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PREFEITURA DO RECIFE SECRETARIA DE SAÚDE SECRETARIA EXECUTIVA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE CLIPPING. Recife 02/01/17

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Transcrição:

PREFEITURA DO RECIFE SECRETARIA DE SAÚDE DIRETORIA EXECUTIVA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE CLIPPING Recife 06/05/2017

1 Nos últimos anos, com a integração dos países devido à globalização, houve um aumento da circulação de pessoas e mercadorias, estreitando as distâncias e compartilhando agentes de doenças, para além das fronteiras de seus países de origem e residência. Evidenciou-se, portanto, mudanças importantes no padrão de morbi-mortalidade na população, pela alteração do comportamento epidemiológico de doenças endêmicas já conhecidas, pelo aparecimento de doenças emergentes e reemergentes, pelo aumento na ocorrência de agravos inusitados, situações de emergências epidemiológicas de natureza infecciosa, catástrofes, surtos e epidemias causados por agentes tóxicos, infecciosos ou desconhecidos. Diante desse cenário, que passa a exigir dos serviços de saúde respostas mais ágeis aos riscos e emergências em Saúde Pública, o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde do Recife (Cievs Recife) realiza diariamente mineração de rumores e notícias de surtos, epidemias e eventos que possam caracterizar um risco ou emergência em saúde pública, através da captação oportuna nos principais meios de comunicação. O objetivo é divulgar e atualizar os profissionais e gestores da saúde sobre a ocorrência de eventos relacionados às emergências em saúde pública no município e em outras localidades.

2 SUMÁRIO BRASIL TEM 240 MORTES CONFIRMADAS DEVIDO À FEBRE AMARELA, DIZ MINISTÉRIO... 3 66 MORREM COMO GRIPES SEVERAS DA EPIDEMIA DE LASSA... 4 AO MENOS 12 MORTOS NA LIBÉRIA POR UMA DOENÇA NÃO IDENTIFICADA... 5 PAI E DOIS FILHOS COM DOENÇA NUNCA ANTES NOTIFICADA EM PE RECEBEM TRATAMENTO NO RECIFE... 6 FIOCRUZ SOLTA MOSQUITOS PARA TENTAR COMBATER A DENGUE... 7 OMS ALERTA QUE NOVA EPIDEMIA DE EBOLA É INEVITÁVEL... 8 CHEFE DA OMS ELOGIA GUINEENSES PELA AJUDA COM A VACINA EBOLA... 9

3 BRASIL TEM 240 MORTES CONFIRMADAS DEVIDO À FEBRE AMARELA, DIZ MINISTÉRIO 02/05/2017 21h29 Desde o início da epidemia de febre amarela, em dezembro do ano passado, até a última quinta-feira (27), o Brasil teve 392 suspeitas de mortes devido à doença, sendo que 240 delas foram confirmadas pelo Ministério da Saúde. O número de infecções com resultado laboratorial positivo para o vírus chega a 715, com mais de 3 mil notificações recebidas pelos órgãos de saúde e 1,5 mil casos descartados. O atual surto de febre amarela, apesar de atingir regiões próximas de zonas urbanas de estados como Rio de Janeiro e São Paulo, ainda é classificado como silvestre pelo governo brasileiro. Ou seja: o mosquito Aedes aegypti, conhecido por transmitir a dengue, chikungunya e a zika, ainda não é transmissor do vírus da febre amarela. Os mosquitos responsáveis por essas infecções ocorridas em áreas de mata e rurais são o Haemagogus e Sabethes. O mais recente boletim, o 38º divulgado pelo Ministério da Saúde desde que a doença voltou a causar preocupação, também traz um balanço da distribuição de vacinas: foram 23,6 milhões distribuídas nas regiões consideradas de risco para a disseminação da doença. Estados Minas Gerais é o estado mais afetado: registrou 165 mortes das 240 confirmadas pelo governo, 68,75% do total. Os mineiros são seguidos pelo Espírito Santo, com 61 mortes, cerca de 25%. São Paulo, Rio de Janeiro e Pará também tiveram mortes confirmadas pelo Ministério da Saúde. Com relação ao número de casos confirmados, os estados de Minas Gerais e Espírito Santo também encabeçam a lista: são 479 e 203 registros, respectivamente. Em todo o país, seis estados têm casos confirmados em 123 municípios.

4 66 MORREM COMO GRIPES SEVERAS DA EPIDEMIA DE LASSA 2/5/2017, 10:35 Abuja - Pelo menos 66 pessoas foram confirmadas mortas de um grave surto da febre de Lassa na Nigéria. A Nigéria já está lutando para deter um surto de meningite que matou mais de 800 pessoas desde o início do ano. O governo confirmou que 16 dos 36 estados do país foram afetados no último surto de febre de Lassa desde o início de 2017. Cerca de 160 casos foram confirmados. A febre de Lassa é uma doença viral aguda geralmente adquirida de ratos infectados. Não há vacina. A prevenção exige o isolamento daqueles que estão infectados e diminuição do contato com ratos. O surto de meningite começou em dezembro de 2016. Cerca de 840 pessoas morreram de mais de 9.000 casos relatados. A Nigéria também está enfrentando um surto de doenças transmitidas pela água no nordeste do país afetado pela insurgência Boko Haram. Milhões foram deslocados de sua casa e vivem em condições terríveis.

