SELEÇÃO INTERNA PARA APOIADOR INSTITUCIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA/SAÚDE DA FAMÍLIA DO MUNICIPIO DE PORTO ALEGRE Porto Alegre, 03 de julho de 2015. Aos Profissionais do Instituto Municipal de Saúde da Família de Porto Alegre Com base na Política Nacional de Atenção Básica e na Política Estadual de Atenção Básica do Rio Grande do Sul, o Instituto Municipal de Saúde da Família IMESF resolve promover a seleção de profissionais de nível superior, Enfermeiros(as) e Cirurgiões Dentistas, ocupante de emprego público permanente, em caráter efetivo do quadro próprio do IMESF, interessados em realizar apoio institucional às equipes de Atenção Básicas/Saúde da Família do município de Porto Alegre. 1. Perfil de Competências: 1.1 Conhecimentos: Política Nacional da Atenção Básica (PNAB); Política Estadual de Atenção Básica (Resolução CIB 678/2014), Um método para análise e cogestão de coletivos" do Gastão Wagner, Política Nacional de Humanização; O apoio institucional e análise de demanda em saúde ou apoio Paidéia, 2001 (CAMPOS, Gastão W. de S.) disponível no http://redehumanizasus.net/blog/evaldo; Programação Anual de Saúde do Município de Porto Alegre de 2015; Plano Plurianual de Saúde de Porto Alegre 2014/2017, entre outras. 1.2 Habilidades: a) articulador (produzir conexões considerando as singularidades de cada sujeito); b) educador; c) observador/escutador (abertura à escuta e percepção de mensagens não verbais); d) facilitador (facilitar processos que contribuam para colocar as questões individuais e coletivas em evidência); e)negociador (mediador dos interesses do grupo e estabelecimento de pactuações). 1.3 Atitudes: boa capacidade de comunicação, liderança, flexibilidade, iniciativa, assertividade,
controle emocional, tolerância à frustração, empatia, organização, responsabilidade e comprometimento. 2. Atribuições do Apoiador Institucional: As atribuições estão descritas no anexo 1. 3. Número de vagas: 24 vagas. Os interessados deverão indicar no ato da inscrição duas gerencias distritais como opções para sua atuação. Opção 1 Opção 2 Vagas por Gerencia Distrital: GERENCIA DISTRITAL CENTRO 2 GCC 3 NHNI 3 NEB 3 LENO 3 PLP 3 SCS 3 RES 2 GESTÃO CENTRAL 2 NUMERO DE VGAS 4. Período de Inscrição: De 06 de julho de 2015 a 17 julho de 2015, através do link http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=21505 e anexar os seguintes documentos: currículo lattes em formato resumido, em PDF, Carta de Intenção, respondendo a seguinte questão "Por que ser Apoiador Institucional da Atenção Básica de Porto Alegre?" (1 lauda, Calibri 12, espaço entre linhas 1,5) e Carta de Ciência da gerência distrital em PDF (conforme modelo anexo 2); 5. Etapas da seleção: a) Inscrição: envio da ficha de inscrição no formsus; b) Análise de currículo - etapa classificatória; c) Prova escrita discursiva - etapa classificatória; d) Entrevista coletiva - etapa classificatória; e) Divulgação da classificação dos selecionados. Os classificados serão alocados na Gerência Distrital, conforme o número de vagas disponíveis em cada gerencia e sua opção. Se houver mais candidato do que vagas disponíveis na mesma GD, será obedecida a ordem de classificação.
