PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO PARA MANIPULAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS E AMOSTRAS BIOLÓGICAS

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Transcrição:

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO PARA MANIPULAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS E AMOSTRAS BIOLÓGICAS LABORATÓRIO: ENDOCRINOLOGIA Docente responsável pelo laboratório: Prof. Guilherme de Paula Nogueira

1. Introdução A avaliação dos riscos presentes em um laboratório é de extrema importância, pois combina métodos e procedimentos que possibilitam identificar e avaliar a probabilidade de ocorrência de efeitos adversos. Dessa forma, minimiza os fatores de riscos que podem afetar o meio ambiente e a saúde de todos aqueles que trabalham no laboratório. No Laboratório de Endocrinologia, são manipulados microrganismos classificados na Classe de Risco I (baixo risco individual e para a coletividade), que inclui os agentes biológicos conhecidos por não causarem doenças em pessoas ou animais adultos sadios. As atividades laborais que os membros do Laboratório de Endocrinologia estão sujeitos, são classificadas de acordo com as Normas Regulamentadoras (NR) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), como: Insalubre: agentes químicos são manuseados acima dos limites de tolerância; Perigosas: trabalhador exposto a materiais explosivos, inflamáveis ou radioativos. 2. Biossegurança em laboratório 2.1. Equipamentos de segurança A utilização desses equipamentos reduz os riscos de acidentes em laboratórios. Eles são classificados como equipamento de proteção individual (EPI) e equipamento de proteção coletiva (EPC). No Laboratório de Endocrinologia, utilizam-se os seguintes EPIs, e que são de uso obrigatório: Jaleco: utilizado apenas dentro do laboratório;

Luvas de látex; Para manipulação de amostras biológicas, utilize luvas de látex descartáveis. Para manipulação de reagentes químicos, utilize luvas de acordo com sua resistência química (http://www.unesp.br/portal#!/costsa_ses/curso-de-gestao-de-epi/) Óculos de proteção. Os EPCs utilizados no Laboratório de Endocrinologia são: Chuveiro de emergência: fica localizado próximo a entrada do laboratório, sendo utilizado apenas para essa função; Capelas de exaustão química: proteção contra vapores tóxicos. 2.2. Fatores de risco No Laboratório de Endocrinologia os principais fatores de risco são de origem química. As substâncias químicas manipuladas podem estar na forma líquida, gasosa ou sólida, e podem penetrar no organismo pela via respiratória, absorvidas pela pele, ou até mesmo ingeridas acidentalmente. Para minimizar esses riscos, o Laboratório de Endocrinologia adota uma série de normas básicas de segurança: Não se armazena produtos químicos sem identificação, sem data de validade ou com data de validade vencida; Produtos inflamáveis ou explosivos são armazenados longe de produtos oxidantes; Substâncias ácidas ou básicas não são armazenadas em armários metálicos; Líquidos inflamáveis não são armazenados em armários fechados; Produtos voláteis ficam protegidos da luz solar; Frascos com solventes orgânicos devem ficar longe da chama; Evitar o contato de qualquer substância com a pele; Manter o laboratório limpo; Não deixar objetos próximos à beirada das bancadas; Não descartar na pia substâncias líquidas que contaminem o meio ambiente;

Frascos com produtos corrosivos, ácidos ou bases, são armazenados em prateleiras baixas, próximas ao chão. 3. Procedimentos operacionais padrão para manipulação de amostras biológicas ou reagentes químicos Todas as atividades no Laboratório de Endocrinologia devem ser realizadas de acordo com as condições previstas para o Nível de Biossegurança 1 (NB-1). Laboratórios que pertencem ao NB-1 requerem procedimentos de biossegurança básicos de contenção, com exigência de práticas microbiológica padrões, sem barreiras primárias ou secundárias adicionais. O Laboratório de Endocrinologia possui os requisitos necessários para um laboratório pertencente ao NB-1: acesso controlado ao laboratório, sinalização com símbolo de risco radioativo, sistema de higienização, entrada com porta dupla, piso impermeável e resistente à desinfecção, não é permitida a entrada de animais. Neste documento, estão relacionados os procedimentos padrão comuns a todas as técnicas relacionadas à manipulação de amostras biológicas ou de reagentes químicos, visando à segurança do pessoal do laboratório. Os protocolos detalhados de cada técnica utilizada estão disponíveis no laboratório. 3.1 Procedimentos antes do início dos trabalhos Somente pessoas autorizadas podem entrar no laboratório. Durante o trabalho, as portas devem ser mantidas fechadas; O uso de tamancos, sandálias e chinelos é proibido no ambiente do laboratório. Utilize calçados fechados; Objetos de uso pessoal devem ser guardados na sala disponível, incluindo mochilas, pastas, etc;

