ESTADO DE SANTA CATARINA



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Transcrição:

17ª Legislatura ESTADO DE SANTA CATARINA 4ª Sessão Legislativa ANO LXIII FLORIANÓPOLIS, 19 DE SETEMBRO DE 2014 NÚMERO 6.737 COMISSÕES PERMANENTES Narcizo Parisotto COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA Marcos Vieira - Presidente Silvio Dreveck - Vice-Presidente Neodi Saretta Ana Paula Lima José Nei A. Ascari Narcizo Parisotto Jean Kuhlmann Aldo Schneider Mauro de Nadal COMISSÃO DE TRANSPORTES E DESENVOLVIMENTO URBANO Carlos Chiodini - Presidente Eni Voltolini Volnei Morastoni Daniel Tozzo Paulo França Marcos Vieira Sargento Amauri Soares COMISSÃO DE PESCA E AQUICULTURA Dirceu Dresch - Presidente Dóia Guglielmi - Vice-Presidente Maurício Eskudlark Edison Andrino Moacir Sopelsa Eni Voltolini Sargento Amauri Soares COMISSÃO DE TRABALHO, ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO Mauro de Nadal - Presidente Silvio Dreveck - Vice-Presidente Serafim Venzon Dirceu Dresch Renato Hinnig Angela Albino COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA José Nei A. Ascari - Presidente José Milton Scheffer - Vice-Presidente Taxista Voltolini Luciane Carminatti Dirce Heiderscheidt Ada Faraco De Luca Serafim Venzon COMISSÃO DE RELACIONAMENTO INSTITUCIONAL, COMUNICAÇÃO, RELAÇÕES INTERNACIONAIS E DO MERCOSUL Dado Cherem - Presidente Neodi Saretta - Vice-Presidente Silvio Dreveck Aldo Schneider Edison Andrino Maurício Eskudlark Angela Albino COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO Gilmar Knaesel - Presidente Marcos Vieira Angela Albino Dirceu Dresch Luciane Carminatti Valmir Comin Renato Hinnig Antonio Aguiar COMISSÃO DE AGRICULTURA E POLÍTICA RURAL Carlos Chiodini - Presidente José Milton Scheffer - Vice-Presidente Dóia Guglielmi Narcizo Parisotto Dirceu Dresch José Nei A. Ascari Moacir Sopelsa COMISSÃO DE ECONOMIA, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, MINAS E ENERGIA José Milton Scheffer - Presidente Dirceu Dresch - Vice-Presidente Angela Albino Daniel Tozzo Carlos Chiodini Moacir Sopelsa Dado Cherem COMISSÃO DE TURISMO E MEIO AMBIENTE Ana Paula Lima - Presidente Taxista Voltolini Ada Faraco De Luca Edison Andrino Gilmar Knaesel Valmir Comin COMISSÃO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR Dóia Guglielmi - Presidente Moacir Sopelsa - Vice-Presidente Daniel Tozzo Valmir Comin Luciane Carminatti Volnei Morastoni Antonio Aguiar Narcizo Parisotto COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS Luciane Carminatti - Presidente Angela Albino - Vice-Presidente Dirce Heiderscheidt Antonio Aguiar Gilmar Knaesel José Milton Scheffer COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA Maurício Eskudlark - Presidente Carlos Chiodini - Vice-Presidente Marcos Vieira Sargento Amauri Soares Ana Paula Lima Eni Voltolini Renato Hinnig COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO Antonio Aguiar - Presidente Luciane Carminatti - Vice-Presidente Silvio Dreveck Ismael dos Santos Sargento Amauri Soares Carlos Chiodini Dado Cherem COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA Angela Albino - Presidente Eni Voltolini Volnei Morastoni Edison Andrino Paulo França Gilmar Knaesel COMISSÃO DE SAÚDE Volnei Morastoni - Presidente Antonio Aguiar - Vice-Presidente José Milton Scheffer Sargento Amauri Soares Mauro de Nadal Serafim Venzon COMISSÃO DE PROTEÇÃO CIVIL Jean Kuhlmann - Presidente Aldo Schneider - Vice-Presidente Silvio Dreveck Taxista Voltolini Mauro de Nadal Gilmar Knaesel Volnei Morastoni COMISSÃO DE DEFESA DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Serafim Venzon - Presidente Ismael dos Santos - Vice-Presidente Ana Paula Lima Dirce Heiderscheidt Paulo França Taxista Voltolini Valmir Comin COMISSÃO DE PREVENÇÃO E COMBATE ÀS DROGAS Ismael dos Santos Presidente Dirce Heiderscheidt Vice-Presidente Narcizo Parisotto Ada Faraco De Luca Dado Cherem Eni Voltolini Ana Paula Lima

2 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.737 19/09/2014 DIRETORIA LEGISLATIVA Coordenadoria de Publicação: Responsável pela revisão dos documentos digitados, bem como editoração, diagramação e distribuição. Coordenador: Carlos Augusto de Carvalho Bezerra Coordenadoria de Taquigrafia do Plenário: Responsável pela composição e revisão das atas das sessões ordinárias, especiais, solenes e extraordinárias. Coordenadora: Rita de Cassia Costa DIRETORIA DE TECNOLOGIA E INFORMAÇÕES Coordenadoria de Divulgação e Serviços Gráficos: Responsável pela impressão. Coordenador: Francisco Carlos Fernandes Pacheco DIÁRIO DA ASSEMBLEIA EXPEDIENTE Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina Palácio Barriga Verde - Centro Cívico Tancredo Neves Rua Jorge Luz Fontes, nº 310 - Florianópolis - SC CEP 88020-900 - Telefone (PABX) (048) 3221-2500 Internet: www.alesc.sc.gov.br IMPRESSÃO PRÓPRIA - ANO XXIII NESTA EDIÇÃO: 12 PÁGINAS TIRAGEM: 5 EXEMPLARES ÍNDICE Plenário Ata da 065ª Sessão Ordinária realizada em 25/06/2014...2 Ata da 066ª Sessão Ordinária realizada em 25/06/2014...4 Ata da 015ª Sessão Solene realizada em 25/06/2014...7 Publicações Diversas Portarias...12 PLENÁRIO ATA DA 065ª SESSÃO ORDINÁRIA DA 4ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 17ª LEGISLATURA REALIZADA EM 25 DE JUNHO DE 2014 PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO JOARES PONTICELLI Às 10h, achavam-se presentes os seguintes srs. deputados: Ada Faraco De Luca - Aldo Schneider - Ana Paula Lima - Angela Albino - Antônio Aguiar - Carlos Chiodini - Dado Cherem - Darci de Matos - Dirce Heiderscheidt - Dirceu Dresch - Dóia Guglielmi - Edison Andrino - Eni Voltolini - Ismael dos Santos - Jailson Lima - Jean Kuhlmann - José Milton Scheffer - José Nei Ascari - Kennedy Nunes - Luciane Carminatti - Manoel Mota - Marcos Vieira - Maurício Eskudlark - Mauro de Nadal - Moacir Sopelsa - Neodi Saretta - Padre Pedro Baldissera - Paulo França - Renato Hinning -Sargento Amauri Soares - Serafim Venzon - Valmir Comin - Volnei Morastoni. Pedro Baldissera) - Havendo quórum regimental e invocando a proteção de Deus, declaro aberta a presente sessão. Solicito ao sr. secretário que proceda à leitura da ata da sessão anterior. comissões, que acontece neste momento, nesta Casa, iremos suspender a sessão até as 11h, quando passaremos à Ordem do Dia. Está suspensa a presente sessão. Pedro Baldissera)(Faz soar a campainha) - Esta Presidência comunica que serão encaminhadas aos destinatários as Indicações n.s: 0313, de autoria do deputado Carlos Chiodini; 0314, 315, de autoria do deputado Antônio Aguiar; 0316, de autoria do deputado Silvio Dreveck; 0317, 0318, 0319, de autoria do deputado Darci de Matos, conforme determina o art. 206 do Regimento Interno. Esta Presidência comunica também que defere os Requerimentos n.s: 0603/2014, 0604/2014 e 0605/2014, de autoria da deputada Ana Paula Lima; 0606/2014, de autoria do deputado Carlos Chiodini. (É lida e aprovada a ata.) Não há mais matéria na pauta da Não há expediente a ser distribuído. Ordem do Dia. Passaremos à Explicação Pessoal. Tendo em vista o andamento dos trabalhos da comissão de Finanças, realizado em conjunto com outras Com a palavra a deputada Ana Paula Lima, pelo tempo de até dez minutos. A SRA. DEPUTADA ANA PAULA LIMA - Muito bom-dia, sr. presidente, srs. deputados, a todos que nos acompanham pela Rádio Digital e pela TVAL, neste momento desta sessão ordinária de quarta-feira. O meu tema hoje, srs. parlamentares e público catarinense, é a área da Educação. Nos últimos 11 anos o Brasil deu um salto de qualidade na formação profissional, já destacado por inúmeros elogios de diversas personalidades tanto políticas quanto civis da formação profissional. O presidente Lula, quando assumiu o governo, tinha um grande desafio na área da economia, da saúde e da educação, mas principalmente na geração de empregos. Nós vivíamos um momento muito difícil no nosso país, aonde a cada pedido, e eu presenciei muito isso, pois meu marido Décio Lima foi prefeito da cidade de Blumenau, a cada audiência da população o primeiro pedido que as pessoas faziam era uma oportunidade de emprego. Isso muito nos toca, porque tendo emprego temos dignidade, e o presidente Lula, quando assumiu a Presidência, estávamos Coordenadoria de Publicação - Sistema Informatizado de Editoração

19/09/2014 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.737 3 realmente num momento muito difícil no nosso país. Primeiro, então, ele abriu novas vagas de trabalho. Sou católica praticante, deputado Padre Pedro Baldissera, v.exa. que é da mesma religião, e na minha cidade tínhamos e temos um padre muito famoso na nossa cidade, chamado João Bachmann. E cada vez que se ia à missa ele chamava as pessoas para abençoar, mas antes ele perguntava o que queriam que fosse abençoado. E as pessoas, nos bancos da igreja, levantavam a carteira de trabalho para o padre abençoar, porque queriam ter a oportunidade de emprego. Convivendo durante muitos anos, indo à missa sempre na igreja matriz da minha cidade, o padre João Bachmann ainda pergunta hoje o que as pessoas querem abençoar. E a maioria das pessoas levanta nas mãos a chave do carro, a chave da casa, para terem segurança. É um pequeno exemplo que estou citando, mas há dez anos as pessoas pediam emprego e hoje se vê as pessoas com emprego e com acesso aos bens de consumo. Então, essa determinação, esse conhecimento e essa vivência que teve o nosso presidente Lula deram novas vagas de emprego. E se percebeu, após, que além das vagas de emprego, era preciso capacitar pessoas para acessarem empregos melhores. Veio então esse grande programa Pronatec, curso profissionalizante. Antes, algumas pessoas tinham acesso pelo Sesi, pelo Senac, mas só poderiam frequentar e se formar no Sesi e no Senac as que tinham condições, na época, de pagar R$ 400,00 ou R$ 500,00. Mas hoje as pessoas que têm acesso a esses cursos profissionalizantes não pagam nada, pois recebem do governo federal uma quantia para poder estudar, além do uniforme e do material escolar. É essa a diferença. (Passa a ler.) Então, senhoras e senhores, o Pronatec é realmente um importante e estratégico instrumento de inclusão social que tem garantido a cidadania a milhares de brasileiros e brasileiras no nosso país. O Pronatec foi criado pelo governo federal e tem sido prioridade no governo da presidenta Dilma Rousseff, que defende que um país somente é verdadeiramente desenvolvido quando o povo tem acesso à educação. E o Pronatec possibilita que as pessoas façam um curso profissionalizante. O Pronatec tem dado tão certo que na última semana a presidenta Dilma Rousseff anunciou a segunda etapa, chamada Pronatec 2.0. Em 