Fundação de Seguridade Social REGIMENTO INTERNO TÍTULO: COMITÊ DE INVESTIMENTOS VIGÊNCIA: 01/06/2016 ÁREA: INVESTIMENTOS Nº: DICI 001 VERSÃO: 005

Documentos relacionados
REGULAMENTO DO COMITÊ DE INVESTIMENTOS DA FACEPI

REGIMENTO INTERNO DO GRUPO DE ANÁLISE PRELIMINAR DE INVESTIMENTOS (GAP) DA ELETRA FUNDAÇÃO CELG DE SEGUROS E PREVIDÊNCIA

REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ DE ASSESSORAMENTO TÉCNICO DE INVESTIMENTOS

REGIMENTO INTERNO DO COMITE DE INVESTIMENTOS DO ISSEM/FMPS 3ª ALTERAÇÃO CAPITULO I DA NATUREZA E FINALIDADE

REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ DE INVESTIMENTOS DA FUNDAÇÃO CODESC DE SEGURIDADE SOCIAL - FUSESC

CAPÍTULO I DA NATUREZA E FINALIDADE CAPÍTULO II DA COMPOSIÇÃO

ÍNDICE DA FINALIDADE... 2 DA GESTÃO DOS INVESTIMENTOS... 2 DA COMPOSIÇÃO DO COMITÊ DE INVESTIMENTO... 2 DAS ATRIBUIÇÕES... 3 DO FUNCIONAMENTO...

Regimento Interno do Comitê de Gestão de Riscos COMITÊ DE GESTÃO DE RISCOS DO IRB BRASIL RESSEGUROS S.A.

Atualização do Regimento Interno do Comitê de Investimento. Aprovado pelo Conselho Deliberativo em reunião no dia / /, Ata

REGIMENTO INTERNO DA DIRETORIA-EXECUTIVA DA FUNDAÇÃO PREVIDENCIÁRIA IBM. I - Finalidade do Regimento Interno

DA COMPOSIÇÃO E DA COMPETÊNCIA

REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ DE INVESTIMENTOS

REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ DE INVESTIMENTOS CAPÍTULO I DO OBJETIVO

INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO MUNICÍPIO DE VARGINHA REGIMENTO INTERNO. Comitê de Investimentos VARGINHA (MG) 2014

Universidade de Brasília - UnB

COMPANHIA ESPÍRITO SANTENSE DE SANEAMENTO CESAN

CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS ESPECIALIZADOS PARA FORMAÇÃO DE COMITÊ DE AUDITORIA

Diário Oficial do Estado nº 243 Poder Executivo Seção I Páginas 031/032.

Universidade Federal de São Paulo Comissão de Capacitação dos Servidores Técnico-Administrativos em Educação REGIMENTO INTERNO

CARG REGIMENTO COMITÊ DE AUDITORIA DA REAL GRANDEZA. Versão: 1

Regimento Interno do Comitê de Investimentos Fundação CORSAN

Regimento Interno do Conselho Consultivo

REGULAMENTO DA COMISSÃO EDITORIAL DO NÚCLEO DE MEIO AMBIENTE - NUMA

MUTUOPREV REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ DE INVESTIMENTOS

Regimento do Comitê de Tecnologia da Informação CTI

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÃNDIA GABINETE DO REITOR

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE ENSINO

Instituto Federal do Paraná

REGIMENTO INTERNO DOS COMITÊS DE ASSESSORAMENTO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA CELESC S.A.

a) - insumo em processo produtivo ou para consumo final; c) - meio de suporte de atividades de produção ou consumo.

Regimento Interno Conselho de Consumidores Bandeirante Energia S.A.

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO DELIBERATIVO PREVI NOVARTIS - SOCIEDADE DE PREVIDÊNCIA PRIVADA CAPÍTULO I - DISPOSIÇÃO PRELIMINAR

REGIMENTO DO COMITÊ DE REMUNERAÇÃO

Regimento Interno do Comitê de Investimentos

REGULAMENTO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO-CPA

Regimento Interno do Comitê de Remuneração COMITÊ DE REMUNERAÇÃO DO IRB-BRASIL RESSEGUROS S.A.