6. Pontuação na seleção: Total de 100 pontos, no mínimo o candidato deverá atingir 50 pontos. a) Análise de Currículo no máximo 30 pontos Experiência em AB/SF No máximo 12 pontos Assistência: 1 ponto por ano Gestão ou Apoio Institucional: 2 ponto por ano Residência em AB/SF (reconhecida pelo respectivo Conselho de Classe) - No máximo 10 pontos (5 pontos por residência) Especialização na AB/SF (reconhecida pelo MEC) No máximo 3 pontos (1 ponto por especialização) Mestrado e/ou Doutorado nas áreas da saúde coletiva (reconhecido pelo MEC) No máximo 5 pontos (2,5 pontos por curso) a) Prova Escrita Discursiva - No máximo 40 pontos b) Entrevista Coletiva No máximo 30 pontos 7. Cronograma: Atividade Período Inscrições 06/07/15 a 17/07/2015 Análise de Currículos 20/07/15 a 24/07/2015 Prova Escrita Discursiva 29/07/2015 Entrevistas Coletivas 03/08/15 a 07/08/2015 Divulgação dos selecionados 14/08/2015 8. Considerações finais: O IMESF e a Coordenação de Atenção Básica/SMS realizarão avaliações sistemáticas do processo de apoio institucional, a fim de verificar se os apoiadores estão realizando de forma adequada as suas atividades, de acordo com o perfil e atribuições estabelecidas para esta função. O profissional que assumir como apoiador institucional poderá desistir ou ser desligado da função, a qualquer tempo, e deverá retornar a uma equipe que tenha vaga disponível. Para a função de Apoiador Institucional receberá uma gratificação de cooperação a Gestão Apoio Institucional, conforme valor estabelecido em resolução especifica do IMESF. 9. Indicações para Leituras: Divulgaremos em breve no site do IMESF.
ANEXO 1 ATRIBUIÇÕES DOS APOIADORES INSTITUCIONAIS OBJETIVOS ATRIBUIÇÕES - Auxiliar tanto a Gerência Distrital quanto a própria equipe de saúde na identificação de profissionais com perfil para desempenhar a função de Coordenador do serviço; - Potencializar espaços de escuta onde os objetivos 1. Atuar como elo entre as equipes de institucionais possam ser articulados aos saberes e interesses atenção básica, a Gerência Distrital, a dos trabalhadores e usuários. Coordenadoria Geral de Atenção Básica da - Estabelecer vínculo com as equipes de atenção básica; SMS e IMESF. - Contratar os objetivos da atuação do Apoiador Institucional (AI) com as equipes de atenção básica; - Divulgar o papel do AI nos diversos espaços instituídos. - Apoiar as equipes de atenção básica para conhecerem o território e seus indicadores; - Estimular a qualificação das reuniões de equipes de atenção básica, com a inclusão da discussão sobre o território (vivo e 2. Auxiliar na elaboração do diagnóstico não vivo); situacional e da análise do território. - Subsidiar as equipes de atenção básica para avaliarem a complexidade do seu território; - Auxiliar as equipes de atenção básica na construção do diagnóstico (situacional e de demanda). - Instrumentalizar as equipes de atenção básica para que organizem seus serviços a partir de ações de planejamento; - Divulgar e apoiar as equipes de atenção básica para a adoção dos Padrões Mínimos/Carteira de serviço (em construção); - Estimular para que haja reuniões sistemáticas de equipe nas Unidades de Saúde e que essas se configurem em oportunidades para a troca de saberes e experiências entre todos os profissionais; 3. Auxiliar na organização das Unidades de - Conhecer e divulgar às equipes de atenção básica os fluxos de Saúde. solicitação de materiais e outros insumos, a rede de serviços e os fluxos assistenciais da mesma; - Auxiliar na construção de fluxos internos (por exemplo: construção de agenda e organização de ofertas de serviços em saúde) a partir da realidade de cada território.
