Digital de uma. nova era

Digital de uma nova era Versão mais acessível da revolucionária Olympus E-1, a E-300 Evolt chega ao Brasil com o conceito inovador do formato Four Thirds e recursos de sobra Por Mário Bock, texto e fotos Apequena câmera é, no mínimo, invocada. Depois de meses e meses de espera, chega ao Brasil uma nova reflex digital da Olympus: a E-300 Evolt, com 8 megapixels, aquela do famoso (mas nunca visto antes) sensor de formato Four Thirds Quatro Terços ou 4/3. Sem visor prismático nem tela de cristal líquido, ela concretiza o sonho da câmera compacta com todas as virtudes o que inclui as lentes intercambiáveis dos equipamentos maiores. Também é rápida no disparo, gera imagens de excelente qualidade e tem funções de sobra para abalar concorrentes. Alguns recursos são muito 72 Fotografe Melhor

A Olympus E-300 Evolt tem sensor CCD com 8 megapixels de resolução interessantes, como visor que opera por um jogo de espelhos; ajustes que podem ser feitos via monitor; sistema de vibração ultrassônica para a auto-limpeza do sensor e o próprio sensor o grande destaque. Tantas novidades radicais vêm da idéia fixa da Olympus em criar uma "legítima" reflex digital longe de ser uma simples adaptação de um sensor digital em câmeras de filme 35 mm, como ainda acontece com a maioria. A reflex ideal teria corpo, flash e objetivas feitas sob medida, ficando, assim, menor, mais leve e portátil e, do lado do fabricante, mais fácil e econômica de produzir. Nada disso é impossível para uma empresa conhecida pelo lançamento de câmeras históricas de filme e que fizeram grande sucesso (a Olympus Pen de meio-quadro, a popular Olympus Trip, a OM-1, a primeira SLR compacta). Foi assim que surgiu a profissional E-1, de 5 megapixels, pioneira no inovador formato Quatro Terços. A E-1 foi apresentada em 2002 como protótipo na maior feira de fotografia do mundo, a Photokina, em Colônia, na Alemanha. Na ocasião, Olympus e Kodak anunciaram uma parceria para desenvolver o sistema Four Thirds (4/3). Hoje, outras empresas também participam dessa empreitada: Fuji, Matsushita (Panasonic), Sanyo e Sigma que já fabrica lentes dentro desse padrão. A E-300 representa a segunda geração dessa nova família, com características (e preço) de reflex Fotografe Melhor 73

A E-300 Evolt é uma SLR pequena, leve e desenhada dentro do conceito Four Thirds semiprofissional. Vem com a lente Zuiko Digital 14-45 mm f/3.5-5.6 (equivalente a 28-90 mm em formato 35 mm). Apesar da resolução maior e de ser mais atualizada que a Olympus E-1, a E-300 Evolt não tem pretensões de substituir a top de linha, feita em alumínio e com obturador que pode durar 160.000 disparos. Por outro lado, a nova câmera é bem diferente da ótima compacta A câmera da Olympus conta com um bom flash embutido e tem sapata hot shoe Olympus C-8080, apesar das similaridades na resolução, na aparência e nas dimensões. O porte um pouco mais compacto da E-300 se deve ao tamanho do sensor (17,3 x 13 mm contra 22,2 x 14,8 mm de uma Canon EOS 350 D, por exemplo) e à posição do espelho, colocado lateralmente como na antiga Olympus Pen F. O termo 4/3 vem da proporção entre a largura e a altura do sensor (um dividido pelo outro resulta em 1,33 ou uma proporção de 4:3). No caso do filme 35 mm, a proporção é de 3:2 (ou 3/2), já que, dividindo 36 mm por 24 mm, chega-se a 1,5. Por isso, o formato mais comum de ampliação em papel fotográfico é de 10 x 15 cm (10 x 1,5 = 15). Com isso, uma imagem feita com a E-300 seria impressa num tamanho 10 x 13,3 cm (10 x 1,33 = 13,3). O aspecto de proporção é o mesmo de uma médio-formato 6 x 4,5. Para chegar a 4/3 nessas câmeras os projetistas se inspiraram nos backs digitais. SENSOR KODAK A alma da E-300 é o sensor CCD de proproção 4:3 fabricado pela Kodak e também o processador True Pic Turbo, que gera imagens com maior rapidez, menos ruído, maior dynamic range (latitude de exposição) e maior gradação de tonalidades. Por ser proporcional ao formato 4/3, o diâmetro da baioneta para o encaixe da objetiva garante excelente definição da imagem em toda a superfície do sensor, inclusive nas bordas. Com isso, pode-se dizer que o sensor é do tipo full frame, porque não afeta o ângulo de visão original 74 Fotografe Melhor

