelétrica de investigação (modelo geoelétrico) Processamento dos dados de campo Modelamento geoelétrico 1D (SEV)/2D (CE) Processamento: r 1 = 1.500 E 1 = 15,0 / Z 2 = 15,0 r 2 = 80 E 2 = 30,0 / Z 3 = 45,0 r 3 = 25 Modelo Geoelétrico Geologia Não saturado Solo siltoso Z 2 = 15,0 Arenito Aquífero livre Z 3 = 45,0 Argilito r 1 = 1.500 E 1 = 15,0 NA r 2 = 80 E 2 = 30,0 r 3 = 25
Geofísica Aplicada Metodologia geoelétrica de investigação Produtos Geofísica aplicada: metodologia geoelétrica de investigação (produtos) SEV profunda SEV rasa Não saturado r 1 = 1.500 Arenito r 2 = 80 25,0 NA r 1 = 1.500 Não saturado 25,0 NA Basalto r 3 = 350 Arenito Argilito (predominância) Granito rocha sã r 4 = 60 r 5 = 25 r 6 = 5.000 150,0 550,0 800,0 4.800,0 r 2 = 80 r 3 = 15 r 4 = 120 r 5 = 18 r 6 = 5.000 40,0 Arenito aquífero livre Argilito 57,0 67,0 75,0 Arenito aquífero confinado Granito
solo - alteração das rochas metamórficas Linha 3 - Seção Geoelétrica solo - materiais detríticos 40 80 120 160 200 240 280 320 360 400 440 480 520 560 600 Rochas sedimentares Aquíferos cársticos 0 0 0 0 40 80 120 160 200 240 280 320 360 400 440 480 520 560 600 Geofísica Aplicada Metodologia geoelétrica de investigação Produtos Geofísica aplicada: metodologia geoelétrica de investigação (produtos) 366 689 330 452 2100 386 CE Dipolo-Dipolo 1950 1130 1130 408 151 603 203 422 95 118 90 207 242 95 203 80 237 71 292 180 363 254 Sedimentos 1700Superficiais 646 1270 não 132 saturado/saturado 92 238 93 353 micaxistos, filitos cavidade - calcário Rochas cristalinas Aquíferos fraturados 97 calcários 254 95 296 537 408 268 373 cavidade - solo 350 537 600 410 650 723 580 1250 780 700 1510 920 1250 985 1130 1245 micaxistos, filitos
Geofísica Aplicada Metodologia Geofísica aplicada: geoelétrica metodologia de investigação geoelétrica de investigação Pré-empreendimento Estudos Ambientais Pós-empreendimento Rochas Sedimentares Rochas Cristalinas Rochas Cristalinas Rochas Sedimentares Caminhamento Elétrico - CE Plumas de contaminação Sondagem Elétrica Vertical - SEV Eletrorresistividade
Geofísica Aplicada aplicada: investigações em ambientes Investigações em ambientes contaminados do meio geológico contaminados do meio geológico Sequência de etapas: 1. Caracterizar a litologia; 2. Determinar o nível d água subterrâneo Mapa potenciométrico; 3. Identificar e delimitar a contaminação. Locar poços de monitoramento; Desenvolver projetos de contenção e remediação etc. Não saturado Solo siltoso NA Arenito Aquífero livre Argilito
Geofísica Aplicada Geofísica aplicada: investigações em ambientes Investigações em ambientes contaminados do meio geológico contaminados do meio geológico Área industrial - Refinaria contaminante: combustível (gasolina, óleo diesel) Área: 5.400.00m2 120 SEV s executadas Mapa potenciométrico - Fluxo sedimentos arenosos Mapa de resistividade do saturado Mapa de resistividade do não saturado
Geofísica aplicada: investigações em ambientes contaminados do meio geológico MAPA TOPOGRÁFICO - 3D 20 curvas de nível (metros) lago área industrial SEV Sapucaia River MAPA POTENCIOMÉTRICO - 3D curvas de nível das águas subterrâneas (metros) fluxo Sapucaia River X Y Rotação: 160 o o Inclinação: 30 0m 500m 1000m
Geofísica Aplicada aplicada: investigações em ambientes Investigações em ambientes contaminados do meio geológico contaminados do meio geológico SEV (Produtos) Caracterizar a litologia; Determinar o nível d água subterrâneo; Traçar o mapa potenciométrico Fluxo subterrâneo; Identificar os estratos geoelétricos contaminados limites da ocorrência do contaminante, auxiliando na programação do CE. I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I r = 1500 NA r = 80 r = 20 estrato contaminado r = 20 Não saturado Solo siltoso I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I Arenito Aquífero livre I I I I I I I I I I I I I I limites de ocorrência do contaminante Argilito
Geofísica Aplicada aplicada: investigações em ambientes Investigações em ambientes contaminados do meio geológico contaminados do meio geológico CE (Produtos) Identificar e mapear as plumas de contaminação 3D; Caracterizar a litologia. * Espaçamento adotado: considerar os limites da ocorrência do contaminante SEV. I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I r = 1500 Não saturado NA Solo siltoso I I I I I I I I I I I I I I r = 80 Arenito I I I I I I I I I I I I I I Aquífero livre r = 20 Argilito
Geofísica Aplicada aplicada: investigações em ambientes Investigações em ambientes contaminados do meio geológico contaminados do meio geológico Resultados inadequados: SEV r = 20 r = 1500 Anomalias abertas em profundidade: espaçamento do CE inadequado.
