Avanços em saneamento básico continuam insuficientes nas 100 maiores cidades do país

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Transcrição:

Avanços em saneamento básico continuam insuficientes nas 100 maiores cidades do país Segundo novo ranking do Instituto Trata Brasil, com base no Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS base 2011), a lenta evolução nas grandes cidades compromete meta de universalizar o saneamento em 20 anos. Entre os anos de 2010 e 2011, o Brasil manteve o tímido ritmo de crescimento nos serviços de saneamento básico, colocando em dúvida a possibilidade da universalização dos serviços para os próximos 20 anos. O novo ranking do Instituto Trata Brasil, baseado nos indicadores do SNIS 2011, mostra a situação do saneamento básico nas 100 maiores cidades, onde vivem 40% da população (78 milhões de brasileiros). O estudo foi feito em parceria com a consultoria GO Associados, especializada em saneamento básico, considerando vários indicadores, entre eles os índices de população atendida com água tratada e coleta de esgotos, quantidade de esgotos tratados, perdas de água, investimentos feitos nos serviços, entre outros. Metodologia: Indicadores e Ponderação Grupo Indicador Indicadores/Informações SNIS Ponderação Água IN055 10% Nível de Coleta IN056 25% 60% cobertura Tratamento IN046 25% Investimentos/Arrecadação FN006/FN033 10% Melhora da cobertura Nível de Eficiência Novas Ligações de Água/ Ligações Faltantes* Novas Ligações de Esgoto/ Ligações Faltantes* AG021/IN055 5% ES009/IN056 10% Perdas AG006/AG011/AG018 10% Evolução Perdas AG006/AG011/AG018 5% Total 100,00% 100,00% *Por ligações faltantes, entendam-se as ligações faltantes para universalização do serviço. Resultados Gerais: Atendimento em água tratada: em geral, os números de 2011 mostram uma evolução nos serviços prestados à população, comparados a 2010. Em 2011, o atendimento com água tratada nas 100 maiores cidades teve crescimento de 0,9 p.p. - pontos percentuais - atingindo 92,2% da população; número bem superior ao atendimento na média do país (82,4%). Dos indicadores, a universalização da água é o que está mais próximo. Atendimento em coleta de esgotos: a coleta de esgoto nestas cidades chegou a 61,40% da população contra 48,1% no país - um crescimento de 2,3 p.p de 2010 para 2011. Quase metade das cidades (47), no entanto, tem índices abaixo de 60%, o que torna muito difícil alcançarem a universalização até 2030, a se manter este ritmo de crescimento. 25% 15%

Tratamento dos Esgotos: o volume de esgotos tratados aumentou em 2,2 p.p. chegando a 38,5% nas 100 cidades; índice muito similar aos 37,5% de tratamento de esgotos no país. É o serviço mais distante da universalização no saneamento. Em 2030, a se manter esse ritmo de avanços, estaremos longe de ter todo o esgoto tratado nas 100 maiores cidades. Eficiência / Perdas de água: A média de perdas financeiras com a água para os 100 municípios foi de 40,08%; pior do que a média do país (38%). Apenas 4 cidades apresentaram perdas menores que 15%. 22 delas tiveram índices entre 15 e 30%. Significa que 74% das cidades apresentaram perdas maiores que 30%, sendo que 14 delas com perdas acima de 60%. As piores cidades foram Boa Vista, Mogi das Cruzes, Várzea Grande, Recife, Jaboatão dos Guararapes, São Luis, Rio Branco, Porto Velho e Macapá. 92% das cidades melhoraram muito pouco seus níveis de perdas entre 2010 e 2011 (menos de 12% de evolução). Os destaques positivos foram Florianópolis, Santa Maria, Blumenau, Suzano, Vitória, Vila Velha e Niterói, Mauá e Maringá. Outros destaques: 50% das cidades analisadas fizeram mais de 60% das ligações faltantes de água tradada. Entre os destaques negativos podem ser citados o baixo esforço de várias das grandes cidades em avançar nos serviços de esgotos. 53% delas investiram menos de 20% de sua arrecadação na expansão dos serviços e 40% fizeram menos de 20% das ligações faltantes de esgotos. Em 2011 foram feitas 530.515 novas ligações de água e 723.098 de esgotos nas 100 cidades. Com relação à água, 23 cidades universalizaram os serviços, já em novas ligações de esgoto, destacaram-se as cidades de Fortaleza, Manaus, São Paulo, Salvador, Brasília e Rio de Janeiro. Evolução dos Indicadores das Maiores Cidades nos últimos 5 anos (*) 2007 2008 2009 2010 2011 Variação 2007 x 2011 (p.p.) População com água tratada (%) 90 89 90 90,9 92,2 + 2,2 População com coleta esgotos (%) Esgoto tradado x Água consumida (%) 59 56 57 59,1 61,4 + 2,4 36 36 38 36,3 38,5 + 2,5 Perdas de Água (financeira %) 45 43 42 40,5 40,1-4,9 Investimentos (R$ bilhões) 2,9 3,7 5,7 4,5 4,5 Soma = 21,3 bi * Considerando apenas as cidades constantes nos Rankings do Instituto Trata Brasil ** Nos anos de 2007 a 2009 as médias foram feitas para as 81 maiores cidades. Em 2010 e 2011 a média considerou as 100 maiores.