2015, serão oferecidas para os brasileiros e brasileiras 12 milhões de vagas em 220 cursos técnicos de nível superior e médio e em 646 cursos de qualificação. Vejam que coisa maravilhosa para o nosso país: antes alguns tinham direito ao curso de profissionalização pagando, e hoje todos têm direito e não pagam nada. (Continua lendo.) Quando o programa foi criado, em 2011, o objetivo era oferecer oito milhões de matrículas até 2014. Ao analisar as perspectivas do programa, a presidenta Dilma Rousseff afirmou ter certeza de que é viável atingir 12 milhões de vagas, e, inclusive, a meta da primeira fase está próxima de ser alcançada, pois atualmente já se chegou ao marco de 7,4 milhões de matrículas no programa. Destaco ainda uma fala da presidente Dilma, a respeito da contribuição do Pronatec, que diz o seguinte: no atual momento brasileiro cada vez mais a educação terá um duplo papel, que é garantir a perenidade da redução da pobreza e desconcentração de renda, que tivemos nos últimos 12 anos. O segundo papel é relativo à entrada do Brasil na sociedade do conhecimento. No curto prazo, isso passa pelo aumento da produtividade da nossa economia. Hoje, em qualquer lugar que passamos, e ontem à noite mesmo na cidade de Luiz Alves, aonde fomos cumprir uma agenda, passando em várias empresas, as plaquinhas que verificamos é que há vagas para o trabalho. Agora, precisamos qualificar essa mão de obra para acessar essas novas vagas criadas de trabalho nos últimos dez anos do governo do presidente Lula e da Dilma. Com a presença da presidente Dilma, nesse mês ainda, no estado de Santa Catarina, no último dia 06 de junho, mais uma vez tivemos a demonstração da força positiva que é o Pronatec e o que esse programa representa para o nosso estado e para o nosso país. O Pronatec tem garantido cidadania aos jovens e também aos adultos que perderam a chance de estudar e hoje podem voltar à sala de aula. Os depoimentos são emocionantes, de homens, de mulheres, na faixa dos 40 anos, 50 anos, porque nunca tiveram a oportunidade de acessar um curso de qualificação profissional e se capacitarem na sua profissão, mas que hoje têm acesso gratuitamente. Não é o SESI e nem o Senac que está dando isso, não. É um convênio, sim, com o governo federal, que disponibilizou essas vagas para essas pessoas poderem fazer o seu curso de formação profissional. (Continua lendo.) E é mais do que isso: com o Pronatec, o governo federal oferece a qualificação necessária para que milhares de pessoas possam entrar no mercado de trabalho e acreditar num futuro com dignidade. Nosso estado tem sido contemplado pelas mudanças promovidas pelo programa. No Centrosul, em Florianópolis, a presidenta Dilma participou da formatura de dois mil alunos, de 37 cidades catarinenses, que concluíram cursos através do Pronatec. Realmente, foi um momento ímpar. Ano passado já tinha participado de uma formatura também aqui no Centrosul, na ordem de dois mil alunos, e teve a presença da nossa ministra de Desenvolvimento Social, Tereza Campello. E cada vez que eu ouço o depoimento de um menino, de uma menina, de um homem, ou de uma mulher que tiveram a oportunidade de estudar, mais eu fico presente e defensora deste programa que tem dado certo no nosso país. (Continua lendo.) Como bem destacou a nossa presidenta Dilma, no início de seu discurso no Centrosul, O Pronatec é um programa que, primeiro, reconhece que o Brasil só vai ser grande se nós tivermos técnicos, se nós tivermos pessoas capacitadas. Para o Brasil crescer, e está crescendo, graças a Deus, nós temos que preparar esta mão de obra para também poderem acessar empregos cada vez melhores, principalmente na área da tecnologia. (Continua lendo.) Portanto, a conquista da formação de cada um e cada uma dos formandos que estavam ali, não representa uma conquista somente pessoal. Mas, uma conquista também para o Brasil, como frisou a nossa presidenta. Com seu jeito sincero e com a determinação de quem governa o Brasil para que avancemos cada vez mais, nossa presidenta lembrou a todos nós um dos principais pilares que norteou a implementação de um programa com a importância do Pronatec: nós queríamos um programa que não excluísse ninguém, que fosse um programa que não olhasse o sobrenome da pessoa, que garantisse a cada um e a cada uma que quisesse fazer o curso, o direito de fazer. Por isso, ele tinha que ser gratuito. Para não excluir ninguém, para assegurar que todos aqueles que pudessem fazer o curso, pudessem realmente fazê-lo. Esta é a primeira diferença de todos os cursos que antes existiam no Brasil. Então, nós ficamos muito felizes com essa formatura que constantemente tem acontecido no estado de Santa Catarina e no nosso país porque esses profissionais estão entrando no mercado de trabalho mais capazes, mais felizes e com dignidade. Muito obrigada, sr. presidente! (SEM REVISÃO DA ORADORA) Pedro Baldissera) - Não há mais oradores inscritos. Livre a palavra a todos os srs. deputados. Não havendo mais quem queira fazer uso da palavra, esta Presidência, antes de encerrar a presente sessão, convoca outra, ordinária, para hoje, à hora regimental. Está encerrada a sessão. Sistema Informatizado de Editoração - Coordenadoria de Publicação

4 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.737 19/09/2014 ATA DA 066ª SESSÃO ORDINÁRIA DA 4ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 17ª LEGISLATURA REALIZADA EM 25 DE JUNHO DE 2014 PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO JOARES PONTICELLI Às 14h, achavam-se presentes os seguintes srs. deputados: Ada Faraco De Luca - Aldo Schneider - Ana Paula Lima - Angela Albino - Antônio Aguiar - Carlos Chiodini - Dado Cherem - Darci de Matos - Dirceu Dresch - Dóia Guglielmi - Edison Andrino - Eni Voltolini - Ismael dos Santos - Jailson Lima - Jean Kuhlmann - José Nei Ascari - Kennedy Nunes - Luciane Carminatti - Manoel Mota - Marcos Vieira - Maurício Eskudlark - Mauro de Nadal - Narcizo Parisotto - Neodi Saretta - Padre Pedro Baldissera - Paulo França - Renato Hinnig - Sargento Amauri Soares - Serafim Venzon - Valmir Comin - Volnei Morastoni. Pedro Baldissera) - Havendo quórum regimental e invocando a proteção de Deus, declaro aberta a presente sessão. Solicito ao sr. secretário que proceda à leitura da ata da sessão anterior. (É lida e aprovada a ata.) Solicito à assessoria que proceda à distribuição do expediente aos srs. depu tados. Srs. deputados, temos vários oradores inscritos para usar a tribuna, mas devido à ausência de alguns parlamentares tendo em vista a realização de audiências públicas e atendimentos em gabinete, suspenderemos a sessão até as 15h e a retomaremos no horário reservado aos Partidos Políticos. Está suspensa a sessão. Pedro Baldissera) - (Faz soar a campainha). Está reaberta a sessão. Passaremos ao horário reservado aos Partidos Políticos. Hoje, quarta-feira, os primeiros minutos são destinados ao PP. Com a palavra o sr. deputado Eni Voltolini, por até sete minutos. O SR. DEPUTADO ENI VOLTOLINI - Boa-tarde, sr. presidente, srs. deputados. Venho a esta tribuna nesta tarde para acrescentar ao debate desta Casa um tema relativo às matrizes energéticas que o nosso estado está a desenvolver. Nós ouvimos na semana passada e na semana retrasada alguns depoimentos de pessoas que participaram de um evento nos Estados Unidos e que trouxeram para Santa Catarina a perspectiva de, em curto prazo, empreendimentos para a utilização do nosso carvão natural e, a partir dele, investirmos na produção de fertilizantes nitrogenados. Sabidamente o estado de Santa Catarina, deputado presidente, é um local abençoado pela quantidade de rios e cursos d água, mas sua matriz energética tem uma dependência muito estreita da parte hidroelétrica. Na verdade, 86% da sua produção de energia está vinculada à parte hidroelétrica, complementada pelas térmicas que existem especialmente na região sul. Na sexta-feira teremos um fato interessante: uma usina incorporada à instalação da nova sede da Eletrosul traz o aproveitamento efetivo, através de 4,2 mil painéis solares, da radiação solar e conversão em energia elétrica numa unidade da Eletrosul em Florianópolis. Já na região de Água Doce os parques eólicos são também uma figura muito presente. Ou seja, o estado de Santa Catarina se preocupa em buscar alternativas para que não se crie uma dependência única e exclusiva do fornecimento d água. E para nós, que estamos presenciando em estados vizinhos a escassez da água, essa, sem dúvida nenhuma, é uma medida adequada também. Mas quero reportar-me, hoje, a outra matriz energética que o estado de Santa Catarina descortinou a partir de 1994. Refirome à utilização do gás. E nesse aspecto lembro-me bem que, quando se tentava fazer a figura de uma das plataformas de exploração de petróleo, o que sempre vinha à mente eram aquelas torres queimando gás. É verdade que em nosso país até pouco tempo pegava-se esse item tão valioso e o queimava. Veio depois uma restrição colocada pela própria Petrobras e pelo Conselho Nacional de Petróleo exigindo que houvesse um aproveitamento mais presente do gás natural. E hoje é uma obrigatoriedade a qualquer empreendimento e Santa Catarina se especializou também no aproveitamento dessa matriz energética, com um pouco de desconfiança ao início. Mas aos poucos vários empreendimentos, especialmente as cerâmicas, que se não tivessem esse item dentro da sua planta industrial certamente já teriam sido engolidas pela competição global, pela perda de qualidade, foram adaptando-se. Hoje, Santa Catarina tem 62 municípios atendidos pelo gás natural num contrato com a Gasbol, com um gasoduto que passa pelo estado do Mato Grosso e vai até Rio Grande do Sul. Hoje Santa Catarina tem um contrato de dois milhões de m³/dia para consumo. Mas qual é o problema? O problema é que nós estamos com 95% deste contrato já tomado, ou seja, a disponibilidade real e efetiva para Santa Catarina se extingue a qualquer momento e todo o processo de ampliação de novos empreendimentos, de novas utilizações, está comprometido por isso. E no meio desta questão, srs. e sras. deputadas, a uma questão que me parece relevante. Em 2007 a Petrobras desenvolveu estudos demonstrando que em três lugares do Brasil haveria pontos potenciais para a instalação de usinas: um aqui em Santa Catarina, outro na Bahia e outro no Rio Grande do Sul. Por uma decisão política esta usina se deslocou em 2009 para a Bahia. E nós aqui em Santa Catarina estamos assistindo a um processo de extinção do nosso fornecimento do Gasbol, pois representantes da SCGás dizem que já não conseguem atender novas demandas se elas vierem em quantidade maiores, e essa matriz