5 AO MENOS 12 MORTOS NA LIBÉRIA POR UMA DOENÇA NÃO IDENTIFICADA 02.05.17-19h53 Ao menos 12 pessoas morreram em menos de dez dias na Libéria devido a uma doença não identificada que provoca febre e vômitos, e que deu negativo para ebola, informou na terça-feira o Ministério da Saúde liberiano. Em Genebra, a Organização Mundial da Saúde (OMS) informou nesta terça-feira de novos casos desta doença, cujos primeiros pacientes foram identificados no condado de Sinoe, no sudeste da Libéria. Segundo a OMS e as autoridades do país, estão sendo realizadas análises para identificar a doença, que deu resultados negativos nos exames de ebola e da febre de Lassa. Foram declarados mais dois casos. O balanço global agora é de 21 pessoas doentes, das quais 12 morreram desde domingo 23 de abril, afirmou o porta-voz da OMS Tarik Jasarevic. A Libéria foi um dos três países gravemente afetados pela epidemia de ebola na África Ocidental entre 2013 e 2016. Em junho de 2016, foi declarado o fim da epidemia na região, depois de ter deixado mais de 11.300 mortos, cerca de 99% deles na Guiné, Libéria e Serra Leoa.

6 PAI E DOIS FILHOS COM DOENÇA NUNCA ANTES NOTIFICADA EM PE RECEBEM TRATAMENTO NO RECIFE 03/05/2017 21h05 Estão internadas no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), na Zona Oeste do Recife, três pessoas de uma mesma família com uma doença infecciosa nunca antes notificada em Pernambuco: a coccidioidomicose. Os pacientes, que recebem um tratamento com antifúngicos, são um pai e seus dois filhos, moradores do município de Serra Talhada, no Sertão do Pajeú, distante 415 km da capital pernambucana. A coccidioidomicose é uma doença que pode ser confundida com pneumonia comunitária ou tuberculose pulmonar e ocasiona complicações como meningite, úlceras na pele e lesões nos ossos. Causada pelo fungo Coccidioides immitis, ela foi relatada inicialmente no sul e no oeste dos Estados Unidos (Califórnia, Texas, Utah, Novo México, Arizona e Nevada) e no México. Os primeiros casos no Brasil foram diagnosticados na década de 1990, principalmente nos estados vizinhos do Ceará e do Piauí. A maneira mais usual de contágio é por meio da inalação do fungo em suspensão no solo seco. Além de praticarem a caça de tatus, os pacientes internados são agricultores e lidam com o manejo da terra. Segundo o Hospital das Clínicas, geralmente a doença é leve e limitada, exceto em pessoas com comprometimento da imunidade. Pai e filhos foram encaminhados do serviço de saúde de Serra Talhada para o Hospital das Clínicas, onde a doença foi detectada através de exame laboratorial do escarro realizado pelo Departamento de Micologia da UFPE. O quadro clínico dos três pacientes é estável. Depois de receberem alta, eles deverão ser acompanhados durante vários meses pelo Ambulatório de Infectologia da unidade de saúde.

7 FIOCRUZ SOLTA MOSQUITOS PARA TENTAR COMBATER A DENGUE 04/05/2017 A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) soltou no ambiente milhares de mosquitos Aedes aegypti na cidade de Niterói, no Rio de Janeiro. O objetivo é combater os vírus da dengue e da chikungunya. Os insetos foram inoculados com a bactéria Wolbachia e a expectativa é que eles infectem outros pernilongos, que ficarão estéreis, o que acarretará, aos poucos, a redução da população dos vetores. A técnica desenvolvida pela Fiocruz foi adotado em 2012, na Ilha do Governador, e em outros locais de Niterói. Sem dar maiores detalhes, a entidade afirma que "os resultados coletados pelos cientistas são satisfatórios". Pernilongo com bactéria A Wolbachia vive apenas dentro de células, o que impõe limitações significativas na sua capacidade de dispersão, uma vez que ela só pode ser transmitida verticalmente, de mãe para filho, por meio do ovo da fêmea de mosquito. Fêmeas com Wolbachia sempre geram filhotes com Wolbachia no processo de reprodução, seja ao se acasalar com machos sem a bactéria ou machos com a bactéria. E, quando as fêmeas sem Wolbachia se acasalam com machos com a Wolbachia, os óvulos fertilizados morrem. Inicialmente, a vantagem reprodutiva será pequena, já que haverá poucos mosquitos com Wolbachia na população total. Mas, com as sucessivas gerações, o número de mosquitos machos e fêmeas com Wolbachia tende a aumentar até que a população inteira de mosquitos tenha esta característica.