ESTATUTO DA FUNDAÇÃO ALPHA DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL

REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ DE PESSOAS

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO FISCAL ABRILPREV SOCIEDADE DE PREVIDÊNCIA PRIVADA CAPÍTULO I - DISPOSIÇÃO PRELIMINAR

REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ DE INVESTIMENTOS DO INSTITUTO ERECHINENSE DE PREVIDÊNCIA - IEP

REGULAMENTO DO COLEGIADO DO CURSO DE DIREITO

RESOLUÇÃO Nº 257, DE 13 DE NOVEMBRO DE 2018.

Estabelece o Regimento Interno e as normas de funcionamento para o Conselho Científico da Rede de Laboratórios de Resíduos e Contaminantes.

RESOLUÇÃO Nº. 13 DO CONSELHO SUPERIOR, DE 22 DE JUNHO DE 2016.

PORTARIA Nº 103, DE 22 DE MARÇO DE 2018

REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ TÉCNICO ESTATUTÁRIO DE GOVERNANÇA E CONFORMIDADE

TÍTULO III DA GESTÃO E ORGANIZAÇÃO DO ENSINO DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL TÉCNICA DE NÍVEL MÉDIO CAPÍTULO I DA GESTÃO DO ENSINO

REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ DE ELEGIBILIDADE

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE PORTARIA N 177, DE 30 DE MAIO DE 2011

REGIMENTO INTERNO DA COMISSÃO DE DOADORES DO FUNDO KAYAPÓ CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO GRANDE

REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ TÉCNICO ESTATUTÁRIO DE INVESTIMENTO E DESINVESTIMENTO

CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS FMU COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO CPA REGULAMENTO DA CPA

FACULDADE SÃO PAULO MANTIDA PELA SOCIEDADE SÃO PAULO DE ENSINO SUPERIOR SSPES REGULAMENTO DO NDE

Capítulo I - OBJETIVO

REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ DE ELEGIBILIDADE CEB DISTRIBUIÇÃO S/A CEB-DIS CAPÍTULO I COMITÊ DE ELEGIBILIDADE

MINISTERIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA CONSELHO SUPERIOR RESOLUÇÃO N 128, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2011.

REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ ESTRATÉGICO

SUL AMÉRICA S.A. REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ DE CAPITAL HUMANO

Portaria MMA nº 113, de (Ministério do Meio Ambiente)

UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA FACULDADE DE ENFERMAGEM REGULAMENTO DO COLEGIADO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO DIRETOR DA FUNDAÇÃO SANTO ANDRÉ CAPÍTULO I DA NATUREZA E FINALIDADE

Ministério da Educação. Faculdade Dom Alberto. Comissão Própria de Avaliação

SECRETARIA DE ÓRGÃOS COLEGIADOS RESOLUÇÃO Nº 02/2010

COMITÊ DE OPERAÇÕES REGIMENTO INTERNO

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO Nº 98/2009

Previ-Siemens Sociedade de Previdência Privada QUADRO COMPARATIVO DO ESTATUTO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

RESOLUÇÃO Nº 25/2010/CS Florianópolis, 18 de Junho de 2010.

SUL AMÉRICA S.A. REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ DE INVESTIMENTOS

REGIMENTO INTERNO DOCONSELHO CONSULTIVO DO OBSERVATÓRIO DE ANÁLISE POLÍTICA EM SAÚDE

DECRETO Nº , DE 13 DE MARÇO DE

Regimento Interno do Conselho Deliberativo

SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIANIA LTDA FACULDADE PADRÃO SUMÁRIO REGULAMENTO INSTITUCIONAL DOS ÓRGÃOS COLEGIADOS DOS CURSOS 2 CAPÍTULO I 2

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

RISCOS E COMPLIANCE REGIMENTO INTERNO

RESOLUÇÃO CONSUP Nº 49, DE 23 DE DEZEMBRO DE Considerando a reunião ordinária do Conselho Superior realizada no dia 1º de outubro de 2014,

R E S O L V E PORTARIA N 023/2005/FEST

REGIMENTO INTERNO DA COMISSÃO DE FARMÁCIA E TERAPÊUTICA

REGULAMENTO DO COLEGIADO DO CURSO DE TECNOLOGIA EM AGRONEGÓCIO - FMB REGULAMENTO DO COLEGIADO DO CURSO DE TECNOLOGIA EM AGRONEGÓCIO

