2.3 Os projetos somente serão liberados pelos técnicos se estiverem assinados e acompanhados das respectivas ARTs ou RRTs.



Documentos relacionados
INSTRUÇÃO TÉCNICA 06 PROJETOS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, COMUNICAÇÃO E SISTEMAS DE PREVENÇÃO DE DESCARGAS ATMOSFÉRICAS

INSTRUÇÃO TÉCNICA 04 PROJETOS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCENDIOS (PCI)

INSTRUÇÃO TÉCNICA 02 PROJETOS DE INFRAESTRUTURA : FUNDAÇÃO

PROC-IBR-EDIF 046/2015 Análise de Projeto de Estrutura Metálica

INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DAS INSTALAÇÕES MECÂNICAS DE EDIFICAÇÃO

Blumenau, maio de 2010.

DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO

MEMO Nº 022/ENG/IFC/2010 Blumenau, 15 de julho de Do: Departamento de Engenharia do Instituto Federal Catarinense

PROCEDIMENTO DA QUALIDADE

ANEXO II DO CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO - CTB

LOCAIS DE TRABALHO COM QUALIDADE E PRODUTIVIDADE PROJETOS ARQUITETÔNICOS

PROC IBR EDIF 048/2015 Análise de projeto de Instalações Prediais de Água Quente

Concurso Público: Prêmio Caneleiro de Arquitetura Sustentável TERMO DE REFERÊNCIA

Os Levantamentos somente serão liberados pelos técnicos se estiverem assinados e acompanhados das respectivas ARTs ou RRTs.

SISTEMA DA QUALIDADE Procedimento

REQUISITOS E CONSIDERAÇÕES GERAIS REF. NBR DA ABNT

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE

Instruções Técnicas para Apresentação de Projetos de Bases de Apoio a Empresas Transportadoras de Cargas e Resíduos - Licença de Instalação (LI) -

MEMORIAL DESCRITIVO. Projeto de Programação Visual Externa - Diversas Agências e Postos Bancários

ISF 219: PROJETO DE PASSARELA PARA PEDESTRES. O Projeto de passarela para pedestres será desenvolvido em duas fases:

INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE INSTALAÇÕES PREVENTIVAS CONTRA INCÊNDIO DE EDIFICAÇÃO

INSTRUÇÕES NORMATIVAS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS ESTRUTURAIS EM CONCRETO ARMADO, ESTRUTURAS METÁLICAS OU ESTRUTURAS EM MADEIRA

ESTADO DO CEARÁ PREFEITURA MUNICIPAL DE BARBALHA SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E OBRAS PROJETO BÁSICO MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

SEMINÁRIO PROJETO BÁSICO E PROJETO EXECUTIVO NAS CONTRATAÇÕES PÚBLICAS ASPECTOS TÉCNICOS SIURB

Faixa de Domínio Solicitação para adequação/regularização de acesso

MEMORIAL DESCRITIVO DA OBRA

PROJETOS PADRÃO DO CIE

SEMINÁRIO HIS SUSTENTÁVEL. Projeto da Habitação de Interesse Social Sustentável. Desenho Universal

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO SECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE TRANSFERÊNCIA 2 o semestre letivo de 2005 e 1 o semestre letivo de 2006 CURSO de ARQUITETURA E URBANISMO

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO SECRETARIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO DEPARTAMENTO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO

GESTÃO DE PROJETOS PROCEDIMENTO

CONCORRÊNCIA EMTU/SP Nº 014/2013


Click to edit Master text styles

ESTADO DO CEARÁ PREFEITURA MUNICIPAL DE BARBALHA SECRETARIA DE INFRAESTRUTURA E OBRAS PROJETO BÁSICO MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

PROCEDIMENTO OPERACIONAL AQUISIÇÃO / QUALIFICAÇÃO E AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES

Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas

SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E ESGOTOS DE ITAPIRA

UniVap - FEAU CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO Prof. Minoru Takatori ESTUDO PRELIMINAR

DIRETORIA DE ENGENHARIA. ADMINISTRAÇÃO DA FAIXA DE DOMÍNIO Autorização para implantação de oleodutos.

