AULA 4: CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS. MECÂNICA DOS SOLOS Prof. Augusto Montor

Documentos relacionados
Capítulo 3 Professora: Ariel Ali Bento Magalhães

Objetivo. Material de apoio. Curso básico de mecânica dos solos (Carlos Souza Pinto, Oficina de Textos, 2006); Sumário

Classificação dos Solos do Ponto de Vista da Engenharia

CLASSIFICACÃO E IDENTIFICACÃO DOS SOLOS

Notas de aula prática de Mecânica dos Solos I (parte 9) com respostas dos exercícios

Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT. Estradas 2 Classificação de Solos

CLASSIFICAÇÃO GEOTÉCNICA: CARACTERIZAÇÃO DO SOLO DO BAIRRO VILA ISABEL NO MUNICÍPIO DE ITAJUBÁ MG

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE

Disciplina: Mecânica dos Solos e Fundações

AULA 2: INTRODUÇÃO A MECÂNICA DOS SOLOS. MECÂNICA DOS SOLOS Prof. Augusto Montor

Notas de aulas de Mecânica dos Solos I (parte 8)

ESTUDO DE SOLOS ARENOSOS FINOS LATERÍTICOS DO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL PARA EMPREGO EM PAVIMENTOS ECONÔMICOS 1

2. CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS

Materiais de Insumo para Pavimentação

Composição dos Solos

MISTURA DE SOLO LATERÍTICO DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL E AGREGADO MIÚDO PARA USO EM PAVIMENTOS ECONÔMICOS 1

PROPRIEDADES MECÂNICAS E CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS/ 3. mensurar os deslocamentos recuperáveis nos pavimentos, denominados de

Disciplina: Mecânica dos Solos e Fundações Compacidade das Areias, Consistência das Argilas e Classificação dos Solos

Solo-cimento UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL. SNP38D53 Técnicas de Melhoramento de Solos

Caracterização Física do Solo da Cidade de Palmeira dos Índios - AL

Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT. Estradas 2 Classificação de Solos

Devido a heterogeneidade os solos e a grande variedade de suas aplicações, é praticamente impossível

Total de páginas: 9 1

CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS DA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PELA METODOLOGIA MCT EXPEDITA 1

3) Todo solo é passível de receber uma grande edificação? (explique)

6.2 MELHORAMENTO DAS CARACTERÍSTICAS DE GRANULOMETRIA E PLASTICIDADE

7. APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS ROCHAS ALTERADAS/SOLOS

MECÂNICA DOS SOLOS PROF. AUGUSTO MONTOR LISTA DE EXERCÍCIOS 1

GEOLOGIA PARA ENGENHARIA CIVIL ELEMENTOS DOS SOLOS

ESTABILIZAÇÃO DE SOLOS COM UTILIZAÇÃO DE AGREGADOS DE ROCHAS CALCÁRIAS PARA USO EM CAMADAS DE PAVIMENTOS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

Aluno do Curso de Graduação em Engenharia Civil da UNIJUÍ, bolsista PET, 3

3. ESTUDOS GEOTÉCNICOS PARA PAVIMENTAÇÃO

ESTUDO DE MISTURAS DE SOLO ARGILOSO LATERÍTICO DO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL E AREIA INDUSTRIAL PARA USO EM PAVIMENTOS ECONÔMICOS 1

CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS DA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL PELA METODOLOGIA MCT 1

Influência do Procedimento de Mistura da Cal Hidratada ao Solo no Comportamento do Solo Estabilizado para Fins de Pavimentação Rodoviária

ESTUDO COMPARATIVO DE DIFERENTES SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÕES GEOTÉCNICAS APLICADAS AOS SOLOS TROPICAIS

CLASSIFICAÇÃO GEOTÉCNICA MCT

ESTUDO DE MISTURAS DE SOLO ARGILOSO LATERÍTICO DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL E BRITA PARA USO EM PAVIMENTOS ECONÔMICOS 2ª FASE 1

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS DE SINOP FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGIAS CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GEOTECNIA I

SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS PARA PAVIMENTAÇÃO 1.1 CLASSIFICAÇÃO TRB TRANSPORTATION RESEARCH BOARD

TC-033 LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS

PAVIMENTO ESTUDOS GEOTÉCNICOS. Prof. Dr. Ricardo Melo. Terreno natural. Seção transversal. Elementos constituintes do pavimento

Anexo 3. Mestrado em Engenharia Civil Construção e Manutenção de Infra-estruturas de Transportes PROBLEMA 1 MÓDULO A: TERRAPLENAGENS

Obras de Aterro. Cap. 3 EM OBRA. Obras de Aterro

ENTECA 2003 IV ENCONTRO TECNOLÓGICO DA ENGENHARIA CIVIL E ARQUITETURA

ANEXO Estudo Geológico e Geotécnico

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL. Profª Aline Cristina Souza dos Santos

CAPÍTULO VI USO DO AGREGADO RECICLADO EM CAMADAS DE BASE E SUB-BASE DE PAVIMENTOS

3. ESTUDOS GEOTÉCNICOS PARA PAVIMENTAÇÃO

ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE

3 Aspectos Geológicos e Geotécnicos

FORMAS DE CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS

UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

CARACTERIZAÇÃO GEOTÉCNICA E CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS PARA ESTRADAS FLORESTAIS: ESTUDO DE CASO

Caracterização de Solos Lateríticos para Utilização em Pavimentos de Baixo Custo na Cidade de Canindé/CE

MELHORAMENTO DAS CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS DE UM SOLO COM ADIÇÃO DO ADITIVO QUÍMICO DYNACAL E REAGENTE SULFATO DE ALUMÍNIO

CARACTERIZAÇÃO GOTÉCNICA DE SOLOS PARA SUBSÍDIO AO PROJETO DE BARRAGEM DE TERRA

Classificação de solos de Mato Grosso pelo emprego da sistemática MCT. MCT methodology applied to soil in state of Mato Grosso, Brazil

1. Rochas e formação de solos. Composição de solos.

CONTRAÇÃO AXIAL ENSAIO DE CONTRAÇÃO AXIAL OBJETIVO DO ENSAIO DEFINIÇÕES E CONVENÇÕES APARELHAGEM

ANEXO 2 Ensaios de Laboratório

Compacidade das areias e Limites de Atterberg

TALIS ARTHUR CRUZ DE SOUZA EFEITO DA VARIAÇÃO DA ENERGIA DE COMPACTAÇÃO SOBRE AS PROPRIEDADES MECÂNICAS DE UM SOLO LATERÍTICO

Materiais para uso em vias não-pavimentadas

TRANSPORTES E OBRAS DE TERRA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Solo-betume UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL. SNP38D53 Técnicas de Melhoramento de Solos

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL. Profª Aline Cristina Souza dos Santos

USO DE RESÍDUOS EM PAVIMENTOS DE ESTRADAS FLORESTAIS: CARACTERIZAÇÃO DE SOLOS E MISTURAS SOLO-GRITS 1

CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DO EMPOLAMENTO DOS SOLOS

EFEITOS DA ADIÇÃO DE CONCRETO ASFÁLTICO FRESADO NO COMPORTAMENTO MECÂNICO DE SOLOS

4 Caracterização física, química e mineralógica dos solos

ANÁLISE DA RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO SIMPLES DA MISTURA SOLO CIMENTO PARA FINS RODOVIÁRIOS

Caracterização de solos do município de São Gonçalo do Abaeté-MG, para utilização em camadas de composição do pavimento rodoviário

MECÂNICADOSSOLOS. JésicaSiqueiradeSouzaeCarlosWesleydaMotaBastos

Universidade do Estado de Mato Grosso Engenharia Civil Estradas II

Disciplina: Mecânica dos Solos e Fundações

DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTO FLEXÍVEL Aula 2/4

DETERMINAÇÃO DE PARÂMETROS FÍSICOS E MÊCANICOS DOS SOLOS DA REGIÃO DE CRICIÚMA-SC.