É proibido utilizar relógios, anéis, ou outros objetos que podem interferir na utilização de luvas ou ser contaminados durante a manipulação de amostras; É proibida a utilização de aparelho celular durante a manipulação de amostras químicas ou biológicas. 3.1.2 Procedimentos durante a execução dos trabalhos Lave as mãos antes de iniciar o trabalho e após a manipulação de reagentes químicos ou de amostras biológicas, mesmo após o uso de luvas de proteção, bem como antes de deixar o laboratório; Adquira o hábito de conservar as mãos longe da boca, nariz, olhos e rosto; É obrigatória a utilização dos equipamentos de proteção individual (EPI); Nunca pipetar com a boca; Não entrar no laboratório com comida ou bebida; Não utilizar fones de ouvido; Utilização de dispositivos que minimizem as atividades produtoras de aerossóis, como: centrifugação (utilizar copos de segurança), misturador tipo vórtex (usar tubo com tampa), homogeneizadores (usar com copo de segurança). 3.1.3 Procedimentos após o término dos trabalhos Qualquer material armazenado no laboratório deve estar organizado e claramente identificado. Não armazene amostras ou reagentes em sacos plásticos, frascos de margarina, papel alumínio, etc.. Utilize frascos e caixas adequadas para armazenamento; Agulhas e objetos de vidro devem ser colocados em recipientes rígidos, à prova de vazamento e descartados de forma adequada;

Sempre proceda à limpeza total de qualquer superfície ou equipamento, imediatamente após o uso, como pias, bancadas, fluxo laminar, armários, gavetas, banho-maria, balanças e centrífugas, utilizando papel toalha descartável embebido em álcool 70%; Remova qualquer solução ou reagente (solução salina, solução de Sheather, bicromato de potássio), presentes em equipamentos como balança e centrífuga logo após o uso; Nunca deixe qualquer material sobre a bancada, como pedaços de papel alumínio, tubos, adesivos, fitas, grampos, etc; A vidraria com material aderente deve ser lavada com água da torneira e colocada em solução de Extran 2% por no mínimo 4 horas; Vidraria utilizada com água ou solução sem proteína deve ser lavada em água corrente e, em seguida, três vezes em água destilada, colocada para secar sobre papel toalha, próxima a pia. Após secar, deve ser tampada com papel alumínio e guardada no armário. 3.1.4 Descarte de resíduos biológicos Resíduos de material biológico, incluindo material de consumo contaminado com amostras biológicas, devem ser descartados em recipiente adequado para lixo biológico, disponível no laboratório. 3.1.5 Descarte de resíduos químicos Várias substâncias químicas são manipuladas no laboratório. Os resíduos químicos devem ser devem ser embalados, rotulados e armazenados para posterior envio para destinação final, conforme preconizado pelo manual de descarte de resíduos químicos da unidade. 3.1.6 Descarte de material perfurocortante

Os materiais perfurocortantes, tais como, agulhas de injeção, lâmina de bisturi, lâminas histológicas, lamínulas, ampolas de medicamentos ou qualquer vidraria quebrada e contaminada com amostra química ou biológica, devem ser descartados em caixas apropriadas para a coleta de materiais perfurocortantes. Vidraria quebrada e não contaminada pode ser descartada em lixo reciclável. 3.1.7 Procedimentos em caso de acidentes Acidente com substâncias químicas A FISPQ (Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos) dos produtos químicos utilizados no laboratório deve estar acessível a todas as pessoas que manipulam agentes químicos no laboratório. As informações dessa ficha, referentes à identificação dos perigos e medidas de primeiro-socorros, devem ser utilizadas para elaboração dos procedimentos necessários em caso de acidentes com agentes químicos. Como procedimento emergencial, em caso de: Contato com a pele: lavar abundantemente com água corrente e remover imediatamente as roupas contaminadas. Se necessário, utilizar o chuveiro de emergência. Contato com os olhos: lavar com o chuveiro lava-olhos por 15 minutos e procurar assistência médica. Material biológico com status de contaminação desconhecido: Em caso de contato com a mucosa ocular, proceder à lavagem com água corrente. Após contato com a pele, lavar com água e sabão, enxaguar e realizar antissepsia com álcool 70%. Local de atendimento médico e contatos de plantões de informações

Quando necessário, a pessoa exposta a substâncias químicas ou agentes biológicos deverá ser encaminhada ao Pronto Socorro Municipal de Araçatuba no endereço: rua Dona Ida, 1350, Bairro Aviação (Telefone: 3636-1160). Em caso de impossibilidade de encaminhamento, solicitar atendimento ao Serviço de Atendimento Municipal de Urgência SAMU (Telefone: 192). Para sanar dúvidas sobre qualquer tipo de intoxicação, utilize o Disque-Intoxicação, da ANVISA, pelo número 0800-722-6001. A ligação é gratuita e o usuário é atendido por uma das 36 unidades da Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica (Renaciat). Outras alternativas para assistência em casos de intoxicação com produtos químicos: 1) Centro de Assistência Toxicológica de São José do Rio Preto/SP, Hospital de Base - Fundação Faculdade Regional de Medicina (FUNFARME). Av. Brigadeiro Faria Lima, 5416, Bairro São Pedro. Telefone (17) 3201-51000, ramais 1380 ou 1560. Atendimento 24 h pelo telefone (17) 3201-5175. e-mail: ceatox.hbase@famerp.br. 2) Centro de Assistência Toxicológica (CEATOX) do Instituto de Biociências, UNESP, Campus de Botucatu. O CEATOX oferece atendimento telefônico na prevenção, orientação e informações tóxico-farmacológicas a profissionais de saúde, hospitais, prontos-socorros, postos de saúde e à comunidade em geral por meio dos contatos: telefone (14) 3815-3048 e plantão telefônico 24 horas pelo número 0800-722-6001. E-mail: ceatox@ibb.unesp.br. Os contatos de outros centros de assistência toxicológica estão relacionados no endereço http://www.cvs.saude.sp.gov.br/procura_det.asp?procura_id=6 CIENTE E DE ACORDO: Todos que realizam atividades no laboratório.