Imagem feita com exposição de 10s, f/3.5, ISO 1600 com a E-300 Evolt num tripé, disparo automático e a objetiva em posição de 28 mm de objetivas projetadas para o sistema. O formato 4/3 prevê a produção de objetivas mais leves e menores, com maior luminosidade e menor custo. Além da básica, a Olympus já produz mais nove lentes para o formato 4/3: 7-14 mm f/4 (equivalente a uma 14-20 mm em 35 mm), 11-22 mm f/2.8-3.5 (22-44 mm), 14-45 mm f/3.5-5.6 (28-90 mm), 50-200 mm f/2.8-3.5 (100-400 mm), 50 mm f/2 Macro (100 mm), 300 mm f/2.8 (600 mm), 150 mm f/2.8 (300 mm) e 300 mm f/2.8 (600 mm), além do teleconverter EC 14 de 1.4x. A Sigma fabrica as objetivas 18-50 mm f/3.5-5.6 (36-100 mm), 18-125 mm f/3.5-5.6 (36-250 mm) e 55-200 mm f/4.5-5.6 (110-400 mm). Das duas gigantes se espera, para breve, uma supergrande angular, talvez até uma 8 mm (16 mm no formato 35 mm) ou, quem sabe, uma 5 mm (10 mm). Montada sobre uma estrutura interna em alumínio, o mesmo material na parte superior e o restante em plástico ABS de alto impacto, a E-300 tem excelente ergonomia, que vem do grip bem "cavado", realçado por um friso em alto relevo que chega a incomodar. Com acabamento emborrachado, propicia correta sustentação e bom equilíbrio, que tem a ver com a falta do grande bloco de vidro do pentaprisma. Sem ele, a parte superior da câmera fica achatada, colaborando com o menor porte do equipamento. Mas a vantagem maior vem do uso do novo visor, que contribui para tornar a câmera menor e mais barata. O sistema se vale de quatro espelhos que refletem a luz até a ocular, sem perda de luminosidade no visor, que tem 94% de ângulo de cobertura. As informações de exposição são exibidas numa larga faixa vertical interna, no lado direito o que é ótimo, pois a E-300 não tem tela de cristal líquido. Ainda pelo visor, é possível ajustar a resolução e o white balance (em Kelvin), entre outros recursos. ç

CONHEÇA A CÂMERA Saídas para cabos USB e vídeo Slot para cartão Compact Flash Um sistema de espelhos faz a imagem chegar ao visor A alimentação é por bateria de lítio-íon Informações exibidas na lateral do visor A E-300 tem um menu fácil de acessar e bastante detalhado; os modos automáticos de exposição mostram exemplos; o monitor exibe informações das fotos, até 16 miniaturas de imagens e gráfico de histograma; deletar a imagem é simples e a ampliação chega a 10 vezes 76 Fotografe Melhor