Regulamento do Colegiado de Curso - FMB 2019 REGULAMENTO DO COLEGIADOPLANO DO C.S.T. EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS

PROPOSTA DE REGIMENTO DA COMISSÃO DE BIOSSEGURANÇA DAS FACULDADES INTEGRADAS DO VALE DO IGUAÇU UNIGUAÇU CAPÍTULO I DA NATUREZA E FINALIDADES

CONSELHO DE SECRETARIAS MUNICIPAIS DE SAÚDE DA PARAÍBA C O S E M S - P B REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

FACULDADE MACHADO DE ASSIS PORTARIA N 1.190, DE 16 DE OUTUBRO DE 1998

REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ DE REMUNERAÇÃO E ELEGIBILIDADE

REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ DE RISCOS E DE CAPITAL

REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ GESTOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DA UTFPR

REGIMENTO INTERNO Comitê de Auditoria - Coaud

SUGESTÃO DE REGIMENTO DA CADEC AVES E SUÍNOS

REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ DE AUDITORIA

REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ FINANCEIRO

REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ TÉCNICO ESTATUTÁRIO DE ESTRATÉGIA, ORGANIZAÇÃO E SISTEMA DE GESTÃO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE - FURG SECRETARIA EXECUTIVA DOS CONSELHOS

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO DE PESQUISA

Transcrição:

Fundação de Seguridade Social REGIMENTO INTERNO TÍTULO: COMITÊ DE INVESTIMENTOS VIGÊNCIA: 01/06/2016 ÁREA: INVESTIMENTOS Nº: DICI 001 VERSÃO: 005 SUMÁRIO Página Capítulo I Definições... 2 Capítulo II Da finalidade... 3 Capítulo III Da composição e qualificação... 4 Capítulo IV Das competências... 5 Capítulo V Do mandato... 6 Capítulo VI Do funcionamento... 6 Capítulo VII Das decisões... 9 Capítulo VIII Da destituição dos membros... 9 Capítulo IX Das disposições gerais... 10 Capítulo X Das disposições transitórias... 10 Capítulo XI Das disposições Finais... 11

Capítulo I Definições Art.1º. Para fins deste Regimento, serão adotadas as seguintes definições: ABDI. Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial. AETQ. Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado. É o responsável civil, criminal e administrativamente pela gestão, alocação, supervisão, controle de risco e acompanhamento dos recursos dos planos de benefícios administrados pela Fundação Ceres, bem como pela prestação de informações relativas à aplicação dos mesmos, sem prejuízo da responsabilidade solidária dos demais administradores. Assistido. Participante ou o beneficiário que recebe benefício de pagamento mensal continuado previsto no regulamento do plano de previdência complementar. CIDASC. Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina. Comitê Consultivo de Planos (CCP). Grupo de trabalho composto por participantes e assistidos, com a finalidade de prestar assessoria à administração das patrocinadoras na condução de assuntos relacionados com a operação dos planos de previdência complementar por elas patrocinados, de acordo com as atribuições estabelecidas em regimento interno. Comitê de Investimentos (CI). Grupo consultivo composto por Diretores, Gerentes, Membro do Conselho Deliberativo, Membros de Comitê Consultivo de Plano e representante de assistidos, com a finalidade de analisar as propostas de investimentos. Conselho Deliberativo (CD). Órgão de deliberação superior da Ceres, responsável pela definição da política geral de administração e dos planos de benefícios administrados. Ceres. Fundação de Seguridade Social Dinve. Diretor de Investimentos. Direx. Diretoria Executiva. Aprovado pelo Conselho Deliberativo na 203ª reunião, de 11/05/2016 2/11