INSTRUÇÕES TÉCNICAS PARA APRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL - LICENÇA SIMPLIFICADA (LS)

7 SPDM ASSOCIAÇÃO PAULISTA PARA O DESENVOLVIMENTO DA MEDICINA Programa de Atenção Integral à Saúde

MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO PROCURADORIA REGIONAL DO TRABALHO DA 2ª REGIÃO/SP ANEXO I TERMO DE REFERÊNCIA PREGÃO ELETRÔNICO Nº.

Reavaliação: a adoção do valor de mercado ou de consenso entre as partes para bens do ativo, quando esse for superior ao valor líquido contábil.

INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE

PROGRAMA DE APOIO OPERACIONAL PARA SERVIÇOS DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E URBANISMO

A observância da acessibilidade na fiscalização de obras e licenciamentos de projetos pelos municípios

CONEXÃO DE GERAÇÃO AO SISTEMA CELESC

Legislação em Vigilância Sanitária

CADERNO DE ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE - PMPA Secretaria Municipal de Obras e Viação-SMOV DPP/EPO/SMOV ANEXO XII - TERMO DE REFERÊNCIA

2624 :: Artistas visuais,desenhistas industriais e conservadores-restauradores de bens culturais

EDITAL 01/ DE CONCURSO. IV Workshop da Escola de Engenharia e Ciências Exatas UnP Campus Mossoró

Conceitos Básicos de Desenho Técnico

PROC-IBR-EDIF 018/2014 Análise das especificações, quantidades e preços dos Vidros

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS CURSO DE PSICOLOGIA UNIDADE SÃO GABRIEL

MPR MPR/SPI-801-R00 PARCERIAS COM INSTITUIÇÕES DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO

Prezados(as); A portaria está disponível na seguinte página: Atenciosamente CNI

DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

PSQ PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE

1 INSPEÇÃO DA INSTALAÇÃO ELÉTRICA CONFORME A NBR 5410

A SECRETARIA DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO, no uso de suas atribuições legais, e

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

TERMO DE REFERÊNCIA - TR Pregão Eletrônico nº 001/2014

ANEXO I CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

RIO GRANDE DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE VENÂNCIO AIRES CONTROLE INTERNO

Panorama da Norma NBR 9050 Sistemas de Calçadas

Anexo 2 Apêndice 3 PROCEDIMENTO PARA AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS E MOBILIÁRIO

CARTILHA CAU/RS 2014 INSTRUÇÕES PARA ARQUITETURA DE INTERIORES SHOPPING CENTER

Parque Tecnológico de Óbidos

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR PORTARIA Nº 013 GCG/2012-CG NORMA TÉCNICA N.º 003/2012 CBMPB HIDRANTE URBANO

NORMAS DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIOS INSTRUÇÃO NORMATIVA (IN 025/DAT/CBMSC) REDE PÚBLICA DE HIDRANTES

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO COLEGIADO DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

ESTADO DO AMAPÁ CORPO DE BOMBEIROS MILITAR COMANDO GERAL CENTRO DE ATIVIDADES TÉCNICAS PORTARIA Nº 011 /05/CAT-CBMAP

Serviços e Projetos em Engenharia para todos os segmentos.

ambientais e sociedade em geral dos municípios, e entre estes e a realidade da gestão ambiental local e regional.

TERMO DE REFERÊNCIA 02

PRINCIPAIS VANTAGENS DO USO DE MANUAIS ADMINISTRATIVOS

ANEXO I MEMORIAL DESCRITIVO

PORTARIA Nº 7.965, DE 23 DE NOVEMBRO DE 2015.

Análise e Aprovação dos Projetos. dos Estabelecimentos de Saúde no SNVS. junho Agência Nacional de Vigilância Sanitária

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR - MDIC

Documento sujeito a revisões periódicas Natal RN CEP Tel: (84) / /

POLÍTICA DE FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE COLEÇÕES DA BIBLIOTECA PROFESSOR PINTO FERREIRA 1

ANEXO I TERMO DE REFERÊNCIA

TERMO DE REFERÊNCIA Nº 2404 PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA PROCESSO DE SELEÇÃO - EDITAL Nº 162/2013 CONSULTOR POR PRODUTO

