MUNICÍPIO DE SETÚBAL CÂMARA MUNICIPAL

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Transcrição:

Considerando que: 1. A delegação de competências é um instrumento de gestão autárquica, consagrado na lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, na redacção dada pela lei n.º 5 A /2002 de 11 de Janeiro; 2. É política municipal a delegação de competências próprias, em autarquias que estando mais próximas dos problemas e das populações, mais facilmente possibilita a resolução dos mesmos; 3. A delegação de competências é um instrumento possibilitador da gestão repartida e solidária entre os vários órgãos autárquicos numa forma subsidiária e que vai ao encontro de uma política de gestão baseada na eficácia, eficiência e economia; 4. A delegação de competências deve ser acompanhada dos meios necessários ao seu adequado exercício, num quadro de escassez de meios financeiros; 5. O protocolo de delegação de competências é um instrumento que tem subjacente um princípio geral de boa gestão, conservação e manutenção do património público; 6. Este instrumento de gestão pode ser um processo de aprofundamento da democracia participativa. Assim: Nos termos e para os efeitos previstos no n.º1 e 2 do art.º 66 da lei n.º 169/99 de 18 de Setembro, na redacção dada pela lei n.º 5- A /2002, de 11 de Janeiro. Entre, representadas respectivamente pelos seus presidentes, Dr.ª Maria das Dores Marques Banheiro Meira e Sr. Fernando Jorge de Oliveira Paulino, é celebrado o presente protocolo de delegação de competências, o qual foi aprovado pela Assembleia Municipal de de Dezembro de 2012 e pela Assembleia de Freguesia de de Dezembro de 2012, que se rege pelas cláusulas seguintes: Artigo 1º (Âmbito) O exercício das delegações de competências, incluídas no presente protocolo, é constituído pela prática de todos os actos, nele expressamente previstos ou não, necessários à prossecução do interesse público e que caibam no âmbito da área delegada. 1

Artigo 2º (Objecto) 1. São delegadas na Junta de Freguesia competências para a realização de serviços e de pequenas obras de conservação e manutenção necessários ao exercício das seguintes áreas: a. Conservação e reparação de escolas do 1º ciclo do ensino básico e do ensino pré-escolar; b. Gestão e limpeza de zonas verdes; c. Limpeza de Espaços Públicos; d. Conservação e manutenção de calçada; e. Limpeza de edifícios municipais na freguesia 2. Na ausência de revisão escrita do presente protocolo a actualização dos montantes efectuar-se-á em Janeiro de cada ano na base dos resultados apresentados nos relatórios enviados pela Junta de Freguesia e analisados pelos Serviços municipais, cujos resultados servem para a decisão do montante a transferir. Artigo 3º (Reparação, Conservação e Manutenção de Edifícios do 1º Ciclo do Ensino Básico e Jardins de Infância) 1. A Junta de Freguesia, através dos seus serviços operativos, responsabiliza-se perante o Município, por executar pequenas obras e trabalhos de reparação e substituição de materiais necessários à conservação, manutenção e funcionamento dos edifícios das Escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico e Jardins de Infância localizados na área da Freguesia, com inclusão da limpeza de logradouros, designadamente: a. Pequenas reparações de conservação em telhados, algerozes e caleiras; b. Reparação e pintura das paredes interiores e exteriores dos edifícios; c. Reparação, conservação e substituição de portas, janelas e caixilhos; d. Reparação de pavimentos interiores; e. Substituição, conservação e reparação da rede e instalação eléctrica, campainhas, armaduras, aquecedores, ventoinhas e substituição de lâmpadas; f. Reparação do mobiliário escolar, designadamente: quadros, mesas, bancos, cadeiras, armários, secretárias, arquivos, bengaleiros e placares; g. Substituição e colocação de vidros; h. Reparação de estores; i. Reparação e pintura de caixas de correio, portões, muros e vedações; j. Reparação, conservação e substituição de torneiras, autoclismos, sanitas, lavatórios e demais utensílios das instalações sanitárias; 2