OLYMPUS E-300 EVOLT modos de flash modos de white balance modo de gravação Botão para apagar imagens informações Anel de ajuste de dioptria Visor Monitor para menu e visualização de fotos visualização de imagem Luz indicadora de limpeza automática do sensor acesso ao menu disparo Botão para acionar o flash embutido Seletor principal de modos de exposição Botão para travar a exposição Chave para ligar e desligar Anel de controle de seleções Controle multidirecional e botões ISO, Autofocus, Compensação e Medição seleção de pontos de foco proteção Luz de disparo automático, de controle remoto Botão para destravar a objetiva Tipo: reflex digital, resolução de 8,8 megapixels e 8 efetivos Cartão de memória: Compact Flash Objetiva: baioneta Olympus, formato 4/3 Captura de imagens: RAW, TIFF, JPEG (EXIF 2.2) e RAW/JPEG Resoluções: SHQ e HQ 2.364 x 2.448 pixels (8 MP), SQ nas seleções 2.560 x 1.920 (5 MP); 1.600 x 1.200 (2 MP); 1.280 x 960 (1 MP); 1.024 x 768 (0,8 MP) e 640 x 480 (0,30 MP). Visor: ótico, cobertura de 94%, correção de dioptria Monitor: 1,8 polegada, 134.000 pixels, cobertura de 100% White balance: 15 seleções: auto, incandescente (2 opções), fluorescente (3 opções), luz do dia, nublado, sombra, 5 ajustes Kelvin e custom; autobracketing, ajuste fino em 14 níveis K. Obturador: velocidades de 1s a 1/4000s; sincronismo de flash em 1/180s; modo B para longa exposição (até 8 minutos) Autofocus: 3 pontos selecionáveis Medição de luz: digital ESP, ponderada central e pontual (spot) Modos de exposição: programada, prioridade de abertura, prioridade de velocidade, manual, modo B, retrato, paisagem, close, cena noturna, esporte e 14 modos Scene. Sensibilidade: ISO 100 até 400, extensivo para ISO 800 e 1600. Flash: sapata hot shoe, embutido, auto, redução de olhos vermelhos, sincronismo lento, disparo lento na segunda cortina, fill flash Saída: USB Fonte de alimentação: uma bateria recarregáve lítio-íon Dimensões: 147 mm (largura), 85 mm (altura) e 64 mm (profund.) Peso: 624 g, incluindo a bateria Onde encontrar: sob encomenda Preço: R$ 7.799,00 (sugerido) Positivo + Negativo - Sistema 4/3 Limpeza automática do sensor Objetivas Bateria longa-vida White balance Preço Luz auxiliar de autofocus Fotografe Melhor 77

A E-300 em fotojornalismo: o ator Dan Stulbach no lançamento do filme Mais Uma Vez Amor MEIO-QUADRO A viabilidade do visor Optical Porro tem muito a ver com a mudança do tradicional espelho, que na E-300 está em posição vertical, enquanto em outras SLR fica na horizontal. O sistema Side Swing Mirror é inédito entre as digitais, mas Fotografe lembra que foi usado pela primeira vez, há 40 anos, pela própria Olympus, na Pen F, uma inovadora reflex 35 mm de "meio-quadro" isso porque fazia duas fotos por fotograma, o que dobrava a capacidade do filme. Já a E-300 também tem sido chamada de "meio-quadro", não por multiplicar algo, mas devido ao tamanho do sensor, que é quase a metade de um fotograma de 35 mm. O jogo interno de espelhos que reflete a imagem até o visor parte do lado da lente, o que fez o topo da câmera ficar quase rente à objetiva. Há outro segredo de Estado da Olympus que colabora para o menor tamanho da câmera, mas difícil de observar: o obturador não parece o tradicional de cortina. Se depender da denominação "obturador de plano focal computadorizado", tem toda a chance de ser do mesmo tipo "rotativo" usado na antiga Pen F, mas atualizado e de acionamento eletrônico. Pela simplicidade do sistema, tem menor consumo de energia e maior durabilidade que o obturador tradicional das reflex. A câmera não tem o visor de cristal líquido para exibição (e seleção) das funções de exposição talvez por falta de espaço e seguramente por economia. Contudo, a falta do LCD não é sentida porque o componente foi substituído por uma imensa tela virtual de 1,8 polegada o próprio monitor que exibe na tela demarcada em azul as seleções de exposição e digitais com letras brancas em fundo preto. Ativadas pelos botões ao lado do monitor, do multisseletor e também próximas ao disco seletor como ajustes de resolução, sensibilidade, white balance (equilíbrio de branco), compensação de exposição, autofocus são demarcadas em amarelo e feitas pelo disco principal, junto ao botão de exposição, na parte superior da câmera. A maioria das seleções também pode ser exibida uma a uma no monitor. O espelho na posição vertical da E-300 não é nenhuma novidade: a Pen F, de 40 anos atrás, já usava essa solução 78 Fotografe Melhor

