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Transcrição:

Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Conselho Universitário PR UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DELIBERAÇÃO Nº. 06/2016, de 30 de junho de 2016. O CONSELHO UNIVERSITÁRIO da UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL do PARANÁ (COUNI), considerando o Art. 5º da Lei nº 11.184, de 07/10/05, publicado no Diário Oficial da União (DOU), de 10/10/05, combinado com a Portaria/MEC nº 3.290, de 23/09/2005, publicada no DOU, de 26/09/05; Considerando o Decreto/MEC s/nº, de 04/07/12, publicado no DOU, de 05/07/12, que nomeia o Reitor da UTFPR; Considerando o Estatuto da UTFPR, aprovado pela Portaria MEC/SESu nº 303, de 16/04/2008, publicada no DOU de 17/04/08 e as modificações ulteriores; Considerando o Regimento Geral da UTFPR, aprovado pelo COUNI, por meio da Deliberação nº 07/2009, de 05/06/09; Considerando o Regulamento do Conselho Universitário da UTFPR, aprovado pelo COUNI, por meio da Deliberação nº 12/2009, de 25/09/09; Considerando a Portaria nº 0385, de 13/03/14, do Reitor da UTFPR, que nomeia os membros do Conselho Universitário, quadriênio 2014-2017; Considerando o Parecer da Conselheira Elaine Cristina Ferruzzi ao Processo nº 06/2016 COUNI: ALTERAÇÃO DO REGULAMENTO PARA FINS DE PROGRESSÃO E DE PROMOÇÃO DOS DOCENTES PERTENCENTES AO PLANO DE CARREIRAS E CARGOS DO MAGISTÉRIO FEDERAL DA UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ, APROVADO PELA DELIBERAÇÃO N 10, DE 08/11/2013, aprovado pelo Conselho Universitário da UTFPR, na 35ª Reunião Extraordinária do COUNI, no dia 30 de junho de 2016, DELIBERA: I Aprovar a alteração da deliberação n 10, de 08/11/2013, referente ao Regulamento para Fins de Progressão e de Promoção dos Docentes pertencentes ao Plano de Carreiras e Cargos do Magistério Federal da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, na forma a seguir especificada: Art.10... 2º - Para diplomas obtidos no Brasil, para fins de protocolo, poderá ser utilizada declaração que ateste que o diploma objeto da concessão postulada está em trâmite. Nesse caso, o docente possuirá o prazo de um ano para juntada do respectivo diploma, sob pena de devolução ao erário dos valores que tenha auferido em virtude desse título. 1

3º - Na hipótese de diploma estrangeiro, o requerimento necessariamente deverá estar instruído com comprovante de que o Reconhecimento do Diploma está em trâmite. Neste caso, a concessão postulada somente poderá ser efetuada, com efeitos retroativos, quando for juntado ao processo comprovante de que o referido título está reconhecido no Brasil, na forma da legislação vigente. II Providenciar ampla divulgação na comunidade interna. LUIZ ALBERTO PILATTI Presidente em Exercício do COUNI 2

REGULAMENTO PARA FINS DE PROGRESSÃO E DE PROMOÇÃO DOS DOCENTES PERTENCENTES AO PLANO DE CARREIRAS E CARGOS DO MAGISTÉRIO FEDERAL DA UTFPR Alterações aprovadas pelo Conselho Universitário (COUNI) pela Deliberação Nº. 06/2016, de 30 de junho de 2016. CAPÍTULO I DA FINALIDADE Art. 1º - O presente regulamento destina-se a normatizar a Progressão Funcional e a Promoção dos docentes pertencentes ao Plano de Carreiras e Cargos do Magistério Federal da UTFPR, nos termos do disposto na Lei nº 12.772, de 28 de dezembro de 2012, e Portaria/MEC nº 554, de 20 de junho de 2013. CAPÍTULO II DO DESENVOLVIMENTO NA CARREIRA Art. 2º - O desenvolvimento nas Carreiras do Magistério Superior e do Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico ocorrerá mediante progressão funcional e promoção. Parágrafo único Para os fins do disposto no caput, progressão funcional é a passagem do servidor para o nível de vencimento imediatamente superior, dentro da mesma classe, e promoção é a passagem do servidor de uma classe para outra subsequente. CAPÍTULO III DA PROGRESSÃO FUNCIONAL Art. 3º - A progressão funcional observará, cumulativamente: I o cumprimento do interstício de 24 (vinte e quatro) meses de efetivo exercício, conforme estabelece o art. 102 da Lei nº 8.112/90, em cada nível; e II aprovação em avaliação de desempenho. Art. 4º - A avaliação de desempenho do docente será realizada conforme Programa de Avaliação de Desempenho dos Servidores da UTFPR, aprovado pela Deliberação/COUNI nº 4, de 30 de julho de 2004. Art. 5º - Para estar apto à progressão funcional, o docente deverá obter média igual ou superior a 60 (sessenta) pontos na avaliação de desempenho do ano, bem como possuir menos de 50% da carga horária do seu regime de trabalho de faltas injustificadas no interstício. 1º - Havendo alteração do regime de trabalho durante o interstício considerado para fins avaliativos, deverá ser utilizada a média ponderada do lapso temporal correspondente a cada regime de trabalho em relação ao número de faltas injustificadas. 2º No período avaliativo será observada a média das avaliações do interstício. 1