Situação das capitais e cidades-sede da Copa do Mundo Posição no Ranking Município UF População com água tratada População com coleta esgotos Esgoto tratado x água consumida Perdas de água 10 Curitiba* PR 100 95,5 87,2 32,2 15 Brasília* DF 99,5 93,7 65,6 23,5 19 Belo Horizonte* MG 100 100 59,1 31,9 23 São Paulo* SP 99,1 96,1 50,3 36,2 30 Vitória ES 100 62,8 39,7 27,2 32 Goiânia GO 99,6 76,4 62,7 35,4 33 Florianópolis SC 100 56,5 40,7 5,4 34 Salvador* BA 92,5 79,2 79,2 48 38 Porto Alegre* RS 100 88 16,4 46,9 43 Fortaleza* CE 98,8 53,6 51,8 38,6 52 João Pessoa PB 91 66,5 55,8 40 53 Campo Grande MS 98,2 61,3 48,2 39,6 57 Rio de Janeiro* RJ 90,7 77,9 51,9 55 65 Boa Vista RR 97,7 29,3 23 63 68 Aracaju SE 99,1 35,9 35,9 53,9 69 Recife* PE 82,3 35,5 35,5 64,8 72 Manaus* AM 95,6 26,8 22,9 56,9 75 Natal* RN 90,8 33,1 33,1 48,4 79 Maceió AL 90,5 35,4 35,4 60,5 80 Cuiabá* MT 98,2 39,9 22 60,8 83 Rio Branco AC 90 19,9 19,9 69,7 92 Teresina PI 91,1 16 16 54,5 93 São Luís MA 84,9 45,6 8 66,8 95 Porto Velho RO 34,8 2,7 0 71,7 96 Belém PA 76,3 8,1 1,6 46,1 98 Macapá AP 40,9 6,1 6,1 75,9 **em azul, as cidades-sede da Copa do Mundo. Maiores evoluções em coleta e tratamento dos esgotos: Coleta: Município Coleta 2010 (%) Coleta 2011 (%) Evolução Coleta 2010-2011 (p.p.) João Pessoa 45,05 66,49 21,44 Campos dos Goytacazes 41,06 54,4 13,34 Juazeiro do Norte 22,47 34,91 12,44 Caucaia 29,65 41,48 11,83 Boa Vista 18,69 29,31 10,62

Tratamento: Município Tratamento 2010 (%) Tratamento 2011 (%) Evolução Tratamento 2010-2011 (p.p.) Natal 16,92 44,66 27,74 Guarulhos 3,04 29,01 25,97 Betim 17,03 42,39 25,36 São José dos Campos 44,82 67,54 22,72 Taubaté 57,65 70,05 12,4 Limeira 69,44 80,83 11,39 Diadema 12,17 22,29 10,12 Melhores X Piores no Saneamento pelo SNIS 2011

Em apenas 3 estados, São Paulo, Minas Gerais e Paraná estão localizados 18 dos 20 municípios com os melhores índices de saneamento. Conclusão: O estudo mostra que as maiores cidades vêm avançando nos serviços do saneamento básico, principalmente quanto ao atendimento em água tratada. Os avanços, no entanto, são muito menores nos serviços de coleta e, sobretudo, no tratamento dos esgotos. Mesmo as 100 maiores cidades avançam lento na redução das perdas de água. Como são perdas financeiras, as empresas precisam reduzi-las drasticamente de forma a ter recursos para expandir as redes de água e esgotos. A redução também é essencial no cenário de restrição hídrica que prevalece em grande parte do Brasil. A lenta velocidade de avanço nestes serviços compromete a possibilidade do país atingir a universalização do saneamento nos próximos 20 anos (prazo contido no PLANSAB - Plano Nacional de Saneamento Básico do Governo Federal). Com exceções, grande parte das Capitais, mesmo algumas cidades-sede da Copa do Mundo, ainda precisam avançar em saneamento, que deveria ser a infraestrutura mais básica de uma cidade. As 100 maiores cidades, em 2011, geraram mais de 5,1 bilhões de metros cúbicos (m 3 ) de esgoto. Desses, mais de 3,2 bilhões de m 3 não receberam tratamento. Significa que em 2011 as 100 maiores cidades jogaram cerca de 3.500 piscinas olímpicas de esgotos na natureza por dia. Detalhamentos do estudo: População atendida com água tratada:

População atendida com Coleta de esgotos: Tratamento de esgotos:

Perdas de água (financeira): * Caucaia informou um índice de perda negativo, desta forma não incluímos o município por acreditarmos que é preciso haver uma verificação mais rigorosa.