RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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Transcrição:

Av. Queiroz Filho, 1700 6 andar - 608 Sunny Tower Torre D 05319-000 - São Paulo SP Brasil Tel: (11) 3862-1844 Fax: (11) 3873-7342 s gs @sgs aud ito re s.c om.b r www.sg sa ud ito res.co m.b r RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Aos Administradores do INSTITUTO EDUCACIONAL MANO AMIGA São Paulo - SP Examinamos as demonstrações financeiras do INSTITUTO EDUCACIONAL MANO AMIGA, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações do superávit/déficit, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. 1

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Entidade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Entidade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião de auditoria com ressalva. Base para opinião com ressalva A Entidade não possui controle físico e contábil dos valores do ativo imobilizando e não está calculando as despesas com depreciação em sua totalidade. Portanto, não foi possível determinar se os ajustes dos saldos das contas resultariam em efeitos relevantes sobre as demonstrações contábeis. Conforme nota explicativa nº 4 durante o exercício de 2012 já iniciou o processo de regularização da contabilização das despesas de depreciação pela totalidade. A Entidade efetuou parcelamento de INSS em agosto de 2011, no entanto não segregou os valores em rubrica contábil especifica e segregou os mesmos em passivo circulante e não circulante. Em 31 de dezembro de 2011 os valores não estão atualizados monetariamente. Portanto, não foi possível determinar se os ajustes dos saldos das contas resultariam em efeitos relevantes sobre as demonstrações contábeis. Conforme nota explicativa nº 7 durante o exercício de 2012 já iniciou o processo de regularização da contabilização. 2

Opinião com ressalva Em nossa opinião, exceto pelos efeitos dos assuntos descritos nos parágrafos acima Base para a opinião com ressalva, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do INSTITUTO EDUCACIONAL MANO AMIGA em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Ênfase A Administração do Instituto Educacional Mano Amiga vem preparando a documentação necessária para obtenção do Certificado Beneficente de Assistência Social. A Administração do Instituto vem implementando ações para a reestruturação de suas operações e entende que a equalização do capital de giro está associada à obtenção da certificação que poderá trazer equilíbrio econômico e financeiro, tendo em vista a imunidade tributária e aumento de suas receitas com doações. As demonstrações financeiras referidas no primeiro parágrafo, elaboradas de acordo com práticas contábeis aplicáveis ao Instituto em regime normal de operação, não consideram eventuais ajustes de valores e classificação de ativos e passivos que seriam necessários caso o Instituto não pudesse continuar suas operações. São Paulo, 19 de outubro de 2012. 3

INSTITUTO EDUCACIONAL MANO AMIGA Balanços Patrimoniais Levantados em 31 de dezembro de 2011 e de 2010 (Valores expressos em milhares de reais) ATIVO Nota 2011 2010 CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa 03 104 46 Outros ativos circulantes 2 - Total do ativo circulante 106 46 NÃO CIRCULANTE Partes relacionadas 05 173 36 Imobilizado 04 2.320 2.330 Total do ativo não circulante 2.493 2.366 TOTAL DO ATIVO 2.599 2.412 As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 4

INSTITUTO EDUCACIONAL MANO AMIGA Balanços Patrimoniais Levantados em 31 de dezembro de 2011 e de 2010 (Valores expressos em milhares de reais) PASSIVO Nota 2011 2010 CIRCULANTE Fornecedores 3 3 Outras contas a pagar 06 80 76 Obrigações tributárias 07 190 116 Total do passivo circulante 273 195 NÃO CIRCULANTE Partes relacionadas 05 181 200 Total do passivo não circulante 181 200 PATRIMÔNIO LIQUIDO Patrimônio social 09 2.135 2.007 Doações patrimoniais 10 10 Total do patrimônio liquido 2.145 2.017 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LIQUIDO 2.599 2.412 As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 5

INSTITUTO EDUCACIONAL MANO AMIGA Demonstração do Superávit/(déficit) Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e de 2010 (Valores expressos em milhares de reais) RECEITAS Nota 2011 2010 Receitas com doações 1.398 797 Total das receitas 1.398 797 DESPESAS Gerais e administrativas (281) (177) Despesas com pessoal 10 (964) (768) Depreciação e amortização (10) (11) Despesas financeiras líquidas (15) (34) Total das despesas (1.270) (990) Superávit/(déficit) do exercício 128 (193) As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 6