Geofísica Aplicada aplicada: investigações em ambientes Investigações em ambientes contaminados do meio geológico contaminados do meio geológico Programação dos ensaios: Área de aterro industrial Qual a quantidade de ensaios adequados? Aterro sanitário Escala: 1:2.000-10 SEV s - 5 linhas CE s (x = 20m) link Área de estudo 50.000m 2 Rio
Geofísica aplicada: resposta da resistividade dos materiais geológicos frente a diversos tipos de contaminantes Modelo geoelétrico background Fontes de contaminação Não saturado Solo siltoso Arenito Aquífero livre r 1 = 1.500 r 2 = 80 Aterro Argilito r 3 = 25 Alteram as propriedades físico-químicas dos sedimentos/água, modificando os valores dos parâmetros geoelétricos investigados em relação ao background. Plumas de contaminação
Geofísica aplicada: resposta da resistividade dos materiais geológicos frente a diversos tipos de contaminantes Zona não saturada Resistividade e o nível d água subterrânea Poços SEV SEV-01 r = 1500 NA aterro chorume SEV-02 r = 1800 r = 18 r = 1200 unesp Braga, A.C.O. zona não saturada sedimentos arenosos Aquífero livre r = 1200 r = 3400 r = 900 NA r = 80 NE Zona de evapotranspiração Zona de retenção NE Zona capilar h livre = z r = 90 r = 12 aqüífero livre r = 80 r = 15 sedimentos arenosos sedimentos argilosos Aquífero confinado r = 15 r = 60 h conf Aquiclude = z p / γ a r = 5000 Aquífugo
Geofísica aplicada: resposta da resistividade dos materiais geológicos frente a diversos tipos de contaminantes Projeto: Métodos geoelétricos aplicados em estudos da contaminação de sedimentos por combustíveis (FAPESP, 2007/2009) Gasolina: 15 litros
Geofísica aplicada: resposta da resistividade dos materiais geológicos frente a diversos tipos de contaminantes Método da eletrorresistividade Técnica de investigação do caminhamento elétrico CE-dipolo-dipolo - x = 0,15 metros
Geofísica aplicada: resposta da resistividade dos materiais geológicos frente a diversos tipos de contaminantes Hidrocarbonetos Fluidos r (.m) Fluido de saturação Relação com água Água Saturação 35 1x Fluido Gasolina 35.000 1.000x Álcool 3.500 100x Resistividade dos sedimentos não saturados (.m) não contaminados 1 dia após a contaminação Relação aproximada Gasolina 230 900 4x Álcool 240 800 3,3x Ensaios em tanque FAPESP (2009).
Geofísica aplicada: resposta da resistividade dos materiais geológicos frente a diversos tipos de contaminantes Sedimentos não contaminados - background não saturados: r = 230 (.m) saturados: r = 130 (.m)
Geofísica aplicada: resposta da resistividade dos materiais geológicos frente a diversos tipos de contaminantes Fontes de contaminação Aterro industrial Fibra de vidro (Boro) Aterro sanitário (Chorume) Disposição de resíduo industrial Cortume (Cromo) Sedimentos não saturados não contaminados r (.m) contaminados r (.m) Relação aproximada 9.100 130 70x 2.000 200 10x 6.000 300 20x
Geofísica aplicada: resposta da resistividade dos materiais geológicos frente a diversos tipos de contaminantes Área industrial contaminada: Método da eletrorresistividade; Técnica do CE Dipolo-Dipolo; Mapa de resistividade do primeiro nível geoelétrico. Aterro industrial Fluxo d água subterrâneo
Geofísica aplicada: resposta da resistividade dos materiais geológicos frente a diversos tipos de contaminantes Área industrial contaminada: Método da eletrorresistividade; Técnica do CE Dipolo-Dipolo; Mapa de resistividade dos níveis geoelétricos: primeiro 5 metros; terceiro 10 metros; quinto 15 metros.