energética limpa, natural, ambientalmente adequada, sofrendo restrições. Eu diria, com toda segurança, que se este Parlamento de Santa Catarina não se unir efetivamente a iniciativas como a da Fiesc, que já no ano passado tratou desse assunto, corremos o risco de interrompermos esse fornecimento dessa matriz energética provinda do gás e a perdermos para uma usina que está sendo desenhada para o Rio Grande do Sul, para onde o Poder Executivo e o Legislativo, juntamente com entidades empresariais, resolveram levar este componente como uma questão estratégica. Não é apenas mais uma análise feita por este ou aquele segmento, o estado do Rio Grande do Sul está entendendo que isso é vital para a economia do estado. E eu gostaria, nesta tarde, em nome da Bancada Progressista, pedir encarecidamente a todos os srs. parlamentares que entendam a situação que estamos, não percamos de vista essa importante matriz energética e saibamos que estudos da Petrobras já apontaram a região norte de Santa Catarina como tecnicamente viável para a instalação de uma usina regasificadora, mas precisamos estar juntos, coesos para que possamos trazer esse empreendimento para o nosso estado. Essa é uma atitude que o Fórum Parlamentar Catarinense e a Assembleia Legislativa, mais uma vez, precisam estar presentes em nome do desenvolvimento econômico do nosso estado. Muito obrigado! (SEM REVISÃO DO ORADOR) Pedro Baldissera) - Ainda dentro do horário destinado aos Partidos Políticos, os próximos minutos pertencem ao PT. Com a palavra o deputado Neodi Saretta, por até dez minutos. O SR. DEPUTADO NEODI SARETTA - Sr. presidente, srs. deputados, sra. deputada, estimados catarinenses que acompanham esta sessão. Quero repercutir, nesta tribuna, a realização da Conferência Estadual da Saúde do Trabalhador, uma vez que aconteceram as conferências macrorregionais da saúde do trabalhador e agora chegou o momento da conferência estadual, sendo que, posteriormente, em novembro, teremos a conferência nacional. A conferência é um espaço de diálogo para discutir os problemas e apresentar Coordenadoria de Publicação - Sistema Informatizado de Editoração

19/09/2014 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.737 5 sugestões para implementar políticas e ações no âmbito da saúde do trabalhador. Esta conferência estadual a que me refiro acontecerá nesta quinta e sexta-feira, dia 26 e 27, respectivamente, aqui nesta capital do estado de Santa Catarina. Como presidente da Frente Parlamentar da Saúde do Trabalhador aqui da Assembleia Legislativa tenho buscado chamar a atenção da população e também das autoridades para números importantes relacionados a este tema, porque o número de acidentes e doenças ocupacionais em Santa Catarina é preocupante e o papel do poder público, das empresas e dos trabalhadores, é debater as políticas necessárias para diminuir estes índices. Hoje, no estado de Santa Catarina, a cada mil pessoas, 7,6 são acometidas por processo produtivo e Santa Catarina apresenta 48% mais doenças do trabalho do que a média nacional. Esta posição do estado não nos orgulha, por isso precisamos de ações efetivas para diminuir os casos de adoecimento. A conferência será, com certeza, um aumento de diálogo entre gestores e trabalhadores para que se possa construir uma política estadual de saúde do trabalhador em que a prevenção seja uma prioridade. Também será um grande momento para debater os assuntos e encaminhamentos retirados das conferências macrorregionais, bem como de preparação para a conferência nacional que vai acontecer, como disse, em novembro. As etapas macrorregionais tiveram por objetivo analisar as prioridades constantes no documento orientador e elaborar propostas para os municípios - macrorregiões, estados e União - na implementação da política nacional de saúde do trabalhador e da trabalhadora, considerando os processos produtivos no território e a situação de saúde dos trabalhadores formais e informais, rurais ou urbanos, para então emitir um relatório da etapa macrorregional, juntamente com a lista dos delegados da macrorregional eleitos para esta etapa estadual a que me referi. As etapas estaduais que estão acontecendo agora têm por objetivo analisar as prioridades constantes no documento orientador e os relatórios das conferências macrorregionais, elaborar a proposta para o estado e União e encaminhar a comissão organizadora nacional. Já a etapa nacional, que vai acontecer, como disse, em novembro, terá por objetivo analisar o consolidado das propostas aprovadas nas conferências estaduais e distritais para a implementação da política nacional de saúde do trabalhador e da trabalhadora. Por isso, queria fazer este destaque, porque temos acompanhado desde o início a preparação destas conferências de saúde do trabalhador. Inclusive, o meu gabinete serviu de sede para inúmeras reuniões de equipes de trabalho de pessoas que estavam articulando isso também pelo estado afora. Tive a oportunidade de participar, inclusive, de algumas dessas conferências macrorregionais, e nessa quinta e sexta-feira teremos a etapa estadual, que antecede a etapa nacional. E é uma preocupação, realmente, a questão da saúde do trabalhador. Tenho dito que deve haver um esforço conjunto entre empresários, trabalhadores, entidades sindicais - tanto patronais quanto de trabalhadores -, do poder público e da iniciativa privada para que possamos diminuir o número de acidentes de trabalho e fazer com que as pessoas possam trabalhar, cada vez mais, com segurança e qualidade. Portanto, faço esse registro, sr. presidente, e desejo êxito à Conferência Estadual da Saúde do Trabalhador. Muito obrigado! (SEM REVISÃO DO ORADOR) Pedro Baldissera) - Feita a manifestação do deputado Neodi Saretta, em nome do Partido dos Trabalhadores. Está encerrado o horário dos Partidos Políticos. Passaremos à Ordem do Dia. Esta Presidência comunica que encaminhará aos destinatários, conforme determina o art. 206 do Regimento Interno, as Indicações n.s: 320, de autoria do deputado Kennedy Nunes; 321 e 322 de autoria do deputado Neodi Saretta; 323, 324, 325 e 326, de autoria do deputado Eni Voltolini. Esta Presidência comunica também que defere de plano os Requerimentos n.s: 608 e 609, de autoria do deputado José Milton Scheffer; 612 e 614, de autoria do deputado Padre Pedro Baldissera; 613, de autoria do deputado Maurício Eskudlark. O Sr. Deputado Eni Voltolini - Pela ordem, sr. presidente. O SR. PRESIDENTE (Deputado Pedro Baldissera) - Com a palavra, pela ordem o deputado Eni Voltolini. O Sr. Deputado Eni Voltolini - Quero pedir autorização para subscrever esse último requerimento. Sou natural de Corupá e seria uma honra assinar esse requerimento dirigido ao município. O SR. PRESIDENTE (Deputado Pedro Baldissera) - Sua solicitação está acatada. Esta Presidência submete à deliberação do Plenário, ainda, o Requerimento n. 607, de autoria do deputado Antônio Aguiar, que solicita o envio de mensagem ao ministro da Saúde e ao secretário de Atenção à Saúde, pedindo informações acerca do procedimento adotado para a elaboração do Guia Alimentar para a População Brasileira. Os srs. deputados que o aprovam Requerimento n. 610, de autoria da deputada Ana Paula Lima, que solicita o envio de mensagem ao presidente do Badesc, pedindo informações acerca do valor de recursos liberados por setor e por município entre 1973 e 2013, bem como sobre operações de crédito, empréstimos, financiamentos e evolução do patrimônio líquido, contratados no referido período. Os srs. deputados que o aprovam Requerimento n. 611, de autoria da deputada Ana Paula Lima, que solicita o envio de mensagem ao presidente do Badesc, pedindo informações acerca do motivo da operação de crédito do Programa Badesc Cidades II haver sido interrompido por tempo indeterminado, bem como sobre a dotação orçamentária e os municípios contem plados. Os Srs. deputados que o aprovam Moção n. 64, de autoria do deputado Ismael dos Santos, a ser enviada ao bispo Pedro Flori Ramos, manifestando aplausos aos serviços na área da assistência social à família e à sociedade, prestados pela Igreja Batista Palavra Viva, e cumprimentando pela passagem dos 25 anos de fundação dessa instituição. Não havendo quem a queira discutir, Os srs. deputados que a aprovam Aprovada. Moção n. 65, de autoria do deputado Antônio Aguiar, a ser enviada ao diretorpresidente da Anvisa, apelando pela revisão da Resolução da Diretoria Colegiada n. 18/2010. Não havendo quem a queira discutir, Os srs. deputados que a aprovam Aprovada. Moção n. 66, de autoria do deputado Ismael dos Santos, a ser enviada ao ministro da Saúde e ao secretário de Atenção à Saúde, apelando para que o Guia Alimentar para a População Brasileira tenha sua publicação adiada a fim de revisar seu conteúdo em virtude das propostas encaminhadas. Não havendo quem a queira discutir, Os srs. deputados que a aprovam Aprovada. Sistema Informatizado de Editoração - Coordenadoria de Publicação

6 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.737 19/09/2014 Pedido de Informação n. 43, de autoria da deputada Ana Paula Lima, a ser enviado ao governador do estado, solicitando informações relativas ao número de instituições especializadas no atendimento às mulheres vítimas de violência, bem como demais dados pertinentes ao assunto. Os srs. deputados que o aprovam Pedido de Informação n. 44, de autoria do deputado Dirceu Dresch, a ser enviado ao governador do estado e ao secretário de estado da Infraestrutura, sobre o projeto de revitalização da obra de pavimentação da SC-283. Os srs. deputados que o aprovam Pedido de Informação n. 45, de autoria do deputado Dirceu Dresch, a ser enviado ao governador do estado e ao secretário de estado da Infraestrutura, solicitando informações sobre a obra de pavimentação da SC-157. Os srs. deputados que o aprovam Pedido de Informação n. 46, de autoria do deputado Dirceu Dresch, a ser enviado ao governador do estado e ao secretário de estado da Infraestrutura, solicitando informações sobre a obra de revitalização da SC-477. Os srs. deputados que o aprovam Finda a Ordem do Dia. Passaremos à Explicação Pessoal. Com a palavra a primeira oradora inscrita, deputada Ana Paula Lima, por dez minutos. A SRA. DEPUTADA ANA PAULA LIMA - Sr. presidente, srs. deputados, sras. deputadas, o que me traz na tribuna é para informar ao povo de Santa Catarina e aos demais parlamentares desta Casa sobre as obras que estão acontecendo, principalmente, no médio vale do Itajaí, que é a duplicação da BR-470. Gostaria de pedir aos críticos, aos pessimistas, que somem-se àquelas pessoas que gostam de trabalhar e gostam que as obras aconteçam, que, ao