3º - Na hipótese em que na data do fechamento do interstício do docente ainda não se tenha concluído a avaliação do exercício, em virtude do calendário avaliativo, deverá ser utilizada a pontuação obtida no exercício anterior, para fins de aquisição do direito à progressão. 4º - Ocorrendo afastamentos legais, que caracterizem o efetivo exercício, durante o interstício, e que impeçam a realização das atribuições ordinárias do docente, deverá ser utilizada a pontuação anterior do exercício ou do interstício. 5º - A progressão dentro da Classe D, com a denominação de Professor Associado, na Carreira do Magistério Superior, segue regulamentação própria, de que trata a Deliberação/COUNI nº 7, de 28 de junho de 2013. 6º - Considerando a natureza da função de Reitor, no que se refere à inexistência de avaliador hierarquicamente superior no âmbito institucional, esse estará habilitado automaticamente para as progressões de um nível para o outro imediatamente superior, dentro da mesma classe, desde que cumprido o interstício de efetivo exercício no nível em que estiver posicionado, exceto na hipótese da Classe D, com a denominação de Associado, que segue as regras previstas na Deliberação/COUNI nº 7, de 28 de junho de 2013. CAPÍTULO IV DA PROMOÇÃO Art. 6º - A promoção ocorrerá observados o interstício mínimo de 24 (vinte e quatro) meses no último nível de cada classe antecedente àquela para a qual se dará a promoção e a aprovação em Processo de Avaliação de Desempenho para Fins de Promoção: I na Carreira do Magistério Superior: a) para a Classe B, com a denominação de Professor Assistente; b) para a Classe C, com a denominação de Professor Adjunto; II na Carreira do Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico: a) para a Classe DII; b) para a Classe DIII; c) para a Classe DIV. Parágrafo único - A promoção para a Classe D, com a denominação de Professor Associado, na Carreira do Magistério Superior, segue regulamentação própria, de que trata a Deliberação/COUNI nº 7, de 28 de junho de 2013. Art. 7º O Processo de Avaliação de Desempenho para Fins de Promoção consiste em avaliação do relatório de atividades docentes, contendo a descrição das atividades desenvolvidas no respectivo interstício, devidamente assinado e acompanhado dos documentos comprobatórios. 1º Para protocolizar o processo de avaliação de desempenho para fins de promoção, o docente deve ter cumprido os critérios estabelecidos no art. 5º. 2º - O processo deverá ser protocolizado junto à Coordenadoria de Gestão de Recursos Humanos do respectivo Câmpus de lotação. 2