EMATER-DF. Empresa de Assistência técnica e Extensão Rural do Distrito Federal. EPAMIG. Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais GAPI. Grupo de Análise Preliminar de Investimentos: grupo técnico encarregado de receber e apreciar preliminarmente todas as propostas para compra, venda, aluguel, empréstimo ou qualquer outra forma de gestão ou de utilização de ativos de investimentos submetidos à Ceres, quanto à sua adequação ou não à Política de Investimentos e à legislação que rege as operações das entidades fechadas de Previdência Complementar. Gecod. Gerência de Comunicação e Divulgação. Gcont. Gerência de Contabilidade. Gecor. Gerência de Controles Internos e Gestão de Riscos. Geinv. Gerência de Investimentos. Gejur. Gerência Jurídica. Patrocinador. Empresa que instituiu para seus empregados ou servidores planos de benefícios de caráter previdenciário, administrado por uma EFPC. Participante. Empregado de patrocinadora inscrito na Ceres como membro de plano de previdência complementar nas condições estabelecidas no respectivo regulamento. Política de Investimentos. Conjunto de normas e diretrizes para a gestão dos recursos garantidores dos planos de benefícios administrados pela Ceres, para um determinado ano civil. É elaborada anualmente pela Diretoria Executiva e aprovada pelo Conselho Deliberativo. Possui visão de longo prazo e horizonte de planejamento de 60 meses, conforme estabelecido pela Resolução MPS/CGPC nº 07/2003. Capítulo II Da finalidade Art.2º. O Comitê de Investimentos da Ceres tem por finalidade: I Analisar as propostas e questões relativas a investimentos que lhe forem encaminhadas, respeitados os parâmetros e limites legais, visando subsidiar as Aprovado pelo Conselho Deliberativo na 203ª reunião, de 11/05/2016 3/11

decisões da Diretoria Executiva, de modo que as transações sejam seguras, rentáveis, solventes, líquidas e transparentes e que assegurem o equilíbrio necessário aos planos de benefícios, consoante com a Política de Investimentos aprovada pela Diretoria Executiva e pelo Conselho Deliberativo e com a legislação em vigor. II - Formular propostas e sugestões de investimentos à Diretoria Executiva da Ceres. Capítulo III Da composição, qualificação e certificação Art.3º. O Comitê de Investimentos será constituído por 12 (doze) membros titulares, sendo 06 (seis) permanentes e 06 (seis) indicados. 1º Os membros permanentes são os 03 (três) diretores da Ceres, o titular da Gerência de Investimentos, o titular da Gerência de Controles Internos e Gestão de Riscos e o Presidente do Conselho Deliberativo. 2º Os membros indicados são: 01 (um) representante dos assistidos, a ser indicado pela entidade que representa os assistidos junto à Ceres e 05 (cinco) representantes de Comitês Consultivos de Planos (CCP) das patrocinadoras ABDI, CIDASC, EMATER-DF, EPAMIG e Ceres que não possuem representantes no Conselho Deliberativo, indicados pelos respectivos CCP. 3º Cada membro titular indicado terá um suplente, com mandato idêntico. 4º O presidente do Conselho Deliberativo poderá indicar substituto para representá-lo nas reuniões do Comitê de Investimentos. 5º Os membros indicados e seus suplentes e o substituto eventual indicado pelo presidente do Conselho Deliberativo devem comprovar conhecimento e experiência nas áreas financeira, de mercado de capitais e de investimentos. 6 Será exigida certificação para o exercício de membro do Comitê de Investimentos. I - Os membros do CI terão prazo de um ano, a contar da data de posse, para obter a certificação. II - A Fundação Ceres será responsável pela cobertura das despesas decorrentes do processo de certificação e qualificação dos membros do CI. III - A certificação deverá ser realizada por instituição autônoma, responsável pela emissão, manutenção e controle dos certificados e com capacidade técnica reconhecida pela Previc. Aprovado pelo Conselho Deliberativo na 203ª reunião, de 11/05/2016 4/11