encontrarem algum problema, ajudem a solucioná-los participando das reuniões que têm acontecido mensalmente para um check list ou, semanalmente, no DNIT, para destravar os problemas que possam vir a acontecer, principalmente, desses primeiros quatro lotes determinados para a duplicação da BR-470, que é uma rodovia importante para o estado. A BR-470 vem lá do oeste de Santa Catarina e margeia todo o alto vale do Itajaí, todo o médio vale, chegando a foz do rio Itajaí, proporcionando o seu término na cidade de Navegantes, no aeroporto de Navegantes, que também traz toda a produção do oeste de Santa Catarina, da economia catarinense, a sua exportação e também para a venda dos seus produtos, através do nosso porto de Navegantes e do porto de Itajaí. Uma obra realmente complexa a qual muitas pessoas têm se somado para ajudar, mas, se não puder ajudar, pelo menos, não critiquem. As críticas são bem-vindas, mas elas têm que ser construtivas. Acho que é uma obra importante para toda a população, não somente para nós, que moramos ali no vale do Itajaí, mas para Santa Catarina e para o Brasil, porque também passa por lá, além de pessoas, carros de passeio e toda a nossa produção exportada. E na última segunda-feira participamos da assinatura da ordem de serviço do último lote que é o maior percurso de duplicação dessa obra, que chamamos de Lote 2, que vai do município de Ilhota até o município de Gaspar, a maior extensão para a duplicação, cerca de 26Km. Na oportunidade, estivemos reunidos na Câmara de Vereadores de Ilhota, juntamente com o prefeito, sr. Daniel, o prefeito de Gaspar, sr. Pedro Celso, o deputado federal Décio Lima, esta deputada, o deputado estadual Volnei Morastoni, o superintendente do DNIT, o engenheiro, bem como também vereadores da cidade de Blumenau, de Gaspar, de Ilhota, lideranças empresariais, a sociedade civil organizada, num belo ato. Acho que todos foram convidados, mas poucos participaram dessa grandiosa festa. E esses que criticam, esses pessimistas, deveriam ajudar, participar e solucionar os problemas que temos enfrentado. Quero salientar que a empresa ganhadora do Lote 2 já está trabalhando naquele lote, já começou a captura das espécies, já começou a fazer a medição, já está trabalhando na obra, bem como também no Lote 1, no Lote 3 e no Lote 4. A extensão dessa rodovia que vem lá do oeste, mais de 70Km, é uma rodovia complicadíssima, sinuosa, que margeia muitas cidades, desde Campos Novos até Navegantes. As pessoas construíram nas margens das rodovias, as pessoas têm comércio nas margens e nós estamos conseguindo, em todas as reuniões, solucionar problemas que temos enfrentado na obra, que é uma obra que a população tem esperado há muito tempo. Mas eu não posso deixar de fazer um breve histórico do que é a BR-470. A BR-470 é uma rodovia datada de 1970-1980 e o estado, através de seu departamento de engenharia, ficou responsável por essa obra. É uma rodovia estratégica para o estado de Santa Catarina e a maior parte dela foi desenvolvida nas décadas de 70 e 80 pelo antigo Departamento de Estradas e Rodagem de Santa Catarina - DER. E a Câmara dos Deputados tem-se debruçado muito sobre o histórico dessa rodovia, que já foi muito problemática para nós, sendo que a segunda parte concluída, do município de Gaspar até Ilhota, terminou seu asfaltamento em 1995, há quase 20 anos, e ela também teve um problema. Na época, se não me falha a memória, deputado Eni Voltolini, era o governador Esperidião Amin, que estadualizou aquela rodovia. Foi feito um projeto por uma empresa chamada Ecovale, porque a rodovia estava estadualizada. E a referida rodovia voltou para a União no ano de 2001, porque o estado não conseguia dar continuidade ao projeto de duplicação e nem de recuperação. E no ano de 2003, quando o presidente Lula assumiu a Presidência da República, uma das preocupações era a duplicação da BR-470. Mas a Ecovale, empresa que fez todo esse projeto para a duplicação, entrou com uma ação judicial, de 2003 a 2005, se não me falha a memória, ou 2006, houve uma briga grandiosa judicial que acompanhamos diuturnamente. Quando foi sanado esse processo, trabalhamos para viabilizar recursos para a duplicação da rodovia e, graças a Deus, a BR- 470 recebeu recursos assegurados pelo Programa de Aceleração do Crescimento na ordem de R$ 1,5 bilhão para a duplicação desses quatro lotes. É tão importante que os srs. deputados e as sras. deputadas, que o público catarinense tome conhecimento dessas informações para dizer que a rodovia está agora com os recursos assegurados para sua duplicação e estão trabalhando as empresas ganhadoras dos Lotes 3 e 4, de Gaspar até Indaial. No Lote 2, na última segunda-feira outra empresa já começou seus trabalhos, e no Lote 1, de Navegantes até Ilhota, outra empresa. Então, são três empresas que irão ter a responsabilidade da duplicação. É uma obra linda, senhoras e senhores, público catarinense, maravilhosa, que compreende marginais, ciclovias, pontes, viadutos etc. É uma obra de arte. E iremos ter a oportunidade de, através desta Casa e do DNIT, mostrá-la à população catarinense. E tenho certeza de que será duplicada e que vai, sim, assegurar vida à distribuição e à venda da nossa economia vinda do oeste de Santa Catarina. Portanto, é um sonho antigo, uma reivindicação antiga, mas uma realidade nesses quatro trechos. Mas, por ser uma obra tão complexa, ela também depende de ações do governo do estado de Santa Catarina, srs. deputados, e essa é a minha preocupação desde o início. Por isso, as pessoas que criticam deveriam estar junto conosco para tentar solucionar os problemas. Um dos grandes problemas é a tubulação do gás que existe em uma grande Coordenadoria de Publicação - Sistema Informatizado de Editoração

19/09/2014 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.737 7 parte da margem da BR-470, mas a SCGás tem trabalhado, juntamente com o DNIT, para solucionar este problema e transferir a tubulação de gás, que é uma obra grandiosa e que o estado de Santa Catarina precisa também dispensar recursos para a realocação do gás. A outra problemática que também está adiantada seria a questão das desapropriações, como falei anteriormente, há muitas pessoas que moram, que tem o seu comércio nas margens da rodovia da BR-470, mas isso é muito pequeno diante, senhoras e senhores, da grandiosidade dessa obra, tão importante para o estado de Santa Catarina. A situação é preocupante, mas tenho certeza de que a palavra da presidenta, que garantiu ao estado de Santa Catarina a primeira parte da duplicação da BR-470, será cumprida. Isso é uma realidade. Para quem não viu ou não quer ver, as máquinas estão trabalhando. Muito obrigada! (SEM REVISÃO DA ORADORA) Pedro Baldissera) - Srs. deputados, não há mais oradores inscritos. Livre a palavra a todos os srs. deputados. Não havendo quem queira fazer uso da palavra, esta Presidência, antes de encerrar a sessão, convoca outra, solene, para hoje, às 19h, de concessão de Título de Cidadão Catarinense ao professor Caspar Erich Stemmer, in memorian. Está encerrada a sessão. ATA DA 015ª SESSÃO SOLENE DA 4ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 17ª LEGISLATURA REALIZADA EM 25 DE JUNHO DE 2014, CONCESSÃO DE TÍTULO DE CIDADÃO CATARINENSE AO PROFESSOR CASPAR ERICH STEMMER (IN MEMORIAM), PRESIDÊNCIA DO SENHOR DEPUTADO JOARES PONTICELLI O SR. PRESIDENTE (Deputado Joares Ponticelli) - Invocando a proteção de Deus, declaro aberta a presente sessão solene. Convido as excelentíssimas autoridades que serão nominadas para compor a mesa: Excelentíssima senhora Lúcia Gomes Vieira Delagnelo, secretária de estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, neste ato representando o governador do estado de Santa Catarina, João Raimundo Colombo; Senhor Henrique Marcel Estender, neste ato representando a família do catarinense professor Caspar Erich Stemmer; Professor Rodolfo Pinto da Luz, secretário municipal de Educação de Florianópolis, magnífico reitor da Universidade Federal de Santa Catarina nos períodos de 1984 a 1988 e de 1996 a 2004; Professor Sebastião Iberes Lopes Melo, diretor técnico-científico da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina - Fapesc, neste ato representando o presidente, professor Sérgio Luiz Gargioni; Senhor Raul Valentim da Silva, presidente da Fundação do Ensino da Engenharia; Professora Lúcia Helena Martins Pacheco, vice-reitora da Universidade Federal de Santa Catarina, neste ato representando a magnífica reitora da Universidade Federal de Santa Catarina, professora Roselane Neckel. Excelentíssimas autoridades, senhoras e senhores! Primeiro, quero me desculpar pelo atraso, pois retorno de um compromisso em Brasília, e o voo deveria ter me permitido chegar a tempo para iniciar esta sessão no horário, eis que procuramos ser pontual nas nossas sessões, mas infelizmente houve um atraso no voo, de forma que atrasamos em 30 minutos o início desta sessão. Por isso, em nome desta Casa, peço desculpas a todos os presentes. A presente sessão solene foi convocada pela Mesa Diretora e aprovada por unanimidade pelos demais parlamentares, para a entrega de Título de Cidadão Catarinense ao professor Caspar Erich Stemmer - in memoriam, por proposição deste presidente. Neste momento, teremos a execução do Hino Nacional pela Banda da Polícia Militar, sob a regência do maestro subtenente Almir José. (Procede-se à execução do Hino Nacional.) Esta Presidência registra e agradece a presença das seguintes autoridades: Senhor Carlos Alberto Schneider, superintendente-geral da Fundação Centro de Referência em Tecnologias Inovadoras; Senhor Günther Pfeiffer, superintendente de operações da Fundação Centro de Referência em Tecnologias Inovadoras; Senhor Doutor Paulo Ferreira Lima, neste ato representando a Academia de Medicina de Santa Catarina; Professor Ernani Bayer, magnífico reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, no período de 1980 a 1984; Professor Antônio Diomário de Queiroz, magnífico reitor da Universidade Federal de Santa Catarina, no período de 1992 a 1996; Professor Sebastião Roberto Soares, diretor do Centro Tecnológico da Universidade Federal de Santa Catarina; Professor Doutor Luis Carlos Cancellier de Olivo, diretor do Centro de Ciências Jurídicas da Universidade Federal de Santa Catarina; Professor Edson Bazzo, chefe de departamento da Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Santa Catarina; Professor Carlos Montez, chefe de departamento de Automação e Sistemas da Universidade Federal de Santa Catarina; Senhor Teodoro Rogério Wall, professor do Centro Socieconômico e ex-próreitor de Administração - gestão professor Stemmer; Senhor Arno Blass, professor aposentado do departamento de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Santa Catarina. Peço desculpas se, eventualmente, o protocolo não identificou outras autoridades que participam desta sessão. E sintam-se todas cumprimentadas pela mesa. Quero aproveitar esta oportunidade para, publicamente, fazer uma justificativa, porque recebi ligações, ontem, do professor Sérgio Gargioni, que foi o principal motivador para que o meu gabinete pudesse apresentar um projeto de lei para a concessão de título de Cidadão Catarinense ao professor Stemmer. Programamos esta sessão com antecedência, em data que a agenda do professor Sérgio Gargioni lhe permitiria estar presente nesta sessão, mas uma convocação feita na última sexta-feira para uma reunião do Conselho Nacional o fez se deslocar ontem para Brasília. De forma que ele pediu escusas, justificou a esta Presidência e eu me sinto no dever de justificar a todas as senhoras e os senhores a sua ausência, porque é ele que tem os méritos desta homenagem. Foi ele, repito, que me motivou, junto com outros amigos do professor Stemmer e junto com tantos outros que o conheceram e admiram a sua obra, o seu trabalho e a sua paixão por este estado. Mas, em nome do professor Sérgio Gargioni, quero homenagear todos e justificar a sua ausência. Assim como o professor Álvaro Prata, grande reitor da nossa universidade, também está em Brasília, hoje, e justificou a sua ausência. Estava programado para participar Sistema Informatizado de Editoração - Coordenadoria de Publicação