Art. 8º - O relatório de atividades docentes deve abranger somente a produção intelectual e institucional, constando somente o período do interstício sob análise, que corresponde à da data de ingresso no último nível da classe em que se encontra posicionado até a data da solicitação da promoção. 1º A pontuação de cada documento corresponderá àquelas constantes do Programa de Avaliação de Desempenho dos Servidores da UTFPR, aprovado pela Deliberação/COUNI nº 4, de 30 de junho de 2004, devendo obter média aritmética da pontuação no interstício de avaliação igual ou superior a 60 (sessenta) pontos. 2º Os efeitos financeiros decorrentes da promoção corresponderão à data em que o solicitante houver atendido os requisitos constantes no art. 6º deste Regulamento, ou a contar do protocolo, quando for intempestivo. Art. 9º A análise do Processo de Avaliação de Desempenho para Fins de Promoção será realizada pelo Núcleo Permanente de Pessoal Docente NPPD do respectivo Câmpus de lotação do servidor. Art. 10 - Os docentes aprovados no estágio probatório do respectivo cargo que atenderem aos seguintes requisitos de titulação farão jus, mediante requerimento, à aceleração da promoção, sempre para o nível 1 da nova Classe: I pela apresentação do título de Mestre: de quaisquer níveis da Classe A, com as denominações de Professor Auxiliar ou de Professor Assistente A, para a Classe B, com a denominação de Professor Assistente; II pela apresentação do título de Doutor: de quaisquer níveis da Classe A, com as denominações de Professor Auxiliar, de Professor Assistente A, de Professor Adjunto A, ou da Classe B, com a denominação de Professor Assistente, para a Classe C, com a denominação de Professor Adjunto. III pela apresentação do título de Especialista: de quaisquer níveis da Classe DI, para o nível 1 da Classe DII. IV pela apresentação do título de Mestre ou de Doutor: de quaisquer níveis das Classes DI ou DII, para o nível 1 da Classe DIII. 1º Para efeito do disposto nos incisos I, II e IV, os títulos de Mestre e Doutor expedidos por instituições de ensino superior, nacionais cujos cursos estejam credenciados pelo Conselho Nacional de Educação ou estrangeiras, deverão estar devidamente reconhecidos e registrados, na forma da legislação vigente, conforme o caso. 2º - Para diplomas obtidos no Brasil, para fins de protocolo, poderá ser utilizada declaração que ateste que o diploma objeto da concessão postulada está em trâmite. Nesse caso, o docente possuirá o prazo de um ano para juntada do respectivo diploma, sob pena de devolução ao erário dos valores que tenha auferido em virtude desse título. 3º - Na hipótese de diploma estrangeiro, o requerimento necessariamente deverá estar instruído com comprovante de que o Reconhecimento do Diploma está em trâmite. Neste caso, a concessão postulada somente poderá ser efetuada, com efeitos retroativos, quando for juntado ao processo comprovante de que o referido título está reconhecido no Brasil, na forma da legislação vigente. 3

CAPÍTULO V DOS RECURSOS Art. 11 Caso o docente não concorde com sua avaliação de desempenho, poderá solicitar reconsideração ao seu avaliador e, se for mantida a decisão, recorrer ao Núcleo Permanente de Pessoal Docente, juntando, ao seu pedido, uma justificativa detalhada sobre os elementos da avaliação dos quais discorde. 1º O Núcleo Permanente de Pessoal Docente emitirá parecer e o submeterá à homologação do Diretor-Geral do Câmpus. 2º - Quando o ente avaliador for o Núcleo Permanente de Pessoal Docente, o pedido de reconsideração será dirigido ao Presidente da Comissão Permanente de Pessoal Docente, que submeterá seu parecer à homologação do Reitor ou à autoridade por ele designada. 3º - O prazo para interposição de pedido de reconsideração ou de recurso é de 10 (dez) dias, a contar da publicação ou da ciência, pelo interessado, da decisão recorrida. CAPÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Art. 12 Quando a data do interstício tiver sido completada anteriormente à aprovação deste Regulamento, o efeito financeiro decorrente de sua aplicação retroagirá à data em que o docente o houver completado, para efeito da progressão funcional ou promoção. Art. 13 Para os docentes ocupantes de cargos da Carreira do Magistério de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, na data de 1º de março de 2013, será aplicado o interstício de 18 (dezoito) meses, para a primeira progressão a ser realizada, observando os critérios de desenvolvimento na carreira de que trata a presente regulamentação. Art. 14 Para os docentes ocupantes de cargos do Magistério Federal da UTFPR, em 1º de março de 2013, é permitida a aceleração da promoção ainda que se encontrem em estágio probatório no cargo. Art. 15 Nas hipóteses de afastamento para mandato classista ou para mandato eletivo federal, estadual e municipal apliquem-se as disposições da Lei nº 8.112/90. Art. 16 Aquele que der causa a não realização da avaliação responderá administrativamente nos termos da Lei nº 8.112/90. Art. 17 As diretrizes para promoção à classe de professor titular da Carreira de Magistério Superior e da Carreira de Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico serão regulamentadas em ato específico, pelo Ministério da Educação. Art. 18 - Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pelo Reitor, ouvida a Comissão Permanente de Pessoal Docente ou autoridade por ele designada. Art. 19 O presente Regulamento entrará em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho Universitário, revogadas as disposições em contrário, e estará disponível no Portal da UTFPR. 4