Procedimento de Segurança para Terceiros

PROC IBR EDIF /2014

PO - Procedimento Operacional Revisão: 02 Folha: 1 de 7

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS E VIAÇÃO DIVISÃO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA ANEXO XII - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

= CONSTANTE x CUB PR x M2

Laudo de Acessibilidade

6. ELABORAÇÃO DE PROJETO DE ORIENTAÇÃO DE DESTINO

PROGRAMAS DAS PROVAS

TERMO DE REFERÊNCIA PARA A ELABORAÇÃO DE PLANOS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PGRS

POLÍTICA DE LOGÍSTICA DE SUPRIMENTO DO SISTEMA ELETROBRÁS. Sistema. Eletrobrás

Transcrição:

INSTRUÇÃO TÉCNICA 11 COMUNICAÇÃO VISUAL E SINALIZAÇÃO Revisão 00 jan/2014 1 OBJETIVO 1.1 Estas Instruções Normativas de Projeto apresentam os procedimentos, critérios e padrões a serem adotados para elaboração dos Projetos de comunicação visual e sinalização a serem apresentados ao Departamento de Planejamento Físico e Projetos, da Universidade Federal de Minas Gerais. 2 CONDIÇÕES GERAIS DE EXECUÇÃO 2.1 Todos os serviços referentes a projetos de edificações deverão ser realizados com rigorosa observância do Projeto de Arquitetura, respectivos detalhes e obediência às prescrições e exigências do corpo técnico do DPFP- Departamento de Planejamento Físico e Projetos, bem como às Normas e condições da legislação vigente, obedecidas às diretrizes de economia de energia, de redução de eventual impacto ambiental e sustentabilidade de acordo com a Instrução Normativa N 1 do ano de 2010. 2.2 Os projetos deverão ser apresentados ao DPFP para análise, conforme condições e cronogramas de execução contidos no Edital de contratação, não sendo liberados sem o cumprimento dos itens constantes nestas instruções. Após análise dos projetos pelos técnicos, estes se julgarem necessário, poderão solicitar revisões e complementos ao mesmo. 2.3 Os projetos somente serão liberados pelos técnicos se estiverem assinados e acompanhados das respectivas ARTs ou RRTs. 2.4 Quando da elaboração de projetos especiais, deverão ser seguidas as normas específicas para os mesmos, a serem definidas no edital de contratação. O mesmo edital estabelecerá, quando necessário, exigências e obrigações complementares para a elaboração e apresentação dos projetos executivos. 2.5 No caso de projeto de ampliação, apresentar a interligação à parte existente, obedecendo todas as condições anteriormente citadas. Os projetos complementares deverão estar harmonizados com o projeto de arquitetura e das demais especialidades, observando a não interferência entre elementos dos diversos sistemas e considerando as facilidades de acesso para inspeção e manutenção das instalações de um modo geral. Todos os detalhes de um projeto que possam interferir em outro da mesma obra, deverão ser elaborados em conjunto, de forma a estarem perfeitamente harmonizados entre si. 3 NORMAS E PRÁTICAS COMPLEMENTARES Os projetos de comunicação visual deverão atender às seguintes Normas e Práticas Complementares: ABNT NBR 9050 Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaço e equipamento urbano ABNT NBR 13532 - Elaboração de Projetos de Edificações Arquitetura Código de Obras do Município de Belo Horizonte Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais

4 APRESENTAÇÃO E ENTREGA 4.1 A apresentação gráfica dos projetos deverá ser desenvolvida em softwares, aplicativos das áreas de engenharia e arquitetura, entregues uma cópia digital em extensão DWG, editável, e gravados em DVD. Deverão conter nos arquivos o projeto no modo model space e também o layout de cada prancha para impressão. 4.2 Indicar / Identificar desenho detalhado de cada elemento indicando, se for o caso, o modo de fixação, em escalas convenientes, assim como as relações com elementos elétricos ou de outros sistemas, se houver; 4.3 Todo o material produzido deverá ser numerado, titulado, datado, com identificação do autor do projeto e de acordo com o modelo do selo e demais diretrizes constante no Roteiro para codificação de projetos, fornecido pelo DPFP na primeira reunião. 4.4 Todos os projetos produzidos deverão ser apresentados também impressos, em formatos padrão ABNT. Deverão ser apresentados 02 jogos de cópias, devidamente assinadas, na entrega final do trabalho, além de 01 cópia nas entregas ou reuniões intermediárias prevista no edital de contratação. 4.5 Todos os memoriais, relação e quantitativos de materiais e memórias de cálculo deverão ser apresentados em 02 cópias impressas, em papel A-4 (relação e quantitativos - também junto à prancha de projeto, quando o volume assim o permitir) com suas folhas numeradas, tituladas, rubricadas, datadas e assinadas pelo responsável técnico. Deverão ser também entregues em mídia digital tipo DVD, compatível com o editor de texto e planilha eletrônica do Office do Windows, editáveis. 4.6 Todos os documentos também deverão ser entregues em extensão PDF, não editável. Os arquivos em PDF de todos os documentos deverão conter assinatura digital do responsável técnico, condizentes com as cópias impressas. 5 DIRETRIZES PARA PROJETOS Considera-se identidade visual o conjunto de elementos gráficos que representam visualmente e de forma sistematizada, o nome, ideia, instituição ou serviço. Esse conjunto de elementos baseia-se em um conceito e todas as possibilidades de sua aplicação dentro da comunicação visual da instituição, no caso, a UFMG. Deverá ser apresentado projeto completo de concepção gráfica da sinalização, com estudos do aspecto visual dos sinalizadores e de adequação aos ambientes e apresentação do caderno de leiautes com os modelos de sinalizadores, incluindo placas direcionais, informativas, de identificação, interpretativas e de alerta, entre outras, utilizando os meios tecnicamente recomendados para cada situação, como sinalização horizontal, vertical e móvel, assim como diferentes tipos de placas, totens, sinalizadores cambiáveis etc. 5.1 Condições especiais Adotar, sempre que possível, os seguintes critérios de projeto:

Integrar o projeto de comunicação visual com o de arquitetura, compatibilizando seus objetivos, funções e formas de utilização dos espaços da edificação, a fim de assegurar uma contribuição efetiva para sua implantação e ambientação; Definir um sistema baseado nas necessidades de informações a serem transmitidas ao usuário do edifício, através de mensagens visuais, cuja codificação seja adequada às funções do edifício e ao repertório do usuário. O sistema informativo a ser adotado deverá abordar, entre outros, os aspectos de orientação, identificação e regulamentação, inclusive viária, incluindo sinalização especial para deficientes físicos. O suporte do sistema poderá ser tanto horizontal, no piso, quanto vertical; Consultar as posturas municipais para normas de sinalização; Codificação das mensagens visuais através de uma linguagem gráfica única; Racionalização das informações indispensáveis à orientação do usuário no edifício; Definição de um sistema adequado pelo qual serão transmitidas as mensagens visuais 5.2 Sinalização Externa Identificar cada edifício e o conjunto de edifícios; Identificar os acessos de pedestres e de veículos; Identificar as entradas de serviço; Identificar os acessos públicos e privativos de funcionários; Regulamentar a circulação de veículos; Fazer com que as condições de leitura e visibilidade de textos e símbolos atendam às necessidades de pedestres e veículos, considerando a necessidade de iluminação artificial para os elementos externos de sinalização de pedestres no caso de utilização noturna; Para sinalização de veículos, utilizar, preferencialmente, material reflexivo; Levar em consideração na escolha de materiais a serem utilizados: Aproveitamento dos materiais em suas dimensões de fabricação; Resistência dos materiais em função de sua exposição às intempéries; Facilidade de conservação, manutenção e reposição em função dos materiais escolhidos; Custo; Aspecto visual final. 5.3 Sinalização Interna Fornecer elementos para orientação do usuário no edifício, de modo a: Fornecer informações necessárias à compreensão do edifício como um todo; Verificar a necessidade de quadro geral de informações que identifique andares, departamentos, salas e outros; Orientar o usuário no percurso, desde a entrada do edifício até o local desejado; Sinalizar, através de signos direcionais, os pontos de decisão do usuário (cruzamentos de corredores, outros); Identificar cada ponto de interesse no edifício; Verificar a necessidade de numeração de pavimentos e de salas, identificação de equipamentos de segurança, saídas de emergência e outros; Fazer com que as condições de leitura e visibilidade das mensagens sejam facilitadas pelo correto posicionamento e dimensionamento de textos e símbolos, verificando também se a iluminação normal do edifício atende às necessidades dos elementos de sinalização.