8 OMS ALERTA QUE NOVA EPIDEMIA DE EBOLA É INEVITÁVEL 04.05.17-19h11 O mundo não está a salvo de uma nova epidemia de Ebola, mas estará melhor preparado quando isso voltar a ocorrer, afirmou nesta quinta-feira em Conacri, na Guiné, a diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan. A Guiné é um dos três países mais afetados pelo Ebola na África Ocidental entre 2013 e 2016, ao lado da Libéria e de Serra Leoa. O fim da epidemia foi declarado na região em junho de 2016, depois de ter deixado mais de 11.300 mortos, 99% deles nesses três países. Durante a epidemia, a OMS foi criticada pela sua falta de discernimento sobre a gravidade da crise e por levar vários meses para declarar guerra ao vírus. Os cientistas não sabem ainda com exatidão onde na natureza os focos do vírus do Ebola se escondem, mas quase todos os especialistas concordam que uma nova epidemia é inevitável, declarou Chan, após uma reunião de um dia sobre as vacinas contra o Ebola. No entanto, quando isto ocorrer, o mundo estará mais preparado para enfrentá-la, afirmou Chan, ao lado do presidente guineense, Alpha Condé, da responsável da OMS na África, Matshidiso Moeti, assim como de outros especialistas e autoridades sanitárias da Libéria e Serra Leoa. Segundo a diretora-geral da OMS, a esperança de uma reação melhor ante uma possível nova epidemia se baseia nas medidas de controle estabelecidas, como a quarentena ou o isolamento, além de uma nova abordagem para o controle do Ebola, a vacinação em anel. Este método consiste em vacinar os círculos ou grupos de pessoas em contato com um doente, primeiro os mais próximos e depois os indivíduos que tiveram contato com ele, e foi utilizado para erradicar a varíola. A estratégia pode ter um impacto significativo, embora o estoque de vacinas seja limitado no início, acrescentou Margaret Chan. Em dezembro, a OMS anunciou que uma primeira vacina entre as cerca de 15 em desenvolvimento nos Estados Unidos, Europa, Rússia e China era até 100% eficaz contra o vírus do Ebola. Trata-se da rvsv-zebov, desenvolvida pela Agência de Saúde Pública do Canadá, graças a financiamentos diversos. Os testes foram realizados principalmente na Guiné.

9 CHEFE DA OMS ELOGIA GUINEENSES PELA AJUDA COM A VACINA EBOLA 4/5/2017, 12:49 A chefe da Organização Mundial de Saúde (OMS) elogiou os guineenses na quinta-feira pelo seu papel em ajudar a desenvolver uma vacina contra o vírus Ebola mortal, como presidente da Guiné disse que esperava que a vacina eventualmente poderia ser produzida na África.Durante uma visita ao país onde a epidemia de Ebola surgiu pela primeira vez, a Dra. Margaret Chan se reuniu com trabalhadores de saúde que eram críticos na luta contra o vírus. Mais de 11.300 pessoas morreram na África Ocidental antes do surto ter sido finalmente declarado no ano passado. Chan disse que os guineenses "lutaram para trás" participando dos ensaios de vacina apesar do medo generalizado de trabalhadores de saúde internacionais que era prevalente durante a crise de Ebola. Sem medicamentos específicos aprovados para o tratamento do Ebola, os doentes só podiam ser isolados ea taxa de mortalidade era elevada. Enquanto a vacina só pode proteger contra contrair a doença e não pode tratá-la, as autoridades de saúde elogiaram o desenvolvimento da vacina como um marco importante. A OMS disse que cerca de 300 mil doses da vacina serão disponibilizadas inicialmente em caso de outro surto. O presidente da Guiné, Alpha Conde, disse que quer que a vacina e outras semelhantes sejam produzidas na África. "Queremos que esse processo leve à produção local de drogas e vacinas na África", disse ele no evento. O vírus Ebola surgiu no continente em 1976 e causou surtos periódicos principalmente na África Central antes da epidemia da África Ocidental começar em 2013. As tentativas anteriores de uma vacina falharam, em parte devido à natureza esporádica de surtos e escassez de financiamento. A epidemia da África Ocidental permitiu que os pesquisadores testassem a eficácia da vacina em cerca de 5.800 pessoas, todas elas com algum contato com um paciente com Ebola. A vacina, que não contém vírus vivo, provou ser tão eficaz que o estudo foi interrompido a meio caminho para que todos os expostos ao Ebola na Guiné pudessem ser imunizados. Os pesquisadores ainda precisam de mais estudos sobre a segurança da vacina para crianças. A OMS, que reconheceu falhas na sua resposta ao surto de Ebola, liderou o estudo da vacina. A vacina foi desenvolvida pelo governo canadense e agora é licenciada para a Merck & Co. Merck EUA Merck é esperado para obter aprovação regulamentar nos EUA e na Europa no próximo ano. Chan disse que os esforços para criar uma vacina Ebola em meses, e não anos, criou um "efeito de transbordamento" que ajudará a acelerar o desenvolvimento de outras vacinas. Uma nova coalizão está montando um sistema para ajudar a garantir que "o preço não é uma barreira ao acesso para as populações mais necessitadas", disse ela.