Francisco Hélio C. Pessoa Luiz Augusto de Gouveia RESUMO PALAVRAS-CHAVE ABSTRACT KEYWORDS

SONDAGEM À PERCUSSÃO DATA: 15/04/2010 HORA: 07:36 / 23:41 COTA : 2,23 COORDENADAS: N: E:

Teor de MO e Densidade de solos

MECÂNICA DOS SOLOS I (TEC00259) O sistema água-argilomineral Propriedades dos Solos. Prof. Manoel Isidro de Miranda Neto Eng.

NOÇÕES DE SOLO. Rita Moura Fortes

Plasticidade e Consistência dos Solos. Mecânica de Solos Prof. Fabio Tonin

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

ESTUDO COMPARATIVO DE DIFERENTES SISTEMAS DE CLASSIFICAÇÕES GEOTÉCNICAS APLICADAS AOS SOLOS TROPICAIS

ESTUDO DE MISTURAS DE SOLO ARGILOSO LATERÍTICO DO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL E MATERIAL BRITADO PARA USO EM PAVIMENTOS ECONÔMICOS 1

DETERMINAÇÃO DOS PARÂMETROS FÍSICOS E MECÂNICOS DOS SOLOS DA FORMAÇÃO PALERMO E RIO BONITO DO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA-SC

CÓDIGO: IT822. Estudo dos Solos CRÉDITOS: 4 (T2-P2) INSTITUTO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO

V JORNADAS LUSO-BRASILEIRAS DE PAVIMENTOS: POLÍTICAS E TECNOLOGIAS

UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

Efeito da adição de areia de fundição e cal em algumas propriedades de solos argilosos

CERNE ISSN: Universidade Federal de Lavras Brasil

ESTUDO COMPARATIVO DOS PARÂMETROS GEOTÉCNICOS DE DUAS REGIÕES DO SUPERPORTO DO RIO GRANDE

Transcrição:

AULA 4: CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS MECÂNICA DOS SOLOS Prof. Augusto Montor

AGRUPAR DIVERSOS TIPOS DE SOLOS COM COMPORTAMENTOS SEMELHANTES CLASSIFICAR? ORIGEM EVOLUÇÃO CONSTITUIÇÃO ESTRUTURA...

Composição granulométrica Índices de Attemberg ENSAIOS EM LABORATÓRIO HRB - AASHTO (Highway Research Board American Association of States Highway and Transportation Officials) CLASSIFICAÇÃO UNIFICADA CLASSIFICAÇÃO GEOTÉCNICA MCT PARA SOLOS TROPICAIS

CLASSIFICAÇÃO HRB/AASHTO Estradas/Rodovias Faz uso da granulometria, limite de liquidez (LL) e o índice de plasticidade (IP) ÍNDICE IG (índice de grupo) Define a capacidade de suporte do terreno de fundação de um pavimento (varia de 0 a 20) SOLOS ÓTIMOS IG=0 SOLOS PÉSSIMOS IG=20

CLASSIFICAÇÃO HRB/AASHTO IG = 0,2. a + 0,005a. c + 0,01. b. d a: porcentagem do solo que passa na #200 menos 35% (varia de 0 a 40) b: porcentagem do solo que passa na peneira #200 menos 15% (varia de 0 a 40) c: valor do limite de liquidez menor 40% (varia de 0 a 20) d: valor do índice de plasticidade menos 10% (varia de 0 a 20)

1: Obter a Ppassante,#200 (0,075mm) 2: Obter a Ppassante,#10 (2 mm) 3: Obter a Ppassante,#40 (0,42mm) 4: Obter valores de LL, LP e IP 5: Definir o tipo de solo

EXEMPLO 01: Classificar os solos A, B e C a seguir de acordo com a classificação HRB/AASHTO.