k. Reparação e conservação de utensílios de cozinha e refeitório excepto equipamento que obrigue a assistência técnica especializada; l. Conservação e reparação de instalações desportivas e aparelhos lúdicos dentro dos recintos escolares, nomeadamente pinturas dos pavimentos dos campos de jogos, balizas e tabelas; m. Manutenção e conservação das redes prediais de abastecimento de água e de drenagem de águas residuais domésticas e pluviais. n. Colocação e substituição de areia em caixas de saltos; o. Remoção de ervas daninhas dos logradouros e manutenção dos espaços verdes existentes, conforme art. 6º. 2. Consideram-se excluídas as intervenções de substituição integral de coberturas, de redes de águas domésticas e de águas residuais domésticas, bem como a aquisição de quadros, devendo estas intervenções serem solicitadas à Câmara Municipal. 3. Compete à Junta de Freguesia a satisfação dos encargos resultantes do exercício da competência conforme o previsto no ponto anterior, sem prejuízo do que resulta do ponto seguinte. 4. A Câmara Municipal de Setúbal, através do seu orçamento, afectará anualmente uma verba a transferir para a Junta de Freguesia, a título de compensação pelos encargos que passam a onerar o orçamento desta, em resultado das acções a desenvolver no âmbito do ponto 1. 5. Os critérios de cálculo para determinação da verba global a transferir e a forma como se processará a transferência, constam do Artigo 12º e dos Anexos 1 e 2 do presente Protocolo. 1. A Junta de Freguesia responsabiliza-se por: Artigo 4º (Limpeza de Espaços Públicos) a. Assegurar a varredura, remoção de areias, extirpação de ervas e monda química nos arruamentos, passeios e outros espaços públicos, a limpeza de sarjetas, sumidouros, limpeza e monda das caldeiras das árvores, bem como a limpeza de valetas e bermas nos espaços públicos compreendidos entre os seguintes arruamentos: Av. República Guiné-Bissau (exclusive), Av. Independência das Colónias (exclusive), variante da várzea (exclusive), Estrada dos Ciprestes (exclusive). A Junta assumirá assim: Quinta do Freixo, Quinta do Tavares, Praça do Brasil, Praceta traseira ao Centro Comercial do Bonfim, e todos os arruamentos inseridos na área acima delimitada e melhor identificado em planta anexa. 3

a. Assegurar a limpeza e manutenção das papeleiras e recipientes para dejectos caninos existentes nos diferentes espaços públicos; b. Gerir o pessoal destacado quando exista para as funções acima referidas bem como o equipamento e os meios colocados à sua disposição; 2. Constitui responsabilidade da Câmara indicar o número de UFT S a destacar para a Freguesia, ou a contratar directamente por esta ao abrigo do presente protocolo, mediante acordo prévio com o Executivo da Junta. 3. Compete à Junta de Freguesia a satisfação dos encargos resultantes do exercício da competência conforme o previsto no ponto 1, sem prejuízo do que resulta do ponto seguinte. 4. Os critérios de cálculo para determinação da verba global a transferir e forma como se processará a transferência constam do artigo 12º e Anexo 3 do presente Protocolo. Artigo 5º (Limpeza dos Edifícios municipais existentes na Freguesia de Stª Maria da Graça) 1. A Autarquia dispõe de diversos edifícios municipais dispersos pela cidade, cuja utilização é facultada à população em geral; 2. Existe a necessidade de manter uma limpeza assídua destes espaços, de modo a manter estas instalações sempre limpas e em perfeitas condições, na área de atuação da Junta de Freguesia de Santa Maria da Graça, contribuindo assim para a promoção de uma adequada e assídua limpeza dos edifícios constantes no anexo 4. 3. À Câmara Municipal de Setúbal compete: a. Identificar os espaços municipais que constam no anexo 4 do presente Protocolo: b. Disponibilizar os produtos necessários à limpeza e demais apoio logístico que se venha a verificar e acordar entre as partes; c. Assegurar um seguro de acidentes de trabalho; d. Comparticipar com um subsídio anual, a transferir em doze mensalidades à Segunda Outorgante, correspondente a um valor simbólico de 3,00 por hora, por cada colaboradora; e. Assegurar a seleção das colaboradoras para o desempenho das funções a realizar. 4

