Programa de Reabilitação de Instalações Desportivas (PRID)

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Transcrição:

Programa de Reabilitação de Instalações Desportivas (PRID) NORMAS DO PROGRAMA Introdução No âmbito do programa do Governo, a Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto, através do Instituto Português do Desporto e Juventude, I.P. (IPDJ), estabeleceu como uma das suas prioridades promover a modernização e reabilitação do parque desportivo dos Clubes e das Associações de Base Local. Na verdade, as organizações associativas locais, especialmente os clubes desportivos, são estruturas que se relacionam com as comunidades da sua área de influência, disponibilizando atividades e serviços que satisfazem as suas necessidades de natureza desportiva e cultural. Nesse contexto, organizações associativas que disponibilizem aos seus associados e comunidade instalações desportivas qualificadas e modernas, aumentam o interesse e atratividade pela prática desportiva de recreação ou de rendimento, melhorando o ambiente urbano, tornando-o mais sustentável e qualificado. Assim, o enquadramento das candidaturas, bem como a contratualização de apoios financeiros para este programa, rege-se pelas seguintes disposições: 1. Objetivo Promover a requalificação das instalações desportivas ao serviço das populações, localizadas em território nacional continental. Página 1 de 6

2. Destinatários O programa destina-se a clubes e associações desportivos cujos estatutos incluam o fomento e a prática de atividades desportivas e que demonstrem ser constituídos sob a forma de associação sem fins lucrativos, nos termos gerais de direito. 3. Despesas elegíveis No âmbito do presente programa, são elegíveis despesas com intervenções a realizar nas instalações afetas à prática da atividade desportiva dos clubes e associações, designadamente: a) Renovação, reabilitação e conservação de pisos desportivos, coberturas e paredes; b) Renovação, reabilitação, conservação, ampliação e modernização de vestiáriosbalneários e valências neles existentes; c) Renovação, reabilitação, conservação, ampliação e modernização de instalações sanitárias; d) Construção ou reparação de redes e equipamentos de gás, água e eletricidade; e) Construção ou reparação de vedações; f) Construção ou reparação de rampas e corrimãos de apoio a pessoas com mobilidade condicionada; g) Melhorias que tenham como fim a eficiência energética das instalações existentes e a redução do consumo energético; h) Outras obras que venham a ser consideradas pertinentes ao desenvolvimento das atividades desportivas do clube ou entidade beneficiária. Página 2 de 6

3.1. Não são considerados para efeitos de comparticipação no presente programa: a) Os estudos técnicos de levantamento do terreno e ou dos edifícios preexistentes ou de preparação e execução das obras; b) Os estudos necessários à instrução da candidatura; c) Os trabalhos a mais, os erros e omissões do projeto, as revisões de preços e as atualizações orçamentais; d) Quaisquer variações dos custos, para mais, induzidas por alteração das condições de mercado; e) Os bens móveis da instalação, designadamente o mobiliário não fixo. 4. Comparticipação Financeira A comparticipação não pode ultrapassar 50% do total das despesas elegíveis, constantes do orçamento apresentado pelas entidades promotoras, no valor máximo de 50.000 (cinquenta mil euros). As candidaturas financiadas podem incluir no seu processo despesas efetuadas anteriormente à candidatura, desde que respeitem à obra financiada e tenham ocorrido durante o ano civil da mesma. 5. Candidaturas 5.1. Procedimento As candidaturas são apresentadas através do endereço eletrónico prid@ipdj.pt 5.2. Prazos a) As candidaturas devem ser apresentadas entre 13 de março e 13 de abril de 2017; b) A seleção das candidaturas entregues ocorre até ao final do mês de maio. Página 3 de 6

5.3. Comunicação da decisão A decisão que recair sobre a candidatura será comunicada à entidade candidata por via eletrónica. O despacho de seleção das candidaturas não implica qualquer compromisso de participação financeira do Estado na realização da obra, apenas habilitando as entidades selecionadas a prosseguir nas fases subsequentes do procedimento até à celebração de um contrato-programa, cuja minuta será remetida às entidades com candidaturas aprovadas no prazo de 30 dias após o despacho de aprovação. 5.4. Elementos que instruem a candidatura: As candidaturas a apresentar pelos interessados devem incluir: a) Formulário de candidatura devidamente preenchido, disponível na página eletrónica do IPDJ; b) Memória descritiva que inclua: i. Diagnóstico da situação, com descrição das patologias, grau de vetustez, desadequação das instalações e levantamento fotográfico demonstrativo; ii. iii. iv. Objetivos da intervenção; Fundamentação da necessidade do apoio; Planta de localização do equipamento e do conjunto em que se insere, à escala 1:25.000 ou superior; v. Caderno de encargos com cláusulas técnicas especiais, mapa de trabalhos e orçamento da obra; vi. vii. Prazo de execução dos trabalhos; Planeamento da obra. Página 4 de 6

c) Projeto de arquitetura e ou projetos das especialidades ou elementos indispensáveis à identificação das obras ou dos trabalhos a realizar, que deverão incluir, pelo menos, os elementos descritos na alínea anterior. No caso de ser legalmente exigido, apresentação de projeto de arquitetura e ou projetos das especialidades aprovados até ao momento da assinatura do contrato programa; d) Fotocópias do cartão de identificação de pessoa coletiva e dos estatutos, bem como ata do órgão deliberativo que nomeia a administração ou a direção em exercício; e) Comprovativo da qualidade de proprietário, ou declaração do mesmo autorizando a realização das intervenções a efetuar no âmbito deste programa e garantindo a permanência do clube/associação naquelas instalações durante 10 anos a contar da data de conclusão das obras; f) Identificação dos montantes e das fontes de financiamento, a comprovar, por declaração escrita das entidades financiadoras, até ao momento da celebração do contrato-programa; g) Indicação do montante da comparticipação financeira solicitada ao IPDJ na candidatura. 6. Falta de elementos A falta de apresentação de qualquer um dos elementos anteriormente mencionados, nomeadamente os requeridos no boletim de candidatura, implica a rejeição da candidatura, a qual será comunicada à entidade candidata por notificação simples ou correio eletrónico. Página 5 de 6

7. Critérios, condições e prioridades Os critérios, condições e prioridades para a hierarquização das candidaturas apresentadas são os seguintes: a) Candidaturas que envolvam a comparticipação financeira do poder local, de outras entidades ou empresas e das próprias entidades candidatas; b) Contributo da intervenção para o aumento das condições de segurança, de salubridade e conforto dos utilizadores da instalação desportiva; c) Pertinência e impacto da intervenção na realidade local; d) Inovação do projeto; e) Cooperação e colaboração habitual com outras entidades e projetos, incluindo o IPDJ 8. Dúvidas ou omissões Os aspetos que suscitem dúvidas ou estejam omissos nas normas do programa serão analisados e decididos pelo Conselho Diretivo do IPDJ. 9. Informações adicionais O número de candidaturas apoiadas e os respetivos montantes estão condicionados à dotação anual do programa. Página 6 de 6