Boletim 02/17 Unidade de Gestão Estratégica - Sebrae/PE

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Transcrição:

Estudos & Pesquisas W Boletim 02/17 Unidade de Gestão Estratégica - Sebrae/PE A fruticultura irrigada do Vale do Submédio do São Francisco e a modernização agrícola do Sertão Ana Cláudia Arruda* A fruticultura irrigada do Vale do Submédio do São Francisco é um projeto de grande impacto no processo de modernização agrícola do Sertão nordestino. A atividade possibilitou ao longo dos últimos anos impactos na estrutura urbana e rural, dotando o território de capacidade produtiva, fato este que assegura ser esse um dos maiores espaços geográficos com potencial agroexportador do país O município de Petrolina é o maior deles, correspondendo a aproximadamente 41,9% da população, seguido de Juazeiro com 28,2% (IBGE, 2010). No ano 2000, os municípios que compõem esse território somavam 577.013 habitantes; em 10 anos, a população alcançou 21,6% (701.835 residentes em 2010). A população urbana foi a que mais cresceu (26,7%) e a rural registrou um aumento significativo (11,8%). Embora a maior expansão da agricultura irrigada no Nordeste contemple importantes polos de irrigação na Bahia, Pernambuco, Sergipe, Alagoas e Minas Gerais, é no polo Petrolina/PE-Juazeiro/BA que está concentrado o maior potencial de empresariado agrícola detentor e capital e conhecimento, ao qual se atribui em grande medida o desenvolvimento da agricultura irrigada nessa área. E com grande conhecimento e know how para o Foto: Flávio Costa comércio internacional. Não obstante esse know how de comércio internacional, a maior parte da produção nordestina de frutas é consumida no mercado interno, sendo exportada apenas uma pequena parcela. O limão e o melão são as frutas que possuem o maior percentual da produção exportada 40,0% e 35,0%, respectivamente. Apenas 16,0% da produção regional da castanha de caju e da manga é enviada ao mercado externo, conforme dados do MDIC, 2016.

Percentual da produção nordestina de frutas exportada e destinada ao mercado interno em 2014 Fonte: MDIC, (2016) A fruticultura na região Nordeste se concentra no Estado da Bahia. O ano de 2014 respondeu por 49,0% do valor de produção da fruticultura regional. Um dos fatores que contribuem para este fato é a disponibilidade hídrica na bacia do rio São Francisco e a grande extensão territorial do Estado baiano. Os estados de Pernambuco e Ceará, juntos - que são considerados grandes produtores de frutas, responderam em 2014 por cerca de 27,0% do valor de produção na região, conforme gráfico a seguir.

Participação percentual dos estados no valor da produção da fruticultura no Nordeste em 2014 Fonte: IBGE, (2016) Os polos públicos de produção agropecuária na região Nordeste estão sob a responsabilidade do DNOCS (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas) e da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba). Estão distribuídos em 69 municípios, em oito estados nordestinos (exceto Maranhão) e norte de Minas, e ocupam 190,8 mil hectares (63% Codevasf e 37% Dnocs).

A fruticultura no Nordeste respondeu, em 2014, por 25,6% do valor de produção agrícola da região, com destaque para a banana, que responde por 22,0% do valor de produção da fruticultura na Região, seguida do cacau e o coco-da- baía, com 10,0% cada. Participação percentual das principais frutas no valor de produção da fruticultura nordestina em 2014 Fonte: IBGE, (2016) O quadro a seguir apresenta uma análise comparativa da produtividade da manga entre os estados de Pernambuco e Bahia, compreendidas entre o período 2001 a 2015, sendo possível um aumento de produtividade, a partir do ano de 2012.

Pernambuco e Bahia- Produtividade da Manga (t/ha) Produtividade da manga (t/ha) Ano PE BA 2001 16,27 15,45 2002 20,61 15,6 2003 21,15 16,33 2004 18,02 16,07 2005 18,25 19,62 2006 18,45 23,09 2007 18,42 23,29 2008 18,89 18,28 2009 18,77 18,75 2010 19,22 18,32 2011 18,89 19,36 2012 20,16 16,47 2013 20,65 17,23 2014 19,98 16,63 2015 21,46 13,24 Fonte: EMBRAPA Fonte: EMBRAPA Quando se analisa a área colhida e quantidade produzidas, a maior concentração encontra-se no município de Petrolina, seguida de Santa Maria da Boa Vista.