4. Compete à Junta de Freguesia: a. Disponibilizar todo o apoio de acompanhamento inerente à realização deste projeto; b. Efetuar os pagamentos mensais às colaboradoras. 5. Os critérios de cálculo para determinação da verba global a transferir e forma como se processará a transferência constam do artigo 12º e do anexo 4 do presente protocolo. 6. Trimestralmente será feito o acerto das horas e valor transferido pela Câmara Municipal de Setúbal, no trimestre transato. 1. A Junta de Freguesia responsabiliza-se por: Artigo 6º (Gestão e Limpeza de Zonas Verdes) a. Assegurar a gestão, limpeza e manutenção, incluindo entre outras, conservação dos sistemas de rega, operações de rega, fertilizações, tratamentos fito-sanitários, replantações e retanchas de jardins e de outros espaços públicos bem como novas urbanizações, após recepção provisória pela Câmara Municipal de Setúbal, sitos na Av. República Guiné Bissau, Av. Independência das Colónias, floreiras da Praça do Brasil, floreiras da baixa, Estrada dos Ciprestes, talude da variante da várzea, toda a zona do Bairro habitacional da Varzinha, espaço frente à EB1 de S. Gabriel, e melhor identificado em planta anexa. b. A Junta assumirá assim: Quinta do Freixo, Quinta do Tavares, Praça do Brasil, Praceta traseira ao Centro Comercial do Bonfim, e todos os arruamentos inseridos na área acima delimitada, com excepção da plantação, substituição e poda de árvores e da conservação do mobiliário urbano neles integrados. c. Gerir o pessoal destacado quando exista para as funções acima referidas, bem como o equipamento e os meios colocados à sua disposição. 2. O fertilizante, pesticidas e o material vegetal necessário às replantações e retanchas deverá ser adquirido pelas Juntas, excepto, no caso das plantas, se houver produção própria dos viveiros municipais. 3. As replantações e retanchas deverão cumprir os planos de plantações e sementeiros contidos nos respectivos projectos, quando existam. 5

4. No caso de serem necessárias substituições de espécies por razões técnicas ou de inexistência no mercado, devem ser consultados os serviços técnicos da Câmara responsáveis pela respectiva área. 5. Os respectivos serviços da Câmara darão acompanhamento técnico, por iniciativa própria ou a pedido da Junta. 6. Os contadores e o consumo de água para rega, constituem encargos da Câmara Municipal. 7. Constitui responsabilidades da Câmara Municipal indicar o número de UFT`S a destacar para a Freguesia ou a contratar directamente por esta ao abrigo do presente Protocolo, mediante acordo prévio com o Executivo da Junta. 8. Compete à Junta de Freguesia a satisfação dos encargos resultantes das actuações consideradas no ponto 1, sem prejuízo do que resulta do ponto seguinte. 9. A Câmara Municipal de Setúbal, através do seu orçamento, afectará anualmente uma verba a transferir para a Junta de Freguesia, a título de compensação pelos encargos que passam a onerar o orçamento desta, em resultado das acções a desenvolver no âmbito do ponto 1. 10. Os critérios de cálculo para determinação da verba global a transferir e a forma como se processará a transferência constam do artigo 12º e Anexo 3 do presente Protocolo. Artigo 7º (Conservação e Manutenção de Calçadas) 1. A Junta de Freguesia, através dos seus serviços operativos, ou através da aquisição de serviços, responsabiliza-se perante o Município por executar a conservação e manutenção das calçadas, em arruamentos localizados na área da Freguesia. 2. Compete à Junta de Freguesia a satisfação dos encargos resultantes das actuações consideradas no número anterior, sem prejuízo do que resulte do número seguinte. 3. A Câmara Municipal de Setúbal, através do seu orçamento, afectará anualmente o valor de 9.140,00 Euros a transferir para a Junta de Freguesia, a título de compensação pelos encargos que passam a onerar o orçamento desta, em resultado das acções a desenvolver no âmbito do número 1. 4. Será da responsabilidade da Câmara Municipal o fornecimento dos materiais necessários à boa execução dos trabalhos, designadamente, pedra, lancil e pó de pedra. 6