- Conhecer, divulgar e provocar a adoção dos indicadores de 4. Apoiar a Gerência Distrital na desempenho pactuados. contratualização dos indicadores de avaliação de desempenho pactuados - Apoiar os profissionais da atenção básica para o planejamento em saúde, considerando a realidade local; - Contribuir com as equipes de atenção básica na elaboração de ações de planejamento e acompanhamento de indicadores e metas pactuados no Plano Anual de Saúde, indicadores de avaliação de desempenho e /ou identificados pelas equipes; 5. Auxiliar a equipe de atenção básica na construção do plano de ações em saúde, - Conhecer e divulgar o Plano Anual de Saúde / Plano com vistas à superação das dificuldades Plurianual e os indicadores de avaliação de desempenho; encontradas no diagnóstico situacional e na análise do território. - Compartilhar as discussões das Equipes de Monitoramento com as equipes de atenção básica; - Potencializar o uso dos Sistemas de Informação pelas equipes de atenção básica. - Promover a discussão sobre o modelo assistencial centrado no indivíduo, comunidade e território. - Provocar a discussão sobre Acolhimento com base no Guia de Apoio à Identificação de Necessidades; - Instigar a discussão sobre os modos de produção do cuidado nas reuniões de equipe de atenção básica; - Impulsionar as equipes de atenção básica para a realização de 6. Fortalecer os espaços de reflexão e aações interdisciplinares, incluindo as ações de Matriciamento elaboração de novos modos de produção de casos; do cuidado. - Estimular as Unidades de Saúde na estruturação das redes de apoio (inter e intrassetoriais) à saúde no território; - Motivar os profissionais na utilização de espaços para troca de experiências exitosas; - Estimular a responsabilização de toda equipe no cuidado, assim como dos sujeitos afetados, suas famílias e comunidade. 7. Ampliar e consolidar a Estratégia de - Provocar a adoção do Modelo de Saúde da Família em Saúde da Família como modelo de atenção Unidades de Saúde que ainda não o adotaram; básica. - Acompanhar o desenvolvimento do cuidado prestado pelas equipes de atenção básica; - Auxiliar as equipes de atenção básica na identificação de
situações que dificultem a consolidação do modelo proposto. - Auxiliar nas conversações das equipes de AB com as comunidades para adoção do modelo da ESF - Estimular a prática da cogestão; - Auxiliar, se necessário, na mediação de conflitos; 8. Apoiar o Coordenador da Unidade de Saúde no desenvolvimento de suas - Empoderar os Coordenadores Locais para o desenvolvimento atividades. de suas atividades. - Contribuir para elaboração e execução de um plano de ação local de educação permanente e estimular que as atividades sejam baseadas em casos reais (estudos de caso) de forma a 9. Incentivar a prática de educação (na promover a aproximação da teoria com a prática; saúde e em saúde) pelas equipes da atenção básica. - Estimular as equipes de saúde na organização de atividades de educação em saúde em seus diversos espaços de atuação (US, escolas, creches, grupos e outros). - Auxiliar na identificação de líderes comunitários que possam compor os Conselhos Locais de Saúde; - Apoiar as equipes de atenção básica no processo de constituição dos Conselhos Locais de Saúde; 10. Ampliar e fortalecer o Controle Social. - Estimular a participação dos trabalhadores nos Conselhos de Saúde; - Promover a inclusão do Controle Social na organização dos serviços. - Estimular a adoção de processos inovadores de participação social nas US 11. - Construir, em parceria com a gestão, a - Registrar as atividades realizadas com as equipes de atenção matriz das atividades desenvolvidas nas básica; equipes de atenção básica. - Participar dos fóruns de apoio, avaliação e monitoramento do trabalho dos AI. 12. Estimular o desenvolvimento de atividades docente-assistenciais nas Unidades - Discutir e definir, em conjunto com as equipes de saúde, gestão central e Instituições de Ensino sobre os critérios para o de saúde, como forma de qualificar os serviços e contribuir para a formação em ser- desenvolvimento de atividades de ensino em serviço nas Unidades de saúde. viço. - Apoiar os processos de matriciamento das equipes dos demais pontos de atenção junto às equipes de AB/ESF. 13. Articular fluxos entre os pontos de atenção à saúde, tendo a AB como ordenadora das Redes de Atenção à Saúde. - Estruturar mapas de vinculação por rede temática.
ANEXO 2 - CARTA DE CIÊNCIA CARTA DE CIÊNCIA Eu,, declaro para os devidos fins que estou ciente que, matricula, está participando CHAMAMENTO INTERNO DO IMESF PARA SELEÇÃO DE APOIADORES INSTITUCIONAIS PARA A ATENÇÃO BÁSICA/SAÚDE DA FAMÍLIA DO MUNICIPIO DE PORTO ALEGRE. Para tanto, subscrevo-me. Porto Alegre, de de 2015 Nome/Assinatura/Carimbo