Fundo: Câmara Municipal de Évora Secção: Habitação. 1. Descrição ao nível da Série 1.1 IDENTIFICAÇÃO

Documentos relacionados
Fundo: Câmara Municipal de Évora Secção: Cultura. 1. Descrição ao nível da Série 1.1 IDENTIFICAÇÃO

As receitas municipais, segundo o disposto no artigo 13.º daquela Lei, constituíam-se a partir da cobrança de taxas. As quais podiam incidir sobre:

Fundo: Câmara Municipal de Évora Secção: Controlo das atividades Económicas. 1. Descrição ao nível da Série 1.1 IDENTIFICAÇÃO

Fundo: Câmara Municipal de Évora Secção: Serviços Administrativos Subsecção: Taxas e Licenças

Fundo: Câmara Municipal de Évora Secção: Serviços Financeiros Subsecção: Contabilidade. 1. Descrição ao nível da Série 1.

Fundo: Câmara Municipal de Évora Secção: Serviços Administrativos. 1. Descrição ao nível do Documento IDENTIFICAÇÃO

Fundo: Câmara Municipal de Évora Secção: Tesouraria. 1. Descrição ao nível da Série IDENTIFICAÇÃO

Fundo: Câmara Municipal de Évora Secção: Turismo. 1. Descrição ao nível da série IDENTIFICAÇÃO

Fundo: Sistema Integrado de Transportes e Estacionamento de Évora

Fundo: Câmara Municipal de Évora Secção: Órgãos do Municipio. 1. Descrição ao nível da Série IDENTIFICAÇÃO

Fundo: Câmara Municipal de Évora Secção: Serviços Urbanos. 1. Descrição ao nível da Série 1.1 IDENTIFICAÇÃO

Fundo: Câmara Municipal de Évora Secção: Impostos

Fundo: Câmara Municipal de Évora Secção: Serviços Urbanos. 1. Descrição ao nível da Série IDENTIFICAÇÃO

Fundo: Câmara Municipal de Évora Secção: Contencioso Fiscal. 1. Descrição ao nível da série IDENTIFICAÇÃO

Fundo: Câmara Municipal de Évora Secção: Órgãos do Município Subsecção: Comissões e Juntas Municipais

Fundo: Câmara Municipal de Évora Secção: Comissões e Juntas Municipais. 1. Descrição ao nível do Documento IDENTIFICAÇÃO

Fundo: Câmara Municipal de Évora Secção: Impostos. 1. Descrição ao nível da série IDENTIFICAÇÃO

Fundo: Câmara Municipal de Évora Serie: Emigração. 1. Descrição ao nível da série IDENTIFICAÇÃO

Fundo: Câmara Municipal de Évora Secção: Desporto

Fundo: Câmara Municipal de Évora Secção: Desporto. 1. Descrição ao nível do Documento IDENTIFICAÇÃO

Fundo: Câmara Municipal de Évora Secção: Saúde e Assistência. 1. Descrição ao nível da Série 1.1 IDENTIFICAÇÃO

ELEIÇÕES E RECENSEAMENTO ELEITORAL DO CONCELHO DE ÉVORA

BB e n e f í c i o s e I n c e n t i v o s F i s c a i s

Reunião do Conselho Municipal de Habitação. Paços do Concelho 18 de Março de 2013

Legislação do Sector da Habitação Social. (HABÉVORA Gestão Habitacional, E.EM.)

Fundo: Câmara Municipal de Évora Secção: Educação. 1. Descrição ao nível da Série 1.1 IDENTIFICAÇÃO

PORTO VIVO-SRU uma experiência de reabilitação urbana. Luso, 23 de Março de 2018

Benefícios Fiscais. Área de Reabilitação Urbana da Zona Histórica e Central de Peniche. Reabilitação Urbana

ÁREAS DE REABILITAÇÃO URBANA EM VIGOR NO MUNICÍPIO DE BEJA. 3. ARU do Centro Histórico de Beja II (nova delimitação)