A bela atriz Juliana Paes, do filme Mais Uma Vez Amor, em foto feita com o flash embutido da E-300 RECURSOS A E-300 gera imagens nos mais diferentes arquivos RAW, TIFF, JPEG e combinando RAW e JPEG. Em JPEG, as seleções são identificadas por SHQ (qualidade maior) e HQ, em 8 MP (2.364 x 2.448 pixels), ou ainda HQ e SQ, em 3.200 x 2.400 (8 MP), 2.560 x 1.920 (5 MP), 1600 x 1200 (2 MP), 1.280 x 960 (1 MP), 1.024 x 768 (0,8 MP) e 640 x 480 (0,3 MP). A seleção deve ser feita tomando por base esses valores, o que fica ainda mais complicado, porque é preciso também pré-ajustar, no menu, as três compressões possíveis: 1/2.7, 1/4 e 1/8. Felizmente, o menu facilita as seleções é ótimo na organização, na visualização A E-300 Evolt vem com uma objetiva básica 14-45 mm, que tem ângulo de visão de uma 28-90 mm em 35 mm dos dados e também nas seleções. E ganha nota 10 por ter o português entre os idiomas. A E-300 utiliza o cartão de memória Compact Flash (que não acompanha o equipamento). Um cartão de 1 GB arquiva 72 imagens em RAW, 42 em TIFF, 160 em SHQ, 528 em SQ, 817 em 5 MP, 2.030 em 2 MP, 2.997 em 1 MP e 4.490 em 0,8 MP. A E-300 é alimentada por uma bateria de lítio-íon de 1.500 mah, recarregável em cinco horas, que tem capacidade para cerca de 500 imagens uma excelente autonomia. Fotografe Melhor 79

Imagem da Prova Regatta de Vela: a imagem original, colorida, pode ser transformada em p&b (acima) ou sépia (abaixo) depois de capturada A velocidade do obturador vai de 30s até 1/4000s, o sincronismo de flash é feito em 1/180s e há o modo B para longa exposição de até oito minutos com redutor de ruídos acionado pelo menu. Os modos de exposição são ajustados num botão tradicional, próximo ao disparador, e a câmera é ativada por grande e ótima chave on/off situada na base. Além dos modos automático, prioridade de abertura, prioridade de velocidade e manual, a E-300 permite o ajuste direto nas seguintes opções de exposição: automática, retrato, paisagem, close, esporte e cena noturna. Na seleção Scene, oferece ainda 14 modos personalizados, como paisagem, fogos de artifício, pôr-do-sol, praia/neve, high key (mais brilho), documentos (maior contraste), museu (sem flash e sinais sonoros) e luz de velas. A sensibilidade vai de ISO 100 até 400, extensível na função ISO Boost até ISO 800 e 1600 quando ativada pelo menu. A necessidade de recorrer ao menu mostra que as sensibilidades mais elevadas não têm máxima qualidade, o que se nota no aumento de ruído nas imagens captadas nessas seleções. No ajuste do white balance, a Olympus E-300 dá show: oferece nada menos que 15 seleções diferentes, também identificadas em Kelvin (temperatura de cor): auto, incandescente (duas opções), fluorescente (três opções), luz do dia, nublado, sombra (sete níveis de correção para cada um), cinco ajustes em Kelvin e uma regulagem ç 80 Fotografe Melhor