5. O assentamento da calçada deve ser assente em almofada de pó de pedra com 10 cm de espessura e as juntas deverão ser preenchidas com traço seco de areia e cimento à proporção de 1 por 7. Artigo 8º (Recursos Humanos) 1. Os funcionários da Câmara e por si abonados, destacados para a Junta de Freguesia ao abrigo deste protocolo, ficam funcionalmente dependendo do Executivo da Junta de Freguesia e disciplinarmente da Câmara Municipal. 2. Quando os trabalhadores destacados adoptem comportamento passível de integrar infracção disciplinar deverá a Junta de Freguesia, de imediato, participar os factos, por escrito, ao Vereador do respectivo Pelouro que, nos termos legais, decidirá do exercício do respectivo procedimento. 3. A gestão e direcção dos trabalhadores vinculados à Câmara Municipal que estão afectos ao exercício das competências delegadas, é da responsabilidade da Junta de Freguesia, que deverá promover as medidas necessárias à rentabilização dos recursos existentes, competindo-lhe ainda avaliar globalmente o seu desempenho e informar a Câmara Municipal para os devidos efeitos. A avaliação de desempenho é feita nos termos da Lei nº 66-B/2007 de 28 de Dezembro, adaptada aos serviços da administração autárquica através do Decreto-Regulamentar nº 18/2009 de 4 de Setembro, que integra três subsistemas de avaliação do desempenho (avaliação dos serviços públicos SIADAP 1 e avaliação dos trabalhadores SIADAP 3), concretamente no que se refere ao artigo 23º do Decreto-Regulamentar nº 18/2009, que prevê um regime específico para a avaliação do desmpenho dos trabalhadores das freguesias. 4. Sempre que a Junta de Freguesia pretenda realizar contratação de pessoal para laborar em áreas de competência delegada, consultará a Câmara Municipal que analisará a justeza do pedido e a possibilidade de afectar outros trabalhadores municipais às competências delegadas, devendo pronunciar-se no máximo de 20 dias contados da recepção da informação. 5. A Câmara Municipal, por solicitação da Junta de Freguesia, promoverá as necessárias acções de formação para o pessoal afecto ao exercício da competência delegada e prestará apoio técnico e formação em serviço, quer o vínculo do trabalhador seja com a Câmara quer seja com a Junta de Freguesia. 7

Artigo 9º (Fornecimento de Materiais, Máquinas Ferramentas e Equipamentos) 1. A Junta de Freguesia poderá requisitar, sempre que considerar economicamente mais vantajoso, materiais aos armazéns municipais para cumprimento do presente protocolo, de acordo com regulamentos internos do Município, sendo-lhe facturado o respectivo custo, que deverá ser liquidado até ao final do mês seguinte. 2. Os materiais requisitados serão disponibilizados nos armazéns municipais, quando existam em stock, no prazo máximo de 5 dias após a recepção da requisição. 3. A Junta de Freguesia poderá ainda, requisitar com 8 dias de antecedência, salvo emergência, e sempre sem prejuízo do normal funcionamento dos serviços municipais, a utilização de máquinas, ferramentas e equipamentos, bem como, quando se justifique, funcionários para as manobras sendo-lhes facturado o respectivo custo que deverá ser liquidado até ao final do mês seguinte. 4. Câmara Municipal, através do seu orçamento, afectará anualmente o valor de 3.280,00 Euros, para a Junta de Freguesia, destinados à manutenção dos equipamentos ao serviço das competências delegadas. Artigo 10º (Avaliação da Execução do Protocolo) 1. A avaliação contínua e conjunta da execução do presente protocolo far-se-á através de reuniões periódicas entre o Vereador da Câmara que detém o Pelouro e os Eleitos da Junta com a presença, sempre que necessário, dos técnicos adequados de ambas as Autarquias, devendo ser elaboradas actas dessas reuniões. 2. A junta de freguesia envia trimestralmente um relatório sobre a execução das áreas delegadas onde conste um mapa com a afectação dos trabalhadores à execução do Protocolo. 3. Em caso de incumprimento de qualquer área delegada na junta de freguesia de Stª Maria da Graça, a Câmara Municipal poderá cativar a verba correspondente à área delegada e não cumprida. 4. A Câmara Municipal elaborará anualmente um relatório global de análise da execução dos protocolos de delegação de competências que fará parte do relatório de contas a apresentar aos órgãos executivo e deliberativo. 8