Programa Estratégico de Reabilitação Urbana

PARTIDO COMUNISTA PORTUGUÊS Grupo Parlamentar. Proposta de Lei n.º 1023/XIII/4.ª Lei de Bases da Habitação PROPOSTAS DE ALTERAÇÃO

REGULAMENTO PARA ATRIBUIÇÃO DE APOIO A ESTRATOS SOCIAIS DESFAVORECIDOS

ÁREAS DE REABILITAÇÃO URBANA EM VIGOR NO MUNICÍPIO DE BEJA. 4. ARU da Rua da Lavoura, na cidade de Beja (objeto de duas alterações)

Fundo: Câmara Municipal de Évora Secção: Educação. 1. Descrição ao nível da Série IDENTIFICAÇÃO

REGULAMENTO DE APOIO À RECUPERAÇÃO DE IMÓVEIS DEGRADADOS PARA MUNÍCIPES EM SITUAÇÃO DE CARÊNCIA SÓCIO ECONÓMICA

Anexo 1 MUNICÍPIO DE. Data de entrada do pedido: Designação da operação: Designação/nome do promotor:

Regulamento de Incentivos à Conservação de Fachadas de Imóveis na Zona Histórica de Soure. Município de Soure

4 QUADRO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS/INCENTIVOS ASSOCIADOS À REABILITAÇÃO URBANA

Regulamento de Incentivos Programa Cidade Histórica

ARU Arganil. Projeto de delimitação da Área de Reabilitação Urbana do núcleo histórico da Vila de Arganil

P R O P O S T A N.º 284/2018. Planeamento, Urbanismo, Património e Obras Municipais

REABILITAÇÃO URBANA JULHO 2016

OS INCENTIVOS À REABILITAÇÃO URBANA 12 ARU DE CARCAVELOS OPERAÇÃO DE REABILITAÇÃO URBANA SIMPLES

PROPOSTA N.º 283/2018

Regime Jurídico da Requalificação Urbana Enquadramento Jurídico

ÁREA DE REABILITAÇÃO URBANA DE CARIA

I - Memória Descritiva

Legislação sobre Arquivos em geral. Data de entrada em vigor. Data de publicação. Alterações

29 de agosto de 2018 REGULAMENTO MUNICIPAL DO PROGRAMA MUNICIPAL DE APOIO À REALIZAÇÃO DE OBRAS REABILITA +

CONFERÊNCIA Reabilitação Urbana

4 QUADRO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS/INCENTIVOS ASSOCIADOS À REABILITAÇÃO URBANA

PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS. Proposta de Lei n.º 251/XII. Exposição de Motivos

ÁREA DE REABILITAÇÃO URBANA 2: BAIRRO DA MATRIZ / PRAÇA DO ALMADA

APOIOS E INCENTIVOS À REABILITAÇÃO URBANA

UNIDADE DE EXECUÇÃO DE S. BARTOLOMEU. Proposta de Delimitação e Fundamentação. 1. Introdução. Fundamentação

DOCUMENTO ÁREA DE REABILITAÇÃO URBANA DE BARCELOS NASCENTE 1 PROPOSTA

OS BENEFICIOS FISCAIS À REABILITAÇÃO URBANA

2.ª Alteração da Delimitação da Área de Reabilitação Urbana ARU - ZONA ANTIGA DO SABUGAL E PARQUE URBANO

Processo Legislativo. Dossier de Acompanhamento de Votação em Comissão PROPOSTA DE LEI 178/XII/3. Artigo 130.º-A. (Fim Artigo 130.