8 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.737 19/09/2014 desta sessão e pediu-me para transmitir um abraço a todos. Mas também a convocação para que permanecesse em Brasília o impediu de comparecer a esta sessão solene. Por isso, apresento estas justificativas das ilustres figuras e grandes admiradoras da pessoa e da obra do professor Stemmer, que gostariam muito de estar aqui mas que, infelizmente, os seus afazeres os impediram de participar. Neste momento, convido para fazer uso da palavra o professor Arno Blass. O SR. ARNO BLASS - Excelentíssimo sr. presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina, demais autoridades que compõem a mesa e que já foram nominadas, familiares do professor Stemmer, autoridades, convidados e curiosos que comparecem a esta solenidade. Devo dizer que fui colhido de surpresa porque não esperava ter que me manifestar aqui. Mas, de certa forma, eu me sinto à vontade. Fui aluno de Stemmer em Porto Alegre durante um ano, trabalhei diretamente com ele em disciplinas do primitivo currículo de Engenharia Mecânica, trabalhei com ele durante o tempo em que foi reitor e estive sempre ao lado dele nas várias iniciativas por que se destacou. O que me mais me impressionava em Stemmer era a sua extraordinária capacidade de trabalho, a sua capacidade de enfrentar variados problemas ao mesmo tempo e dar conta deles satisfatoriamente. Outro característica que vejo nele, e que justificaria essa outorga que hoje será feita ao seu nome, é a sua inserção no cenário do estado de Santa Catarina desde o momento em que aqui chegou. Stemmer logo procurou saber qual era o parque industrial de Santa Catarina, quem era quem no parque industrial de Santa Catarina, como a escola de Engenharia Industrial, que então começava os seus primeiros passos, poderia vir a cooperar e a servir para o engrandecimento desse parque industrial. E já nos primeiros tempos do seu velho Fusquinha azul ele circulava pelo estado fazendo os contatos com os industriais, com os proprietários de empresa, no sentido de procurar ver o que eles tinham em suas empresas, como é que os nossos alunos poderiam se inserir lá provisoriamente, na situação de estudante, e definitivamente mais tarde, numa situação de profissionais de engenharia. Ao mesmo tempo, ele procurava trazer esses industriais até Florianópolis, até a Trindade, para que vissem in loco como funcionava a escola de engenharia e como era transmitido o conhecimento aos alunos. O resultado disso foi que cedo se conseguiu implantar, de uma maneira que foi inédita no cenário nacional da época, o estágio obrigatório nos cursos de engenharia, conseguindo-se vagas para os estudantes. E através da escolha seletiva dos primeiros candidatos que eram mandados às empresas que se mostravam com maior relutância conseguia-se criar lá uma impressão favorável que depois, num ano subsequente, traduzia-se numa maior boa vontade com relação a essa nossa iniciativa. Stemmer também se preocupou com a formação dos seus docentes. Numa atitude que era inédita antes da lei da reforma universitária dos militares, ele propugnava para que os professores da engenharia se afastassem, fossem se especializar, fossem obter títulos de pós-graduação, fossem obter experiência no parque industrial. Eu mesmo fui reflexo disso através de estágios que fiz em várias empresas do Rio Grande do Sul, do Rio de Janeiro e de São Paulo, na época de candidato a professor, e posteriormente como um dos primeiros a sair para fazer o mestrado no Rio de Janeiro. Da mesma forma, quando este esforço começou a dar resultado, Stemmer de imediato trouxe a nós a sua nova preocupação. Se os outros fazem pós-graduação, se os outros formam os nossos professores, porque não podemos fazer isso aqui? E foi assim que surgiu o primeiro curso de pós-graduação formal da Universidade Federal de Santa Catarina, curso este que foi o Mestrado em Engenharia Mecânica. Naquela época, porque havia pouca escolha pelo país, nós conseguimos trazer candidatos do Brasil inteiro, do nordeste, norte, sul, centro e até de Santa Catarina. Com isso conseguimos rapidamente, somando-se a isso os esforços no sentido de nos capacitar através de convênios com a Alemanha, com o Banco Mundial, conseguimos rapidamente assumir uma situação de liderança no cenário nacional. Quando durante um grande período a revista Playboy publicou um hanking das melhores instituições de graduação e pósgraduação no país, nós logo assumimos a posição de liderança naquele hanking. Isso foi muito bom, porque essa revista é lida no país inteiro e ela nos trazia os alunos que precisávamos. Um colega meu de Porto Alegre sempre demonstrava certo menosprezo dizendo que a Playboy, nem falaria nisso. Mas a Playboy era o nosso melhor garoto propaganda. Bom, posteriormente Stemmer foi observado pelas autoridades federais, levado a Brasília para exercer uma atividade bastante importante no órgão antigo chamado Premesu. O Premesu, uma designação nova de um organismo antigo, de repente se viu às voltas com problemas bastante sérios. Na década de 60 houve os chamados convênios do café, que nos trouxeram equipamentos do leste europeu. Essa importação de equipamentos foi feita de uma maneira bastante desordenada, e lá pelas tantas esses equipamentos estavam distribuídos pelo país em situações que não estavam preparadas a recebê-los. Então, era preciso ter ordem na casa. Stemmer, como diretor do Premesu, fez exatamente isso. Para não segregar as pessoas que tinham que entregar seus equipamentos, que não usavam de qualquer forma, ele oferecia outros em retribuição e remanejava aqueles aparelhos às instituições que deles teriam mais necessidade. E é claro, havia aqueles equipamentos que haviam sido importados sem nenhum planejamento e que não serviam simplesmente, de forma alguma, a um ambiente adversário. Ele conseguiu inclusive legislação própria para que a União pudesse alienar esses equipamentos e usar esses recursos de forma mais reacional dentro das atividades do Premesu. Talvez o mérito do trabalho de Stemmer no Premesu foi o que somou as últimas qualificações que ele precisava para o que aconteceu depois. Ele veio a ser o reitor da nossa universidade de Santa Catarina. E nos quatro anos em que exerceu esse trabalho de reitor, ele produziu um temporal semelhante àquele que ele produziu na Engenharia, quando foi diretor. Ele criou novos cursos, sistematizou a administração, criou unidades, cursos novos. Quatro anos depois implantou definitivamente o campus, tocou em frente a implantação do Hospital Universitário e ao fim dos seus quatro anos entregou uma universidade bem distinta daquela que havia recebido. Novamente, credencial para a titulação que hoje lhe será concedida. Além de ter feito esse trabalho extraordinário junto à Universidade Federal de Santa Catarina, ele foi lembrado, visto pelos governadores de estado, em duas ou três ocasiões levado à administração estadual, ocupando postos diferentes, nos quais ele mostrou sua qualidade e norteou a implantação de certas áreas no que diz respeito à implantação da incubadora empresarial. Depois disso, Stemmer foi lembrado pela administração federal e levado a Brasília. Trabalhou no ministério da Ciência e Tecnologia, ocupando posições de destaque, inclusive durante alguns dias o ministério, numa situação interina. Todo esse trabalho de Stemmer que relato num livro que escrevi há pouco mais de dez anos o credenciou como uma pessoa que se destacava pela sua cultura, que se destacava pelo seu dinamismo, que se destacava pela sua coragem de enfrentar os problemas, de reconhecer os problemas no ambiente em que ele vivia e certamente para a titulação que hoje lhe será concedida. Eu tive uma satisfação muito grande de ter convivido com ele nesse período todo. Muito obrigado! (SEM REVISÃO DO ORADOR) O SR. PRESIDENTE (Deputado Joares Ponticelli) - Muito obrigado, professor Arno, pela sua brilhante manifestação e capacidade de sintetizar a grande obra do professor Stemmer. Nesse momento convido para fazer uso da palavra a professora Lucia Helena Martins Pacheco, vice-reitora da nossa Universidade Federal, aqui representando a magnífica reitora. A SRA. VICE-REITORA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA (Lúcia Helena Martins Pacheco) - Os meus cumprimentos aos membros da mesa, a todos aqui presentes, às autoridades. Queria dizer que é uma alegria muito grande estar aqui representando a Universidade Coordenadoria de Publicação - Sistema Informatizado de Editoração