Artigo 11º (Planeamento de Actividades) Sem prejuízo da actividade da Câmara Municipal no que respeita à previsão das necessidades de intervenção da sua responsabilidade nos equipamentos integrados na delegação de competências, a Junta de Freguesia deverá informar a Câmara Municipal, até 15 de Setembro de cada ano, das intervenções que repute necessárias, no ano seguinte, ao abrigo do protocolo, para que possam, após análise e deliberação, ser integradas no orçamento e nas opções do plano. Artigo 12º (Transferências Financeiras) 1. Para efeitos de cálculo do montante das transferências a efectuar pela Câmara Municipal para a Junta de Freguesia, em resultado da aplicação do presente protocolo são definidos os seguintes critérios: a. Despesas resultantes da aplicação do nº1 do Art. 3º: i. Por Escola ii. Por sala de aula iii. Por espaço iv. Por logradouro b. Despesas resultantes da aplicação do nº1 dos art.'s 4º e 6º: i. Unidades Funcionais de Trabalho (UFT). 2. O valor unitário definido para cada critério de multiplicação, bem como os montantes globais a transferir, constam dos Anexos do presente Protocolo. 3. A verba global a transferir anualmente resulta do somatório dos valores afectos a cada competência delegada, e será objecto de transferências a efectuar por duodécimos até ao dia 20 de cada mês a que respeitam. Artigo 13º (Transferência de verbas dentro das áreas delegadas) 1. As verbas atribuídas pela Câmara e Assembleia Municipal no âmbito dos protocolos de delegação de competências para as Freguesias poderão ser afetas a outras áreas de competências incluídas no protocolo aprovado; 9

2. O pedido de transferência de verbas deverá ser dirigido à Sra. Presidente da Câmara Municipal pela Junta de Freguesia, acompanhado da deliberação de aprovação pela Junta de Freguesia justificando a alteração proposta e indicando os valores a afetar às novas áreas de competência. 3. A competência para autorizar a nova afetação de verbas é da Sra. Presidente da Câmara Municipal após a emissão de parecer pelo Gabinete de Freguesias. 4. Das alterações aprovadas aos protocolos de delegação de competências das Juntas de Freguesia será dado conhecimento pela Sra. Presidente da Câmara Municipal na sessão seguinte da Assembleia Municipal para conhecimento. Artigo 14º (Aplicação das verbas transferidas) 1. Caso a Junta de Freguesia não aplique todas as verbas transferidas no âmbito do Protocolo, deverá devolver as mesmas à Câmara Municipal até ao dia 15 de Janeiro do ano seguinte da vigência do protocolo. 2. Caso a Junta de Freguesia utilize as verbas para outros fins que não os previstos no protocolo aprovado pelos órgãos Municipais e de Freguesia, deverá proceder à devolução das verbas no prazo previsto no ponto anterior. Artigo 15º (Avocação) 1. A delegação de competências pressupõe a possibilidade por parte da Câmara, a qualquer tempo, quer por sua iniciativa quer a solicitação da Junta de Freguesia e sempre que não se verifiquem os pressupostos legais, assumir uma ou mais competências delegadas, devendo informar a Junta de Freguesia da deliberação e, posteriormente a Assembleia Municipal. 2. No caso referido no ponto anterior a Câmara responsabilizar-se-á por assegurar o cumprimento dos contratos aos trabalhadores ao serviço das competências cuja delegação for interrompida. 10

Artigo 16º (Denúncia) 1. O presente protocolo pode ser denunciado por qualquer das partes, desde que a denúncia seja devidamente fundamentada. 2. A denúncia pode respeitar apenas a uma ou mais competências delegadas. 3. Caso a denúncia seja da iniciativa da Junta de Freguesia esta mantém-se obrigada a garantir a execução do protocolo durante o mínimo de 60 dias após a recepção da comunicação de denúncia, salvo acordo das partes. Artigo 17º (Vigência) 1. O presente Protocolo entra em vigor em 01/01/ e é válido até 31/12/ renovando-se automaticamente por períodos anuais, ou por proposta da Câmara Municipal em cada ano civil, a apresentar à Assembleia Municipal. 2. Em caso de não ter sido ratificado pelos órgãos deliberativos do Município e da Freguesia até 31 de Dezembro de 2012, o presente protocolo só entra em vigor na data da sua aceitação por aqueles órgãos deliberativos. 3. Sem prejuízo do disposto no número um do presente artigo, e desde que ratificado pelos órgãos deliberativos de ambas as partes, o presente Protocolo produz efeitos até aprovação do novo Protocolo de Delegação de Competências pelos órgãos das respectivas autarquias. Artigo 18º (Interpretação) As dúvidas emergentes da interpretação do presente protocolo serão resolvidas por acordo entre as partes. Assinado nos Paços do Concelho de Setúbal a de Janeiro de em dois exemplares com igual valor. PRESIDENTE DA DE SETÚBAL Dr.ª Maria das Dores Meira PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DE SANTA MARIA DA GRAÇA Sr. Fernando Jorge de Oliveira Paulino 11