Município de Leiria Câmara Municipal

Programa de Apoio à Recuperação dos Jardins e Pátios Interiores (PARJPI) (proposta de regulamento)

I - QUESTÃO APRESENTADA

Proposta nº 672/2017

Fundo: Câmara Municipal de Évora Secção: Recenseamento Militar. 1. Descrição ao nível da Série IDENTIFICAÇÃO

Proposta de Delimitação da Área de Reabilitação Urbana

PROPOSTA DE LEI Nº 226/X (ORÇAMENTO DO ESTADO PARA 2009) PROPOSTA DE ALTERAÇÃO. Exposição de Motivos

Parecer. Projeto de Lei nº 1023/XIII/4ª (PCP) Lei de Bases da Habitação. Relatora: Deputada Maria Germana Rocha (PSD)

MUNICIPAL SUMÁRIO 3.º SUPLEMENTO AO BOLETIM MUNICIPAL N.º 793 RESOLUÇÕES DOS ÓRGÃOS DO MUNICÍPIO ASSEMBLEIA MUNICIPAL

29 de agosto de 2018 REGULAMENTO MUNICIPAL DO PROGRAMA MUNICIPAL DE APOIO À REALIZAÇÃO DE OBRAS REABILITA PLUS

MUNICÍPIO DE VILA FRANCA DE XIRA REGULAMENTO PROGRAMA MUNICIPAL RECUPERE A SUA CASA

DECRETO N.º 260/XIII

MINUTA DO CONTRATO-PROGRAMA A QUE SE REFERE A PROPOSTA N.º 458/2010

2ª Alteração ao Regulamento Municipal de Apoio à Fixação de Jovens e Famílias. Artigo 1º. Artigo 1º Objeto

ANEXO I QUADRO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS NA ÁREA DA REABILITAÇÃO URBANA DO CONCELHO DO CRATO ÁREA DE REABILITAÇÃO URBANA DO CENTRO HISTÓRICO DO CRATO

Departamento de Urbanismo, Obras Municipais e Ambiente Divisão de Planeamento Territorial e Gestão Urbanística

Síntese de Sistemas de Incentivos e de outras Oportunidades de Financiamento para Proprietários de Casas Antigas

PVP Programa de Valorização do Património Habitacional Municipal

Divisão de Planeamento e Gestão Urbanística. ÁREA DE REABILITAÇÃO URBANA 3: Núcleo antigo de Terroso. Memória descritiva e justificativa

Município de Alcácer do Sal

O ALOJAMENTO LOCAL NA REVITALIZAÇÃO E REABILITAÇÃO DO CENTRO HISTÓRICO DE LAGOS

Departamento Municipal Jurídico e de Contencioso Divisão Municipal de Estudos e Assessoria Jurídica

//Cronologia dos acontecimentos

MUNICIPIO DE ALMADA. Assembleia Municipal EDITAL Nº 32/XI-1º/ (Fixação da Taxa do Imposto Municipal sobre Imóveis IMI. para vigorar em 2014)

DIREITO DO AMBIENTE 2.3. Sistema de gestão territorial. Âmbitos de ordenamento. Invalidade de normas e sanções jurídicas. Garantias dos particulares 9

ARU Sarnadela. Projeto de delimitação da Área de Reabilitação Urbana da Sarnadela

REABILITAÇÃO URBANA SITUAÇÃO ATUAL E PERSPETIVAS. Francisco Sottomayor 29 de Maio de 2013

Projeto de Decreto Legislativo Regional

120 mil fogos de habitação social em 2015, com uma renda média mensal de 56 euros

Pág. 3. Pág. 21 Qual é o objeto? Pág. 4. Pág. 22 Em que princípios assenta? Pág. 5. Pág Situações abrangidas

29 de março de 2017 REGULAMENTO MUNICIPAL DE APOIO À REALIZAÇÃO DE OBRAS - REABILITA PLUS

IMI. Imposto Municipal sobre Imóveis. Cláudia Ferreira

17 de novembro de 2016

PROPOSTA PROPONHO: 2-Que o atual Regulamento revogue o aprovado na reunião supra referida. Fafe, 06 de Junho de O Presidente da Câmara

A revisão do RJUE. algumas considerações. Gonçalo Reino Pires

7f932a5288eb419b8eb7528ebd9fd6ff

I - FACTOS APRESENTADOS E ENQUADRAMENTO DO SUJEITO PASSIVO

Regulamento. Programa RECRIMAIA. Regime Especial de Comparticipação na Recuperação de Imóveis da Maia

NORMAS PARA OPERACIONALIZAÇÃO DAS ISENÇÕES E / OU REDUÇÕES DE TAXAS E BENEFICIOS FISCAIS

Transcrição:

