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Intervenção proferida pelo Deputado Regional Luis Henrique Silva na Sessão Plenária de Novembro de 2005 aquando da discussão do Plano e Orçamento. Senhor Presidente da Assembleia Senhoras e Senhores Deputados Senhor Presidente, Senhora e Senhores Membros do Governo Ao iniciar esta intervenção, gostaria de fazê-lo do mesmo modo que iniciei a intervenção realizada em Abril, aquando da discussão do Plano e Orçamento do ano 2005. O meu objectivo ao subir a esta tribuna, não é o de criticar, apenas com sentido destrutivo, mas sim o de contribuir, com seriedade para o desenvolvimento daquela que é a Ilha de onde sou natural, e onde vivo, por opção a Graciosa. Começarei por isso por falar nos transportes marítimos, que são excessivamente onerosos, sobretudo quando comparados com as Ilhas de maior dimensão, tornando os produtos que nos chegam desnecessariamente mais caros com as implicações que isso tem a nível de quase toda a actividade comercial e industrial; Por outro 1

lado, inibem a competitividade das nossas exportações, nomeadamente, o do gado de abate. Nesta área, como não temos, e nem iremos ter, sala de desmancha e câmaras de frio, para armazenagem das carcaças, os custos da exportação do gado impedem um maior lucro ao agricultor. Com estes custos e modelo de transporte, o aparecimento de novas fontes de riqueza, como a horto-flori-fruticultura, estão à nascença condenadas ao insucesso. Passemos aos transportes aéreos. Comparativamente com ilhas de população semelhante, a frequência dos toques é menor, os horários são feitos de modo a não respeitar os Graciosenses, provocando muitos dias mortos noutras ilhas que significam dinheiro inutilmente gasto e pior que tudo isso, a saída para o exterior da Região é mais cara do que se a partida fosse em São Miguel ou Terceira. Continuando a reflectir neste domínio de melhor servir os Graciosenses, pergunta-se ao Governo Regional quando pretende implementar o tão reclamado voo ao Domingo, para esta ilha? Mas para exemplificar melhor, dou-lhes três exemplos para perceberem de como a Graciosa está esquecida nesta matéria. 2

- Uma pessoa que tenha uma consulta ou reunião à segundafeira em Lisboa, sai da Graciosa ao sábado. Mas se for em outra ilha às nove ou dez da manhã acontece o mesmo. Com a agravante de ao sábado e á segunda-feira existirem 22 lugares cativos devido ao facto de possuirmos uma equipa de futebol na série açores, os voos andam nestes dias cheios. Outras ilhas pela mesma razão, tiveram direito a um voo ao domingo. - Outro exemplo caricato, no dia oito do corrente, ao regressar à Graciosa, com antecipação do voo do dia nove, com o mesmo tempo de espera na ilha Terceira, mas porque o voo mudou de número paguei mais dez euros. A isto chamo um roubo. - Outro ainda, é o facto de revistas e jornais chegarem três e quatro dias de atraso. As expedições de Lisboa não chegaram as dos dias 28, 29 e 30 de Outubro, a do dia 31 de Outubro chegou primeiro, ou seja, a 1 de Outubro. No que toca a esta situação parece-nos tratar de má organização de serviços ou alguma leviandade com que estes assuntos são tratados, prejudicando assim os Graciosenses. 3

Por falar em leviandades, recordo aqui a intervenção do Sr. Deputado Manuel Avelar no dia 15 de Junho de 2005 que afirmava e passo a citar. A obra de recuperação da muralha da Praia será executada muito brevemente, esperando-se que interfira o menos possível com a época balnear. Será a muralha reconstruída com projecto feito por técnico especializado, porque pretende-se fazer um trabalho exemplar e não leviano. Vamos aos factos, a obra inicia-se na data que a Sr.ª Secretária Regional do Ambiente e do Mar, tinha anunciado que a mesma iria estar pronta, a sua execução decorreu durante toda a época balnear, e ainda não está concluída, durante a execução por insuficiência do projecto, ou pela inexistência de fiscalização, a obra foi embargada pelos populares devido à sua deficiente execução. Afinal, parece-nos que a dúvida que surge, é saber se será apenas e só leviandade Quero deixar aqui ainda uma chamada de atenção, para novamente alertar para a possibilidade de mais derrocadas. Senhor Presidente da Assembleia 4

Senhoras e Senhores Deputados Senhor Presidente, Senhora e Senhores Membros do Governo Todos sabemos e estamos de acordo, que a Educação é a pedra base no desenvolvimento de uma sociedade, especialmente no que diz respeito à realização profissional dos nossos filhos. Pois bem, o Governo Socialista em vésperas de eleições, inaugurou com grande pompa e circunstância a remodelação e ampliação de uma escola, que ainda hoje, pasme-se continua em obras, com as implicações negativas que dai advêm, no aproveitamento escolar dos nossos alunos. Um ano depois da inauguração, continuam os nossos alunos a fazer Educação Física na rua, fora do espaço da escola, continua a não haver Internet, há mais de dois anos, e não sei se com alguma leviandade, já se fazem obras de recuperação, nessa obra então inaugurada. A verba inscrita no plano, para o novo Centro de Saúde, destina-se á escolha do local e aquisição de terrenos que há-de ser determinada por uma comissão, criada por resolução. Não se sabendo quem irá constituir esta comissão e nem para quando o inicio de funções. 5

Já agora pergunta-se se as obras na casa mortuária e a câmara de congelação de cadáveres, anunciadas em comunicado do Governo, são para cumprir, ou para aguardar pelo novo Centro de Saúde. Senhor Presidente da Assembleia Senhoras e Senhores Deputados Senhor Presidente, Senhora e Senhores Membros do Governo Sentimos satisfação por outras ilhas estarem contempladas com dotação orçamental para a realização de portos de recreio. Lamentamos que uma das ilhas da coesão, a Graciosa não teve uma palavra sobre este assunto. Quando aliás, já foi prometido e projectado em outras alturas, um núcleo de recreio para a zona do porto de pescas da Praia da Graciosa, esperamos sinceramente que esta ausência, seja a primeira indicação para o Governo aceitar a oferta do Presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz da Graciosa em reunião do conselho do Governo, naquela ilha para em conjunto realizarem o projecto integrado, Barra Santa Catarina, no qual inclui um porto de recreio. 6

Aproveito ainda para lembrar, rebuscando nos comunicados dos Conselhos de Governo aquando das visitas estatutárias à Ilha Graciosa, onde estão os 440 mil, no Plano, para a empreitada de beneficiação do caminho agrícola Canada das Rilheiras / Canada da Rosa? Nos mesmos, foi também deliberado e anunciado criar dois parques de retém, destinados ás acções de maneio e de sanidade animal, nas freguesias Santa Cruz e Luz Até hoje nada foi feito e pior nem sequer estão englobadas, no Plano. Também não encontro verbas para a protecção da orla marítima do Carapacho, ou para a reconversão da vinha, ou para a execução do Largo da Beira-Mar da Vitória, ou ainda a electrificação da muralha da Praia. E para terminar pergunto-me dos investimentos projectados, qual ou quais, são aqueles que foram desenhados e idealizados, para a criação de riqueza, na Graciosa. Quais destes investimentos criam emprego aos jovens que se querem fixar na Graciosa. Disse. 7