ANEXO 1 Reparação, Conservação e Manutenção de Edifícios de Escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico e Jardins de Infância Valor unitário dos critérios de multiplicação aplicáveis ao Artigo 3º do presente Protocolo e verba global a transferir, bem como o número de escolas, salas, espaços e logradouros: CRITÉRIO VALOR UNITÁRIO QUANTIDADES (ex.) VERBA A TRANSFERIR ESCOLAS 946 Euros 3 2.838,00 Euros SALAS DE AULA 479 Euros 14 6.706,00 Euros ESPAÇOS 359 Euros 38 13.642,00 Euros LOGRADOUROS 319 Euros 3 957,00 Euros TOTAL 24.143,00 Euros 12

ANEXO 2 Definição dos critérios de multiplicação aplicáveis ao Artigo 3º Escola - É considerado toda a superfície física do estabelecimento onde decorrem as actividades lectivas, quer os espaços interiores (edifício escolar) quer exteriores, no qual se inclui o logradouro (recreio descoberto). Sala de aula - É um espaço de ensino onde se desenvolvem as diversas actividades de aprendizagem (didáctico - pedagógico) que preenchem o dia-a-dia do corpo docente e discente. Espaços Podem existir vários espaços: - Espaço para Educação Plástica, oficina para actividades diárias que requerem água e/ou produzem sujidade; - Sala Polivalente, espaço amplo que pode servir para a prática de Educação Física, entre outras; - Centro de Recursos/Biblioteca, uma sala de trabalho para alunos e professores, onde se localizam livros, meios audio-visuais e informáticos; - Sala de Professores, um espaço de apoio ao ensino onde os professores se encontram, convivem e trabalham; - Gabinete de Atendimento, uma pequena sala para diversos tipos de atendimento individual ou em pequeno grupo. - Balneário/Vestiários, um espaço que existe em escolas de dimensão média e é complementar à Sala Polivalente; - Refeitório/Cozinha, em escolas de dimensão pequena a cozinha designa-se de apoio servindo apenas para aquecer refeições (o espaço é único). Em escolas em que o número de alunos o justifique a cozinha fornece refeições quentes e o espaço do refeitório é autónomo do da cozinha. - Recreio Coberto, uma área pavimentada, plana protegida dos ventos a pequena distância e com acesso fácil ao edifício escolar; - Casas de Banho Logradouro (recreio descoberto), considerado o espaço físico do estabelecimento de ensino, não coberto, o qual se destina à ocupação dos tempos de lazer e actividade física de exterior. 13

ANEXO 3 Critérios aplicáveis ao artº 4º 1. A situação dos trabalhadores afectos às competências delegadas referidas nos artigo 3º do presente Protocolo será a seguinte: a..x... destacados por esta Câmara Municipal; b..y... a serem contratados pela Junta de Freguesia. 2. Relativamente aos trabalhadores contratados pela Junta de Freguesia ao abrigo do presente protocolo o valor unitário para o critério de multiplicação aplicável aos artigo 4º e a verba global a transferir para a Junta de Freguesia, constam do quadro seguinte: CRITÉRIO VALOR UNITÁRIO QUANTIDADES VERBA A TRANSFERIR UFT 748 Euros 7 73.304,00 Euros * Manutenção de Espaços Verdes 8.125,00 Euros * 748 X 7 unidades X 14 meses = 73.304,00 14

ANEXO 4 Limpeza de Edifícios Municipais Custo Nº de Edifícios Nº de horas Periodicidade Horário mensal (22 funcionários dias úteis) DISOC 1 3h 5 x / semana 8h-11h 198 Gabinete da Proteção de Menores 1 3h 5 x / semana 17h-20h 198 Biblioteca Municipal 3 4h 5 x / semana 17h-21h 792 Casa do Corpo Santo 1 2h 4 x / semana 9h-11h 108 Julgados de Paz 1 2h 4 x / semana 12h-14h 108 Fórum Luísa Todi 4 3,5h * 2.544,00 X 12 meses = 30.528,00 4h 5x /semana 2 /fim de semana 9h-12,30h 1.140 Total 2.544 * 15