Fundo: Câmara Municipal de Évora Secção: Habitação 1. Descrição ao nível da Série 1.1 IDENTIFICAÇÃO - Código de Referência PT/AMEVR/CME/O - Habitação - Data 1937-2001 - Nível da Descrição Série (SR) - e suporte 460 u.i. (392 cxs.+ 62 Pts. +6 Vols.); 50 m.l; papel 1.2 CONTEXTO - Produtor Câmara Municipal de Évora - História Administrativa Segundo o Decreto-Lei n.º 23052 de 23 de setembro de 1933 foi o Governo autorizado a promover a construção de casas económicas em colaboração com as câmaras municipais. As casas deviam ser distribuídas, em regime de propriedade resolúvel, aos chefes de família, empregados, operários ou outros assalariados, membros de sindicatos nacionais, funcionários públicos, civis e militares, e operários dos quadros permanentes de serviços do Estado e das câmaras municipais, ficando isentas do pagamento de contribuição predial ou qualquer taxa camarária pelo período de 10 anos. As casas a construir eram moradias de família, com quintal e classificadas em função do salário do agregado familiar do morador-adquirente.

O regime da propriedade resolúvel assentava numa política de construção de habitações a custos controlados, com o apoio financeiro do Estado, e aplicava-se aos fogos construídos ou adquiridos para habitação social pelo Estado, organismos autónomos e institutos públicos, pelos municípios e pelas instituições particulares de solidariedade social, quando tivessem beneficiado de comparticipações a fundo perdido concedidas pelo Estado para a respetiva construção ou aquisição. Verificando-se a necessidade de aperfeiçoar o regime de distribuição daquelas casas, então vigente, o legislador procedeu, ao longo dos anos, a diversas alterações legislativas as quais assentaram fundamentalmente, na ponderação de que aquelas habitações, por englobarem renda, amortização e várias modalidades de previdência, não podiam deixar de resultar prestações mensais que, embora moderadas, não eram acessíveis às camadas mais modestas da população. Em 1945 1, a Assembleia Nacional avança com a lei que promove a construção de casas de renda económica as quais contribuirão para resolver o problema daqueles que não obedeciam às restrições impostas pelo regime das casas económicas. De acordo com o Decreto-Lei n.º 34486, de 6 de abril de 1945, parágrafo 2 do art.º 2º, competia às câmaras proceder às expropriações de terrenos a que houvesse lugar e à realização dos trabalhos de urbanização dos agrupamentos, por conta da entidade responsável pela construção das casas. Em 28 de maio de 1969, pelo Decreto-Lei n.º 49033, é criado o FFH (Fundo de Fomento da Habitação) com o objetivo de contribuir para a resolução do problema habitacional especialmente das classes não beneficiárias dos planos de habitação de caixas de previdência ou de qualquer outras instituições semelhantes. O FFH é extinto em 29 de maio de 1982 pelo Decreto-Lei n.º 214/82 e as suas competências são transferidas para os Serviços do Ministério da Habitação, Obras Públicas e Transportes. Desde então e durante vários anos, o sistema institucional de produção de habitação pelo Estado permaneceu mergulhado numa situação de indefinição e ambiguidade. Na sequência da extinção do FFH, responsável pela promoção pública de habitação, e na ausência de uma regulamentação específica da delimitação de competências entre A. Central e A. Local, o Governo, através da Resolução n.º 11/83, considera que: «Na sequência da descentralização administrativa, decisivamente impulsionada pela Lei n.º 1 Decreto- Lei n.º 34486, de 6 de abril de 1945