IV - Fica admitida em substituição à certificação a obtenção de certificação específica de conhecimentos de finanças e investimentos, a qual deve ser aprovada pela Previc. Capítulo IV Das competências Art.4º. Compete ao Comitê de Investimentos da Ceres: 1º Analisar e aprovar a Política de Investimentos, elaborada anualmente pelo AETQ, a ser submetida à Diretoria Executiva para decisão e posterior encaminhamento ao Conselho Deliberativo para a aprovação. 2º Analisar e dar parecer sobre propostas de compra e venda de ativos. 3º Sugerir e recomendar políticas e diretrizes de longo prazo para diferentes ativos que compõem os diferentes planos de benefícios administrados pela Ceres. 4º Estabelecer e recomendar procedimentos e estratégias visando assegurar à obtenção de um nível de retorno satisfatório, dentro de parâmetros de risco especificados, mantida a prudência, a eficiência e a conformidade com os requisitos legais e reguladores. 5º Supervisionar, por meio de procedimentos operados pela Gerência de Controles Internos e Gestão de Riscos, os riscos de mercado, crédito e liquidez, de forma a possibilitar que os ativos estejam disponíveis para os pagamentos dos benefícios aos participantes e beneficiários e para as demais obrigações da Fundação. 6º Selecionar e propor à Diretoria Executiva, com base em proposta da Gerência de Controles Internos e Gestão de Riscos, a contratação e substituição de gestores de investimentos, administradores e agentes custodiante. 7º Avaliar e decidir, com base em proposta da Gerência de Controles Internos e Gestão de Riscos, sobre o processo de seleção, classificação, habilitação e credenciamento de corretoras de títulos e valores para prestação de serviços de representação da Ceres junto à Bolsa de Valores, nas operações no mercado à vista de ações, bem como o descredenciamento, exclusão, manutenção ou ascensão, consoante norma específica. 8º Propor à Diretoria Executiva a alocação dos ativos para gestão externa e interna. 9º Analisar e dar parecer sobre outros assuntos julgados necessários para assegurar a segurança, a liquidez, a rentabilidade e a transparência dos investimentos feitos pela Ceres e a sua eficiência em relação a custos. Aprovado pelo Conselho Deliberativo na 203ª reunião, de 11/05/2016 5/11

Capítulo V Do mandato Art.5º. Os membros permanentes do Comitê de Investimentos terão mandato por prazo indeterminado e os membros indicados e seus suplentes terão mandato de 03 (três) anos, permitida uma recondução por igual período. Parágrafo Único - O Presidente do Conselho Deliberativo ou seu representante no CI dará posse ao membro indicado pela entidade que representa os assistidos junto à Ceres e aos representantes de Comitês Consultivos de Planos (CCP) das Patrocinadoras ABDI, CIDASC, EMATER-DF, EPAMIG e Ceres, desde que atendidos os requisitos de qualificação. Capítulo VI Do funcionamento Art.6º. Toda e qualquer proposta para compra, venda, aluguel, empréstimo ou qualquer outra forma de gestão ou de utilização de ativos de investimentos submetidas à Ceres deve ser protocolada diretamente pelo interessado e/ou remetente em sistema de protocolo específico. 1º Depois de protocoladas, as propostas devem ser enviadas à Secretária Executiva que preparará um resumo da proposta a ser submetida ao Grupo de Análise Preliminar de Investimentos (GAPI). 2º As propostas aprovadas pelo GAPI devem ser encaminhadas à Geinv, à Gecor e à Gejur, para a análise e preparo de relatório a ser submetido ao CI. 3º Os relatórios preparados pelas áreas técnicas devem ser assinados por 2 (dois) analistas e, em seguida, encaminhados ao CI para análise e manifestação. Art.7º. As propostas a serem encaminhadas para análise e manifestação do CI devem conter informações específicas e detalhadas, incluindo análises técnica, econômica, financeira e conjunturais, de riscos e jurídicas que demonstrem a viabilidade e a menor exposição ao risco do investimento proposto e ser assinadas por, no mínimo, 2 (dois) analistas. 1º Compete ao Gerente de Investimentos, sob a orientação do AETQ, apresentar um resumo das propostas submetidas à Ceres, especificando as que estão em análise e as que foram descartadas pelo GAPI, com as justificativas do descarte. 2º Os relatórios técnicos devem ser encaminhados a todos os membros do CI com antecedência mínima de 05 (cinco) dias úteis da reunião, para que haja tempo hábil de análise das matérias em pauta. Aprovado pelo Conselho Deliberativo na 203ª reunião, de 11/05/2016 6/11