Unidade da Federação e Município Pernambuco - Produção de Manga - 2015 Área colhida (ha) Quantidade produzida (t) Rendimento Médio (t/ha) Manga/Pernambuco/2015 10.515 232.790 22,14 256.043 Petrolina - PE 8.100 178.200 22,00 187.110 Santa Maria da Boa Vista/PE 1.300 32.500 25,00 49.766 Belém do São Francisco/PE 600 12.000 20,00 10.800 Lagoa Grande/PE 270 5.400 20,00 4.158 Orocó/PE 140 2.800 20,00 2.968 Petrolândia/PE 105 1.890 18,00 1.241 Valor da produção (Mil Reais) Fonte: EMBRAPA Por fim, cumpre ressaltar que o Vale do São Francisco é a região que responde por 94,19% da produção total de uvas do Nordeste, sendo 70,08%, em Pernambuco, e 24,10%, na Bahia. A atividade emprega formalmente em média duas pessoas por hectare. Devido às condições climáticas favoráveis e o uso de tecnologia, a produtividade no Estado de Pernambuco é de 25 toneladas/ha, enquanto que no Rio Grande do Sul é de 16 toneladas/ha. O Quadro a seguir extraído do estudo Polos de Irrigação no Nordeste do Brasil: desenvolvimento recente e perspectivas, de autoria de Antonio Marcio Buainain e Junior Ruiz Garcia, publicado na Revista Franco Brasileira de Geografia Confins em 2015, apresenta a projeção da produtividade e da quantidade produzida das culturas permanentes selecionadas nos Polos de Irrigação (médias trienais): 2010/11/12-2019/20/21. Polos de Irrigação do Vale do São Francisco - Projeção da produtividade e da quantidade produzida das culturas permanentes selecionadas nos Polos de Irrigação (médias trienais): 2010/11/12-2019/20/21 Fonte: Polos de Irrigação no Nordeste do Brasil: desenvolvimento recente e perspectivas. Antonio Marcio Buainain et Junior Ruiz Garcia - Revista Franco Brasileira de Geografia, Confins, 2015. https://confins.revues.org/

NOTA COMPLEMENTAR: entre as reflexões que merecem ser consideradas com relação a esse grande potencial de interação produtiva, e ao futuro do agronegócio de fruticultura irrigada do Vale do São Francisco, destacam-se: 1- Devido a elevados custos de investimentos, a expansão física e manutenção dos polos enfrentará no longo prazo fortes restrições, tendo em vista a forte redução dos investimentos públicos, bem como, as condições adversas edafoclimáticas; 2- Deve ser ressaltado que as áreas disponíveis com potencial para irrigação, na região, são bastante reduzidas no semiárido e dependem de projetos e investimentos estratégicos ainda não concluídos, como o Canal do Sertão e a Transposição do Rio São Francisco. Isso amplia ainda mais as restrições e a necessidade do acesso à água, em função das secas e estiagens recorrentes; 3- Além da concentração em polos de irrigação, a atividade é importante na geração de empregos diretos e indiretos, sendo importante a continuidade dos investimentos dos financiamentos de projetos de desenvolvimento tecnológico e de apoio comercial na região. Ana Cláudia Arruda é analista da UGE do SEBRAE e gestora do Observatório Empresarial do Sebrae/PE Boletim Periódico da Unidade de Gestão Estratégica - Sebrae/PE 0800 570 0800 www.pe.sebrae.com.br Presidente Josias Silva de Albuquerque Diretor superintendente José Oswaldo de Barros Lima Ramos Diretora técnica Ana Cláudia Dias Rocha Diretora administrativo financeira Adriana Côrte Real Kruppa Comitê de Editoração Sebrae Pernambuco Eduardo Jorge de Carvalho Maciel Janete Evangelista Lopes Fábio Lucas Pimentel de Oliveira Angela Miki Saito Carla Andréa Almeida Jussara Siqueira Leite Roberta de Melo Aguiar Correia Unidade de Gestão Estratégica Alexandre Alves Alessandra Rodrigues da Silva Ana Cláudia Arruda Emílio Honório de Melo Evelyne Labanca Corrêa de Araújo Fernanda Gomes Cunha Lima Maria Clara Brayner