A E-300 captura até 2,5 imagens por segundo, o que a credencia para a cobertura de alguns eventos esportivos custom (personalizada). Há ainda autobracketing de balanço de cor e um sensacional ajuste fino de 14 níveis entre vermelho e azul, feito em escala muito prática no menu. A câmera ainda permite o ajuste de nitidez, contraste, saturação e também gradação nas opções Hi Key (mais brilho) e Low Key (tons mais opacos). EM USO A exposição é garantida pela medição de luz ajustável nas seleções Digital ESP, Ponderada Central e Spot (2% no centro do visor). Se necessário, é possível compensar a exposição em nada menos que cinco pontos para cima e para baixo da exposição informada pelo fotômetro. O autotofocus é bastante rápido, embora conte com somente três pontos distribuídos no centro do visor. Quando a câmera acha o foco, se acende uma forte led vermelho, com intensidade um pouco exagerada, e que chega a ofuscar. A câmera tem um interessante flash embutido que desliza por "trilhos" laterais até ficar na posição totalmente aberta. Ele é usado como luz auxiliar de foco noturno quando emite luz estroboscópica de grande intensidade. Como outras câmeras SLR, a E-300 tem foco manual, mas acionado eletronicamente embora comandado pelo anel do foco na objetiva. Com esse sistema, o anel ganha um funcionamento bastante macio e conta com a vantagem de permitir a seleção (no menu) do sentido de rotação do anel do foco, para a direita ou a esquerda. VISUALIZAÇÃO A captura das imagens é tão rápida quanto outras SLR, com destaque para a excelente visualização da imagem no monitor Hyper Cristal LCD, com resolução de 134.000 pixels e ângulo de cobertura de 100%. A câmera faz seqüências de 2,5 imagens por segundo até o total de 5. No modo visualização, a E-300 também é muito eficiente. A edição é facilitada pela ampliação da imagem até 10 vezes com reprodução fiel dos detalhes, como o de ruídos (granulação) e exibição de 4, 9 ou 16 miniaturas. As imagens são apagadas em três passos, todos via menu. A câmera tem rotação manual da imagem (feita num só toque no botão flash, ao lado do monitor) e uma página de informações que exibe uma pequena imagem ou só os dados de resolução e números do arquivo. O histograma de imagem é excelente em ç 82 Fotografe Melhor

A E-300 tem nove lentes Olympus à disposição, como a 300 mm f/2.8 (ao lado), que equivale a uma 600 mm em 35 mm negativo, que ocupa quase todo o espaço da tela. Outro destaque no modo visualização é a transformação da imagem capturada para os tons p&b e sépia (gerando um novo arquivo) e a redução da resolução, mesmo das imagens em TIFF e RAW. Além de tantos recursos, a E-300 Evolt conta com bons acessórios: pode receber três modelos de flash, um grip para o flash com bateria interna e um grip para a câmera com até duas baterias. Com isso, tem todas as condições de enfrentar com igualdade as concorrentes diretas, como a nova Canon EOS 350 D, a Nikon D70 e a Pentax *Ist Ds. Um ponto a favor da pequena e prática câmera SLR da Olympus é o recurso Supersonic Wave Filter, já Cena fotografada em contraluz com a câmera no modo totalmente automático apresentado na E-1. O sistema remove impurezas do sensor por vibração ultrassônica em alta freqüência (35 mil vezes por segundo) cada vez que a câmera é ligada. A vibração expulsa grãos de poeira e outras partículas para um compartimento que atua como coletor, impregnado de adesivo. Instalado entre o filtro by pass do sensor e o obturador, é possível saber que o sistema está em pleno funcionamento graças a um led de luz azul intensa na parte superior da câmera, próximo ao disparador indicado pelas iniciais SSWF. Na salutar competição entre as SLR digitais, a avançada Olympus E-300 Evolt traz novas expectativas ao setor. É uma excelente digital, não tão compacta quanto parece e que se destaca pelos recursos de alta tecnologia e pelas soluções simples e práticas. Vendida nos Estados Unidos por cerca de US$ 900 com a objetiva 14-45 mm, chega ao Brasil com preço sugerido (e salgado) de R$ 7.799,00 pela Olympus. O formato Four Thirds é uma grande aposta e poderá se firmar como um segmento novo para o mundo da fotografia digital. Só estão faltando mais ótimos produtos como a E-300 Evolt. 84 Fotografe Melhor