3º Os trabalhos poderão ser encaminhados com um prazo menor, de até 48 (quarenta e oito) horas antes da reunião, quando a urgência assim o determinar, hipótese em que a urgência deverá ser ratificada pelo Diretor de Investimentos. Art.8º. Os relatórios devem ser específicos quanto ao enquadramento da operação à legislação que rege as aplicações dos recursos dos planos de benefícios administrados pela Ceres, especialmente quanto à sua adequação à Política de Investimentos. Art.9º. As estratégias de investimentos para os diferentes tipos de ativos da Fundação que fazem parte da Política de Investimentos devem ser elaboradas pelo AETQ e encaminhadas para discussão e posicionamento do CI. 1º Para elaborar as estratégias de investimentos constante da Política de Investimentos, a Ceres poderá contar com o apoio de consultoria ou assessoria técnica especializada contratada para tal finalidade. 2º As estratégias de investimentos aprovadas no CI serão encaminhadas à Direx que, após análise e deliberação, deve submetê-las à aprovação do CD, quando da discussão e aprovação da Política de Investimentos. 3º O Coordenador dos trabalhos poderá designar um ou mais relator (es) para exposição ou esclarecimentos das propostas ou para itens que compõem a pauta da reunião. Art.10. Os trabalhos do CI devem observar os princípios da boa-fé, da prudência e zelar por elevados padrões éticos, adotando práticas que garantam o cumprimento do dever fiduciário de seus membros em relação aos participantes dos planos de benefícios. Art.11. O CI terá reuniões ordinárias regulares e reuniões extraordinárias, sempre que convocada pelo Coordenador ou por 1/3 (um terço) de seus membros. 1º As reuniões de que trata o caput serão realizadas em local, data e hora previamente determinados na convocação expedida pelo Coordenador. 2º O quorum mínimo para a realização das reuniões será de 7 (sete) dos seus membros, e só serão instaladas com a presença de pelo menos 2 (dois) Diretores e dos Gerentes de Investimentos e de Controles Internos e Gestão de Riscos, ou seus substitutos legais. 3º A coordenação dos trabalhos será exercida pelo AETQ e, nas suas faltas ou impedimentos, pelo Diretor Superintendente ou pelo Diretor de Seguridade, nessa ordem. 4º O Coordenador dos trabalhos poderá convidar para participar das reuniões do CI técnicos e analistas, que poderão expor e justificar pontos de vista, mas sem direito a voto. Aprovado pelo Conselho Deliberativo na 203ª reunião, de 11/05/2016 7/11

5 No caso de não haver propostas de investimentos a serem debatidas nas reuniões ordinárias, nem assuntos ou temas relevantes, será comunicado aos membros do CI, pelo Coordenador, a não realização da reunião. 6 Deve ser realizada pelo menos uma reunião ordinária por semestre, presencial ou virtual. Art.12. Os seguintes assuntos devem compor a pauta das reuniões ordinárias: 1º Análise atualizada do cenário econômico e, especialmente, dos segmentos dos mercados de renda fixa e renda variável, a ser apresentada pelo AETQ, bem como o seu acompanhamento, identificando necessidade de revisão das orientações sobre investimentos previamente definidos e aprovados, sempre que julgada conveniente pelo AETQ. 2º Orientações para os investimentos a serem realizados com indicações das metas a alcançar e as estratégias a serem seguidas, apresentadas pelo AETQ e pela Gerência de Investimentos. 3º Análise e parecer sobre as propostas encaminhadas à deliberação do CI. 4º Resumo da situação das propostas submetidas à Ceres, especificando as que estão em análise e as que foram descartadas, com as justificativas do descarte, a cargo do Coordenador. 5º Análise da rentabilidade e desempenho dos ativos de investimento do trimestre anterior e o acumulado no ano, consolidado e por cada plano de benefícios, a cargo da Gecor. 6º Apresentação das principais contas contábeis por plano de benefícios, mês a mês e o acumulado no ano, a cargo da Gcont. 7º Apresentação do valor mensal das cotas dos planos CV e CD e os valores acumulados no ano, a cargo da Gcont. 8º Apresentação do valor atualizado do passivo de cada plano, das principais alterações ocorridas e a sua evolução no ano, a cargo da Gerat. 9 Apresentação do monitoramento do Var da carteira de Renda Fixa e Renda Variável, bem como, a evolução histórica nos últimos 12 meses, a cargo da Gecor. 10 Outros assuntos que forem considerados pertinentes pelo Coordenador. Art. 13. O CI poderá reunir-se virtualmente, utilizando a ferramenta de colaboração Equipe CI localizada na rede interna da Ceres (Intraceres), com o objetivo de analisar e recomendar as propostas constantes nos relatórios preparados pelas áreas técnicas. Aprovado pelo Conselho Deliberativo na 203ª reunião, de 11/05/2016 8/11