INSTITUTO EDUCACIONAL MANO AMIGA Demonstração das mutações do patrimônio liquido Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e de 2010 (Valores expressos em milhares de reais) Patrimônio social Doações patrimonial Total SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2009 2.200 10 2.210 Déficit do exercício (193) (193) SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 2.007 10 2.017 Superávit do exercício 128 128 SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 2.135 10 2.145 As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras 7

INSTITUTO EDUCACIONAL MANO AMIGA DEMONSTRAÇÕES DE FLUXO DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 (Valores expressos em milhares de reais) FLUXO DE CAIXA PROVENIENTE DAS OPERAÇÕES 2011 2010 Superávit/(déficit) do exercício 128 (193) Ajustes para reconciliar o resultado do exercício com recursos provenientes de atividades operacionais: Depreciação 10 11 138 (182) Redução (aumento) nos ativos Outros valores a receber - Partes relacionadas (137) - Outros ativos circulantes (2) - (139) - Aumento (redução) nos passivos Outras contas a pagar 4 19 Contas a pagar Partes relacionadas (10) 161 Obrigações tributárias 76 (1) 70 179 Recursos líquidos provenientes de atividades operacionais FLUXO DE CAIXA UTILIZADO NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Adições de ativo imobilizado (2) - Recursos líquidos provenientes de atividades de investimento (2) - Redução (aumento) no caixa e equivalentes 58 (3) No início do exercício 46 49 No fim do exercício 104 46 Redução (aumento) em disponibilidades 58 (3) As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras 8

INSTITUTO EDUCACIONAL MANO AMIGA Notas explicativas da Administração às demonstrações financeiras Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e de 2010 (Valores expressos em milhares de reais) 1. CONTEXTO OPERACIONAL O Instituto Educacional Mano Amiga, pessoa jurídica de direitos privado de fins não econômicos, constituída em 17 de maio de 2012, é uma associação e tem por objetivo proporcionar a educação e instrução básica e média á população. 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS As demonstrações contábeis foram elaboradas e estão apresentadas em conformidade com as práticas contábeis emanadas da legislação societária brasileira e levam em consideração a Norma Brasileira de Contabilidade NBC T 10.19 do Conselho Federal de Contabilidade e o Pronunciamento Técnico emitido pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, CPC PME para preparação de suas demonstrações financeiras. RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS a) Moeda funcional e de apresentação As Demonstrações contábeis estão apresentadas em reais, que é a moeda funcional da Entidade. b) Apuração do superávit do exercício As receitas e despesas são registradas considerando o regime de competência de exercícios, e são apuradas através dos comprovantes de recebimento, entre eles, Avisos Bancários, Recibos e outros. As despesas da entidade são apuradas através de Notas Fiscais e Recibos em conformidade com as exigências fisco legais. 9

c) Estimativas contábeis A elaboração de demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas e premissas que incluem a provisão para contingências. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A entidade revisa as estimativas e premissas, pelo menos, anualmente. d) Instrumento financeiros Instrumentos financeiros não-derivativos incluem caixa e equivalentes de caixa, contas a receber e outros recebíveis, contas a pagar e outras obrigações. e) Ativos circulantes e não circulantes Caixa e equivalentes de caixa Os valores registrados em disponibilidades referem-se a saldos bancários de livre movimentação e aplicações financeiras de liquidez imediatas com baixo risco de variação no valor de mercado, e consideradas como equivalentes de caixa. Redução ao valor recuperável O ativo imobilizado têm o seu valor recuperável testado, no mínimo, anualmente, caso haja indicadores de perda de valor. A Entidade não identificou qualquer evidência que justificasse a necessidade de provisão em 31 de dezembro de 2010. f) Passivos circulantes e não circulantes São demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos, variações monetárias e/ou cambiais incorridas até a data do balanço patrimonial. Quando aplicável os passivos circulantes e não circulantes são registrados em valor presente, com base em taxas de juros que refletem o prazo, a moeda e o risco de cada transação. 10