1/79, de 2 de Janeiro, que estabelece o regime de autonomia financeira das autarquias locais, é às câmaras municipais que fundamentalmente deve competir a iniciativa da promoção directa da habitação social. (...) com os seus recursos próprios e por meio de empréstimos...». 2 Com o Decreto-Lei n.º 797/76, de 6 de novembro, criam-se os serviços municipais de habitação social, com a função de assegurar a gestão do parque habitacional do respectivo município, a atribuição, segundo os regimes legalmente fixados dos fogos construídos ou adquiridos para fins habitacionais pelo Estado. A Câmara Municipal de Évora, no seu Regulamento interno, publicado na II Série do Diário da República nº 8, de 10 janeiro de 1986, cria um Serviço com funções relacionadas com o problema habitacional na cidade - os Serviços Municipais de Habitação (secção IX, art.º 28º). Estes detinham a missão de participar nas tarefas de planeamento, promoção e controle de execução do processo de produção de solo urbanizado pelo Município. Cabendo-lhes ainda a avaliação e controle de execução de ações programadas de construção, beneficiação e conservação de habitação. A reabilitação do tecido edificado e da função residencial, a partir de 2004, passa para a responsabilidade do Departamento do Centro Histórico Património e Cultura. Propor e gerir a intervenção municipal no domínio da reabilitação urbana, sob todas as formas em que a mesma viesse a ser consubstanciada, era missão daquele departamento. Ainda em 2004, através do Decreto-Lei n.º 104/2004, de 7 de maio, foi aprovado o regime jurídico excecional de reabilitação urbana para as zonas históricas e áreas críticas de recuperação e reconversão urbanística, criando-se assim, a possibilidade dos Municípios constituírem Sociedades de Reabilitação Urbana (SRU). A estas sociedades, de capital exclusivamente público, não cabia fazer a reabilitação, mas sim promovê-la e o seu objetivo principal agilizar e impulsionar o processo de reabilitação urbana de zonas históricas e de áreas críticas de recuperação e reconversão urbanística. Assim, o Município eborense constituiu, como entidade pública, a Évora Viva, SRU - Sociedade Dde Reabilitação Urbana, em 08 de outubro de 2007. Em 2009, com o Decreto-Lei n.º 307/2009, de 23 de outubro, republicado pela Lei nº 32/2012, de 14 de agosto, estabeleceu-se o Regime Jurídico da Reabilitação Urbana (RJRU), revogou-se o diploma das Sociedades de Reabilitação Urbana, regulou-se a figura de Plano de Pormenor de Reabilitação Urbana e estruturaram-se as intervenções 2 Resolução Conselho de Ministros 11/83 https://dre.tretas.org/dre/120728/resolucao-do-conselho-deministros-11-83-de-19-de-janeiro

de reabilitação com base em dois conceitos fundamentais: o conceito de área de reabilitação urbana (ARU) e o conceito de operação de reabilitação urbana (ORU) 3. Também o Decreto-Lei nº 53/2014, de 8 de abril, o designado Regime Excecional da Reabilitação Urbana (RERU) vem dar força às necessárias obras de reabilitação do edificado existente, nomeadamente daquele com mais idade. Hoje, o Município dispõe de uma empresa municipal, a Habévora, cuja criação foi aprovada em reunião pública de 28 de Abril de 2004, com o objetivo de promoção da habitação social no Município de Évora e a gestão social, patrimonial e financeira dos prédios da Empresa, podendo adquirir e vender prédios urbanos ou lotes para construção, bem como proceder ao seu arrendamento ou venda. 4 A sua rentabilidade económica deve permitir uma forte promoção da habitação a custos controlados em todo o concelho. 1.3 CONTEÚDO E ESTRUTURA - Documentação relativa a programas de recuperação habitacional e habitação social promovidos pela autarquia eborense na cidade de Évora. Sr:A/ Recuperação Habitacional Quadro de classificação Ssr: 001: Programa de Recuperação de Imóveis Degradados Ssr: 002: Recuperação Habitacional em Áreas Urbanas Antigas 0001: Candidaturas ao Programa 0002: Inquéritos 0003: Serviço de Apoio Ambulatório Local Sr:B/Habitação Social 001: Arrendamento Social 002: Renda Resolúvel 3 Câmara Municipal de Évora (2017). Operação de Reabilitação Urbana do Centro Histórico de Évora. [em linha] Disponível em URL< http://www.cm-evora.pt/pt/site-viver/habitar/ordenamento-doterritorio/destaques/documents/oru%20che%202017.pdf. Acedido em 25 Set. 2017. 4 Câmara Municipal de Évora (2014). HABÉVORA. Empresa Municipal de Gestão Habitacional [em linha] Disponível em URL< http://www.cm-evora.pt/pt/siteviver/habitar/habitacao/paginas/habevora.aspx Acedido em 25 agosto 2017.

