Cinco dias, quase 600 participantes e mais de 40 atividades entre palestras e minicursos. O balanço quantitativo da Semana Tecnológica do Câmpus Criciúma do Instituto Federal Santa Catarina (IFSC) dá conta de apenas uma parte do que foi o evento realizado de 8 a 12 de agosto. O impacto para além dos números está na participação intensa de professores e estudantes. O interesse do público marcou positivamente vários palestrantes que estiveram no Câmpus Criciúma. Responsável pela palestra de abertura da Semana, o professor Raul Sidnei Wazlawick, da UFSC, ficou satisfeito com a participação dos alunos em sua palestra sobre Pesquisa, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico. Inicialmente considerei um desafio falar para alunos de cursos de áreas diferentes da minha, mas como a tecnologia é onipresente na sociedade atual, o tema foi facilmente absorvido pela plateia, o que, acredito, se comprova pelas inúmeras perguntas feitas ao final da apresentação, demonstrando o preparo e interesse dos alunos do IFSC no assunto, destaca o professor. A mesma avaliação é feita pela estudante de Arquitetura da Unesc, Luana Loebens, que participou de uma mesa redonda sobre os cursos de Arquitetura e Engenharia Civil. Os alunos 1 / 5
demonstraram muito interesse pelo tema e fizeram perguntas pertinentes que eu mesma tinha quando estava para entrar no ensino superior, destaca Luana, que falou aos alunos do curso técnico em Edificações. O IFSC proporcionou uma oportunidade incrível para os alunos do ensino técnico, de receber conhecimento da experiência de duas recém formadas na universidade. Este é um momento muito importante na vida de cada um, e as dúvidas surgem frenquentemente, completa. Realizada com recursos do Edital Proeventos da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), a Semana Tecnológica buscou capacitar a comunidade 2 / 5
acadêmica em temáticas relacionadas às áreas de atuação do Câmpus Criciúma: Mecatrônica, Eletrotécnica, Edificações e Química. Pesquisadora de Educação e Tecnologias, a professora Graziela Giacomazzo, da Unesc, falou a uma plateia formada por estudantes do curso de Licenciatura em Química, contando sua trajetória como professora e suas primeiras pesquisas na área. Quando trabalhamos com experiências reais, os alunos tendem a compreender melhor. Além disso é importante, para alunos de Licenciatura, problematizar as questões envolvendo a educação e a cultura digital, explica. Mulheres e tecnologia Professora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Karen da Silva Figueiredo trouxe à Semana seu entusiasmo pela participação das mulheres nas carreiras tecnológicas. Coordenadora do programa Meninas Digitais, ela defende um maior envolvimento das mulheres em carreiras tradicionalmente ocupadas por homens. É uma necessidade da área. Precisamos de perfis profissionais diferentes para encontrar soluções diferentes, destaca a professora, que também ministrou um minicurso no qual os alunos eram estimulados a criar um aplicativo para solucionar problemas locais. Mesmo não sendo alunos de computação, encontraram soluções criativas dentro do tema proposto, avalia. 3 / 5
O tema foi um dos que mais interessou à aluna Talita Casagrande, estudante do curso técnico em Mecatrônica. A mulher nunca é mostrada atuando em áreas técnicas, critica Talita, que aproveitou o evento para discutir o assunto com a professora Karen. Além da palestra sobre mulheres na ciência, Talita também gostou da exposição do CIEE sobre processo seletivo e marketing pessoal. É um assunto importante para nós que vamos entrar no mercado de trabalho, porque trouxe questões sobre como montar um currículo e se apresentar em uma entrevista de emprego, relata. Avaliação positiva Cada aluno aproveitou a Semana Tecnológica de acordo com suas áreas de interessa. Irmã de Talita, Talia Casagrande se interessou particularmente pela palestra sobre a fabricação de cimento. Explicou como o cimento é fabricado e quais cuidados se deve ter em uma obra. É um tema importante para o curso de quero seguir, diz Talia, aluna do curso técnico em Edificações, que pretende seguir a carreira na Engenharia Civil. 4 / 5
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