Geofísica aplicada: resposta da resistividade dos materiais geológicos frente a diversos tipos de contaminantes Fonte de contaminação; Disposição de resíduos de curtume - cromo não saturado não saturado
Profundidade (m) Geofísica aplicada: resposta da resistividade dos materiais Resistividade (ohm.m) 9000 7200 5600 4500 3500 2700 2200 1700 500 geológicos frente a diversos tipos de contaminantes Seção Geoelétrica - Itirapina CASO 2-100 -80-60 -40-20 0 20 40 60 80 100 120 140 0-10 -20-30 NA anomalias condutoras projetadas provável extensão lateral 3000 Resistividade (ohm.m) 2000 1200 900 650 500 350 150 a V-12 Cavidades em sedimentos. Aterro sanitário: contaminantes com infiltração a partir da superfície do terreno Linha 1 Área de disposição de resíduos industriais (minerais metálicos): Chumbo, cromo total, alumínio, ferro e manganês
Geofísica aplicada: resposta da resistividade dos materiais geológicos frente a diversos tipos de contaminantes Área de disposição de resíduos industriais Município de Rio Claro/SP
Geofísica aplicada: resposta da resistividade dos materiais geológicos frente a diversos tipos de contaminantes
Geofísica aplicada: resposta da resistividade dos materiais geológicos frente a diversos tipos de contaminantes
Geofísica aplicada: resposta dos materiais geológicos frente a diversos tipos de contaminantes
Geofísica aplicada: resistividade e condutividade hidráulica Resistividade x Condutividade hidráulica K = 9,0-10. r 4,585 1. granulometria média a fina (r 1 ) 2. granulometria média a fina com seixos (r 2 ) Neste caso: r 1 < r 2 - mas: K 1 > K 2
Geofísica aplicada: resistividade e condutividade hidráulica Resistividade x Condutividade hidráulica Ensaio de campo - profundidade de investigação Não saturado Solo siltoso Ensaio de condutividade hidráulica permeâmetro K = 10-5 cm/s Resistividade (.m) r 1 = 1.500 r 1 ajust = 72 Arenito Aquífero livre r 1 = 1.500 r 2 = 60 K 1 = 10-4 cm/s Refere-se a todo pacote de solo siltoso Condutividade hidráulica (cm/s) K 1 = 9,0-10. r 1 4,585 K 1 = 10-4 cm/s r ajustada (Braga, 2016)
Geofísica aplicada: parâmetros de Dar Zarrouk Parâmetros de Dar Zarrouk: A M V N A B unesp Braga, A.C.O. Condutância Longitudinal Unitária S i = E /ρ i i r 1 - E 1 r 2 - E 2 r 3 - E 3 Resistência 2 Transversal Unitária Ti = ρi. Ei (.m ) (siemens) T i S i = = i i r E i Ei r i i
Geofísica aplicada: parâmetros de Dar Zarrouk (aquíferos promissores) Resistência Transversal - T T i = ρ i. E i (.m 2 ) Transmissividade do aquífero: 2 Ti = Ki. Ei (m / s) K i r i T DZ T i Potencialidade de aquíferos: Características hidrogeológicas Classes de potencialidade Resistividade (Ω.m) Espessura (m) Resistência transversal (Ω.m 2 ) Aquiclude Muito Fraco < 20 < 10 < 200 Aquitardo Fraco 20 a 40 10 a 20 200 a 800 Médio 40 a 80 20 a 40 800 a 3.200 Aquífero Bom 80 a 120 40 a 80 3.200 a 9.600 Muito Bom > 120 > 80 > 9.600
Geofísica Aplicada: parâmetros de Dar Zarrouk (vulnerabilidade natural de aquíferos) Condutância longitudinal - S S i = i Ei r i Vulnerabilidade natural do aquífero: Uso e ocupação do solo Vulnerabilidade natural Classificação Classes Resistividade (Ω.m) Espessura (m) Condutância longitudinal - S (siemens) sem restrições com restrições com muitas restrições pouco vulnerável muito baixa < 10 > 30 > 3,0 baixa 10 a 20 20 a 30 1,0 a 3,0 vulnerável moderada 20 a 40 12 a 20 0,3 a 1,0 muito vulnerável alta 40 a 80 8 a 12 0,1 a 0,3 muito alta 80 a 120 3 a 8 0,03 a 0,1 extrema 120 a 300 < 3 < 0,03
Geofísica aplicada: parâmetros de Dar Zarrouk (vulnerabilidade natural de aquíferos) Mapas de vulnerabilidade natural do aquífero livre Uso e ocupação do solo Vulnerabilidade natural S (siemens) Classificação Classes pouco muito baixa > 3,0 sem restrições vulnerável baixa 1,0 a 3,0 com restrições vulnerável moderada 0,3 a 1,0 alta 0,1 a 0,3 com muitas muito muito alta 0,03 a 0,1 restrições vulnerável extrema < 0,03
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