003: Contratos de Desenvolvimento Habitacional 004: Casas de renda económica Sr:C/Vistorias Descrição Documental (Sc) PT/AMEVR/CME/O Habitação Data 1937-2001 460 u.i. (392 cxs.+ 62 Pts. +6 Vols.); 50 m.l; papel Âmbito e conteúdo Documentação relativa a recuperação e/ou construção de habitação na cidade de Évora. (Sr) PT/AMEVR/CME/O/A Recuperação Habitacional 1976-2001 180 u.i. (172 Cxs., 2 Pts., 6 vols.) Documentação referente a recuperação de imóveis em Évora e de habitação social. PT/AMEVR/CME/O/A/001 Programa de Recuperação de Imóveis Degradados 1979-1985

62 Cxs. Recuperação de Imóveis Degradados (PRID), aplicado no caso de Évora, apenas sobre edifícios localizados no Centro Histórico da cidade. PT/AMEVR/CME/O/A/002 Recuperação Habitacional em Áreas Urbanas Antigas 1986-2001 116 u.i (110 Cxs., 6 vols., 2 Pts.) Recuperação de Imóveis Degradados (REHABITA/RECRIA) PT/AMEVR/CME/O/A/002/0001 Candidaturas ao Programa 1986-2001 100 Cxs. Âmbito e conteúdo Candidaturas ao programa RECRIA PT/AMEVR/CME/O/A/002/0002 Inquéritos 1999-2001

10 Cxs.; 6 Vols. Documentação referente a inquéritos à população para averiguação das necessidades de habitação. PT/AMEVR/CME/O/A/002/0003 Serviço de Apoio Ambulatório Local 1976-1977 2 Pts. Documentação referente a serviço descentralizado que atuou nos bairros degradados de Évora (Bº do Gancho e Bº Sanches de Miranda) e foi constituindo novas casas e novas infraestruturas proporcionando assim melhores condições habitacionais à população eborense. (Sr) PT/AMEVR/CME/O/B Habitação Social 1961-1998 227 u.i. (220Cxs., 7 Pts.) Documentação referente a habitação aplicada às classes de menores rendimentos.

PT/AMEVR/CME/O/B/001 Arrendamento Social 1981-1998 82 Cxs. Documentação referente a arrendamento de habitações nos Bairros do Escurinho, Malagueira, Cruz da Picada e Horta das Figueiras, a famílias carenciadas. PT/AMEVR/CME/O/B/002 Renda Resolúvel 1981-1998 86 Cxs. Documentação referente a aquisição de casas através de renda resolúvel, ou seja baseada numa política de construção de habitações a custos controlados, com o apoio financeiro do Estado, com vista a obtenção de fogos mais baratos e acessíveis a famílias carecidas de habitação - Bairro da Cruz da Picada. PT/AMEVR/CME/O/B/003 Contratos de Desenvolvimento Habitacional 1987-1988 56 u.i. (52 Cxs., 4 Pts.)

Documentação referente a construção de habitação a custos controlados, através de contratos celebrados entre instituições financiadoras (CGD, Crédito Predial, Montepio e INH) e empresas privadas, nos Bairros das Coronheiras, Granito e António Sérgio. PT/AMEVR/CME/O/B/004 Casas de renda económica 1962-1967 3 Pts. Documentação relacionada com a criação de um agrupamento de casas de renda económica em Évora. (Sr) PT/AMEVR/CME/O/C Vistorias 1937-1973 53 Pts. Documentação referente a vistorias efetuadas pelos Serviços Municipais a diferentes imóveis. 1.4 CONDIÇÕES DE ACESSO E UTILIZAÇÃO - Condições de acesso: documentação de consulta livre para utilizadores internos, estando os utilizadores externos sujeitos a autorização prévia. - Condições de reprodução: Preço, conforme Tabela de Taxas do Município