19/09/2014 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.737 9 Federal de Santa Catarina, representando a magnífica reitora, que não pôde estar presente. Tenho certeza de que ela adoraria estar aqui, mas está em Brasília, e neste momento reconhecer todo o trabalho, agradecer por todo o trabalho que o professor Stemmer realizou pelo curso de Engenharia Mecânica, pelo Departamento de Engenharia Mecânica, que é referência internacional, pelo Centro Tecnológico que contribui enormemente na criação de cursos, na estruturação da Engenharia na Universidade e no próprio estado de Santa Catarina, na criação da FEESC, para viabilizar o curso de Engenharia Elétrica, e depois a própria FEESC viabilizando uma série de projetos importantes de inovação e de contribuição para a indústria local de Santa Catarina. Também, como reitor, já disse o professor Arno Blass, ele contribuiu enormemente para a estruturação administrativa da universidade. Hoje temos várias normativas que vêm do tempo em que ele era reitor, a construção de diversos prédios, de estruturas que foram replicadas. Ele permitiu, sim, que a universidade, com os projetos, conseguisse expandir os centros de ensino, com as obras do Hospital Universitário, a viabilização das obras que estavam paradas há muito tempo, e com a criação de diversos cursos de graduação. Então, foi uma ação, um trabalho extremamente importante, que tornou a universidade uma referência. Então, o título de Cidadão Catarinense é mais do que merecido. Ele é gaúcho e veio aqui para construir a nossa universidade. Com isso deu uma contribuição enorme também para o nosso estado, já que a indústria do estado e as empresas se beneficiaram muito com os profissionais formados, com a tecnologia gerada pela nossa instituição. Os meus cumprimentos e agradecimentos também à professora Helena, aqui presente, esposa do professor Stemmer, que também, como nossa professora, contribuiu bastante para a nossa universidade, especialmente para o curso de Engenharia Civil. O meu agradecimento ao professor Marcelo, nosso professor do Departamento de Automação, filho do professor Stemmer, à professora Marcia, nora, que por muito tempo trabalhou no MDI, à sua filha e a todos os outros familiares, ao pessoal da Engenharia Mecânica e do Centro Tecnológico. Também quero agradecer a todos que trabalharam em conjunto com o professor Stemmer e que puderam ajudar a construir a universidade maravilhosa, grande, importante que nós temos hoje. Então, muito obrigada e boa-noite a todos! (SEM REVISÃO DA ORADORA) O SR. PRESIDENTE (Deputado Joares Ponticelli) - Em nome dos ex-reitores, convido, com muita alegria, o nosso querido professor Rodolfo Pinto da Luz, ex-reitor e secretário municipal de Educação, para manifestar-se. O SR. SECRETÁRIO MUNICIPAL DE EDUCAÇAO DE FLORIANÓPOLIS (Rodolfo Pinto da Luz) - Quero agradecer ao deputado Joares Ponticelli a honra e também agradecer aos colegas ex-reitores a honra de representá-los. Todos poderiam falar muito melhor do que eu, mas sempre é um prazer muito grande poder fazer referência ao nosso ex-reitor, professor Caspar Erich Stemmer. Cumprimento todas as autoridades que compõem a mesa, a família do professor Stemmer, representada pela professora Helena, os filhos aqui presentes, nora e todos os integrantes da nossa Universidade Federal de Santa Catarina, do Centro Tecnológico. Eu gostaria de lembrar que o professor Stemmer, como líder que foi da implantação do Curso de Engenharia Industrial, da Escola de Engenharia Industrial, representou um novo paradigma para as jovens universidades brasileiras que então se constituíam. Ele conseguiu transformar uma instituição que ainda primava muito pelo ensino de graduação numa instituição de pesquisa, numa instituição de extensão e de relacionamento com a sociedade. Por isso, esta homenagem hoje pela Assembleia Legislativa de Santa Catarina reconhece o trabalho que ele fez como cidadão catarinense, porque ele veio para a nossa terra e aqui se instalou e realizou, não só na universidade, como cidadão que promoveu o desenvolvimento de Santa Catarina, porque à medida que tantos alunos se formaram na nossa universidade eles levaram esse conhecimento, essa dinâmica de formação para a indústria, para a administração pública, enfim, para toda sociedade não só catarinense como brasileira. E a nossa universidade se destacou no conceito das universidades brasileiras e é referência também como universidade reconhecida no campo internacional. Então, o professor Stemmer era uma referência para todos nós, ele quebrou paradigmas contra a burocracia que assola este país e as próprias universidades, porque embora tenhamos autonomia não só legal, e depois constitucional, mesmo assim as nossas instituições se ressentem de um dinamismo que precisam ter, pela diversidade da atuação que têm em todas as áreas do conhecimento. Elas precisam desse dinamismo para poder realizar. E ele quebrou paradigmas. A Fapeu deu condições, juntamente com as outras fundações da universidade, para que a universidade tivesse esse relacionamento com a sociedade, quebrasse parte das amarras burocráticas. E ele teve coragem para fazer isso. E teve também dificuldades consequentes de procurar inovar. Mas felizmente fez. E a nossa universidade conseguiu se transformar de uma instituição de ensino em uma instituição de pesquisa, de extensão, que conseguiu ultrapassar inclusive instituições muito mais antigas, justamente por ter investido e dado condições para que os professores que realizaram os seus mestrados, os seus doutorados, pudessem trabalhar em dedicação exclusiva na universidade, mas não alheios ao que acontecia na nossa sociedade. Por isso, com essa interação, avançamos como instituição que se destacou em todos os rankings conhecidos, nacionais e internacionais. A nossa universidade se destacou pelo professor Stemmer que serviu para que a nossa universidade toda avançasse nesse campo. Eu me recordo de que a nossa pósgraduação, o nosso mestrado em Direito, se valeu na experiência da Engenharia e também de uma certa comparação, um certo espírito de uma competição salutar de fazer mais. Fomos a primeira faculdade que deu origem à universidade, criada em 1932, e à medida que tinha uma referência, toda a universidade cresceu para a pós-graduação. Mas não podíamos, no curso de Direito, ficar sem ter também a pós-graduação. Assim espraiou para toda a universidade, e o professor Caspar Erich Stemmer, juntamente com o nosso primeiro reitor João Davi Ferreira Lima que tinha também esse espírito empreendedor, investiu na formação dos professores, deu apoio ao professor Henrique Marcel Stemmer, como diretor, para que a universidade pudesse crescer. Depois, tivemos o professor Ernani Bayer, o professor Antônio Diomário de Queiroz, o professor Bruno, o professor Prata, o professor Lúcio e a atual reitora. Todos com certeza tiveram, na pessoa do professor Caspar Erich Stemmer, essa referência de inovar, de não se conformar com o não pode, não é possível, a lei não permite, enfim, e fomos avançando. Eu me recordo, quando secretário de ensino superior, o professor Stemmer era secretário do ministério de Ciência e Tecnologia e o professor Antônio Diomário de Queiroz, presidente da Andifes, nós, por coincidência, catarinenses, conseguimos fazer a lei que deu um fôlego para as fundações universitárias, a chamada Lei das Fundações de Apoio, que depois foi aperfeiçoada, mas deu essa base. Lá no Congresso Nacional tivemos inúmeras reuniões para conseguir superar também aquela dificuldade, já que a lei anteriormente havia sido aprovada, vetada e, com isso, não entrou em vigor, mas conseguimos ao final do governo aprová-la. Então, mais uma vez, o professor Stemmer esteve à frente, demonstrando que a ciência e a tecnologia só poderiam avançar com uma universidade forte e estruturada e que para isso teríamos que encontrar os meios legais para avançar. Quero cumprimentar a Assembleia Legislativa por esta justa, merecida homenagem. E como disse o nosso presidente, ela deveria ter sido realizada antes, mas nunca é tarde para se prestar uma homenagem e reconhecer pessoas do quilate do professor Stemmer que fez com que as nossas instituições universitárias, a nossa pesquisa, a nossa extensão tivessem avançadas e, naturalmente, a nossa graduação. Por isso, em nome dos nossos colegas ex-reitores, queremos agradecer e dizer que estivemos sempre presentes, como também o professor Stemmer, até os últimos momentos, na nossa universidade, prestigiando todos os atos, orgulhando, apoiando, Sistema Informatizado de Editoração - Coordenadoria de Publicação

10 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.737 19/09/2014 incentivando para que a universidade pudesse cada vez ser melhor, maior, mais competente e referência para as outras instituições. Por isso, meus parabéns à família Stemmer, porque também, com certeza, professora Lúcia Helena, vocês têm todo o mérito de apoiá-lo, de ajudá-lo e trabalharem juntos. Muito obrigado e parabéns a toda universidade! (SEM REVISÃO DO ORADOR) O SR. PRESIDENTE (Deputado Joares Ponticelli) - Agradecendo a belíssima manifestação do reitor Rodolfo Pinto da Luz, em nome de todos os reitores, não tenho dúvida de que todos avalizam integralmente essa manifestação rica que trouxe a esta sessão o reitor Rodolfo Pinto da Luz. Neste momento convido o mestre-decerimônias Ailton Viel para discorrer sobre o homenageado. O SR. MESTRE-DE-CERIMÔNIAS (Ailton Viel) - Boa-noite! O homenageado professor Caspar Erich Stemmer nasceu em 22 de junho de 1930, em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul. Retratar sua vida seria necessário muito tempo. Tentaremos, em rápidas pinceladas, falar um pouco mais da sua produtiva e criativa história de sucesso no campo educacional, aqui, em Santa Catarina e com fortes reflexos no Brasil. A partir de 1964, como professor regente, deixava Porto Alegre, onde ministrava a disciplina Construção de Máquinas, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, para implantar a disciplina de Vibrações Mecânicas. Aos 34 anos de idade, com ideias inovadoras e revolucionárias, encontrou no Rio Grande do Sul dificuldade de implantar, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, novas práticas de ensino de engenharia, que vivenciou nos anos de 1957 e 1958, em Escola Técnica Superior na Alemanha. Aqui em Santa Catarina não teve barreiras e pôde introduzir então uma série de medidas que viriam a ser adotadas como regras em muitas outras universidades. Tornou-se diretor da Escola de Engenharia Industrial, na Universidade Federal de Santa Catarina. E como primeira providência fez os professores permanecerem mais tempo na universidade, além do período de aulas. Exigia que o professor se dedicasse ao aluno e capacitasse os laboratórios para a prática do ensino. Introduziu assim o regime de dedicação exclusiva. Dentre as ideias e contribuições introduzidas pelo professor Stemmer para o ensino de Engenharia em Florianópolis incluemse estágios obrigatórios curriculares para todos os alunos. Iniciativa mais modesta do pensamento original do professor que propunha que o aluno deveria passar um semestre na escola e outro na indústria. A prática só veio ser