A escolha de materiais a serem utilizados deverá levar em consideração os mesmos critérios enunciados para sinalização externa; É conveniente que tanto o sistema de informação como o material utilizado em seus elementos sejam flexíveis e estudados de modo a permitir modificações e ampliações em função de normais mudanças de setores, remanejamentos de salas, ampliações e outros. 6 FASES DE ENTREGA O projeto poderá ser entregue em duas fases ou etapas ou em etapa única, conforme especificações constantes no EDITAL DE CONTRATAÇÃO. As fases diferem-se pelo nível de desenvolvimento da solução, sendo a primeira fase consolidada o Projeto Básico e a segunda fase o Projeto executivo. Segundo a NBR 13531/95 Elaboração de projetos de edificações, da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT, projeto básico (definido como uma etapa opcional) e projeto executivo, são: Projeto básico etapa opcional destinada à concepção e à representação das informações técnicas da edificação e de seus elementos, instalações e componentes, ainda não completas ou definitivas, mas consideradas compatíveis com os projetos básicos das atividades técnicas necessárias e suficientes à licitação (contratação) dos serviços de obra correspondentes. Projeto executivo etapa destinada à concepção e à representação final das informações técnicas da edificação e de seus elementos, instalações e componentes, completas, definitivas, necessárias e suficientes à licitação (contratação) e à execução dos serviços de obras correspondentes. 6.1 Definição de projeto básico (Lei n. 8.666/93): conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço (complexo de obras ou serviços objeto da licitação), elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares (assegurando: viabilidade técnica, adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, possibilidade de avaliação do custo da obra, definição dos métodos e do prazo de execução), devendo conter os seguintes elementos: Desenvolvimento da solução escolhida de forma a fornecer visão global da obra e identificar todos os seus elementos constitutivos com clareza; Soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a minimizar a necessidade de reformulação ou de variantes durante as fases de elaboração do projeto executivo e de realização das obras e montagem; Identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e equipamentos a incorporar à obra, bem como suas especificações que assegurem os melhores resultados para o empreendimento, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução;

Informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos, instalações provisórias e condições organizacionais para a obra, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução; Subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra, compreendendo a sua programação, a estratégia de suprimentos, as normas de fiscalização e outros dados necessários em cada caso; Subsídios orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos propriamente avaliados. 6.2 O Manual de Obras Públicas Edificações, editado em 1997, pela Secretaria de Estado da Administração e Patrimônio Ministério do Planejamento, define de forma mais ampla o projeto executivo, considerando: i) é o conjunto de informações técnicas necessárias e suficientes para a realização do empreendimento (apresentando de forma clara, precisa e completa todas as indicações e detalhes construtivos para a perfeita instalação, montagem e execução dos serviços e obras objeto do contrato); ii) deve apresentar todos os elementos necessários à realização do empreendimento, detalhando todas as interfaces dos sistemas e seus componentes; iii) além dos desenhos que representam todos os detalhes construtivos elaborados com base no projeto básico aprovado, será constituído por um relatório técnico, contendo a revisão e complementação do memorial descritivo e do memorial de cálculo; iv) deve conter a revisão do orçamento detalhado da execução dos serviços e obras, elaborado na etapa anterior, fundamentada no detalhamento e nos eventuais ajustes realizados no projeto básico. 6.3 Conteúdo esperado para o projeto básico O Projeto Básico será submetido à análise dos técnicos do DPFP com o intuito de verificar a solução proposta que, após aprovada pela FISCALIZAÇÃO, será liberada para o detalhamento final do projeto.esta análise tem como objetivo, estabelecer um controle de ordem econômica, orientando o projetista para a adoção de soluções que impliquem em obras de custos os menores possíveis. Basicamente serão analisados os seguintes itens: Elevações indicando a altura dos elementos; Desenho do alfabeto a ser utilizado, indicando com clareza suas características gráficas e critérios de alinhamento e espaçamento de letras 1:1; Desenho de todos os símbolos, pictogramas e signos direcionais utilizados, em escala 1:1; Desenhos contendo a diagramação de associações de mensagens, escritas com signos direcionais, mensagens escritas com pictogramas, pictogramas com signos direcionais, e outras; Indicar o material das placas, das letras, tipo de pintura e tipo de adesivo. Plantas de implantação em escala 1:500 para um conjunto de edifícios, escala 1:200 para um edifício, com a locação e identificação final dos elementos externos de sinalização, ou a critério da supervisão, conforme A.S. emitida; Planta do pavimento com locação exata dos elementos de sinalização, escala 1:100 ou 1:50, ou a critério da supervisão, conforme A.S. emitida; Selo devidamente preenchido, conforme padrão fornecido pela CONTRATANTE; Memorial descritivo, que inclua o manual de utilização proposto; Especificação técnica de todos os materiais e equipamentos;