CURVA A

CURVA A

Pretida,#200 = 89% Ppassante,#200 = 11% #200 (0,075mm)

Ppassante,#200 < 35% SOLOS GRANULARES A-1 (A-1-a ou A-1-b) A-2 (A-2-4, A-2-5, A-2-6, A-2-7) A-3

Ppassante,#10 =??? Ppassante,#40 =??? #10 (2 mm) #40 (0,42 mm)

Ppassante,#10 = 88% #10 (2mm)

Ppassante,#40 = 56% #40 (0,42mm)

Ppassante,#10 = 88% Ppassante,#40 = 56% Ppassante,#200 = 11%

IP = LL LP Como o solo A não tem LP IP = NP (não possui)

Areia fina sem ligante (argila ou silte) ou então pequena quantidade de silte sem plasticidade

CURVA B

Pretida,#200 = 56% Ppassante,#200 = 44% #200 (0,075mm)

Ppassante,#200 > 35% SOLOS FINOS (SILTE OU ARGILA) A-4 A-5 A-6 A-7 (A-7-5 OU A-7-6)

Ppassante,#200 = 44% > 36% (VALOR MÍNIMO)

LL =35% LP=20% IP = LL-LP = 35-20 = 15%

O solo típico deste grupo é a argila, tendo 75% ou mais que passa na peneira 200. Tem alta variação de volume entre o estado úmido e seco

CURVA C

Pretida,#200 = 14% Ppassante,#200 = 86% #200 (0,075mm)

Ppassante,#200 > 35% SOLOS FINOS (SILTE OU ARGILA) A-4 A-5 A-6 A-7 (A-7-5 OU A-7-6)

Ppassante,#200 = 86% > 36% (VALOR MÍNIMO)

LL =65% LP=35% IP = LL-LP = 65-35 = 30% LL 30 = 65-30 = 35%

O solo típico deste grupo é a argila, tendo alto valor de LL sendo muito plástico e sofrendo grande variação de volume

SISTEMA UNIFICADO DE CLASSIFICAÇÃO DE SOLOS Conhecido também por sistema unificado de classificação dos solos Os solos são identificados pelo conjunto de duas letras

TIPO PRINCIPAL DO SOLO DADOS COMPLEMENTARES DOS SOLOS CLASSE DE SOLOS ORGÂNICOS, DE COR ESCURA E ODOR ORGÂNICO

EXEMPLO: GW Pedregulho bem graduado GP Pedregulho mal graduado CL Argila de baixa compressibilidade CH Argila de alta compressibilidade

EXEMPLO: GW Pedregulho bem graduado GP Pedregulho mal graduado CL Argila de baixa compressibilidade (Valores baixos de LL pouco plástico) CH Argila de alta compressibilidade (Valores altos de LL altamente plástico)

CLASSIFICAÇÕES REGIONAIS Pavimentação HRB-AASHTO Obras de barragens Sistema unificado de classificação de solos Fundação Não existe um consenso sobre o método a ser utilizado ARGILA POROSA VERMELHA SISTEMA UNIFICADO SILTE DE ALTA COMPRESSIBILIDADE

CLASSIFICAÇÕES REGIONAIS HRB-AASHTO e o Sistema Unificado Países temperados (solos transportados) No Brasil Região tropical (Solos residuais ou solos lateríticos) SOLOS DE ORIGEM DIFERENTES DIFERENTES INTERPRETAÇÕES COM RELAÇÃO AOS ÍNDICES DE CONSISTÊNCIA

CLASSIFICAÇÕES REGIONAIS CLASSIFICAÇÃO GEOTÉCNICA MCT PARA SOLOS TROPICAIS Desenvolvido no Brasil (Prof. Nogami e Prof. Villibor) EPUSP LATERÍTICOS (L) NÃO LATERÍTICOS (N) A AREIA A ARENOSO S SILTOSO G - ARGILOSO

CLASSIFICAÇÕES REGIONAIS NA AREIA NÃO LATERÍTICA NA SOLOS NÃO LATERÍTICOS ARENOSOS NS SOLOS NÃO LATERÍTICOS SILTOSOS NG SOLOS NÃO LATERÍTICOS ARGILOSOS LA AREIA LATERÍTICA LA SOLOS LATERÍTICOS ARENOSOS LG SOLOS LATERÍTICOS ARGILOSOS Apresenta bons resultados para solos tropicais Metodologia voltada para obras rodoviárias