- Características físicas e requisitos técnicos - Natureza do suporte papel; - Tecnologia do suporte manuscrito e impresso; - Estado de conservação Bom; - Instrumentos de pesquisa/descrição Inventário. 1.5 CONTROLO DA DESCRIÇÃO - Nota do Arquivista: Descrição elaborada pela Técnica Superior Maria do Rosário Martins da Câmara Municipal de Évora, a partir da consulta da própria documentação e da seguinte bibliografia: Câmara Municipal de Évora (2014). HABÉVORA. Empresa Municipal de Gestão Habitacional [em linha] Disponível em URL< http://www.cm-evora.pt/pt/siteviver/habitar/habitacao/paginas/habevora.aspx Acedido em 25 agosto 2017 Câmara Municipal de Évora (2017). Operação de Reabilitação Urbana do Centro Histórico de Évora. [em linha] Disponível em URL< http://www.cm-evora.pt/pt/siteviver/habitar/ordenamento-doterritorio/destaques/documents/oru%20che%202017.pdf Acedido em 25 Set. 2017. Decreto-Lei nº 23052. D.G. I Série (23-09-1933) 1664-1671 Decreto-Lei nº 34486. D.G. I Série (06-04-1945) 232-234 Decreto-Lei nº 49033. D.G. I Série (28-05-1969) 581-586 Decreto-Lei nº 797. D.G. I Série (06-11-1976) 2527-2530 Decreto-Lei nº 214 D.G. I Série (29-05-1982) 1476-1478 Decreto-Lei nº. 449 D.G. I Série (26-12-1983) 4113-4116

Decreto-Lei nº 110. D.G. I Série (17-04-1985) 1049-1050 Decreto-Lei nº 39. D.G. I Série (01-02-1989) 413-416 Decreto-Lei nº 165. D.G. I Série (07-05-1993) 2385-2388 Decreto-Lei nº 105. D.G. I Série (31-07-1996)[em linha] Disponível em URL< https://dre.tretas.org/dre/76208/decreto-lei-105-96-de-31-de-julho Acedido em 28 Set. 2017 Decreto-Lei nº 104. D.G. I Série (07-05-2004) [em linha] Disponível em URL<http://www.segurancaonline.com/fotos/gca/decreto_lei_104_2004_7_maio_1396 967751.pdf Acedido em 28 Set. 2017 Decreto-Lei nº 53. D.G. I Série (08-04-2014) [em linha] Disponível em URL< http://www.pgdlisboa.pt/leis/lei_mostra_articulado.php?nid=2087&tabela=leis&so_mio lo= Acedido em 28 Set. 2017 Lei nº 1. D.G. I Série (02-01-1979) 1-7 Lei nº 32. D.G. I Série (14-08-2012) [em linha] Disponível em URL< https://dre.pt/application/dir/pdf1sdip/2012/08/15700/0445204483.pdf Acedido em 28 Set. 2017 REGULAMENTO INTERNO DOS SERVIÇOS DA CÂMARA MUNICIPAL DE ÉVORA D.R. II Série (10-01-1986) 340-341 REGULAMENTO INTERNO DOS SERVIÇOS DA CÂMARA MUNICIPAL DE ÉVORA D.R. II Série, Apêndice 130, Nº 260 (05-11-2004) 16 Resolução Conselho de Ministros 11. D. G. I Série (19-01-1983) 97-98.

- Regras ou convenções: Direcção-Geral de Arquivos. Programa de Normalização da Descrição em Arquivo. Grupo de Trabalho de Normalização da Descrição em Arquivo Orientações para a descrição arquivística. [em linha]. 2ª v. Lisboa: DGARQ, 2007. [Consult. 08 Novembro, 2010]. Disponível em WWW<URL http://www.dgarq.gov.pt/files/2008/10/oda1-2-3.pdf ISBN 978-972-8107-91-8. - Data da descrição: Criado em setembro de 2017.