implantada na Universidade Federal de Santa Catarina, no ano de 2000, no curso de graduação em Engenharia de Materiais e culminou na implantação do curso de Engenharia Elétrica e na descentralização do vestibular em várias cidades do estado, para os cursos de Engenharia. A Escola de Engenharia, em meados de 1968, já contava com cinco docentes que possuíam o título de mestre, e o professor Stemmer institui uma comissão para elaborar o projeto de um mestrado em Engenharia Mecânica, o que ocorreu em 1969. O mestrado de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Santa Catarina era o primeiro projeto aprovado a sair do triângulo Rio de Janeiro- Minas Gerais-São Paulo. Com a formação dos primeiros mestres em Engenharia Mecânica, era preciso expô-los à comunidade brasileira. O professor Stemmer organiza em 1971, em Florianópolis, o Simpósio Nacional de Engenharia Mecânica, evento bienal, hoje na 19ª edição, com a denominação de Congresso Internacional de Engenharia Mecânica. De 1974 a 1976, o professor Stemmer assumiu a coordenação do programa de expansão e melhoramento das instalações do ensino superior do ministério da Educação, conhecido como Promesu, o que viria a se tornar um dos mais importantes programas do MEC para o ensino superior. De 1976 a 1980 foi reitor da UFSC. Em sua gestão foram criados diversos cursos: Arquitetura, Computação, Psicologia, Jornalismo, Nutrição, Engenharia Sanitária, Engenharia de Alimentos, Engenharia Química, Engenharia de Produção, e diversos bacharelados. Também na gestão do professor Stemmer foi criado o curso de doutorado da UFSC, este em Engenharia Mecânica. Seu nome conhecido nacionalmente extrapolava as fronteiras da UFSC. Pela sua experiência e liderança, ocupou o cargo de assessor especial da secretaria de Transportes e Obras do estado de Santa Catarina, diretor industrial da WEG Automação, secretário executivo do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico e secretário executivo do MCT. Sua passagem por todas essas funções foi igualmente marcante. Em 1998 o professor Stemmer se aposentou da UFSC. Em 1999 o Conselho Universitário outorgou ao professor o merecido título de Professor Emérito da UFSC. Professor Stemmer recebeu também os graus de comendador e de grã-cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico. O Poder Legislativo catarinense se sente honrado em homenagear o professor Caspar Erich Stemmer, em virtude da grande contribuição do professor para a engenharia e a ciência nacionais, e estende os cumprimentos para a professora Helena Stemmer, devota esposa, competente engenheira e professora, e também aos filhos. Parabéns, professor Stemmer, merecedor do Título de Cidadão Catarinense, nesta noite. Convido o excelentíssimo sr. deputado Joares Ponticelli, presidente deste Parlamento, para fazer a entrega do Título de Cidadão Catarinense à sra Helena Amélia Stemmer, esposa, à sra. Miriam Helena Stemmer, filha, ao sr. Henrique Marcel Stemmer, filho, e ao sr. Marcelo Ricardo Stemmer, também filho, neste ato representando o professor Caspar Erich Stemmer - in memoriam. (Procede-se à entrega do título.) Dando continuidade à solenidade, o Poder Legislativo também presta homenagem com entrega de placa ao catarinense Caspar Erich Stemmer - in memoriam. (Procede-se à entrega do título.) A seguir teremos o lançamento da quarta edição do Prêmio Stemmer/Inovação Catarinense, que leva o nome do professor Caspar Erich Stemmer e reconhece esforços de pessoas e instituições inovadoras. Convido para ocupar esta tribuna e fazer o lançamento do Prêmio Stemmer/Inovação Catarinense o professor Sebastião Iberes Lopes Melo, diretor técnicocientífico da Fundação e Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina. O SR. SEBASTIÃO IBERES LOPES MELO - Boa-noite. Inicialmente trago o carinho da comunidade da Fapesc, em nome do presidente Sérgio Gargioni, cuja ausência já foi justificada, devido à reunião do Conselho Nacional de Ciências e Tecnplogia, presidida pela presidente e pelo ministro, para a qual foi convocado a participar, representando as 26 Fundações de Amparo à Pesquisa. Essa é a razão da sua ausência. Mas ele gostaria de estar presente e deixa os seus votos de sucesso a esta homenagem. Saúdo o presidente desta sessão, deputado Joares Ponticelli. Quero saudar a dra. Lúcia Dellagnelo, secretária de estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, neste ato representando o nosso governador Raimundo Colombo. Saúdo a dona Helena e seus filhos, e em seus nomes quero saudar todos os convidados para esta sessão tão significativa em reconhecimento à obra do nosso saudoso Stemmer. Saúdo a dra. Lúcia Helena Pacheco e, em seu nome, toda a comunidade acadêmica da UFSC, aqui representada por vários reitores e profssores. Em síntese, coube-me, nesta sessão solene, uma conversa técnica, falar do Prêmio Caspar Erich Stemmer de Inovação, do que consiste, das categorias, da periodicidade. Na linha do tempo, gostaria de dizer que esse prêmio foi instituído em 2008, pela Lei da Inovação Catarinense, que dispõe sobre o incentivo à pesquisa científica e tecnológia, à inovação no ambiente produtivo de Santa Catarina e adota outras providências. E, no seu art. 28, estabelece que o estado de Santa Catarina, por meio da Fapesc, concederá anualmente o Prêmio de Inovação Catarinense a trabalhadores, em reconhecimento às pessoas, às instituições e empresas que se destacaram na promoção do conhecimento e prática da inovação e na geração de processos, bens e serviços inovadores. Coordenadoria de Publicação - Sistema Informatizado de Editoração

19/09/2014 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.737 11 Em junho de 2009, essa lei é regulamentada pelo Decreto n. 2.372, que determina no seu art. 30 que, anualmente, a Fapesc lance o edital com critérios detalhados para a outorga deste prêmio de inovação catarinense. Mas faltava personalizar e distinguir o prêmio. Faltava associar o prêmio a alguém que fez muito pela ciência, pela tecnologia e inovação. Então, no dia 11 de setembro de 2009, o conselho de Ciência, Tecnologia e Inovação de Santa Catarina, Conciti, por proposição da Fapesc, então presidente professor Antônio Queiroz, denomina o prêmio Professor Caspar Erich Stemmer de Inovação Catarinense em homenagem e reconhecimento à obra educacional, científica e tecnologia e de inovação do Professor Caspar Erich Stemmer, da UFSC, cujos atributos já foram reverenciados. Na mesma sessão foi lançado o prêmio cuja Chamada Pública n. 015/2009 foi publicada em primeiro de dezembro de 2009. Alguns dados sobre o prêmio Stemmer: até 2013 55 instituições, empresas, pessoas, protagonistas da inovação dividiram um prêmio de R$ 1,3 milhão. Nas duas primeiras versões a entrega do prêmio foi feita diretamente pelo professor Stemmer e nas demais pelo seu filho Marcelo Stemmer, aqui presente, o qual recebe a nossa homenagem. Gostaria de destacar que o mais importante que o prêmio material conferido às personalidades físicas ou jurídicas é o simbólico, é a distinção, é o reconhecimento, é o valor que agrega ao pesquisador ou à instituição, é o orgulho que cada premiado tem em inserir em seu currículo, no seu portfólio, a marca Caspar Erich Stemmer. Essa categoria de chamada pública da Fapesc tem um conceito diferente das demais. Enquanto outros editais, as outras chamadas concorrem propostas, concorrem projetos, concorrem sonhos, o edital do prêmio Stemmer premia e reconhece aquelas pessoas, organizações, que já fizeram, que já realizaram, que já contribuíram com a ciência, com a tecnologia e com a inovação. Essa edição lançada, hoje, de número 03 de 2014 visa fomentar entidades e pesquisadores inovadores ou vinculados à inovação nas contribuições ao desenvolvimento econômico, social e ambiental no estado, em três categorias aos três primeiros classificados. São as categorias: protagonista da inovação para pessoa física, instituição de ciência e tecnologia e inovação e instituição inovadora governamental ou não governamental. A premiação detalhada e o cronograma de execução de desenvolvimento dessa chamada, a partir de amanhã, já estarão disponível no site da Fapesc. E, a partir do dia 10, aqueles que contribuíram com algo inovador já poderão apresentar as suas propostas para concorrerem a esse edital. Para encerrar, presidente desta sessão, eu gostaria de dizer que sou eternamente grato em participar desses dois atos tão importantes para a ciência, tecnologia e inovação, para aqueles que fizeram e para os que estão fazendo inovação, que se traduz em produtos, bens ou serviços que agregam a qualidade de vida às pessoas. Muito obrigado! (SEM REVISÃO DO ORADOR) O SR. PRESIDENTE (Deputado Joares Ponticelli) - Neste momento convido para fazer uso da palavra o sr. Henrique Marcelo Stemmer, neste ato representando a família do catarinense Caspar Erich Stemmer. O SR. MARCELO STEMMER - Excelentíssimo senhor deputado Joares Ponticelli, presidente da Assembleia Legislativa, em seu nome cumprimento as demais autoridades da mesa, demais autoridades presentes, prezados convidados e amigos que muito nos honram com as suas presenças. Em nome do meu pai Caspar Stemmer e em nome da minha família agradeço esta homenagem que muito nos honra e muito nos emociona. Meu pai, apesar de nascido no Rio Grande do Sul, apaixonou-se por esta terra já no primeiro contato. Mudou-se em definitivo para Florianópolis em 1965 e dedicou a maior parte da sua vida a este estado. Ajudou a implantar os cursos de Engenharia na UFSC, em particular a Engenharia Mecânica, foi reitor da UFSC, tendo criado inúmeros cursos na sua gestão, como foi citado aqui. Exerceu diversas funções tanto em nível estadual quanto federal, tendo inclusive exercido interinamente a função de ministro da Ciência e Tecnologia, e sempre procurou em todas as funções que exerceu ajudar o estado de Santa Catarina. Eu tenho absoluta certeza de que meu pai teria ficado muito feliz de estar aqui presente e de ter recebido este título, porque ele sempre se sentiu catari nense. Então, eu queria agradecer ao deputado Joares Ponticelli pela concessão deste título e agradecer à Alesc. Também agradeço ao professor Sérgio que não pôde estar presente, mas que sabemos que teve um grande empenho na concessão desta homenagem que muito nos emociona. Muito obrigado! (SEM REVISÃO DO ORADOR) O SR. PRESIDENTE (Deputado Joares Ponticelli) -Muito obrigado pela emocionante manifestação do professor Henrique Marcelo Stemmer. E, em nome dele e da professora Helena, saúdo todos os membros da família, todos os integrantes da mesa, toda comunidade acadêmica, tecnológica e de inovação, familiares, amigos, admiradores, catarinenses