g) Doações As doações recebidas são reconhecidas como receita quando recebidas. Demais despesas e receitas são apuradas pelo regime de competência h) Aplicação de recursos Os recursos da entidade foram aplicados em suas finalidades institucionais, de conformidade com seu Estatuto Social, demonstrados pelas suas Despesas e Investimentos Patrimoniais. 3. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 2011 2010 Caixa 5 4 Bancos 89 42 Aplicações financeiras 10-104 46 4. IMOBILIZADO Taxa anual de depreciação 2011 2010 Edificações 4% 2.104 2.104 Máquinas e equipam. de escritório 10% 36 36 Equipamentos de informática 20% 3 3 Móveis e utensílios 10% 64 62 2.207 2.205 (-) Depreciação acumulada (295) (285) Total 1.912 1.920 Imobilizado em andamento 408 408 Imobilizado liquido 2.320 2.328 A Entidade não possui controle físico e contábil dos valores do ativo imobilizando e não está calculando as despesas com depreciação em sua totalidade. Durante o exercício de 2012 já iniciou o processo de regularização da contabilização das despesas de depreciação pela totalidade. 11

5. PARTES RELACIONADAS 2011 2010 Ativo Não Circulante Associação Tertio Millenio 39 33 Associação Helping Hands Brasil 39 2 Associação Rede Missão 95 1 173 36 Passivo Não Circulante Associação Maria Mater Ecclesiae 11 5 Associação Educacional Lecristo 170 195 181 200 6. OUTRAS CONTAS A PAGAR 2011 2010 Salários a pagar 42 39 Provisão de Férias e encargos 38 37 80 76 7. OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS 2011 2010 IRRF s/ salários a recolher 4 5 PIS s/ salários a recolher 1 2 INSS s/ folha pagamentos a recolher 173 97 FGTS s/ folha de pagamento a recolher 8 7 Outros 4 5 190 116 A Entidade efetuou parcelamento de INSS em agosto de 2011, no entanto não segregou os valores em rubrica contábil especifica e segregou os mesmos em passivo circulante e não circulante. Em 31 de dezembro de 2011 os valores não estão atualizados monetariamente. Durante o exercício de 2012 já iniciou o processo de regularização da contabilização. 12

8. CONTINGÊNCIAS O Instituto, no curso normal de suas atividades, está sujeita a processos judiciais de natureza tributária, trabalhista e cível. A Administração, apoiada na opinião de seus assessores legais e, quando aplicável, fundamentada em pareceres específicos emitidos por especialistas na mesma data, avalia a expectativa do desfecho dos processos em andamento e determina a necessidade ou não de constituição de provisão para contingências. Com base nos pareceres emitidos pelos assessores legais, não há qualquer processo administrativo ou judicial de natureza fiscal, trabalhista, cível ou ambiental expedidos contra o Instituto. 9. PATRIMÔNIO SOCIAL O patrimônio social do Instituto é constituído de superávit dos exercícios acumulados desde a sua função. 10. DESPESAS COM PESSOAL 2011 2010 Salários docentes 297 211 Salários não docentes 259 256 13º salário docentes 25 19 13º salário não docentes 23 22 Férias docentes 35 24 Férias não docentes 27 21 INSS docentes 96 68 INSS não docentes 106 78 FGTS docentes 32 20 FGTS não docentes 30 25 Outras despesas com pessoal 34 24 964 768 11. GRATUIDADES Durante o exercício de 2011 a Entidade concedeu 363 bolsas integrais e parciais para alunos carentes. 13

12. SEGUROS (NÃO AUDITADOS) A Administração do Instituto considera que o montante segurado é suficiente para garantir a integridade patrimonial e financeira em relação aos riscos de suas atividades. 13. INSTRUMENTOS FINANCEIROS As transações envolvendo instrumentos financeiros nas datas dos balanços patrimoniais estão apresentadas pelos seus valores contratados a receber ou a pagar e não divergem dos valores de mercado. Em 31 de dezembro de 2011, o Instituto não possuía instrumentos financeiros derivados. 14. EVENTOS SUBSEQUENTES O Conselho Federal de Contabilidade emitiu em 21 de setembro de 2012 a resolução 1.409 que aprovou a ITG 2002 para aplicabilidade especifica em Entidades Sem Fins Lucrativos. A Administração do Instituto está em processo de avaliação dos potenciais efeitos relativos à aplicabilidade das referidas mudanças contábeis e seus efeitos. 14