Planilhas quantitativas 6.4 Conteúdo esperado para o projeto executivo 6.4.1 O projeto executivo deve ser desenvolvido considerando-se as observações mencionadas pelo DPFP na avaliação do Projeto Básico, e conter todas as informações necessárias para o perfeito entendimento do Projeto e execução da obra. O caderno técnico deverá conter todas as especificações técnicas necessárias à contratação da produção da sinalização, incluindo planta de localização das placas, tipo de suporte e fixação, descrição detalhada de materiais, tipos de acabamento, medidas, fontes, pictogramas e cores utilizadas, assim como formatos e dimensões e espaços destinados à Faculdade de Direito. A escolha dos materiais deverá considerar durabilidade, exposição ao tempo, condições climáticas do local, custos e complexidade de produção, limpeza, manutenção e possível complementação futura. (Orienta-se o uso de materiais recorrentes no Campus UFMG, bem como diálogo com a identidade visual da Universidade) Toda a sinalização deverá ser em português e deve ser considerada a possibilidade de inserção de informações em braile nas placas (NBR9050). A determinação ergonômica de formatos, dimensões e posicionamento dos sinalizadores/placas deverá considerar a necessidade de leitura à distância dos frequentadores nas diversas situações (pedestres, bicicletas, automóveis etc). Todas as placas deverão identificar claramente as salas, os andares, informações de segurança e orientar os fluxos e os blocos, além das sinalizações de trafego para os estacionamentos. Memorial Descritivo detalhado contendo: exposição geral do projeto, das partes que o compõem e dos princípios em que se baseou, apresentando, ainda, justificativa que evidencie o atendimento às exigências estabelecidas pelas respectivas normas técnicas e por estas instruções; explicará a solução apresentada evidenciando a sua compatibilidade com o projeto arquitetônico e com os demais projetos especializados e sua exequibilidade, além de todos os demais itens exigidos no memorial descritivo preliminar, apresentado na fase de projeto básico. Memória de Calculo: A memória ou roteiro de cálculo deverá ser obrigatoriamente entregue anexa ao memorial descritivo, citando os processos e critérios adotados, referindo-se às normas técnicas e ao estabelecido nestas instruções. Detalhará todos os cálculos explicitamente, quando solicitado pelo DPFP. Deverá conter, no mínimo as especificações técnicas de materiais e equipamentos; 7 OBSERVAÇÕES Sempre que possível devem ser utilizados pictogramas ou outras estratégias de aglutinação de diversas mensagens em um só sinalizador, evitando a poluição visual com elementos desnecessários, e reduzindo custos da implantação do projeto. Os produtos deverão ser apresentados de acordo com a normatização definida pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). A relação de materiais e equipamentos (devidamente especificados) deverá ser apresentada anexa ao memorial descritivo e junto à prancha do projeto em questão. As especificações técnicas de materiais e equipamentos deverão ser completas e detalhadas, compatíveis com os demais

documentos do projeto, elaboradas de acordo com as prescrições das normas da ABNT, devendo garantir a perfeita execução das obras, no padrão de qualidade adequado. Todos os materiais e serviços deverão ser devidamente especificados no memorial descritivo, estipulando-se as condições mínimas aceitáveis de qualidade, indicando-se tipos, modelos, sem definição de marcas (conforme determina Decreto de Licitações e Contratos 8.666/93), e demais características técnicas, sendo escolhidos, de preferência, dentre os que não forem de fabricação exclusiva.