que participam desta sessão, catarinenses tantos outros, milhares deles, que nos acompanham pela TVAL e Rádio Alesc Digital, muitos que terão a oportunidade de conhecer não apenas na sessão que se transmite ao vivo agora, mas nas várias grades da nossa programação em diversos horários, certamente muitos catarinenses que, como eu, não tiveram o privilégio de conviver com o professor Stemmer, terão essa oportunidade a partir deste momento que estamos aqui celebrando. Lamento profundamente a ausência do professor Sérgio Luiz Gargioni, já justificada por mim e também pelo professor Sebastião Roberto Soares, porque foi ele quem me estimulou como disse na abertura desta sessão. Estou nesta Casa por vontade de parcela dos catarinenses há 16 anos, um ciclo de quatro mandatos, o último naquilo que propus na minha carreira. E este é o primeiro e certamente o único título de cidadão catarinense que o parlamentar Joares Ponticelli terá concedido na sua trajetória como deputado estadual. Nunca fiz nenhuma outra proposição, não que não houvesse pessoas merecedoras, ocorre que nos 16 anos que aqui estou, nos 12 primeiros anos fui integrante da comissão de Constituição e Justiça. A minha bancada dizia que era quase uma ditadura a minha permanência lá. E insisti para sair algumas vezes, mas acabaram me deixando porque aquela, realmente, é uma comissão que você precisa se dedicar bastante. Assim, transformei-me numa espécie de carrasco das concessões de títulos de cidadão, porque é por lá que passam as proposições. E recordo-me que quando aqui cheguei, em 1999, esta Casa Legislativa tinha concedido ao longo de sua história pouco mais de algumas dezenas de título de cidadão. E num determinado período a comissão tinha que se debruçar sobre uma série de projetos de concessão de títulos a granel, como dizia na comissão, era quase que outorga de título por atacado. E propostas começaram a surgir na Casa sem que critérios fossem estabelecidos, e a minha preocupação sempre era de vulgarizarmos aquela que é, sem nenhuma dúvida, a maior honraria que esta Casa pode conceder. Por isso, sempre procurei ser criterioso, como quando fui vereador do município de Tubarão, fiz a concessão de um único titulo de cidadão e lá fui o carrasco na concessão de títulos. E fiz a concessão para um tubaronense que adotamos e que muitos aqui conhecem, sr. Alfredo Pietrovski, que foi dirigente da Alcoa no referido município durante muitos anos e integrante da diretoria da Fiesc. E aqui, com deputados que se engajaram nessa luta e outros colegas que pensavam como eu, conseguimos então estabelecer critérios rígidos, um cheque liste para poder fazer a concessão, porque víamos entrar aqui concessões de títulos para Fulano de Tal, porque num exercício de um mandato eletivo ou de uma função nomeada havia concedido no seu dia a dia nada além do que sua obrigação, que era destinar uma verba ou empreender algo em favor dos catarinenses. Isso não basta. Isso é da obrigação de quem é eleito para um cargo, de quem ocupa uma função. A concessão dessa honraria é a maior que esta Casa pode entregar a alguém, que é a certidão de adoção, legal, legítima, porque ninguém pode escolher o lugar para nascer, mas o professor Stemmer escolheu este lugar, esta cidade, este estado para viver e empreender. Então, era preciso que a Assembleia Legislativa que congrega os 40 representantes do povo catarinense, mesmo que tardiamente, faça essa concessão, professora Helena. 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12 DIÁRIO DA ASSEMBLEIA - SC - NÚMERO 6.737 19/09/2014 Infelizmente, ele não está aqui para receber, mas graças a Deus a senhora está com os seus, e sou confiante de que a vida não termina aqui, então, certamente o espírito dele aqui está também e feliz no bom lugar que deve estar, não tenho dúvida, por conta dessa concessão que os catarinenses legitimados através de sua representação democrática e legal fazem em conceder-lhe, hoje, a sua certidão de adoção como forma de dizer, in memoriam, muito obrigado por esta grande obra e num bom tempo, no tempo em que celebramos o cinquentenário da vinda dele para cá. Muitos gaúchos estão fazendo isso, depois dele, mas ele deve ter sido um dos pioneiros, porque depois dele a gauchada tomou conta, especialmente no verão. Deve ter sido ele que motivou, despertou esse interesse, essa paixão tão grande pelo nosso estado. Ele veio para se doar, ajudar a consolidar. Era muito mais tranquilo ele ficar lá, pois aquela era uma universidade bem consolidada, encaminhada, mas aqui veio para desafiar, empreender, inovar e deixou esse grande legado. No último domingo ele celebraria 84 anos de vida e 50 anos de doação, por isso marcamos para esta semana a celebração. E dizia ontem à noite como o ano de 64 especialmente é um ano que queremos esquecer, mas que não podemos, para não permitir que aquilo volte a acontecer. Mas quando muitos lamentavam aquele triste momento da nossa história, quando tantos lastimavam, choravam aqui em Santa Catarina, catarinenses nascidos e adotados, hoje oficialmente como o Stemmer, faziam mais do que a sua obrigação. Foi o ano da fundação do nosso Hospital Infantil Edith Gama Ramos, hoje Hospital Infantil Joana de Gusmão, ano da fundação da Univali, depois a FURB e mais no final do ano a Unisul. Modelo único de distribuição do ensino superior, de interiorização do ensino superior, que só os catarinenses fizeram, porque nenhum outro estado no país fez essa distribuição no ensino superior. Talvez isso justifique, eu dizia ontem, a escolha de uma empresa com o conhecimento, com a informação que tem a BMW por optar trazer a um estado tão pequeno, com pouco mais de 3% da população do Brasil, com pouco mais de 1% do território nacional, a sua empresa que detém toda essa informação, que não rasga dinheiro, que estuda muito onde investir. Essas historias cinquentenárias do professor Stemmer e de tantos outros catarinenses anônimos transformam este estado na referência que é para o Brasil. Eu estou muito feliz de viver este momento, de ter esta oportunidade única, na minha vida, como deputado estadual, porque nem mais tempo legal haveria para que eu propusesse a concessão de outro título. Este será o único, mas que guardarei na minha memória, professora Helena, com muita alegria, ao tempo que agradeço mais uma vez ao professor Sérgio Gargione, ao Faraco da Dígitro que também me motivou e ao nosso presidente da Fiesc, Glauco Corte, além de outros que ficaram felizes e pediram celeridade para que a Casa do Povo catarinense, repito, infelizmente tardiamente, mas antes tarde do que nunca, pudesse reparar esse erro histórico e a partir de hoje reconhecer oficialmente o professor Caspar Erich Stemmer como nosso coestaduano. Parabéns à senhora, a todos os familiares, a todos aqueles que tiveram o privilegio de conhecer e conviver com ele e a todos nós que somos os beneficiários dessa grande obra do professor Stemmer para Santa Catarina e para a nossa gente. Agradecemos a presença das autoridades com assento à mesa e a todos que nos honraram com o seu compareci mento. Antes de encerrar a presente sessão teremos a execução do Hino de Santa Catarina, pela banda da Polícia Militar, sob a regência do maestro subtenente Aldair Estevão de Souza. (Procede-se à execução do Hino.) Esta Presidência, antes de encerrar a presente sessão, convoca outra, ordinária, para amanhã, no horário regimental, com a seguinte Ordem do Dia: matérias em condições regimentais de serem apreciadas pelo plenário. Está encerrada a presente sessão. PUBLICAÇÕES DIVERSAS PORTARIAS PORTARIA Nº 1829, de 18 de setembro de 2014 O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, RESOLVE: com fundamento no art. 3º, 1º, e art. 38, da Lei nº 6.745, de 28 de dezembro de 1985, e observados os termos do 4º do Art. 90 da Lei 6.745, de 28/12/1985 e dos arts. 18 e 26 da Resolução 009, de 19 de dezembro de 2013. ART. 1º - DESIGNAR a servidora DULCINEA MOREIRA, matrícula nº 2028, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, para exercer, em substituição, a função de Chefia de Seção - Assessoramento de Assuntos Institucionais, código PL/FC-3, do Grupo de Atividades de Função de Confiança, enquanto durar o impedimento da respectiva titular, LUCIA HELENA COELHO PRAZERES, que se encontra em licença para tratamento de saúde por mais quinze dias, a contar de 7 de agosto de 2014 (DRH - Coordenadoria de Estágios Especiais). ART. 2º - Por ter estabilizado Função de Confiança, deverá fazer opção pois o benefício não é cumulativo. Carlos Alberto de Lima Souza Diretor Geral *** X X X *** PORTARIA Nº 1830, de 18 de setembro de 2014 O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, RESOLVE: com fundamento no art. 3º, 1º, e art. 38, da Lei nº 6.745, de 28 de dezembro de 1985, e observado os termos do art. 17 da Res. nº 002, de 11 de janeiro de 2006, com redação dada pela Res. nº 009, de 19 de dezembro de 2013. ART. 1º - DESIGNAR o servidor PAULO BITTENCOURT, matrícula nº 1031, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, para exercer, em substituição, por sessenta dias a função de Chefia de Seção - Planejamento e Orçamento, código PL/FC-3, do Grupo de Atividades de Função de Confiança, enquanto durar o impedimento do respectivo titular, MARIO ROBERTO BOTT HABLITZEL, que se encontra em licença para tratamento de saúde, a contar de 1º de agosto de 2014 (MD - Procuradoria/Finanças). ART. 2º - Por ter estabilizado Função de Confiança, deverá fazer opção pois o benefício não é cumulativo. Carlos Alberto de Lima Souza Diretor Geral *** X X X *** PORTARIA Nº 1831, de 18 de setembro de 2014 O DIRETOR GERAL DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, no exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 18 da Resolução nº 001, de 11 de janeiro de 2006, RESOLVE: com fundamento no art. 3º, 1º, e art. 38, da Lei nº 6.745, de 28 de dezembro de 1985, e observado os termos do art. 17 da Res. nº 002, de 11 de janeiro de 2006, com redação dada pela Res. nº 009, de 19 de dezembro de 2013. DESIGNAR a servidora NEIDE ADALGIZA DE OLIVEIRA, matrícula nº 1113, do Quadro de Pessoal da Assembleia Legislativa, para exercer, em substituição, a função de Assistência técnica de Comissão Permanente, código PL/FC-2, do Grupo de Atividades de Função de Confiança, enquanto durar o impedimento da respectiva titular, MARLY COSTA DOS SANTOS, que se encontra em fruição de licença-prêmio por 60 dias, a contar de 17 de setembro de 2014 (DL - CC - Comissão de Agricultura e Política Rural). Carlos Alberto de Lima Souza Diretor Geral *** X X X *** Coordenadoria de Publicação - Sistema Informatizado de Editoração