1º Os relatórios técnicos devem ser disponibilizados na Intraceres a todos os membros do CI com antecedência mínima de 05 (cinco) dias da reunião, para que haja tempo hábil de análise das matérias em pauta. Art. 14. A Intraceres poderá ser utilizada para o envio de informações de interesse do CI e deverá disponibilizar aos membros do CI o acesso às atas das reuniões realizadas, incluindo o material anexo às respectivas atas. Art.15. O CI contará com uma Secretária Executiva, dentre os servidores da Ceres, com atribuições de organizar, controlar e secretariar as reuniões, elaborar a proposta de pauta, preparar atos, proceder aos registros, organizar e manter arquivo da documentação relativa às atividades do Comitê, elaborar atas e exercer demais atividades determinados pelo Coordenado do CI. 1º A Gerência de Investimentos deve prestar apoio técnico na elaboração das atas das reuniões do CI.r 2º Uma cópia da ata e demais documentos de cada reunião devem ser encaminhados à Gecor para registro e controle. 3º Membros de Comitês Consultivos de Planos, quando convidados pelo Coordenador, poderão participar das reuniões do Comitê de Investimentos, sem ônus para a Ceres, com direito a voz e sem direito a voto, Capítulo VII Das decisões Art.16. As decisões do CI sobre cada proposta de investimento analisada serão tomadas por maioria simples de votos e comunicadas à Diretoria Executiva da Ceres, a quem cabe à decisão final. 1º As matérias da pauta e respectivas decisões serão lavradas em Ata, com a identificação das propostas submetidas à decisão do Colegiado. 2º Os votos e as posições dos membros do CI sobre cada matéria analisada devem ser individuais. 3 As decisões sobre aluguel de ações e sobre operações com títulos privados e títulos públicos, de responsabilidade exclusiva do AETQ, devem ser comunicadas aos membros do CI sempre que ocorrerem. Capítulo VIII Da destituição dos membros Aprovado pelo Conselho Deliberativo na 203ª reunião, de 11/05/2016 9/11

Art.17. Os membros do Comitê de Investimentos serão destituídos desta investidura por: I - renúncia; II - decisão do Conselho Deliberativo; III - faltas sem justificativas a três reuniões do colegiado, consecutivas ou intercaladas; IV - conduta inadequada, incompatível com os requisitos de ética e profissionalismo requeridos para o desempenho do mandato; V - por denúncia, devidamente comprovada, da prática de atos lesivos aos interesses dos participantes. Art.18. Compete ao próprio Comitê de Investimentos analisar e emitir parecer sobre as questões referidas nos incisos III a V do artigo 17. Capítulo IX Das disposições gerais Art.19. Os membros do Comitê de Investimentos não receberão qualquer remuneração pela função. 1º As despesas de participação dos membros indicados serão custeadas pela Ceres. Art.20. Cabe ao Presidente do Conselho Deliberativo comunicar às Patrocinadoras as finalidades e composição do Comitê de Investimentos, bem como as suas alterações posteriores. Art.21. Cabe à Diretoria Executiva comunicar aos participantes e assistidos as finalidades e composição do Comitê de Investimentos, bem como as suas alterações posteriores. Capítulo X Das disposições transitórias Art.22. Enquanto não for constituído e instalado o Comitê Consultivo de Planos e indicado representante para o Comitê de Investimentos, a patrocinadora não terá representante no Comitê de Investimento. Aprovado pelo Conselho Deliberativo na 203ª reunião, de 11/05/2016 10/11

Capítulo XI Das disposições Finais Art.23. O presente Regimento foi aprovado na 203ª reunião ordinária do Conselho Deliberativo, realizada em 11 de maio de 2016, e entrará em vigor em 1º de junho de 2016, revogadas as disposições em contrário. Brasília, 11 de maio de 2016. Alexandre de Oliveira Barcellos Representante da Patrocinadora Embrapa e Presidente do Conselho Deliberativo. Gerson Soares Alves Barreto Representante da Patrocinadora Embrapa Sergio Brunale Representante dos Participantes e Assistidos vinculados a Embrapa. Emídio Casagrande Representante dos Participantes e Assistidos vinculados Embrapa. Mirian Aparecida Zonotto Ogneweta Representante dos Participantes e Assistidos vinculados a EPAGRI. Maria Augusta Ribeiro Leite Representante da patrocinadora EMATER- MG. Aprovado pelo Conselho Deliberativo na 203ª reunião, de 11/05/2016 11/11